Seguimento Sul - Abril 2015



vamm

Cumulonimbus
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26 Set 2014
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Ourique
É saudável que te interesses por aquilo que te faz pavor. Consciência do perigo é benéfico mas pavor gera o pânico e deve ser combatido com o conhecimento e a experiência. Compreendo que fotografar raios na cidade é uma coisa mas no campo é outra, muito mais perigoso, mas não percas a oportunidade de observar e aprender o mais possível, sem riscos. ;)

Curiosamente as três últimas descargas, pouco depois das 3h, foram aí perto, relativamente fortes. Mas outras mais devem ter ocorrido sem registo.
pICedpk.jpg


Largas áreas do Alentejo debaixo de chuva intensa:
y68xvSb.jpg

Em pequena sempre tive uma grande admiração e ficava imenso tempo na rua a observar ao longe as trovoadas secas e nada me fazia confusão. Mas houve um ano que cairam 3 raios (num deles eu estava na rua) na antena aqui ao pé de casa e desde aí que nunca mais consegui lidar com o assunto. Por isso é como dizes, prefiro saber mais, saber onde andam, etc., porque ajuda-me a controlar a coisa.
Por cá ainda fizeram muitos mais, foi até às 3h30.

Dilúvio em Panóias:
40 mm ininterruptos acumulados nas últimas quatro horas.
Era isso que eu ia dizer antes da luz acabar ontem. O meu namorado disse-me que nunca ouviu chover tanto na vida, que caiu granizo mais de 3 vezes e que a trovoada estava bastante bruta.
 
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Relâmpago

Nimbostratus
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19 Mai 2007
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Lisboa (80m)
É saudável que te interesses por aquilo que te faz pavor. Consciência do perigo é benéfico mas pavor gera o pânico e deve ser combatido com o conhecimento e a experiência. Compreendo que fotografar raios na cidade é uma coisa mas no campo é outra, muito mais perigoso, mas não percas a oportunidade de observar e aprender o mais possível, sem riscos. ;)

Curiosamente as três últimas descargas, pouco depois das 3h, foram aí perto, relativamente fortes. Mas outras mais devem ter ocorrido sem registo.
pICedpk.jpg


Largas áreas do Alentejo debaixo de chuva intensa:
y68xvSb.jpg

Concordo. Só com o conhecimento nos podemos proteger do perigo real que são as trovoadas. Quando era miúdo, numa daquelas trovoadas da Beira Baixa no verão, abriguei-me numa pedra de uma rocha saliente numa zona montanhosa, pois tinha começado a pingar. Pouco tempo depois vi um clarão fortíssimo e uma explosão enorme, que fez tremer o chão. Parece, também, que senti o calor da própria descarga. Tinha-se dado por trás de mim mesmo no limite onde estava a pedra(para aí a uns 30m, não posso precisar). Se fosse à minha frente, possivelmente teria morrido.

Isto para dizer que, inconscientemente, saí para dar uma volta e não reparei no céu. Se estivesse sensibilizado, não saía.

Por outro lado, uma das utilidades das descargas atmosféricas é a de sintetizar adubos (nitrato de amónio) que vêm dissolvidos nas águas da chuvas e vão fertilizar as terras.
 

vamm

Cumulonimbus
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26 Set 2014
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Ourique
Isto para dizer que, inconscientemente, saí para dar uma volta e não reparei no céu. Se estivesse sensibilizado, não saía.
Sempre que avisto ou ouço uma trovoada, verifico de onde vem, se vem e só depois é que saio de casa. Ontem à noite era para ter saído, felizmente voltei logo para casa.
 
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StormRic

Furacão
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23 Jun 2014
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Póvoa de S.Iria (alt. 140m)
Sempre que avisto ou ouço uma trovoada, verifico de onde vem, se vem e só depois é que saio de casa. Ontem à noite era para ter saído, felizmente voltei logo para casa.

Acho que fazes muito bem. Para quem leia isso e vive na cidade no meio dos prédios, talvez pense que não sair de casa é um exagero de precaução mas numa zona rural como essa, é a atitude mais recomendável. Essas antenas ai no cimo do monte devem ter pára-raios, já lá caíu alguma vez uma descarga?

Concordo. Só com o conhecimento nos podemos proteger do perigo real que são as trovoadas. Quando era miúdo, numa daquelas trovoadas da Beira Baixa no verão, abriguei-me numa pedra de uma rocha saliente numa zona montanhosa, pois tinha começado a pingar. Pouco tempo depois vi um clarão fortíssimo e uma explosão enorme, que fez tremer o chão. Parece, também, que senti o calor da própria descarga. Tinha-se dado por trás de mim mesmo no limite onde estava a pedra(para aí a uns 30m, não posso precisar). Se fosse à minha frente, possivelmente teria morrido.

Isto para dizer que, inconscientemente, saí para dar uma volta e não reparei no céu. Se estivesse sensibilizado, não saía.

Por outro lado, uma das utilidades das descargas atmosféricas é a de sintetizar adubos (nitrato de amónio) que vêm dissolvidos nas águas da chuvas e vão fertilizar as terras.

Uma das regras de precaução quando somos apanhados por uma trovoada ao ar livre é precisamente evitar a proximidade das grandes massas rochosas, fragas, blocos, etc. Se não houver uma viatura ou um abrigo grande (um abrigo de paragem de autocarro não é suficiente e é mesmo de evitar) ou uma floresta densa de árvores altas (de árvores isoladas também nos devemos afastar) então o melhor é mesmo deitarmo-nos no chão em local o menos proeminente possível. Apanhamos a molha que devíamos ter antecipado mas, com muito maior probabilidade do que esse marcante acontecimento da tua infância de feliz desenlace, ficamos vivos!

Também produzem ozono ;).
 

Thomar

Cumulonimbus
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19 Dez 2007
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Cabanas - Palmela (75m)
Por Ponte de Sôr caiu agora um aguaceiro que alternou entre chuva fraca e moderada.

Edit: ouvi agora um trovão ao longe, pode ser que ainda venha aí qualquer coisa! :trovao:
 

Thomar

Cumulonimbus
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19 Dez 2007
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Cabanas - Palmela (75m)
Houve um belo festival eléctrico em Mora pelo Blitzortung, aí em Ponte de Sor vais levar com a célula em cheio acho.
Esperemos que sim! :D
Mas analisando as imagens do radar dinâmico a célula deverá passar algures entre Ponte de Sôr e Avis.