Seguimento Sul - Janeiro 2023

Céu bem tempestuoso hoje ao final da tarde durante a aproximação da linha de instabilidade que causou chuva forte e trovoada por aqui.
Momentos antes do primeiro episódio de chuva forte, por volta das 17:10h:
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Após essa chuvada, o céu ficou assim, registos feitos depois das 17:15h:
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Cerca de 3:30h à luz da vela, como antigamente. :D Na minha infância, ainda me lembro de algumas situações em que a luz faltava e só já voltava no dia seguinte, mas entretanto houve um reforço e isso nunca mais aconteceu. Há uns bons anos que não se ficava tanto tempo sem luz por aqui. Meteu respeito esta trovoada! :unsure:
2023 entra a surpreender porque não esperava que este evento fosse tão significativo em termos de chuva, e muito menos no que diz respeito a trovoada.
Deixo então uns registos que consegui fazer.
Frame de um dos vídeos:
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Primeiro vídeo, com a precipitação já intensa e um grande relâmpago:



Momento em que a chuva foi mais intensa e que até fazia "fumo". Sem descargas aqui.



E o momento em que ficámos sem luz. Que estrondo! :o



E por fim, outra descarga valente. Aqui a luz tinha voltado por breves minutos, mas já não vim a tempo de reportar.



O Rio Caia ia assim, por volta das 21:30h. Felizmente parou de chover porque senão teria dado problemas outra vez.
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A estação MeteoAlentejo levava 24mm no momento em que falhou a luz. Depois disso continuou a chover bem por mais 2 horas, pelo menos, portanto acredito num acumulado a rondar os 40mm.
 
Última edição:
@joralentejano Quando era criança, anos 90, nos concelhos de Tavira, VRSA ou Castro Marim a Luz falhava sempre que havia trovoada. Jantei muitas vezes à luz da vela. Normalmente havia sempre meia dúzia de episódios de trovoada rija todos os anos.
Também me lembro, e no íncio dos anos 2000 igualmente, jantar várias vezes com um candeeiro a gás, daqueles azuis, devido á trovoada.
Por aqui o dia começa fresco e com sol, assim serão os próximos dias .
 
@joralentejano Quando era criança, anos 90, nos concelhos de Tavira, VRSA ou Castro Marim a Luz falhava sempre que havia trovoada. Jantei muitas vezes à luz da vela. Normalmente havia sempre meia dúzia de episódios de trovoada rija todos os anos.
Isso é que era romantismo nessa altura, agora a luz raramente falha, vai tudo para a cama tarde e a más horas, daí a taxa de natalidade ser baixa e anda tudo mal disposto. :malandro: Se a EDP cortasse a luz, a taxa subiria logo e andava tudo mais feliz e com menos dores de cabeça. :lol:

O acumulado ficou nos 6 mm no dia de ontem, o dia segue nublado por nuvens altas.
 
Última edição:
Boa tarde,
Por Arronches, o dia começou com nevoeiro que persistiu até meio da manhã. Restante dia com muito sol, céu pouco nublado e algum vento para secar bem a roupa. :D Notável a descida de temperatura em relação aos últimos dias.
A zona da vila onde resido esteve o dia todo a ser abastecida por um gerador porque não detetavam o problema. Foi grave, o que não é de admirar tendo em conta a "bomba" que caiu ontem, tal como se pode verificar no vídeo onde a apanhei.

O dia de ontem terminou com um acumulado de 38.7mm.

Máx: 13,6ºC
Min: 7,3ºC

Neste momento estão 10,1ºC.
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@joralentejano Quando era criança, anos 90, nos concelhos de Tavira, VRSA ou Castro Marim a Luz falhava sempre que havia trovoada. Jantei muitas vezes à luz da vela. Normalmente havia sempre meia dúzia de episódios de trovoada rija todos os anos.
Tínhamos de nos deitar cedo quando tal acontecia. :D Ontem pouco faltou para acontecer o mesmo, mas depois lá acionaram o gerador.
 
A rede MeteoAlentejo terá uma boa informação dos acumulados. @RedeMeteo (perfil não disponível :( )
Boa tarde, em Alvalade do Sado caíu no Domingo dia 1 de Janeiro, 9 mm. As restantes estações não sei. Mas sei que continuamos a ser a zona mais seca do País em que as barragens pouco ou nada subiram as reservas. Continuamos em seca e numa situação cada vez mais complicada à medida que os anos passam.
 
Boa tarde, em Alvalade do Sado caíu no Domingo dia 1 de Janeiro, 9 mm. As restantes estações não sei. Mas sei que continuamos a ser a zona mais seca do País em que as barragens pouco ou nada subiram as reservas. Continuamos em seca e numa situação cada vez mais complicada à medida que os anos passam.
Em alguns locais a precipitação caiu 100 mm desde 2011, talvez até mais. Ora isto torna inviável o sobreiro e compromete a azinheira e o Pinheiro-manso. O sobreiro não aguenta menos de 450 a 500 mm de precipitação e mesmo com estes valores está no seu limite ou nem sequer existe se estivermos a pensar no interior quente e com solos débeis. Os danos já são irreparáveis!
 
Em alguns locais a precipitação caiu 100 mm desde 2011, talvez até mais. Ora isto torna inviável o sobreiro e compromete a azinheira e o Pinheiro-manso. O sobreiro não aguenta menos de 450 a 500 mm de precipitação e mesmo com estes valores está no seu limite ou nem sequer existe se estivermos a pensar no interior quente e com solos débeis. Os danos já são irreparáveis!
Nada aguenta! 2022 foi a prova disso com menos de 200mm caídos até ao verão e depois foi quente como tudo, o que não ajudou nada. Só se viam sobreiros e azinheiras a perder folhas e as oliveiras a ficarem amarelas, o que demonstra bem o stress hídrico existente. Ainda há uns tempos também falámos do caso dos carvalhos que também foram árvores que sofreram bastante. Mesmo as árvores de fruto que eram regadas, deram origem a fruta miniatura.
Por aqui, são visíveis pelos campos sobreiros totalmente secos e que mais tarde ou mais cedo acabam por cair, mas penso que isso também se deve a doença e não só às secas.