Seguimento Meteorológico Livre - 2025

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Verão 2021:
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Verão 2022:
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Inverno 2022/23:
Ver anexo 24811
Verão 2023:

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Inverno 2023/24:

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Inverno 2024/25:
Ver anexo 24813

É algo regional, não local.

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Última edição:
Aqui em CB já o ano passado foi terrível, sensivelmente a partir a partir do dia 20 Julho até ao fim da primeira quinzena de Agosto com temperatura sempre acima dos 37, com alguns dias ocasionais de 40. Mas este ano está bem pior :(. E a tendência é para piorar ainda mais.

Castelo Branco situa-se num panorama climático praticamente igual ao do alentejo, a unica diferença é ficar acima do Tejo...

Muitas vezes até se vê CB com semanas e semanas sem baixar dos 35 enquanto que Evora ou Beja conseguem no fazer com a entrada da nortada mais facilitada.

Gostava de ser uma mosca para ser as temperaturas no vale do tejo internacional e afluentes, devem ser bem puxadas.
 
É algo regional, não local.

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Aprofundando...

Resta só saber a dimensão final da anomalia positiva.

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Por motivos a mim alheios, há imagens que não aparecem. Ainda assim...

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... há um excelente análogo:

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Configurações atmosféricas pouco favoráveis em certas alturas do ano por vezes são receita para desastre.

E acrescento que em 2022 foi pior no interior:

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Última edição:
Castelo Branco situa-se num panorama climático praticamente igual ao do alentejo, a unica diferença é ficar acima do Tejo...

Muitas vezes até se vê CB com semanas e semanas sem baixar dos 35 enquanto que Evora ou Beja conseguem no fazer com a entrada da nortada mais facilitada.

Gostava de ser uma mosca para ser as temperaturas no vale do tejo internacional e afluentes, devem ser bem puxadas.
É uma questão de Timing (dias seguidos) com a mesma sinotica.

Normalmente as temperaturas começam elevadas pelo sul, chegam ao vale do Tejo, sobem ao Tejo superior/internacional e passados 1 ou 2 dias chegam á cova da beira. O que se tem observado é que já são tantas semanas de temperaturas elevadas, que o calor já ocupou todo o interior. Há dias em que a Covilhã (estação IPMA, na parte mais baixa) supera castelo branco, mas de noite sopra sempre alguma brisa de montanha que refresca, ainda assim com noites tropicais.

O mesmo se verifica com o tempo frio, mas no sentido nordeste/sudoeste, são precisos vários dias para chegar ao sul, coisa que normalmente não ocorre no inverno.
 
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As ondas de calor estão a tornar-se cada vez mais comuns na Europa, e também mais duradouras.

Na década de 2010 a 2019, houve mais 57% de pessoas expostas a estes períodos de calor extremo no continente europeu do que na década anterior, contabiliza um relatório do Centro Euro-Mediterrânico sobre Alterações Climáticas, que tem várias delegações em Itália.

Portugal não escapou a essa regra. Os dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) mostram que a aceleração começou sobretudo a partir do ano 2000.

“Houve um aumento da persistência e da duração das ondas de calor, mais centrada nas regiões interior Norte e Centro”, explicou Ricardo Deus, que dirige a Divisão de Clima e Alterações Climáticas do IPMA.

Esta viragem começou a sentir-se já na década de 1990 – afinal, em 1988 a concentração na atmosfera de dióxido de carbono (CO2), o principal gás com efeito de estufa, atingiu 350 partes por milhão (ppm), o limite do que os cientistas consideram seguro para que não haja alterações climáticas perigosas no nosso planeta.


“Mas a partir do ano 2000 é muito evidente, e já não é só confinada à região Norte, já se espalha para o Centro e até mesmo para o litoral”, explico ao Azul Ricardo Deus. Em 2003, foi a primeira grande onda de calor ao nível europeu, que se calcula que terá causado 70 mil mortes em excesso, para além do esperado.

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Em 2022, 30% das estações meteorológicas portuguesas registaram três ou mais ondas de calor. E, nesse ano, em 32 das 53 estações existentes a onda de calor durou mais de 15 dias. Houve sítios onde foi ainda pior: ondas de calor que duraram mais de 40 dias, contou Ricardo Deus.

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“Neste clima mais quente, estes fenómenos têm tendência a ganhar magnitude, tanto espacial como temporal (ou seja, duram mais tempo). Se olharmos para as projecções de cenários do clima futuro, apontam para que em algumas regiões a duração das ondas de calor possa aumentar 40 dias – podemos estar a falar de ondas de calor de 80 dias, o que é algo muito impactante”, sublinhou o investigador do IPMA.

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Ilhas de calor

Os efeitos das ondas de calor podem ser amplificados nas cidades, onde se criam ilhas de calor urbanas: zonas onde, devido à falta de vegetação, uso de materiais que absorvem o calor (como o alcatrão das estradas) e grande concentração da actividade humana, a temperatura pode ser até nove graus Celsius mais elevada do que em as áreas circundantes onde há vegetação, diz o documento do Centro Euro-Mediterrânico sobre Alterações Climáticas.

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Estas ilhas urbanas de calor afectam de forma desproporcional as comunidades mais marginalizadas e vulneráveis – que costumam viver em casas com menor eficiência energética e que, além de passarem frio no Inverno, sofrem também de uma forma de pobreza energética associada à incapacidade de se refrescarem no calor.

Estima-se que o efeito das ilhas urbanas de calor tenha causado cerca de 90 mil mortes na Europa, entre 2000 e 2020.

Lisboa e Porto, as duas maiores cidades portuguesas, têm a vantagem de estarem perto do mar, e contarem com o ar marítimo para as refrescar. Mas vão acompanhar a tendência das restantes regiões, que é a de ver as ondas de calor passarem a sentir-se em regiões onde antes não era normal acontecerem, frisa Ricardo Deus.

“Este fenómeno está mesmo ligado às alterações climáticas, porque claramente a temperatura à superfície está mais elevada, o que é provocado pelo aumento da concentração de gases de efeito de estufa à volta da Terra”, conclui.


 
Última edição:
A menos de 3 horas de se confirmar o 18° dia seguido sempre acima dos 20 °C, a 800 metros de altitude, no meio da Serra da Estrela. Na verdade já vamos a caminho dos 19 dias, porque a última vez que tal efeméride aconteceu foi na manhã de 29 de Julho. A única situação comparável a isto desde que me lembro foi a onda de calor de Agosto de 2003, sendo que nesse ano não me lembro de o verão ter começado a meados de Junho.
Isso é a memória meteorológica a pregar partidas, junho de 2003 foi muito quente (embora para ser justo o junho deste ano tenha sido ainda mais quente) e a carnificina tinha começado logo em maio, que até foi mais quente que o deste ano e muito seco. A grande diferença é que julho de 2003 foi um mês de pausa, frio e chuvoso para os padrões deste século, antes de voltar o calor em força em agosto, enquanto que este ano julho foi bastante quente na mesma
 
Isso é a memória meteorológica a pregar partidas, junho de 2003 foi muito quente (embora para ser justo o junho deste ano tenha sido ainda mais quente) e a carnificina tinha começado logo em maio, que até foi mais quente que o deste ano e muito seco. A grande diferença é que julho de 2003 foi um mês de pausa, frio e chuvoso para os padrões deste século, antes de voltar o calor em força em agosto, enquanto que este ano julho foi bastante quente na mesma

Não querendo estar a fazer disto cavalo de batalha, aqui o Junho deste ano teve mais de uma dezena de temperaturas máximas acima de 30 °C, com máxima mensal superior a 36, e 6 mínimas acima de 20 °C. Normal para muitas localizações país fora, mas anormal para esta, em que as temperaturas de verão habitualmente se concentram em Julho, Agosto e primeira metade de Setembro. E não fosse a primeira semana ter sido fria e teria sido ainda pior.

Casos tem havido de Junhos muito quentes, com o expoente máximo em 2017, nestes últimos anos. Mas sendo certo que já lá vai muito tempo e é natural que a minha memória possa estar enviesada (era um jovem na altura), tenho a percepção clara que nessa altura a persistência deste tipo de temperaturas antes do Verão ainda eram quase consideradas ficção científica. O que não quer dizer que não tenham acontecido excepcionalmente nesse ano.
 
Aprofundando...

Resta só saber a dimensão final da anomalia positiva.

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Por motivos a mim alheios, há imagens que não aparecem. Ainda assim...

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... há um excelente análogo:

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Configurações atmosféricas pouco favoráveis em certas alturas do ano por vezes são receita para desastre.

E acrescento que em 2022 foi pior no interior:

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