Que fantásticos quatro dias como já à muito não tinhamos. Já tinha saudades de ver umas grandes torres a explodirem no céu e de umas trovoadas noturnas.
Vou começar com o dia 28, em que se formaram células no Gerês e redondezas. Ao fim do dia formou-se uma célula só que não vi nenhum relâmpago.
O dia 29 foi excelente, bem fora do previsto pelos modelos, mas também prever que uma única célula ia começar a crescer em direção ao litoral deve ser difícil. A partir mais ou menos das 15h30 é que as trovoadas começaram a explodir, com elas também a ficarem mais perto juntamente com vários raios nuvem-solo visíveis e trovões audíveis. As torres foram crescendo cada vez mais perto até que a certa altura já estavam mesmo por cima de onde eu estava no Castelo da Póvoa de Lanhoso. Como nessa altura já não conseguia ver nenhuma torre, nenhum raio e parecia que por uns breves momentos não saía daquilo, decidi ir para a Santa Marta em Braga, ao menos talvez conseguisse ainda ver toda a célula, só que nesse espaço de tempo foi quando ela começou a explodir em direção à Póvoa de Lanhoso e por isso acabou por tapar mais rápido. Quando cheguei ao topo já se via a escuridão nessa direção juntamente com as torres e a bigorna. A partir dái o céu ficou cada vez mais coberto e a escuridão aproximava-se. Com o passar do tempo ficou cada vez mais visível a típica forma do downburst, com o curvar das cortinas de chuva a chegar à terra. Uns minutos depois e começei a ver poeira a ser levantada à frente da cortina de chuva, sinal da ventania que ali se sentia e aproximava de onde eu me encontrava. Momentos depois o vento forte chegou e a precipitação já estava quase. Nesta altura parecia ter havido uma intensificação após os relâmpagos parecerem ter diminuído um bocado, pois começei a ver mais clarões. Com uma ou outra pinga já a começar a cair, vejo um raio enorme à frente, mesmo onde estava a cortina de chuva iluminada pelo sol acompanhada de um arco-íris. Quando vi que o apanhei na máquina!! Tirei mais umas fotos mas tive que parar pois começou a chover torrencialmente acompanhado de saraiva, com as bolas maiores a chegarem a 2cm juntamente com grandes estouros! Fiquei todo encharcado, com o cabelo a pingar, mas valeu a pena. Quando acalmou e já só restava a bigorna no céu foram visíveis muitas mammatus.
Registos desse dia:
O dia 30 já foi mais calmo, mas ainda assim deu para ver mais umas belas torres, principalmente uma ao fim da tarde, por entre as bigornas de outras células.
Vou começar com o dia 28, em que se formaram células no Gerês e redondezas. Ao fim do dia formou-se uma célula só que não vi nenhum relâmpago.
O dia 29 foi excelente, bem fora do previsto pelos modelos, mas também prever que uma única célula ia começar a crescer em direção ao litoral deve ser difícil. A partir mais ou menos das 15h30 é que as trovoadas começaram a explodir, com elas também a ficarem mais perto juntamente com vários raios nuvem-solo visíveis e trovões audíveis. As torres foram crescendo cada vez mais perto até que a certa altura já estavam mesmo por cima de onde eu estava no Castelo da Póvoa de Lanhoso. Como nessa altura já não conseguia ver nenhuma torre, nenhum raio e parecia que por uns breves momentos não saía daquilo, decidi ir para a Santa Marta em Braga, ao menos talvez conseguisse ainda ver toda a célula, só que nesse espaço de tempo foi quando ela começou a explodir em direção à Póvoa de Lanhoso e por isso acabou por tapar mais rápido. Quando cheguei ao topo já se via a escuridão nessa direção juntamente com as torres e a bigorna. A partir dái o céu ficou cada vez mais coberto e a escuridão aproximava-se. Com o passar do tempo ficou cada vez mais visível a típica forma do downburst, com o curvar das cortinas de chuva a chegar à terra. Uns minutos depois e começei a ver poeira a ser levantada à frente da cortina de chuva, sinal da ventania que ali se sentia e aproximava de onde eu me encontrava. Momentos depois o vento forte chegou e a precipitação já estava quase. Nesta altura parecia ter havido uma intensificação após os relâmpagos parecerem ter diminuído um bocado, pois começei a ver mais clarões. Com uma ou outra pinga já a começar a cair, vejo um raio enorme à frente, mesmo onde estava a cortina de chuva iluminada pelo sol acompanhada de um arco-íris. Quando vi que o apanhei na máquina!! Tirei mais umas fotos mas tive que parar pois começou a chover torrencialmente acompanhado de saraiva, com as bolas maiores a chegarem a 2cm juntamente com grandes estouros! Fiquei todo encharcado, com o cabelo a pingar, mas valeu a pena. Quando acalmou e já só restava a bigorna no céu foram visíveis muitas mammatus.
Registos desse dia:
O dia 30 já foi mais calmo, mas ainda assim deu para ver mais umas belas torres, principalmente uma ao fim da tarde, por entre as bigornas de outras células.