Biodiversidade

frederico

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9 Jan 2009
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Porto
Fazes bem em lembrar das amoras, as pessoas não sabem mas temos muitas ervas que são comestíveis, plantas aromáticas com poderes curativos, frutos silvestres esquecidos.

A bolota doce foi no passado uma das bases da alimentação das tribos na Península, é um alimento mais saudável que o trigo. E a castanha é mais saudável que a batata. Já defendi aqui que a exploração destas riquezas é uma alternativa ao eucalipto e ao pinheiro, mais sustentável e lucrativa no longo prazo.
 


Pedro1993

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7 Jan 2014
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Para quem nao viu a reportagem de ontem na TVI sobre São Pedro da Cova, em Gondomar, era o maior aterro clandestino do país e continua a ser. Catorze anos depois do depósito de 320 toneladas de resíduos tóxicos, o aterro continua sujo, com resíduos tóxicos, mesmo depois de em 2010 o Estado ter reconhecido a perigosidade dos materiais ali depositados.
Tudo começou em 2001, com a privatização da Siderurgia Nacional, decretada em 1994 e adjudicada em 1995, no último Conselho de Ministros de Cavaco Silva. O Estado assume a responsabilidade pelo passivo ambiental histórico, estimado em 97.500 toneladas de resíduos perigosos, acumulados durante 20 anos a céu aberto e sem tratamento prévio na fábrica da Maia.
Mais uma vez o nosso estado, só se interessa no dinheiro, nao do bem estar, e da saúde da sua população.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/reportagem/reporter-tvi-negocios-sujos
 
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Pedro1993

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7 Jan 2014
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Em oito meses, a humanidade consumiu os recursos renováveis que o planeta consegue produzir durante um ano. Depois do dia 13 de agosto, estamos a delapidar as reservas da Terra.

Há 20 anos que a Global Footprint, uma organização não governamental ligada à conservação da natureza, faz o cálculo: com dados fornecidos pelas Nações Unidas, a ONG compara a pegada ecológica do Homem - que mede a exploração dos recursos naturais do planeta Terra pelo ser humano - com a capacidade do planeta de se regenerar, renovando os seus recursos e absorvendo os resíduos. Perante as informações recolhidas, a Global Footprint determina o dia em que a exploração humana ultrapassa a chamada biocapacidade da Terra. Em 2015, esse dia assinala-se esta quinta-feira, 13 de agosto.

A data é cada vez mais precoce: em 2005, o homem começava a explorar as reservas do planeta só a partir de setembro. Em 1975, os recursos renovados a cada ano terminavam apenas em novembro. A vertigem do consumo é cada vez maior e a humanidade, conforme indica a organização, vive cada vez mais tempo "a crédito", com a dívida ecológica a crescer e a tomar proporções preocupantes. A desflorestação, escassas reservas de água, poluição e o efeito de estufa são o preço que o Homem já está a pagar pelo consumo desenfreado dos recursos terrestres, num ciclo vicioso que, daqui em diante, só pode piorar caso não sejam tomadas medidas urgentes.

http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4728112
 

Pedro1993

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7 Jan 2014
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APRESENTAMOS-LHE A CIGARRA
Sons da natureza na cidade

Nas horas de maior calor, quando a natureza parece adormecida, são as cigarras que ouvimos. Em Portugal há 13 espécies e cada uma produz um som diferente. Mas apenas os machos, porque as fêmeas são silenciosas.
O som que ouvimos são as cigarras a contrair músculos que fazem vibrar umas membranas especiais, chamadas tímbalos. Os machos estão a atrair as fêmeas e a afastar predadores.

O barulho que as cigarras fazem é tão intenso, que afecta a comunicação de outros animais, como as aves.

As cigarras mais pequenas podem viver entre 3 a 5 anos, mas nas espécies maiores, algumas chegam a viver 17. No entanto, passam a maior parte do tempo debaixo do solo. A fase em que as cigarras vêm cá acima e as podemos ouvir é muito curta e acontece quando chega a altura da reprodução.

http://www.wilder.pt/sons-da-natureza-na-cidade/apresentamos-lhe-a-cigarra/
 

Pedro1993

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7 Jan 2014
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Espanha desvia água do rio Tejo Nascente do rio está no limite.
Espanha está a encaminhar a água das nascentes do Tejo para o Mediterrâneo, apesar de as albufeiras de Entrepeñas e Buendia possuírem apenas 393 hectómetros cúbicos, ou seja, 16% da sua capacidade máxima. "Por agora, a redução do caudal na parte espanhola não afeta Portugal, mas se a seca se prolongar os efeitos poderão ser diferentes", referiu Paulo Constantino, do Movimento ProTejo. O porta-voz acrescentou que "também as barragens do Zêzere estão a reter a água com a consequente redução do caudal do Tejo". O movimento apela às populações para uma atenção redobrada perante focos de poluição. De acordo com o último Boletim Climatológico Mensal do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, 79% do território continental português estava em julho em seca severa a extrema.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/economia/detalhe/20150817_2332_espanha_desvia_agua_do_rio_tejo.html
 
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MSantos

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3 Out 2007
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Aveiras de Cima
Espanha desvia água do rio Tejo Nascente do rio está no limite.
Espanha está a encaminhar a água das nascentes do Tejo para o Mediterrâneo, apesar de as albufeiras de Entrepeñas e Buendia possuírem apenas 393 hectómetros cúbicos, ou seja, 16% da sua capacidade máxima. "Por agora, a redução do caudal na parte espanhola não afeta Portugal, mas se a seca se prolongar os efeitos poderão ser diferentes", referiu Paulo Constantino, do Movimento ProTejo. O porta-voz acrescentou que "também as barragens do Zêzere estão a reter a água com a consequente redução do caudal do Tejo". O movimento apela às populações para uma atenção redobrada perante focos de poluição. De acordo com o último Boletim Climatológico Mensal do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, 79% do território continental português estava em julho em seca severa a extrema.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/economia/detalhe/20150817_2332_espanha_desvia_agua_do_rio_tejo.html

Os transvases abusivos feitos pelos espanhóis para a bacia do Rio Segura são o principal problema do Tejo, este problema agrava-se principalmente em anos de seca como este, é bom que a chuva venha depressa, senão o Rio morre. :(
 
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Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Á cerca de 15 dias, quando fui fazer uma caminha por estradas rurais, deparei-me com uma enorme máquina(retroescavadora) que estava a abrir umas enormes valas, penso que será para enterrar a tubagem de rega para milho, até aí tudo bem, mas antes disso já tinha desmatado alguns hectares de terrenos, incluindo, todo o ribeiro, numa extensão de quilómetros, destruindo, tudo o que encontrou pela frente, nomeadamente sobreiros jovens, entre outras espécies.
Mais á frente junto a uma antiga quinta, que já está abandonada á vários anos, mas parece que agora estão a restaurá-la, fiquei perplexo quando dei por falta de uma enorme mancha de pinheiros, que deveriam ter mais de 60 anos, do qual só restava mesmo as sua raízes já todas reviradas da terra.
Isto tudo em zona da reserva natural do Paúl do Boquilobo, considerada desde 1981 pela UNESCO, como Reserva Mundial da Biosfera.
Para variar o mais certo é a mancha de pinheiros dar lugar aos malfadados eucaliptos.
 

trovoadas

Cumulonimbus
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3 Out 2009
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loule-caldeirao
Á cerca de 15 dias, quando fui fazer uma caminha por estradas rurais, deparei-me com uma enorme máquina(retroescavadora) que estava a abrir umas enormes valas, penso que será para enterrar a tubagem de rega para milho, até aí tudo bem, mas antes disso já tinha desmatado alguns hectares de terrenos, incluindo, todo o ribeiro, numa extensão de quilómetros, destruindo, tudo o que encontrou pela frente, nomeadamente sobreiros jovens, entre outras espécies.
Mais á frente junto a uma antiga quinta, que já está abandonada á vários anos, mas parece que agora estão a restaurá-la, fiquei perplexo quando dei por falta de uma enorme mancha de pinheiros, que deveriam ter mais de 60 anos, do qual só restava mesmo as sua raízes já todas reviradas da terra.
Isto tudo em zona da reserva natural do Paúl do Boquilobo, considerada desde 1981 pela UNESCO, como Reserva Mundial da Biosfera.
Para variar o mais certo é a mancha de pinheiros dar lugar aos malfadados eucaliptos.

É só atentados à natureza e biodiversidade neste país! Infelizmente parece que não há lei ou esta é só para alguns. A nossa sociedade também não ajuda, cada vez mais capitalista e acomodada. Para os problemas dos gatinhos e cãozinhos abandonados movimentam-se logo, ou seja da única realidade que conhecem. Tudo o que sai fora da esfera é ignorado. As pessoas tem que se movimentar em relação a tudo e não só ao que é pratico, noticiado ou na moda.
 

Pedro1993

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A associação ambientalista Quercus alertou hoje para a existência de centenas de quilos de lagostins mortos no Tejo, na zona do Arneiro, Vila Velha de Ródão, e garantiu que a água do rio se encontra "preta" devido à poluição.
"A água está com uma cor preta, escura, e os lagostins que estavam nas armadilhas dos pescadores estão todos mortos. São centenas de quilos", disse hoje à agência Lusa Samuel Infante, da Quercus.
Segundo o ambientalista, o alerta foi dado pelos próprios pescadores da zona, cerca das 10:00. Adiantou também que o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Castelo Branco e de Nisa já está a caminho de Vila Velha de Ródão.
"Infelizmente, apesar dos alertas e das denúncias, estas situações continuam a ocorrer. Sabemos que o Ministério Público está a tomar algumas diligências e a Quercus está também a preparar uma ação judicial".
Samuel Infante sublinha que o crime compensa: "Pagar multas não resolve a situação, têm que ser tomadas outras medidas mais eficazes".

O ambientalista disse ainda que "continuam a fazer-se descargas e os resultados estão aí, com a agravante de que se está num período de seca e que há um caudal menor [no rio Tejo] vindo de Espanha".
Nestas condições, as fontes de poluição "atingem ainda níveis de concentração mais elevados. Se o caudal do rio fosse maior, o impacto não seria tão grave", concluiu.
http://www.sapo.pt/noticias/quercus-alerta-para-centenas-de-quilos-de_55d46bea10f882901c68011c
 
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Pedro1993

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Oliveiras centenárias abatidas para dar lugar a aterro em Azambuja

Dezenas de oliveiras centenárias foram arrancadas nos terrenos onde vai ser instalado o aterro de inertes em Azambuja, na Quinta da Queijeira. O alerta foi dado pela proprietária da Quinta de Vale de Fornos, cujo caminho de acesso se situa ao lado do local do aterro, que vai aparecer na zona nascente de Azambuja.

"Vimos movimentações, durante a noite, de vários camiões que tiravam as oliveiras, que são centenárias, após terem sido cortadas no local. Perguntámos a quem estava a liderar as operações de quem eram as oliveiras e as ordens para o corte e apenas nos foi dito que estavam a cumprir ordens e que não sabiam de mais nada. É uma surpresa muito grande", afirmou Graciete Monteiro. A proprietária da Quinta de Vale Fornos avisou a GNR que tomou conta da ocorrência.

Contactada por O MIRANTE, a Câmara Municipal de Azambuja, através do vice-presidente Silvino Lúcio, disse pouco saber da situação. "Vi a situação e até já falei com o presidente sobre isso. Vi oliveiras cortadas e amontoadas, mas não sei se são centenárias, nem se estão protegidas, porque só as que estão classificadas é que são espécie protegida. Sei que os proprietários da Quinta Vale de Fornos pediram uma reunião à câmara para perceber que tipo de implicações terá o aterro", referiu.

Note-se que a Câmara não tem qualquer autoridade nos terrenos onde estará o aterro, que pertencem à antiga Zubareias, apenas tendo levantado o estatuto de interesse municipal aos mesmos para que o aterro pudesse avançar, depois das aprovações das autoridades ambientais nacionais. Os trabalhos para a construção do local já começaram com os levantamentos topográficos a serem feitos desde o início do mês de Julho.

http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=84288&idSeccao=422&Action=noticia#.VdYEJbJViko

Todos os dia nós, seres humanos, cometemos actos devastadores contra a natureza, deviamos de proteger os que os nossos antigos nos deixaram, e nao destruir tudo.
 
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frederico

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Não era necessário arrancar as oliveiras. Poderiam ser transplantadas para jardins, é bom negócio e ao menos ficariam salvas.

Mais um crime imperdoável contra o nosso desprezado património ambiental.

Aí em Portugal não há sebe ou galeria ripícola que se aguente. Desnecessariamente,arrasam tudo. Nada justifica este comportamento a não ser a ignorância. Os portugueses ainda são bárbaros em muita coisa.