Impressionantes os números da REN em relação ao Douro.
Apenas Tabuaço não contribuiu para aumentar o caudal do Douro com descargas
Apenas Tabuaço não contribuiu para aumentar o caudal do Douro com descargas
Governo cancela barragens de Girabolhos e Alvito e suspende Fridão por três anos
As barragens de Girabolhos, no Mondego, e Alvito, no rio Tejo, estavam atrasadas e são canceladas. Governo suspende Fridão por três anos e mantém Alto Tâmega para evitar devolver mais de 300 milhões.
O Ministério do Ambiente anuncia que vão ser canceladas as barragens do Girabolho, no rio Mondego, um projeto atribuído à espanhola Endesa, e do Alvito, no rio Ocreza (Beira Baixa), uma barragem entregue à EDP. Estas duas barragens, cujo desenvolvimento está atrasado, representavam investimentos entre 750 e 800 milhões de euros.
Apesar da demora na construção deste projeto, o presidente da Endesa, Nuno Ribeiro da Silva, assegurou no final do ano passado que a empresa já tinha investido 60 milhões de euros, dos quais 30 milhões correspondiam ao pagamento da licença feito na data da adjudicação.
A reavaliação do programa nacional de barragens, um compromisso assumido nas negociações à esquerda para formar governo, levou ainda à suspensão por três anos da barragem do Fridão, adjudicada à EDP, mas cujas obras estavam atrasadas. Os projetos reavaliados correspondem a um investimento anunciado superior a mil milhões de euros.
http://observador.pt/2016/04/18/gov...-girabolhos-alvito-suspende-fridao-tres-anos/
Concordo, apesar de Portugal estar a fazer um bom trabalho com as renováveis acho que devia apostar agora na energia das marés e a eólica no mar (com a nortada era sempre a bombar).Penso que o nosso país actualmente, não precisa de mais barragens para produção de energia, a não ser para enterrar mais uns quantos milhões, e para gestão de caudais de cheias, já temos barragens com grande capacidade de encaixe, mas é claro que quando chove muito, elas tem de abrir as comportas, e depois lá vem as enchentes, que vão causar prejuízos, mas isto é a minha opinião.
Só como nota de esclarecimento. Em Portugal energia das marés não é viável pois à nossa latitude as marés não tem amplitude suficiente. Quanto à eólica no mar (offshore) a grande profundidade do leito do mar na nossa costa não permite a sua instalação pois é impossível aplicar as bases das torres dos aerogeradores. Contudo está a ser testado um aerogerador de base flutuante pela EDP que segundo sei está a ter um feedback positivo.Concordo, apesar de Portugal estar a fazer um bom trabalho com as renováveis acho que devia apostar agora na energia das marés e a eólica no mar (com a nortada era sempre a bombar).
Das novas barragens que foram construídas nos últimos anos parte delas apenas foram construídas porque aparentemente fizeram parte dum esquema de corrupção e desorçamentação do Estado.
É bom sinal que agora mesmo sem troika e governo de outra cor tenham insistido para já no fim das restantes. Aplaudo!
Um dia mais tarde quando o país se recompor desta crise e da aparente corrupção neste sector talvez haja melhores condições para avaliar este tipo de investimentos. Há muito tempo para pensar nisso tudo com calma.
Mais do que novas barragens, eu sou da opinião que, olhando a todas as represas que existem no país, muitas delas poderiam ser alvo de reforços.
Aproveitar o que já existe, e renovar/reforçar!
O que é feito de Paradela II?
No Douro há uma baixa por cauda do incêndio que houve em Miranda II. Mas será que a Régua, Carrapatelo e Crestuma não poderiam ver reforçadas as suas potências?
E por falar em Douro, estão 1738m3/s a chegar a Miranda do Douro! Penso que é o maior valor desta temporada! Todas as barragens do Douro devem estar a descarregar bem!
Ainda bem que pensa assim, ao Governo dá jeito que pense assim.
Apenas foram canceladas as barragens que os promotores desistiram já há muito.