Seguimento Meteorológico Livre 2017

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Orion

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5 Jul 2011
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España afronta el verano con el nivel de agua embalsada más bajo desde 1995

Hay que remontarse hasta la gran sequía de la primera mitad de los años noventa para encontrar una reserva hidráulica tan escasa en España como la que hay ahora. Los pantanos estaban en la primera semana de junio al 56,5% de su capacidad. Desde 1995 —cuando ese porcentaje bajó al 40% en las mismas fechas— no se llegaba a las puertas del verano con una reserva tan mermada. Varias cuencas —como la del Júcar, el Segura y el Duero— están en alerta por sequía; ya se aplican restricciones en los regadíos; y la generación de electricidad a través de los pantanos está en mínimos. El Gobierno descarta restricciones al consumo humano por ahora.
 
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FSantos

Nimbostratus
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16 Ago 2006
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É o mesmo todos os anos.

Os responsáveis da proteção civil são uns vaidosos; todos contentes com o seu equipamento janota e falta-lhes tudo o resto, conhecimento do terreno, conhecimento técnico, planeamento e prevenção.

Aqui em Gondomar andava um cavalheiro com uma pick-up da proteção civil que chegou a ser apanhado a dormir a uma fresca junto ao rio Douro. Estacionava em cima das passadeiras quando ia almoçar e quando de facto havia uma ocorrencia andava como uma barata tonta de um lado para o outro.

Pratico BTT e posso dizer que neste momento há uma serie de estradões nas serras cincundantes que estão intransitaveis até mesmo para uma bicicleta.
Que andou esse cavalheiro e os seus colegas e os seus chefes a fazer durante um ano completo?
O mato ardeu, os madeireiros compraram a madeira a preço de saldo e este ano arderá noutro sitio qualquer até não haver mais nada para arder.

Quando chega ao ponto do Marcelo ter que telefonar às pessoas para as tirar de casa para que é que precisamos de autoridades?
Como sempre andam os bombeiros a tentar salvar meia duzia de casas e uns teimosos gastando tempo precioso quando tudo o mais arde. Os desgraçados tem duas semanas de formação que não são mais que aprender a "bater pala" e marchar e siga para o inferno.

Bem sei que não é tempo de procurar culpados, é tempo de rezar pelas vitimas e acompanhar as familias.

Mas

Não pode é passar impune o simples facto de estradas como o IC8 não estarem pura e simplesmente encerradas. As tecnologias actuais permitem prever para onde progridem as chamas. Fechar com muita antecedencia e usar a força caso necessário era obrigatório. As pessoas em Portugal são inconsequentes, desinformadas, aventureiras e desrespeitadoras.

Vejam só:

http://www.cmjornal.pt/multimedia/videos/detalhe/video-amador-mostra-fogo-a-atravessar-ic8
 

luismeteo3

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luismeteo3

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Especialista diz que incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande é dos mais graves do mundo
O especialista em incêndios florestais Xavier Viegas revelou que terá sido a “rápida propagação” do incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande que conduziu às várias mortes, fazendo deste um dos mais graves incêndios do mundo dos últimos anos.

O professor universitário acrescentou, ainda, que a falta de limpeza das florestas e da envolvente das casas, bem como as características do terreno, terão contribuído para a extensão deste incêndio com vários focos, apesar de se suspeitar que a causa foi uma trovoada seca.

“Tudo leva a crer que a propagação do fogo foi muito rápida, não tenho a certeza, mas a indicação que tenho é que terá havido vários focos de incêndio, não necessariamente por causa humana, há possibilidade de ter sido causado por uma trovoada seca e, quando isso acontece, pode haver vários focos ao mesmo tempo em diferentes lugares e aí torna-se extremamente difícil controlar todas as situações”, explicou à Lusa.

Esta situação aliada à vegetação e ao “estado de secura muto grande” em que se encontra, e a um terreno “muito complicado”, como é o circundante do IC8, com ravinas e desfiladeiros muito acentuados, “dá origem a comportamentos do fogo que facilmente surpreendem as pessoas”.

Ainda a avaliar a dimensão da tragédia humana, Xavier Viegas adianta já que este é o incêndio “mais importante de que tem conhecimento”.

“E, claramente, pela repercussão que está a ter, mesmo a nível internacional, penso que é um dos maiores incêndios, dos mais graves, dos últimos anos na Europa, se não no mundo”, até mesmo pelo “número de vítimas, pela rapidez com que se desenvolveu e como estas vítimas foram causadas”.

Para o especialista, este acontecimento deveria chamar a atenção para “muita coisa que é preciso fazer no nosso país para melhorar a segurança das pessoas e evitar que este tipo de acidentes ocorra”.

Nesse sentido, Xavier Viegas e a sua equipa de investigação que trabalha no problema da segurança das pessoas vão “procurar estudar o mais possível aquilo que aconteceu para retirar destas circunstâncias todas as lições que for possível retirar”, procurar “aprender com elas e, se possível, no futuro evitar que este tipo de acidentes ocorram”.

Quanto às razões que justifiquem que tantas pessoas tenham sido apanhadas pelo incêndio dentro dos carros no IC8, o investigador reconheceu não saber explicar, até porque ainda não tem os dados todos, mas sublinha que, daquilo que se apercebe, a principal razão é que “tudo se passou muito depressa”.

“A experiência que tenho destes terrenos é que o fogo se propaga com muita rapidez: de um momento para o outro. As pessoas podem pensar que estão em segurança, que há condições para passar e podem ser surpreendidas na curva”.

Outro aspeto importante é que nem sempre é fácil estar a cortar o acesso (nas estradas) a toda a gente, porque “há pessoas que residem por aqui, há casas por todo o lado e, infelizmente, pode sempre haver gente que de um momento para o outro pega no seu carro e se faz a estrada”.

“Como digo, não sei quais as circunstancias aqui, mas ao que julgo saber houve várias outras vítimas para além deste aglomerado que houve aqui num dado ponto da estrada próximo de Castanheira de Pera, mas pode haver pessoas que se metem nos carros e sem as autoridades terem conhecimento”, afirmou.

Independentemente da imprevisibilidade que este tipo de incêndios sempre acarreta, há uma série de fatores previsíveis e preveníveis, que passam por limpar as florestas, dar mais condições de proteção às casas, que as pessoas tenham mais cuidado na limpeza da envolvente das casas, para que possam estar seguras, ter indicações de quando podem e não podem, ou não devem, fazer-se à estrada, “porque há circunstancias em que, de facto, não é um meio seguro, quer para bombeiros quer para civis”, considerou.

Partindo deste episódio, Xavier Viegas antevê um ano complicado, sobretudo se as condições meteorológicas persistirem, mas sublinhou que as pessoas podem fazer alguma diferença.

“Diria que, infelizmente, estamos no começo do período dos incêndios e não estamos a começar nada bem. Se as condições meteorológicas não mudarem é de esperar que tenhamos este tipo de situações. Agora o que pode e deve mudar é o comportamento das pessoas”.

Lusa
 
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