Essa foto só prova, o quão rústico as nossas aves são, e conseguem-se observar bem, mesmo em dias, com as condições climatéricas bastante adversas, ainda a semana passada, estive presente numa oservação de aves, num jardim público, no centro de uma cidade, e nessa manhã observámos 28 espécies diferentes de aves, em 2 horas e meia. Pica-pau-malhado-grande (Dendrocopos major), foi mesmo uma surpresa, bem lá no alto, deste choupo.
A minha família tem tido cães dessa raça. Estiveram em risco de extinção nos anos 80 mas recuperaram um pouco nos últimos anos. É um cão muito territorial, que precisa de espaço. Não é uma raça para se ter num apartamento ou quintal pequeno mas sim num jardim extenso, horta, herdade ou quinta, pois tem grande porte e precisa de espaço para correr e para se exercitar. Os primeiros dois anos não são fáceis, ganham maturidade já tarde e podem ser muito teimosos. É necessário paciência, experiência e algum tempo livre para educá-los. São cães muito inteligentes mas essa característica só se torna evidente quando ganham maturidade. É preciso ter em atenção que dado o seu grande porte alguns podem sofrer de torção gástrica e o criador tem de estar atento para identificar os primeiros sinais e ir ao veterinário a tempo de ser feita a cirurgia, só é possível salvar se a cirurgia for feita nas primeiras horas.
Temos uma raça semelhante, o mastim transmontano. Seria muito útil que no Norte de Portugal houvesse mais criadores de gado a ter exemplares desta raça pois são muito eficazes a proteger os rebanhos dos ataques de lobos e as capoeiras de ataques de raposas.
No nosso caso, a convivência com mastins tem sido constante. Na minha aldeia materna na Serra da Culebra a presença abundante de lobo obrigava a isso. Eram mastins espanhóis ou leoneses com nomes como Trosky, Thor, Tiro... . Esta raça: Na Espanha, há outra raça de mastim, o mastim dos Pirenéus o mastim aragonês, também de tamanho enorme e pelagem mais denso e longo. Esteve em risco de extinção: Não confundir com o cão de montanha dos Pirenéus, outra raça espanhola, neste caso compartilhada com a França, daquela área. Também grande, mas menor que o mastim aragonês:
actualmente estes cães são o "melhor amigo" do lobo e do urso, dois ou três são o bastante para manter uma alcateia ou um urso mais atrevido longe do gado
Biólogos estão a estudar risco de expansão do guaxinim em Portugal: https://www.wilder.pt/historias/bio...mpHp6mgJ99I0NWU6FKP3zE9aF5wlREpNybm43ZkTJ0O4A
É um assunto que acompanho há vários anos, o da sua expansão em Espanha. Tal como é referido no texto, trata-se de uma espécie muito eficaz na conquista de novos territórios, pelo que será muito difícil, senão mesmo impossível, que se consiga erradicar.