Seguimento - Incêndios 2017

Agreste

Furacão
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29 Out 2007
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Terra
menos bombeiros,
menos aviões,
menos pirotecnia de verão.

já se percebeu que se um dia mau nos calhar fora da fase crítica, não há sistema.

mais engenharia florestal.
mais meteorologia do fogo.
mais associativismo de proprietários.

se o espaço rural é uma selva, então é preciso destruir a selva.
façam-se queimadas controladas, destrua-se o combustível acumulado.

acabar com o dogma da propriedade privada. Terras não cadastradas são terras abandonadas.

e da propriedade privada que restar, combater a propriedade privada infinitesimal.
Forçar os proprietários a associarem-se criando condomínios rurais de dimensão economicamente útil.
 


Lousano

Cumulonimbus
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12 Out 2008
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Lousã/Casais do Baleal
Ninguém aqui parece compreeder, ou manifesta o problema real dos incêndios.

O principal problema dos incêndios é a comunicação social, conseguiu multiplicar os incendiários. Têm de ter atenção ao perfil do incêndiario, está identificado e será impossível de o monotorizar. Apenas poderá se menorizar os danos se os incendiários identificados permanecerem presos ou confinados nos 6 meses mais secos.

O segundo problema é a parcialização dos terrenos. Neste momento em grande parte do país existe uma divisão de terrenos absurda que leva a que grande parte dos proprietários não dêem importância aos mesmos, deixando-os ao abandono ou plantando em locais férteis árvores de corte.

O terceiro problema é a desertificação do interior, retirada das árvores autóctones, que leva aos factores referidos no segundo problema.

A partir daqui existe então os problemas das secas, protecção civil, etc.

Nota: Num incêndio este ano em que me encontrava no concelho de Arganil (Seladas das Eiras), referi que aquele local nao iria ser destruído. E não foi, a barreira de carvalhos, e alguma limpeza do local (um local com carvalhos ou castanheiros nao carece de muita manutenção) proporcionou a quebra das chamas no local. O problema é que ladearam aquela mata.
 

criz0r

Cumulonimbus
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11 Abr 2008
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.
O mais triste no meio disto tudo, é que faça-se o que fizer há-de existir sempre uma ave rara a criticar. Ou é porque houve descoordenação (E houve muita), ou é porque as medidas tomadas pelo Governo não prestam. É lamentável que continuem a existir aqui membros do Fórum que sistematicamente levam o tópico para a Politiquice mesquinha.
Com este tipo de Portugueses a coisa não vai lá.
 

Lousano

Cumulonimbus
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12 Out 2008
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Lousã/Casais do Baleal
O mais triste no meio disto tudo, é que faça-se o que fizer há-de existir sempre uma ave rara a criticar. Ou é porque houve descoordenação (E houve muita), ou é porque as medidas tomadas pelo Governo não prestam. É lamentável que continuem a existir aqui membros do Fórum que sistematicamente levam o tópico para a Politiquice mesquinha.
Com este tipo de Portugueses a coisa não vai lá.

Eu não estou a desculpar nada.

Eu até penso que não iria fazer qualquer diferença, mas no dia 1 Outubro fazer o que se faz num ano normal, sabendo que era o ano com mais problemas de seca desde 2005 e que o calor permanecia, reduzir meios por fim de época, isso é negligência pura.

Em relação ao SIRESP, foi testado finalmente ( Em Pedrogão e Góis falhou, neste último incêndio nem existiu), algo que deveriam ter feito na adjudicação. Foi visto o valor do mesmo = 0 ( Como diferenciação, recentemente nos EUA foram colocados muros teste na fronteira com o México para serem avaliados, apenas depois da avaliação será adjudicado).
 

luismeteo3

Furacão
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14 Dez 2015
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Fatima (320m)
Incêndios. Força Aérea diz que vai corresponder a tarefas e missões que forem atribuídas
22 out 2017 11:27

A Força Aérea afirma que irá corresponder às tarefas e missões que lhe forem atribuídas na gestão e operação dos meios aéreos de combate aos incêndios, embora ainda desconheça a forma de operacionalizar esta medida.

“A Força Aérea irá corresponder a todas as missões e tarefas que lhe forem atribuídas”, declarou à agência Lusa o porta-voz da Força Aérea, Manuel Costa, num comentário à decisão tomada no sábado em Conselho de Ministros de que a Força Aérea “ficará com a gestão e operação dos meios aéreos de combate aos incêndios florestais".

O porta-voz lembrou que ainda é desconhecida a forma como esta intenção ou medida vai ser operacionalizada, justificando assim não ter comentários adicionais a fazer.

O primeiro-ministro anunciou no sábado que, na prevenção e combate a incêndios, as Forças Armadas vão ter um papel reforçado no apoio de emergência, ao nível do patrulhamento, e caberá à Força Aérea a gestão e operação dos meios aéreos.

António Costa apontou estas medidas no final da reunião extraordinária do Conselho de Ministros, em São Bento, que durou mais de 11 horas, tendo ao seu lado o titular da pasta da Defesa Nacional, Azeredo Lopes.

Segundo o primeiro-ministro, haverá "um papel alargado" das Forças Armadas no que concerne "ao apoio militar de emergência ao nível do patrulhamento, nas ações de rescaldo, na parte logística, no auxílio junto das populações e, ainda, no que respeita às capacidades no apoio ao processo de decisão".

A gestão e operação, por parte da Força Aérea, abrangerá os meios próprios de que este ramo das Forças Armadas venha a dispor, mas, igualmente, "a gestão dos meios próprios do Estado e a gestão dos contratos de meios aéreos de combate aos incêndios", acrescentou o líder do executivo.
http://24.sapo.pt/atualidade/artigo...nder-a-tarefas-e-missoes-que-forem-atribuidas
 
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Duarte Sousa

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8 Mar 2011
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Loures
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