Ora boas!
Finalmente abro o tópico relativo à trovoada a que assisti na madrugada do dia 20 de abril, na zona de Tábua.
Levei bastante tempo a abrir porque quis ver tudo como deve ser antes de publicar. Tenho tentado aplicar a máxima "antes feito que perfeito", mas ainda não consegui colocá-la em prática a 100%
Deste modo, ao longo dos próximos dias vou partilhar algumas das fotografias que tirei. Tenho também vários vídeos de raios, relâmpagos e trovões, mas é tanta coisa para filtrar e compilar que isso ficará para mais tarde.
Posto isto, vamos lá.
--
Na madrugada deste dia, acordei por volta da 1h30 e comecei logo a ouvir trovões um pouco longínquos. Fui consultar o radar e a coisa estava promissora. No dia anterior fiz uma pesquisa sobre os locais mais próximos onde poderia ter uma visão minimamente decente para os vários quadrantes. Assim, peguei na trouxa e desloquei-me para um dos sítios onde a vista para sul era razoável, neste caso para o cruzamento da M528 com a N337, entre Candosa e Lameiras.
Chegado ao local, montei o tripé e a máquina. Devido a não usar o tripé há algum tempo, uma das peças encontrava-se solta, o que atrasou a montagem da coisa (aprendizagem para o futuro).
0 by Duarte Sousa, no Flickr
1 by Duarte Sousa, no Flickr
2 by Duarte Sousa, no Flickr
3 by Duarte Sousa, no Flickr
Daqui pouco ou nada se aproveita, uma vez que pouco depois de começar a tirar fotografias, os clarões passaram rapidamente do horizonte para cima da minha cabeça, e portanto aí o instinto foi arrumar logo tudo e enfiar-me dentro do carro. Pouco depois, isto sensivelmente às 2h, começaram a surgir descargas muito próximas e com trovões bem potentes, que registei em vídeo e colocarei mais tarde. A luz faltou em toda a região, num radio de vários kms, pelas 2h12. Choveu também copiosamente durante bastante tempo.
Quando a tempestade abrandou, regressei a casa, na localidade das Barras. Mesmo com o ambiente mais calmo, a adrenalina da noite não me deixou descansar. Quando finalmente tentava dormir, eis que começam a surgir novas descargas ao longe, mas muito frequentes, que estavam pela zona de Arganil. Fui meter-me à janela para ver a coisa e estava novamente montado um belo cenário. Neste momento, parte da iluminação pública voltou, que viria a faltar novamente dali a alguns minutos.
Ao ver cada vez mais raios no céu, peguei novamente no tripé e na máquina e recomecei a tirar fotos, desta vez fiquei-me pela varanda de casa :P
A partir daqui as fotografias não estarão obrigatoriamente por ordem cronológica. Dada a quantidade, selecionei aquelas que acho melhores e irei colocá-las aqui.
Não estranhem uma mudança de perspetiva nas fotografias, pois comecei a usar uma objetiva e entretanto coloquei outra para obter um maior campo de visão.
4 by Duarte Sousa, no Flickr
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8 by Duarte Sousa, no Flickr
Finalmente abro o tópico relativo à trovoada a que assisti na madrugada do dia 20 de abril, na zona de Tábua.
Levei bastante tempo a abrir porque quis ver tudo como deve ser antes de publicar. Tenho tentado aplicar a máxima "antes feito que perfeito", mas ainda não consegui colocá-la em prática a 100%
Deste modo, ao longo dos próximos dias vou partilhar algumas das fotografias que tirei. Tenho também vários vídeos de raios, relâmpagos e trovões, mas é tanta coisa para filtrar e compilar que isso ficará para mais tarde.
Posto isto, vamos lá.
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Na madrugada deste dia, acordei por volta da 1h30 e comecei logo a ouvir trovões um pouco longínquos. Fui consultar o radar e a coisa estava promissora. No dia anterior fiz uma pesquisa sobre os locais mais próximos onde poderia ter uma visão minimamente decente para os vários quadrantes. Assim, peguei na trouxa e desloquei-me para um dos sítios onde a vista para sul era razoável, neste caso para o cruzamento da M528 com a N337, entre Candosa e Lameiras.
Chegado ao local, montei o tripé e a máquina. Devido a não usar o tripé há algum tempo, uma das peças encontrava-se solta, o que atrasou a montagem da coisa (aprendizagem para o futuro).
0 by Duarte Sousa, no Flickr
1 by Duarte Sousa, no Flickr
2 by Duarte Sousa, no Flickr
3 by Duarte Sousa, no Flickr
Daqui pouco ou nada se aproveita, uma vez que pouco depois de começar a tirar fotografias, os clarões passaram rapidamente do horizonte para cima da minha cabeça, e portanto aí o instinto foi arrumar logo tudo e enfiar-me dentro do carro. Pouco depois, isto sensivelmente às 2h, começaram a surgir descargas muito próximas e com trovões bem potentes, que registei em vídeo e colocarei mais tarde. A luz faltou em toda a região, num radio de vários kms, pelas 2h12. Choveu também copiosamente durante bastante tempo.
Quando a tempestade abrandou, regressei a casa, na localidade das Barras. Mesmo com o ambiente mais calmo, a adrenalina da noite não me deixou descansar. Quando finalmente tentava dormir, eis que começam a surgir novas descargas ao longe, mas muito frequentes, que estavam pela zona de Arganil. Fui meter-me à janela para ver a coisa e estava novamente montado um belo cenário. Neste momento, parte da iluminação pública voltou, que viria a faltar novamente dali a alguns minutos.
Ao ver cada vez mais raios no céu, peguei novamente no tripé e na máquina e recomecei a tirar fotos, desta vez fiquei-me pela varanda de casa :P
A partir daqui as fotografias não estarão obrigatoriamente por ordem cronológica. Dada a quantidade, selecionei aquelas que acho melhores e irei colocá-las aqui.
Não estranhem uma mudança de perspetiva nas fotografias, pois comecei a usar uma objetiva e entretanto coloquei outra para obter um maior campo de visão.
4 by Duarte Sousa, no Flickr
5 by Duarte Sousa, no Flickr
6 by Duarte Sousa, no Flickr
7 by Duarte Sousa, no Flickr
8 by Duarte Sousa, no Flickr
espectaculares! Impressionantes aquelas em que se vê as estruturas na base das nuvens, e os trajectos erráticos das descargas entre nuvens.
Estar no meio do nada, sozinho e enfiado dentro do carro, com tudo às escuras e o céu a relampejar constantemente e a banda sonora a acompanhar. Não esperava que tal viesse a acontecer, foi mais um momento meteorológico para mais tarde recordar e algo que nos faz sentir vivos 
