Em defesa do IPMA e dos bravos que lá trabalham, há que dizer que é inevitável haver incerteza e falhas nas previsões, mesmo a curtíssimo prazo. Os fenómenos atmosféricos são mesmo assim, em grande medida imprevisíveis, não há volta a dar.
Lembro-me de uma situação inacreditável, há praí uma dúzia de anos, aqui em Lisboa: num sábado de céu limpo (mesmo limpo) em quase todo o país, nasce uma violenta trovoada (uma única) na zona de Loures, que desce para Lisboa e descarrega tudo em Sete Rios, causando inundações brutais e prejuízos avultadíssimos (incluindo numa oficina e um dos maiores stands de Mercedes novos no país!)
Depois de descarregar, desapareceu. E o dia continuou a pasmaceira que tinha sido até aí... na maior parte da cidade de Lisboa nunca deixou de brilhar o sol!