Biodiversidade

Thomar

Cumulonimbus
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Madeiro de Natal em Penamacor é considerado o maior do país


"Dizem os de Penamacor que o seu madeiro de Natal é o maior do país. E, já começou a chegar ao centro da vila lenha suficiente para não se duvidar. Este ano a tradição é cumprida por jovens nascidos em 1995. A fogueira é acesa perto da meia-noite de 23 de dezembro. A autarquia quer candidatar a tradição a Património Cultural Imaterial da Humanidade."

Os habitantes querem que o madeiro de Natal concorra a Património da Humanidade.
São muitas toneladas de lenha de sobreiro, esperemos que sejam já sobreiros secos, que estavam já mortos.
Na Beira-Baixa existe muito a tradição do madeiro de natal desde as aldeias até à capital do distrito.
Desde que me eu lembro (e tenho quase 44 primaveras) em Castelo-Branco tinha um grande madeiro (em frente à Sé), e na vila do meu pai
Paúl (a sul no concelho da Covilhã), toda a gente se reunia à volta do madeiro antes e depois da missa do galo.
 


MSantos

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3 Out 2007
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(...) Os habitantes querem que o madeiro de Natal concorra a Património da Humanidade.
São muitas toneladas de lenha de sobreiro, esperemos que sejam já sobreiros secos, que estavam já mortos.

Rezo para que sejam utilizados apenas sobreiros secos/mortos, senão é uma estupidez...
 

Pedro1993

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7 Jan 2014
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Rezo para que sejam utilizados apenas sobreiros secos/mortos, senão é uma estupidez...

Pois eu também partilho da mesma opinião, pelo que se consegue ver no video, vão queimar troncos de sobreiros de dimensões bem grandes, o que quer dizer que eram árvores já com muita idade.
Esperemos claro que só queimem lenha de árvores já secas...
 

MSantos

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Pois eu também partilho da mesma opinião, pelo que se consegue ver no video, vão queimar troncos de sobreiros de dimensões bem grandes, o que quer dizer que eram árvores já com muita idade.
Esperemos claro que só queimem lenha de árvores já secas...

Se estiverem a cortar sobreiros vivos é um crime, o sobreiro é uma árvore protegida por lei.
Acho que não iam correr esse risco, mas nunca fiando... :rolleyes:
 
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Pedro1993

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7 Jan 2014
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Abutres subnutridos aproximam-se das pessoas em zonas urbanas no Alentejo

Medidas aplicadas em 2002 na sequência da doença das vacas loucas vieram contribuir para a escassez de alimento das espécies necrófagas nas regiões do interior do país.

Tornou-se um fenómeno recorrente no interior alentejano, sobretudo nesta altura do ano, o aparecimento de grifos poisados em praças e ruas dos centros urbanos apresentando evidentes sinais de subnutrição. A primeira reacção das pessoas é de medo, dada a corpulência desta ave, que tem contra si um imaginário ligado à morte. Isto acontece desde que a legislação comunitária determinou, em 2003, a recolha dos cadáveres de animais como medida profiláctica contra a transmissão de doenças como a BSE ou a tuberculose animal.

O efeito desta decisão passou a afectar as populações das três espécies de abutres existentes em Portugal: o grifo (Gyps fulvus), o abutre-negro (Aegypius monachus) e o abutre-do-egipto (Neophron percnopterus), e de outras aves com hábitos necrófagos, nomeadamente a águia-imperial (Aquila heliaca adalberti).

Assim, e à medida que as regras sanitárias se foram tornando cada vez mais restritivas, obrigando a que as carcaças dos animais mortos fossem retiradas dos campos para serem eliminadas, criou-se um problema grave de escassez de alimento para estas aves selvagens protegidas, forçando-as a procurar alimento em zonas habitadas.

O exemplo mais recente aconteceu em Reguengos de Monsaraz. Militares do Núcleo de Protecção Ambiental (NPA) recuperaram no dia 7 de Dezembro um grifo que foi encontrado na Zona de Peixinhos, Vila Viçosa, “apresentando sinais de subnutrição, o que não lhe permitia voar”, adiantou ao PÚBLICO o capitão Ricardo Samouqueiro, oficial de Comunicação e Relações Públicas do comando de Évora da GNR.

A falta de alimento está a potenciar, nalguns pontos do interior do país, ataques das aves necrófagas a crias de bovinos acabadas de nascer. Os produtores, alarmados, “recorrem ao abate das aves ou ao seu envenenamento”, denuncia Samuel Infante.

http://www.publico.pt/local/noticia...ximamse-das-pessoas-nas-zonas-urbanas-1717161
 
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camrov8

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já referi esse pormenor neste tópico, com a mania da ultra higiene as autoridades estão a deixar as espécies necrofagas a mingua pois um animal morto é imediatamente retirado, quantas mais espécies e não só os abutres estaram a sofrer uma escasses de alimento
 
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Pedro1993

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7 Jan 2014
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Nao sei qual é a ideia desta "gente" que pensam que mandam em todo o lado, sempre com o intuito de ganhar ainda mais dinheiro, e ainda por cima num rio internacional.
 
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Dan

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Quem autorizou isto?
 

Thomar

Cumulonimbus
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Quem autorizou isto?
Inacreditável, vergonhoso, incompetência e muitos mais nomes se poderiam chamar.
Quem autorizou este crime foi a Agência Portuguesa do Ambiente (APA)! :surprise: :brucelee:

Muralha de pedra erguida no Tejo impede passagem de peixe

Uma muralha de pedras está a obstruir o rio Tejo, de margem a margem, na zona de Abrantes,
tendo a Associação SOS Tejo anunciado hoje uma providência cautelar àquela obra particular.


O presidente da Associação de Defesa do Ambiente - SOS Tejo disse hoje à agência Lusa ter detetado na sexta-feira que o rio Tejo havia sido "bloqueado em toda a sua largura" com um novo dique junto da Central Termoelétrica do Pego, unindo esta localidade com a freguesia de Mouriscas, ambas em Abrantes, tendo manifestado a sua "revolta" pelo que considera ser "uma nova machadada ambiental" no rio.

"O rio Tejo está bloqueado de margem a margem e não dá para passar um peixe do tamanho de uma folha de oliveira", disse Arlindo Consolado Marques, presidente da associação ambientalista recém-criada, tendo lembrado ser "totalmente proibido, mesmo para um pescador, atravessar com uma rede de margem a margem".

"O que é certo é que estivemos no local na sexta-feira e o rio Tejo, um curso de água internacional, está todo ele tapado por uma muralha de pedras", criticou.

No local, o dique, composto por grandes blocos de pedra, une as duas margens sem uma passagem para as espécies piscícolas e apresenta no topo um caminho de terra batida para circulação de viaturas.

"O Tejo foi cortado com um novo dique junto da Central do Pego e nem um simples tubo de plástico deixaram para a passagem de peixes. A legislação não permite estes crimes ambientais", disse à Lusa, por sua vez, Sebastião de Mattos, porta-voz do SOS Tejo.

Na placa colocada no local, em que se escreve que a Pegop é dona da obra, pode ler-se que a mesma é uma "reabilitação do travessão do rio Tejo", consignada a 2 de setembro deste ano e com um prazo de execução de dois meses.

"Esta situação é gravíssima e apresenta diversas violações à Lei da Água 58/2005. São mais de 30 violações em todas as alíneas dos 108 artigos da Lei, pelo que é urgente instaurar uma providência cautelar que garanta de imediato a abertura do dique e o embargo total da obra para posterior apuramento de responsabilidades", defendeu Sebastião.

"Trata-se de um corte do rio a 100% sem uma única passagem para os peixes, sendo para nós evidente que a atual central não precisa de tamanha quantidade de água e que a solução técnica nunca poderia ser esta", criticou.

Para Sebastião de Mattos, "está descoberta a razão por que não tem chegado peixe à Ortiga", a montante, já no concelho de Mação, "pois o peixe não consegue voar um paredão de 4 metros de altura e com uns 20 metros de largura".

"A Associação SOS Tejo vai apresentar uma queixa-crime contra a Central do Pego, contra o empreiteiro e contra a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que autorizou", anunciou.

Contactada pela Lusa, a presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, disse que esta "intervenção estava programada, no âmbito da estrutura já existente", tendo afirmado que o resultado final da obra "não vai causar questões adicionais, além das que existem atualmente" naquela zona.

Afirmando-se "tranquila com a habitual postura social e ambiental da Pegop", a autarca notou que a responsabilidade de fiscalização em domínio hídrico "é da APA".

Em declarações à Lusa, José Vieira, diretor de recursos humanos da Central Termoelétrica do Pego - Pegop -, disse que "as acusações e as preocupações ambientais são infundadas", tendo feito notar que a obra de reparação está "devidamente licenciada" pela APA.

"Estamos a fazer uma reparação de um rombo no travessão sobre o Tejo, uma estrutura que existe há 25 anos, e que nunca teve problemas com a subida dos peixes", defendeu, tendo observado existirem nas laterais do travessão "zonas rampeadas" para a circulação da fauna piscícola.



Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/pai...edra-erguida-no-tejo-impede-passagem-de-peixe
 

MSantos

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3 Out 2007
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Aveiras de Cima
Nao sei qual é a ideia desta "gente" que pensam que mandam em todo o lado, sempre com o intuito de ganhar ainda mais dinheiro, e ainda por cima num rio internacional.

Não posso acreditar que isto seja verdade...

Como é possível estes caramelos terem bloqueado o Rio desta maneira? Isto foi autorizado?

Partilhado no Facebook, peço que façam o mesmo, isto vai ter que chegar a quem de direito.

É de uma revolta tão grande que não consigo descrever com palavras.... :mad::evilmad::disgust::angry:
 

camrov8

Cumulonimbus
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14 Set 2008
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nem sei como ainda se admiram, basta olhar para o que se quer construir nos terrenos onde se realiza o marés em Gaia tudo ali é ilegal esta em leito de cheia faltam documentos, suspeita-se que viole o domínio hídrico, o próprio arquitecto ficou parvo quando lhe pediram para projectar para aquele local e faz uma catrefada de observações para se aquilo for em frente não se torne num aquario
 

Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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nem sei como ainda se admiram, basta olhar para o que se quer construir nos terrenos onde se realiza o marés em Gaia tudo ali é ilegal esta em leito de cheia faltam documentos, suspeita-se que viole o domínio hídrico, o próprio arquitecto ficou parvo quando lhe pediram para projectar para aquele local e faz uma catrefada de observações para se aquilo for em frente não se torne num aquario

Vai ser sempre assim neste nosso país, quem tem dinheiro e boas "cunhas" acaba sempre por construir onde bem lhe apetece, mas se for um pobre que apenas que restaurar a sua casa, precisa de tratar de um monte de papelada, e depois esperar pelos fiscais da camara municipal.

Prédios vão desalojar festival Marés Vivas já no próximo ano
O festival Marés Vivas deixa o passeio na frente fluvial de Canidelo, em Gaia, já no próximo ano. Elton John, o único nome confirmado para a edição de 14 a 16 de julho de 2016, cantará num novo local.

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DIREITOS RESERVADOS
Imagem virtual mostra os sete prédios que nascerão ao longo do passeio fluvial

A Câmara de Gaia já procura um novo espaço para o festival. O desejo é que continue no eixo Cabedelo - São Paio, em Canidelo, podendo negociar a ocupação temporária de terrenos privados naquela zona. A vontade do presidente da Autarquia, Eduardo Vítor Rodrigues, é que o Marés Vivas não deixe a marginal, junto ao rio Douro, que já se tornou na "imagem de marca" do festival. O retorno ao Areinho de Oliveira do Douro está afastado.

O Marés Vivas é forçado a sair devido ao início da construção da frente de sete prédios com sete a nove pisos que ocupará parte do passeio fluvial, que se estende da Afurada até ao Cabedelo. Os primeiros três edifícios de sete e de oito pisos, a cargo da sociedade Douro Habitat detida por investidores israelitas, nascerão nos lotes mais próximos da Douro Marina, se o Município de Gaia não conseguir invalidar o licenciamento concedido pela Câmara, então liderada pelo social-democrata Luís Filipe Menezes.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Vila Nova de Gaia&Option=Interior&content_id=4904103

CÂMARA DE MAÇÃO COM “ENORME PREOCUPAÇÃO” PELAS OBRAS EM TRAVESSÃO NO RIO TEJO

O presidente da Câmara de Mação manifestou hoje “enorme preocupação” pelas consequências económicas e ambientais de obras que estão a ser feitas no rio Tejo, na zona de Abrantes, que impedem a subida de peixes para montante.
Em causa está uma muralha de pedras que está a obstruir o rio Tejo, de margem a margem, na zona de Abrantes, entre as freguesias de Mouriscas e Pego, no distrito de Santarém, que não permite a passagem a subida de peixes para montante, nomeadamente para a zona ribeirinha de Ortiga, no concelho de Mação, tendo a Associação SOS Tejo anunciado hoje uma providência cautelar contra aquela obra particular.

http://www.mediotejo.net/camara-de-...cupacao-pelas-obras-em-travessao-no-rio-tejo/
 
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camrov8

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Oliveira de Azeméis(278m)
o senhor Luís Filipe Menezes tem muito que explicar ao munícipes de Gaia, estando aquele mamarracho planeado para zona de cheia entre muitas outras coisas pergunto-me como continua em frente, depois de vermos no verão o polis Algarve a demolir casas de 1ª habitação nas ilhas da ria , eu acho que se devia constituir uma organização para levar este tipo de coisas a tribunal, visto a generalidade da população não ter fundos para manter casos em tribunal
 
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Thomar

Cumulonimbus
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Cabanas - Palmela (75m)
o senhor Luís Filipe Menezes tem muito que explicar ao munícipes de Gaia, estando aquele mamarracho planeado para zona de cheia entre muitas outras coisas pergunto-me como continua em frente, depois de vermos no verão o polis Algarve a demolir casas de 1ª habitação nas ilhas da ria , eu acho que se devia constituir uma organização para levar este tipo de coisas a tribunal, visto a generalidade da população não ter fundos para manter casos em tribunal
Apoiado! :thumbsup: Era mesmo isso! :)
 

james

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16 Set 2011
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Viana Castelo(35 m)/Guimarães (150 m)
o senhor Luís Filipe Menezes tem muito que explicar ao munícipes de Gaia, estando aquele mamarracho planeado para zona de cheia entre muitas outras coisas pergunto-me como continua em frente, depois de vermos no verão o polis Algarve a demolir casas de 1ª habitação nas ilhas da ria , eu acho que se devia constituir uma organização para levar este tipo de coisas a tribunal, visto a generalidade da população não ter fundos para manter casos em tribunal


É possível, através de uma acção popular.
 
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