Seguimento Meteorológico Livre - 2025

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E tudo a depressão Cláudia levou :inocente: :D

 
Temos a depressão junto aos Açores, assim como a descida do ar polar nesta animação satélite das últimas horas:
 
Resumo a Sul:


Grazalema passou dos 300 mm.
Bom, nada como ver os efeitos de toda essa precipitação...
Benaoján próximo a Grazalema- Málaga
Sempre espectacular :thumbsup:
 
:lol:
É o drama, a tragédia e o horror sempre que chove ou o tempo está mais frio neste país. :lol:
Esta meia dúzia de dias abaixo da média não se compara com as anomalias positivas entre 5ºC a 10ºC que, principalmente o Interior, teve durante dias a fio no verão e durante grande parte do mês de outubro.

Outra muito boa nessa notícia é o facto de dizerem que pode nevar na Serra da Estrela quando não se prevê qualquer precipitação durante estes dias.
 
É o drama, a tragédia e o horror sempre que chove ou o tempo está mais frio neste país. :lol:
Esta meia dúzia de dias abaixo da média não se compara com as anomalias positivas entre 5ºC a 10ºC que, principalmente o Interior, teve durante dias a fio no verão e durante grande parte do mês de outubro.

Outra muito boa nessa notícia é o facto de dizerem que pode nevar na Serra da Estrela quando não se prevê qualquer precipitação durante estes dias.
Quando chegármos ao Natal com 25°C está tudo calado e nem uma linha para se analisar o problema.
Ainda não ouvi ninguém dizer ou comentar que a "Cláudia" foi uma benção ressalvando lá está as desgraças pontuais. Continuo a achar que apesar do "mau tempo" pontual o nosso maior problema é o "bom tempo" em demasia ou contextualizando, temperaturas altas com ausência de precipitação por semanas/ meses.
 
Quando chegármos ao Natal com 25°C está tudo calado e nem uma linha para se analisar o problema.
Ainda não ouvi ninguém dizer ou comentar que a "Cláudia" foi uma benção ressalvando lá está as desgraças pontuais. Continuo a achar que apesar do "mau tempo" pontual o nosso maior problema é o "bom tempo" em demasia ou contextualizando, temperaturas altas com ausência de precipitação por semanas/ meses.
Só quando ver a Mãe Natal em bikini, é que eu acredito que existe um aquecimento. :D

Tirando as inundações tipicas do Outono ou Inverno em meio urbano e não fosse o tornado de Albufeira e um ou outro fenómeno extremo de vento e a Cláudia tinha sido uma tempestade banal. No Sotavento, a precipitação vai acabar na média ou abaixo como em Olhão e Tavira, portanto não vi nada de extraordinário e já vi situações em que nem nome a tempestade tem e causa bem mais estragos, a Cláudia trouxe fenómenos localizados e não abrangentes, aqui não encheu o túnel logo foi um fiasco. :D

Já agora, tenho 45 anos e já passou um tornado por cima de mim e tinha uns 15 ou 16 anos e causou estragos portanto agora tudo o que existe é alterações climáticas, são é apanhados do clima, ainda o recorde de 1989 não foi batido, aquilo é que era dilúvios nesse Outono no Algarve e já agora se voltar a acontecer será uma tragédia devido ao mau ordenamento do território em que muitos terrenos desapareceram e hoje existem apartamentos tapou-se linhas de água, canalizou-se linhas de água e um dia será o caos, aliás basta ver que gastam milhões em obras e no final, acontece na mesma.
 
Quando chegármos ao Natal com 25°C está tudo calado e nem uma linha para se analisar o problema.
Ainda não ouvi ninguém dizer ou comentar que a "Cláudia" foi uma benção ressalvando lá está as desgraças pontuais. Continuo a achar que apesar do "mau tempo" pontual o nosso maior problema é o "bom tempo" em demasia ou contextualizando, temperaturas altas com ausência de precipitação por semanas/ meses.
Para mim, a tempestade Claudia deu origem a uma sinóptica normal de outono com os riscos associados a este tipo de situações, que sempre houve e sempre irão haver. É um facto que podem estar a tornar-se mais frequentes e severos, mas já sabemos disso, a única solução é haver preparação para diminuir o impacto dos fenómenos extremos. Refiro-me principalmente às inundações, dado que é um problema de planeamento que toda a gente sabe que existe, pois acontece quase sempre nas mesmas cidades. Principalmente no Sul, um dos grandes motivos para tal é a construção sobre leitos de cheia ou então a própria ocupação do leito dos cursos de água que correm só de tempos a tempos, mas quando chove muito claro que dá asneira e por isso, façam aquilo que fizerem, o desfecho vai ser quase sempre o mesmo.

Também é preocupante não estarmos minimamente preparados para enfrentar ondas de calor cada vez mais duradouras e severas, bem como as secas. São uma grande desgraça, mas disso só se fala quando estamos a bater no fundo. No entanto, num país onde grande parte da população vive nas grandes cidades, é normal não se dar grande importância a isso.
Também passamos a imagem de um país resumido a sol e depois, quando chove é um grande choque. Exemplo disso é o facto de na passada primavera ter visto vídeos de turistas muito chocados com o facto de estar a chover torrencialmente em Lisboa no mês de abril. :huhlmao:

A comunicação social evidencia isso muitas vezes na forma como transmite a informação, pois têm uma visão em que mais parece que vem aí o fim do mundo quando se prevê chuva ou frio.
Tendo em conta que já ouvi histórias de pessoas mais velhas sobre como eram os outonos e invernos no passado, penso como seria naquela altura se houvesse este tipo de transmissão de informação.

As temperaturas estão abaixo da média, mas é assim mesmo que são feitas as médias. No entanto, nota-se claramente que a duração de períodos com anomalia positiva não tem qualquer comparação com os períodos de anomalia negativa, já para não falar também dos valores.
 
Já agora, tenho 45 anos e já passou um tornado por cima de mim e tinha uns 15 ou 16 anos e causou estragos portanto agora tudo o que existe é alterações climáticas
Vais tudo para o saco das alterações climáticas, mas estas propiciam eventos fora de normal, como as temperaturas elevadas durante o verão. Eu sou da terras que tem o recorde do tornado mais forte registado em Portugal, um F3 em 1956, temos que diferenciar eventos extremos que sempre aconteceram e vão continuar a acontecer dos causados pelas alterações climáticas, e isso é difícil, nos meus tempos de escola havia cheias logo em Novembro, e era sempre chuva desde o final de Setembro, nos últimos anos temos tido um Verão tardio, isso saão as alterações climáticas, a tempestade Cláudia foi mais uma que sempre aconteceram no Outono.
 
Animação de satélite com a entrada de ar polar:


Já agora, as alterações climatéricas andam a fazer mossa na cop30+ :malandro:
 
Só quando ver a Mãe Natal em bikini, é que eu acredito que existe um aquecimento. :D

Tirando as inundações tipicas do Outono ou Inverno em meio urbano e não fosse o tornado de Albufeira e um ou outro fenómeno extremo de vento e a Cláudia tinha sido uma tempestade banal. No Sotavento, a precipitação vai acabar na média ou abaixo como em Olhão e Tavira, portanto não vi nada de extraordinário e já vi situações em que nem nome a tempestade tem e causa bem mais estragos, a Cláudia trouxe fenómenos localizados e não abrangentes, aqui não encheu o túnel logo foi um fiasco. :D

Já agora, tenho 45 anos e já passou um tornado por cima de mim e tinha uns 15 ou 16 anos e causou estragos portanto agora tudo o que existe é alterações climáticas, são é apanhados do clima, ainda o recorde de 1989 não foi batido, aquilo é que era dilúvios nesse Outono no Algarve e já agora se voltar a acontecer será uma tragédia devido ao mau ordenamento do território em que muitos terrenos desapareceram e hoje existem apartamentos tapou-se linhas de água, canalizou-se linhas de água e um dia será o caos, aliás basta ver que gastam milhões em obras e no final, acontece na mesma.
O facto de no teu concelho a tempestade ter parecido “banal” não diz nada sobre as tendências reais.

Os dados mostram aquecimento claro, mais secas, mais noites quentes e mais episódios de chuva extrema. Tu, vivendo no Algarve, deverias compreender mais do que ninguém.

Clima não se analisa com memórias locais. Analisa-se com dados e os dados são claros. As alterações climáticas estão a acontecer, quer pareçam visíveis na tua rua ou não.
 
COPENHAGEN, Nov 20 (Reuters) - The EU is launching a service to measure the role climate change is playing in extreme weather events like heatwaves and extreme rain, and experts say this could help governments set climate policy, improve financial risk assessments and provide evidence for use in lawsuits.
(...)
Funded for about 2.5 million euros over three years, Copernicus will publish results by the end of next year and offer two assessments a month - each within a week of an extreme weather event.

For the first time, "there will be an attribution office operating constantly," said Carlo Buontempo, director of Copernicus Climate Change Service.
 
o recorde de 1989 não foi batido
E o mais provável é não ser batido, pois a tendência é diminuir a precipitação no Sul. E nesse aspecto da precipitação muitos outros recordes de precipitação poderão não mais ser batidos, a não ser por eventos com potencial de período de recorrência de centenas de anos.