Agricultura



Pedro1993

Super Célula
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Eu não tenho muitas oliveiras... e sou eu sozinho... :D

Pois é, apanhar a azeitona sozinha acaba por ser um trabalho muito solitário e ainda mais cansativo, nós aqui temos sido 3 a 4 pessoas, mas também tenho visto por aqui algumas pessoas sozinhas já com uma certa idade, alguns até levam o cão, para fazer companhia.
 

João Pedro

Super Célula
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14 Jun 2009
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O tempo vai bom e as minhas couves estão a desenvolver-se muito bem. A diferença no crescimento é notória, semana após semana. Hoje a manhã estava calma, sem chuva e vento, altura ideal para arrancar ervas e aproveitar para tirar mais algumas fotos.

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Couve-tronchuda (penca). Muito bonita esta variedade, com cores vivas e claras no centro, e depois um verde mais escuro nas folhas mais velhas.

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Alguns detalhes.

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Os repolhos, que eu também já tinha partilhado na semana passada (estes são da variedade "coração de boi"), continuam a crescer muito bem.

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Este vai ser colhido no próximo fim de semana. A "cabeça" já se encontra bem compactada e dura, sinal de que atingiu a fase de maturação ideal.

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Brócolos que plantei na última semana de Setembro.

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Não tinha partilhado na semana passada, porque ainda não tinham ganho a "cabeça". Mas durante esta semana lá começaram a aparecer. Esta é a "cabeça" principal da planta, que irá ser a maior, mas também vão nascer outras, mais pequenas, entre as folhas, que são muito boas e tenras.

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Por hoje é tudo. Bom Sábado :)
Já fiquei com fome ao ver estas delícias com um ar tão apetitoso... :D Adoro couves, bróculos, etc... parabéns, estão com um ar super saudável :)
 

luismeteo3

Furacão
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14 Dez 2015
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Empresa de Israel quer produzir canábis em Portugal para exportar
O objectivo da Cannbit passa por instalar em Portugal uma unidade de produção de canábis.

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A Cannbit, produtora israelita de canábis para fins medicinais, pretende avançar com um processo de internacionalização e nesse âmbito está a olhar para o mercado português.

Segundo a Reuters, o objectivo passa por instalar em Portugal uma infra-estrutura de produção de canábis, que seria depois exportada para o resto do mundo.

"Continuamos a implementar a nossa estratégia de crescimento, que inclui a instalação de um centro de produção em Israel e no estrangeiro, com o objectivo de crescer no canábis medicinal para venda em Israel e no exterior", disse à agência de notícias o CEO da Cannbit, Yaron Razon.

Israel ainda não permite a exportação de canábis a partir do país, daí que a Cannbit esteja a estudar a instalação de um centro de produção em Portugal.

Mais detalhes sobre a potencial entrada em Portugal, como o volume de investimento e o local, não foram revelados na notícia da Reuters.

Portugal tem conseguido atrair vários investimentos de firmas internacionais desde que legalizou a produção de canábis para fins medicinais. Um dos mais volumosos foi efectuado pela companhia do Canadá Tilray, que tem um plano para contratar 100 colaboradores até ao final do ano e investir até 20 milhões na sua unidade de produção em Cantanhede.
https://www.jornaldenegocios.pt/emp...ugal-para-exportar?ref=HP_DestaquesPrincipais
 

Between

Cumulus
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17 Nov 2018
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Está a chegar o Natal...

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Hoje foi também dia de semear cebolo. Utilizei tabuleiros de esferovite e agora é esperar que o efeito de estufa promova a germinação das sementes. Se tudo correr bem, lá para Março/Abril, tem-se cebolo prontinho para ser replantado. Este ano semeei 3 variedades diferentes: a tradicional valenciana tardia, a morada amposta semi tardia e a dulce de fuentes. Esta última é apreciada pelo seu sabor doce. Estava difícil encontrar sementes desta variedade (que é originária de Fuentes de Ebro, Espanha), mas lá consegui.

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Pedro1993

Super Célula
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Está a chegar o Natal...

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Hoje foi também dia de semear cebolo. Utilizei tabuleiros de esferovite e agora é esperar que o efeito de estufa promova a germinação das sementes. Se tudo correr bem, lá para Março/Abril, tem-se cebolo prontinho para ser replantado. Este ano semeei 3 variedades diferentes: a tradicional valenciana tardia, a morada amposta semi tardia e a dulce de fuentes. Esta última é apreciada pelo seu sabor doce. Estava difícil encontrar sementes desta variedade (que é originária de Fuentes de Ebro, Espanha), mas lá consegui.

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Parabéns, tens aí umas boas couves, agora para o Natal, é um trabalho bastante milimétrico, colocar as semente nesses alvéolos, eu ainda vou semendo cebolo, tomate, entre outras espécies mas é em alfobre, por exemplo em vasos de grande dimensões, ou mesmo em canteiros, para depois transplantar na altura.
Agora esta semana enterrei a o que dará a 2ª campanha de favas, pois elas já estavam quase no limite de vida, e preciso de assegurar semente nova, foram cerca de 3 quilos.
Mas para plantar em grandes quantidades recorro a viveiros certificados em modo de produção biológico, pois cada tabuleiros desses custa pouco mais de 5 €, e e só plantar.
 

Between

Cumulus
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17 Nov 2018
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Amarante
Parabéns, tens aí umas boas couves, agora para o Natal, é um trabalho bastante milimétrico, colocar as semente nesses alvéolos, eu ainda vou semendo cebolo, tomate, entre outras espécies mas é em alfobre, por exemplo em vasos de grande dimensões, ou mesmo em canteiros, para depois transplantar na altura.
Agora esta semana enterrei a o que dará a 2ª campanha de favas, pois elas já estavam quase no limite de vida, e preciso de assegurar semente nova, foram cerca de 3 quilos.
Mas para plantar em grandes quantidades recorro a viveiros certificados em modo de produção biológico, pois cada tabuleiros desses custa pouco mais de 5 €, e e só plantar.

Normalmente também semeio cebolo em alfobre, mas este ano decidi inovar um bocadinho e utilizei estes tabuleiros de esferovite. Utilizei-os há uns 3/4 meses para semear os repolhos e couves que vou partilhando por aqui, e como agora estavam vazios, resolvi usá-los para o cebolo. Vamos lá ver se dá resultado :) Daqui a 3 ou 4 semanas volto a publicar para vermos a evolução.
 

Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Para quem ainda não viu a reportagem, e para quem é de mais perto parece-me ser uma boa visita a fazer, ainda para mais sendo um investimento particular na ordem dos 2 milhões de euros.
Só a parte exterior acho que já deixa qualquer pessoa tentado em entrar, um bem haja para o arquitecto que desenhou este museu.
 

João Pedro

Super Célula
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Para quem ainda não viu a reportagem, e para quem é de mais perto parece-me ser uma boa visita a fazer, ainda para mais sendo um investimento particular na ordem dos 2 milhões de euros.
Só a parte exterior acho que já deixa qualquer pessoa tentado em entrar, um bem haja para o arquitecto que desenhou este museu.

Um bom motivo para visitar aquela região do país, certamente :)
 

luismeteo3

Furacão
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14 Dez 2015
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Descoberta de investigadores de Bragança pode revolucionar o mundo dos vinhos
10 DE DEZEMBRO DE 2018 - 13:53


A flor do castanheiro pode ser uma alternativa natural aos sulfitos. Uma equipa de investigadores de Bragança experimentou e quem provou aprovou.

Uma investigação do CIMO, Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança está a substituir os sulfitos, estabilizador químico, por um produto natural feito a partir da flor do castanheiro. As experiências feitas até agora revelam resultados muito acima do esperado e com mais-valias para os vinhos.

Fernando Paiva é viticultor desde 2000. Tem as suas vinhas em Amarante e na Lixa. Uma manhã ouviu na rádio a investigadora brigantina Isabel Ferreira falar sobre um estabilizante natural que estavam a experimentar no queijo. Ligou à cientista e propôs-lhe fazer o mesmo no vinho em substituição dos sulfitos. E assim fizeram, já lá vão três anos.

"Experimentei em apenas 100 litros e depois de feito, o vinho estava perfeito, em aspeto, aroma e de sabor. Na opinião de muitos provadores melhor do que aquele que tinha sulfitos", salienta o viticultor.
No ano seguinte, em 2016 experimentou em 600 litros, branco e tinto e "os resultados continuaram a provar que o vinho sem sulfitos era um grande vinho". Em 2017 fez 3000 litros e em 2018 toda a produção já foi feita com flor de castanheiro

Fernando Paiva produz vinho verde na região de Amarante e Felgueiras. Desde 2000 que trata das vinhas duma forma natural sem a aplicação de produtos químicos e o facto de ter de lhe acrescentar os sulfitos depois no lagar, incomodava-o.

"Tinha umas uvas perfeitas, naturais, isentas de qualquer produto tóxico e depois ter de adicionar sulfuroso, o vinho deixava de ter aquela qualidade natural que as uvas tinham e passava a ser um produto, não tóxico, mas não era bem aquilo que eu queria e opte por fazer esta experiência com a flor do castanheiro e estou muito satisfeito com ela", realça.

Isabel Ferreira, a principal investigadora do Politécnico de Bragança destaca também que existem no mercado inúmeros produtos de consumo diário com demasiadas soluções nada boas para a saúde e a procura de substituições naturais trará um efeito muito positivo junto dos consumidores. "Existe uma tendência grande no mercado e por parte dos consumidores de procura de alternativas mais naturais, desde que garantam a segurança e não sejam tóxicas. Há realmente uma apetência muito grande por este tipo de substâncias".

Fernando Paiva sabe disso muito bem. Quase toda a produção que faz e que ronda os 12 mil litros é para exportação As alterações que introduziu de substituição dos sulfitos pela flor do castanheiro têm contribuído para uma melhor aceitação dos diversos mercados, com incremento de valor.

A investigadora do CIMO - Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança, acrescenta que depois de conhecidos os resultados deste produtor já há muitos interessados em substituir os químicos por este ingrediente natural. "Não só em Portugal mas também em Espanha".

Para lá dos testes muito satisfatórios que já foram feitos nos vinhos, queijos e pastelarias, Isabel Ferreira diz que há outras empresas e produtos, nomeadamente nutracêuticos, que querem fazer a mesma experiência.

A flor de castanheiro está a ter resultados excelentes no vinho e dentro de pouco tempo poderá provocar uma verdadeira revolução, neste setor, no apoio natural à sua conservação.
https://www.tsf.pt/sociedade/interi...revolucionar-o-mundo-dos-vinhos-10301237.html
 

Pedro1993

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Descoberta de investigadores de Bragança pode revolucionar o mundo dos vinhos
10 DE DEZEMBRO DE 2018 - 13:53


A flor do castanheiro pode ser uma alternativa natural aos sulfitos. Uma equipa de investigadores de Bragança experimentou e quem provou aprovou.

Uma investigação do CIMO, Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança está a substituir os sulfitos, estabilizador químico, por um produto natural feito a partir da flor do castanheiro. As experiências feitas até agora revelam resultados muito acima do esperado e com mais-valias para os vinhos.

Fernando Paiva é viticultor desde 2000. Tem as suas vinhas em Amarante e na Lixa. Uma manhã ouviu na rádio a investigadora brigantina Isabel Ferreira falar sobre um estabilizante natural que estavam a experimentar no queijo. Ligou à cientista e propôs-lhe fazer o mesmo no vinho em substituição dos sulfitos. E assim fizeram, já lá vão três anos.

"Experimentei em apenas 100 litros e depois de feito, o vinho estava perfeito, em aspeto, aroma e de sabor. Na opinião de muitos provadores melhor do que aquele que tinha sulfitos", salienta o viticultor.
No ano seguinte, em 2016 experimentou em 600 litros, branco e tinto e "os resultados continuaram a provar que o vinho sem sulfitos era um grande vinho". Em 2017 fez 3000 litros e em 2018 toda a produção já foi feita com flor de castanheiro

Fernando Paiva produz vinho verde na região de Amarante e Felgueiras. Desde 2000 que trata das vinhas duma forma natural sem a aplicação de produtos químicos e o facto de ter de lhe acrescentar os sulfitos depois no lagar, incomodava-o.

"Tinha umas uvas perfeitas, naturais, isentas de qualquer produto tóxico e depois ter de adicionar sulfuroso, o vinho deixava de ter aquela qualidade natural que as uvas tinham e passava a ser um produto, não tóxico, mas não era bem aquilo que eu queria e opte por fazer esta experiência com a flor do castanheiro e estou muito satisfeito com ela", realça.

Isabel Ferreira, a principal investigadora do Politécnico de Bragança destaca também que existem no mercado inúmeros produtos de consumo diário com demasiadas soluções nada boas para a saúde e a procura de substituições naturais trará um efeito muito positivo junto dos consumidores. "Existe uma tendência grande no mercado e por parte dos consumidores de procura de alternativas mais naturais, desde que garantam a segurança e não sejam tóxicas. Há realmente uma apetência muito grande por este tipo de substâncias".

Fernando Paiva sabe disso muito bem. Quase toda a produção que faz e que ronda os 12 mil litros é para exportação As alterações que introduziu de substituição dos sulfitos pela flor do castanheiro têm contribuído para uma melhor aceitação dos diversos mercados, com incremento de valor.

A investigadora do CIMO - Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança, acrescenta que depois de conhecidos os resultados deste produtor já há muitos interessados em substituir os químicos por este ingrediente natural. "Não só em Portugal mas também em Espanha".

Para lá dos testes muito satisfatórios que já foram feitos nos vinhos, queijos e pastelarias, Isabel Ferreira diz que há outras empresas e produtos, nomeadamente nutracêuticos, que querem fazer a mesma experiência.

A flor de castanheiro está a ter resultados excelentes no vinho e dentro de pouco tempo poderá provocar uma verdadeira revolução, neste setor, no apoio natural à sua conservação.
https://www.tsf.pt/sociedade/interi...revolucionar-o-mundo-dos-vinhos-10301237.html

Mais uma excelente ideia, com a nossa marca portuguesa, e por parte de um estabelecimento de ensino, cada vez mais se descobre alternativas a produtos quimicos, usando neste caso, a flor do castanheiro, o que de certa maneira, se a ideia prosseguir com boa aceitação por parte dos produtos, pode ser uma mais valia para a cultura do castanheiro.
 

João Pedro

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Mais uma excelente ideia, com a nossa marca portuguesa, e por parte de um estabelecimento de ensino, cada vez mais se descobre alternativas a produtos quimicos, usando neste caso, a flor do castanheiro, o que de certa maneira, se a ideia prosseguir com boa aceitação por parte dos produtos, pode ser uma mais valia para a cultura do castanheiro.
Vamos começar a substituir eucaliptais por soutos :w00t: Que maravilha que seria :)