É bastante interessante como o acumulado de Setembro a Maio é mais ou menos igual em todos os meses, quer isto dizer que a intensidade e frequência das depressões que afetam a Gronelândia (e consequentemente a quantidade de queda de neve) é idêntica durante esse período?
Convém ler esta parte da introdução: "Precipitation increases the mass of the ice sheet, whilst greater warmth leads to melting, which causes it to lose mass. The term surface mass balance is used to describe the isolated gain and loss of mass of the surface of the ice sheet – excluding the mass that is lost when glaciers calve off icebergs and melt as they come into contact with warm seawater."
O que eu concluo: como resultado da maior precipitação sobre a Gronelândia, houve aumento da espessura da camada superficial. Mas isso não significa que seja certo ter havido um aumento total da massa de gelo sobre a ilha, pois não está contabilizada a perda de gelo periférica dos glaciares.
Convém ler esta parte da introdução: "Precipitation increases the mass of the ice sheet, whilst greater warmth leads to melting, which causes it to lose mass. The term surface mass balance is used to describe the isolated gain and loss of mass of the surface of the ice sheet – excluding the mass that is lost when glaciers calve off icebergs and melt as they come into contact with warm seawater."
O que eu concluo: como resultado da maior precipitação sobre a Gronelândia, houve aumento da espessura da camada superficial. Mas isso não significa que seja certo ter havido um aumento total da massa de gelo sobre a ilha, pois não está contabilizada a perda de gelo periférica dos glaciares.
Verdade, mas o @Interglacial não disse que a massa aumentou, disse apenas que acumulou acima da média o que não implica que a massa tenha aumentado (pelo menos é o que interpreto disso)...
Acerca da aceitação de conclusões de artigos como este, cuja análise ultrapassa os conhecimentos da maior parte, atrevo-me a dizer, dos membros deste fórum, entre os quais eu me incluo, deve acrescentar-se um resumo suficientemente sucinto. Também convém, além do resumo, referir que estes artigos passaram por uma revisão de pares (quatro neste caso) e por vezes a leitura dessas revisões são mais esclarecedoras do que a leitura exaustiva do próprio artigo.
Interessante artigo sobre um dos maiores glaciares da Antártida que conjuntamente com outros próximos pode produzir, e tem certamente produzido ao longo de séculos ou até milénios da história, variações do nível do mar derivadas dos seus avanços e recuos. Os recuos "naturais" no passado terão em alguns casos atingido o dobro da velocidade actual de recuo medida nas últimas décadas, atribuída ao efeito do aquecimento global em curso.
The average ethanol plant chuffed out 1,187 metric tons of carbon emissions per million gallons of fuel capacity in 2020, the latest year data is available. The average oil refinery, by contrast, produced 533 metric tons of carbon.
Bastante inesperada esta baixa da razão valor nutritivo/peso-tamanho com o aumento da concentração de CO2, mas a explicação faz sentido.
Não sei se poderá haver alguma relação, mas por mera experiência de observação costumo notar que em certas frutíferas as árvores de menor porte têm uma densidade de frutos maior.
Derretimento bastante significativo no manto de gelo da Gronelândia no início de setembro. Situação bastante atípica para esta altura, principalmente devido à sua magnitude.
Anomalia positiva bastante importante:
Atlântico Norte a bater recordes de temperatura da água. É impressionante a magnitude das anomalias positivas:
Expliquei-me mal e a frase foi entendida com a lógica invertida.
O que eu quis dizer é: as alterações climáticas são caracterizadas por eventos extremos, e que podem ocorrer nos dois sentidos. Isto é, tanto podem ocorrer eventos extremos de calor como frio; excesso de precipitação ou seca, etc. Não são os eventos extremos individuais que permitem provar as alterações climáticas e acrescentei que já não está em causa procurar provas a favor ou contra.
Por exemplo, eventos extremos que pela estatística climatológica tinham períodos de retorno de 100 anos, podem passar a ter períodos de retorno de 10 anos ou menos.
Boa pergunta. Mas na minha opinião, talvez não. Apenas por comparação com o aumento da frequência dos eventos extremos de calor possam parecer mais raros. A permuta de massas de ar polar e tropical tende a intensificar-se. Certas regiões podem sofrer vagas de frio extremas.
Isso tem haver com o enfraquecimento da corrente de jato, levando a que certos padrões meteorológicos se prolonguem?
Mas mesmo assim quando dizemos frio "extremo" estaríamos a falar no sentido da duração, não propriamente nos valores em si.