Biodiversidade

Thomar

Cumulonimbus
Registo
19 Dez 2007
Mensagens
3,018
Local
Cabanas - Palmela (75m)
Muitos avistamentos de lobos-marinhos este Verão na Madeira ao longo de toda a costa sul, muito perto da costa e praias/pessoas.


Espectacular Hawk, obrigado pela partilha! :thumbsup:
 


StormRic

Furacão
Registo
23 Jun 2014
Mensagens
24,749
Local
Póvoa de S.Iria (alt. 140m)
  • Gosto
Reactions: "Charneca" Mundial

Dan

Moderação
Registo
26 Ago 2005
Mensagens
10,558
Local
Bragança (675m)
Espantoso mas de certa forma esperado, alguma consequência teria de haver. Acontecerá isto com todas as espécies? Estou por exemplo a pensar nas árvores das regiões acima do círculo polar ártico, uma vez que durante vários meses consecutivos recebem sempre luz não havendo grande diferença entre noite e dia. E nos outros meses o contrário.
Num jardim aqui perto há varias amendoeiras e uma delas começou a florir em dezembro, umas semanas mais cedo que as outras. Por acaso, essa amendoeira fica encostada a um candeeiro. Não sei se foi a luz artificial que provocou esta floração precoce, mas há estudos que identificam consequências nefastas da iluminação noturna em várias espécies.
 

StormRic

Furacão
Registo
23 Jun 2014
Mensagens
24,749
Local
Póvoa de S.Iria (alt. 140m)
Num jardim aqui perto há varias amendoeiras e uma delas começou a florir em dezembro, umas semanas mais cedo que as outras. Por acaso, essa amendoeira fica encostada a um candeeiro. Não sei se foi a luz artificial que provocou esta floração precoce, mas há estudos que identificam consequências nefastas da iluminação noturna em várias espécies.
Podemos a partir de agora estar mais atentos a esta possível reacção, nomeadamente comparando o desenvolvimento consoante a aproximação a fontes de iluminação artificial nocturna.
 
  • Gosto
Reactions: Dan e Thomar

Snifa

Furacão
Registo
16 Abr 2008
Mensagens
12,101
Local
Porto-Marquês:145 m Mogadouro:749 m

:mad:

Morreu Bores, o lince-do-deserto animal de companhia que tinha sido apreendido aos donos.​


O animal foi resgatado e apreendido em julho pela GNR na Madeira. Foi entretanto devolvido à família, mas o estado de saúde do animal era muito frágil devido ao stress por que passou.

Estava “entre a vida e a morte” e, esta quarta-feira, Bores, de 6 anos, acabou por morrer.

Bores, o lince-do-deserto que vivia como animal de companhia numa família na Madeiraestava "entre a vida e a morte" e acabou por não resistir, apurou a SIC.

Já esta quarta-feira, a Associação Ajuda Alimentar a Cães partilhou nas redes sociais que desde o dia em que o animal foi sedado para regressar a casa “através de um dado tranquilizante, não recuperou”.

"Chegou sedado a casa e durante mais de um dia não acordou e foi levado para uma clínica veterinária de urgência. Desde esse dia foram várias as tentativas do regresso a casa, mas o estado de saúde só tem vindo a piorar. Desde que foi sedado perdeu a capacidade de andar e de comer. Hoje deixou de reagir a qualquer estímulo”, pode ler-se no post publicado esta quarta-feira no Facebook.

Na publicação, a associação explica que a família, juntamente com uma advogada, já se encontra a “apurar responsabilidades” e acusa as “entidades responsáveis” pelo estado de saúde em que se encontra o animal.


Denúncia no Ministério Público fez com que animal fosse retirado à família


Bores, de 6 anos, viveu toda a vida como animal de companhia, mas uma denúncia ao Ministério Público fez com que essa situação se invertesse.

O animal foi resgatado e apreendido em julho pela GNR, detido ilegalmente por uma mulher de 38 anos no concelho do Funchal, na Madeira.

A dona foi identificada e alvo de um auto de contraordenação.

Para que o animal fosse devolvido à família, foi crida a petição pública "Regresso do Bores ao seu lar"que, nesta quarta-feira, já ultrapassava as 21 mil assinaturas.

Em comunicado, o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN)justificou o resgate e apreensão do animal dizendo que a família não apresentou “qualquer documento” relativo ao animal ou ao seu licenciamento.

Explicou, também, que recebeu um relatório médico representantes forenses da dona do lince do deserto a atestar que, “para o bem-estar e segurança do animal”, os proprietários "deveriam ficar como fiéis depositários deste”.

No dia seguinte, o IFCN foi notificado pela “entidade instituída como fiel depositário” que não tem disponibilidade para “mandar a guarda do animal selvagem”.

Nesse sentido, o lince do deserto voltou, a partir desta quarta-feira, “à guarda dos proprietários” até à conclusão do processo contraordenacional e respetiva decisão final.

 

ClaudiaRM

Furacão
Registo
2 Dez 2009
Mensagens
10,687
Local
Viseu

:mad:

Morreu Bores, o lince-do-deserto animal de companhia que tinha sido apreendido aos donos.​


O animal foi resgatado e apreendido em julho pela GNR na Madeira. Foi entretanto devolvido à família, mas o estado de saúde do animal era muito frágil devido ao stress por que passou.

Estava “entre a vida e a morte” e, esta quarta-feira, Bores, de 6 anos, acabou por morrer.

Bores, o lince-do-deserto que vivia como animal de companhia numa família na Madeiraestava "entre a vida e a morte" e acabou por não resistir, apurou a SIC.

Já esta quarta-feira, a Associação Ajuda Alimentar a Cães partilhou nas redes sociais que desde o dia em que o animal foi sedado para regressar a casa “através de um dado tranquilizante, não recuperou”.

"Chegou sedado a casa e durante mais de um dia não acordou e foi levado para uma clínica veterinária de urgência. Desde esse dia foram várias as tentativas do regresso a casa, mas o estado de saúde só tem vindo a piorar. Desde que foi sedado perdeu a capacidade de andar e de comer. Hoje deixou de reagir a qualquer estímulo”, pode ler-se no post publicado esta quarta-feira no Facebook.

Na publicação, a associação explica que a família, juntamente com uma advogada, já se encontra a “apurar responsabilidades” e acusa as “entidades responsáveis” pelo estado de saúde em que se encontra o animal.


Denúncia no Ministério Público fez com que animal fosse retirado à família


Bores, de 6 anos, viveu toda a vida como animal de companhia, mas uma denúncia ao Ministério Público fez com que essa situação se invertesse.

O animal foi resgatado e apreendido em julho pela GNR, detido ilegalmente por uma mulher de 38 anos no concelho do Funchal, na Madeira.

A dona foi identificada e alvo de um auto de contraordenação.

Para que o animal fosse devolvido à família, foi crida a petição pública "Regresso do Bores ao seu lar"que, nesta quarta-feira, já ultrapassava as 21 mil assinaturas.

Em comunicado, o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN)justificou o resgate e aprefoi ão do animal dizendo que a família não apresentou “qualquer documento” relativo ao animal ou ao seu licenciamento.

Explicou, também, que recebeu um relatório médico representantes forenses da dona do lince do deserto a atestar que, “para o bem-estar e segurança do animal”, os proprietários "deveriam ficar como fiéis depositários deste”.

No dia seguinte, o IFCN foi notificado pela “entidade instituída como fiel depositário” que não tem disponibilidade para “mandar a guarda do animal selvagem”.

Nesse sentido, o lince do deserto voltou, a partir desta quarta-feira, “à guarda dos proprietários” até à conclusão do processo contraordenacional e respetiva decisão final.


Este caso é um bom reflexo da estupidez reinante neste país. De modo algum defendendo a decisão dos 'donos' deste animal, mas o que se fez foi punir o animal por um erro dos tutores e, por fim, matá-lo. O cúmulo da estupidez, do poderzinho de trazer por casa, da incompetência. Este animal foi retirado à família onde estava saudável e ambientado e, para punir um erro da família, foi apreendido, enfiado numa jaula e, finalmente, vítima de negligência que resultou na sua morte. Clap, clap, clap.
 

ClaudiaRM

Furacão
Registo
2 Dez 2009
Mensagens
10,687
Local
Viseu
Este caso é um bom reflexo da estupidez reinante neste país. De modo algum defendendo a decisão dos 'donos' deste animal, mas o que se fez foi punir o animal por um erro dos tutores e, por fim, matá-lo. O cúmulo da estupidez, do poderzinho de trazer por casa, da incompetência. Este animal foi retirado à família onde estava saudável e ambientado e, para punir um erro da família, foi apreendido, enfiado numa jaula e, finalmente, vítima de negligência que resultou na sua morte. Clap, clap, clap.


 

StormRic

Furacão
Registo
23 Jun 2014
Mensagens
24,749
Local
Póvoa de S.Iria (alt. 140m)
Este caso é um bom reflexo da estupidez reinante neste país. De modo algum defendendo a decisão dos 'donos' deste animal, mas o que se fez foi punir o animal por um erro dos tutores e, por fim, matá-lo. O cúmulo da estupidez, do poderzinho de trazer por casa, da incompetência. Este animal foi retirado à família onde estava saudável e ambientado e, para punir um erro da família, foi apreendido, enfiado numa jaula e, finalmente, vítima de negligência que resultou na sua morte. Clap, clap, clap.
De uma ponta à outra da história do Bores, todos erraram, e falta ainda conhecer o início da meada, com saber a proveniência do animal vendido, se existe o criador (ilegal, claro) de caracais, se há cruzamento de espécies com gestação por gatas domésticas (a qual pode deixar efeitos secundários para toda a vida) etc. Aguardemos por um eventual julgamento de implicados, não descartando a escolha de alguma entidade oficial por enfiar o animal numa jaula minúscula e colocada num local impróprio e a sedação a que o sujeitaram.

E já agora, vir a público o real controle oficial que existe (ou não) sobre tráfico de espécies selvagens e/ou protegidas, e como é que esta situação chegou ao conhecimento do IFCN.

O Caracal não é um lince, a designação lince-do-deserto é um nome popular que vem das características orelhas semelhantes às do lince.
 
Última edição:

Hawk

Cumulonimbus
Registo
26 Nov 2006
Mensagens
2,349
Local
Funchal
De uma ponta à outra da história do Bores, todos erraram, e falta ainda conhecer o início da meada, com saber a proveniência do animal vendido, se existe o criador (ilegal, claro) de caracais, se há cruzamento de espécies com gestação por gatas domésticas (a qual pode deixar efeitos secundários para toda a vida) etc. Aguardemos por um eventual julgamento de implicados, não descartando a escolha de alguma entidade oficial por enfiar o animal numa jaula minúscula e colocada num local impróprio e a sedação a que o sujeitaram.

E já agora, vir a público o real controle oficial que existe (ou não) sobre tráfico de espécies selvagens e/ou protegidas, e como é que esta situação chegou ao conhecimento do IFCN.

O Caracal não é um lince, a designação lince-do-deserto é um nome popular que vem das características orelhas semelhantes às do lince.

O animal chegou muito provavelmente por via marítima.

Quando foi apreendido, o fiel depositário foi uma empresa de animação que exibe animais exóticos na Madeira, já que a Madeira não dispõe de zoo. (O animal não estava naturalmente em exibição).

Entretanto sabe-se mais pormenores. Quando foi aprovada a recolha do animal por parte da família, esta dirigiu-se ao local com o veterinário que sempre acompanhou-o desde que está na Madeira (de forma ilegal). Como o animal encontrava-se agitado no momento da recolha, este foi sedado de acordo com a indicação deste veterinário. E foi este processo que correu mal. Ao contrário do que tem sido referido nas notícias, não foi a empresa de animação que sedou o animal, não foi a GNR, não foi o ICNF nem foi o governo regional. Foi o veterinário que era da confiança da família e das poucas pessoas que sabia da sua existência e que cuidou do caracal nos últimos 6 anos.

O motivo pelo qual as condições postas à disposição do animal não eram as melhores, é porque não é suposto aquele animal estar na Madeira. E isso é culpa da família que o trouxe. De qualquer forma, não é factual que o Bores tenha morrido porque estava sem a família. Também é preciso muito cuidado com a abertura de precedentes. Ter sido capaz de domesticar o caracal não deve ser argumento para continuar com a família. Porque de hoje para amanhã alguém tenta o mesmo mas temos um Bores que foge e pode pôr em causa a biodiversidade, pode pôr em risco outros animais domésticos de outras casas ou até uma criança.
 

ClaudiaRM

Furacão
Registo
2 Dez 2009
Mensagens
10,687
Local
Viseu
De uma ponta à outra da história do Bores, todos erraram, e falta ainda conhecer o início da meada, com saber a proveniência do animal vendido, se existe o criador (ilegal, claro) de caracais, se há cruzamento de espécies com gestação por gatas domésticas (a qual pode deixar efeitos secundários para toda a vida) etc. Aguardemos por um eventual julgamento de implicados, não descartando a escolha de alguma entidade oficial por enfiar o animal numa jaula minúscula e colocada num local impróprio e a sedação a que o sujeitaram.

E já agora, vir a público o real controle oficial que existe (ou não) sobre tráfico de espécies selvagens e/ou protegidas, e como é que esta situação chegou ao conhecimento do IFCN.

O Caracal não é um lince, a designação lince-do-deserto é um nome popular que vem das características orelhas semelhantes às do lince.

Tudo errado desde o início. Mas o final, então... Por maior que tenha sido o erro daquela família, aquele era o lar daquele animal há seis anos. Estava saudável, era cuidado e estava, como as imagens comprovam, adaptado à realidade que agora era a sua. Retirá-lo daquela maneira para punir a família iria sempre ser uma punição maior para o animal. Acabou por pagar com a vida. Uma estupidez pegada do início ao fim. Que tristeza.
 

Hawk

Cumulonimbus
Registo
26 Nov 2006
Mensagens
2,349
Local
Funchal
Tudo errado desde o início. Mas o final, então... Por maior que tenha sido o erro daquela família, aquele era o lar daquele animal há seis anos. Estava saudável, era cuidado e estava, como as imagens comprovam, adaptado à realidade que agora era a sua. Retirá-lo daquela maneira para punir a família iria sempre ser uma punição maior para o animal. Acabou por pagar com a vida. Uma estupidez pegada do início ao fim. Que tristeza.

A domesticação do animal não deve ser argumento. Se eu criar um lobo ou um urso no meu quintal será legítimo que permaneça sob a minha tutela porque isso é o melhor para animal depois de eu ter cometido uma ilegalidade?
 

Thomar

Cumulonimbus
Registo
19 Dez 2007
Mensagens
3,018
Local
Cabanas - Palmela (75m)
Esta história está muito mal contada...
Em primeiro lugar a ilegalidade da adopção de um animal selvagem,
Segundo, o veterinário que acompanhou durante 6 anos a saúde do animal sem nunca ter reportado a situação ás autotoridades competentes,
Em terceiro lugar uma denúncia anónima, ao que parece,
em quarto lugar a actuação das supostas autoridades competentes a levar um animal a morrer de desgosto pela condições deploráveis em que se encontrava,
em quinto lugar , o animal é que sofreu pela estupidez humana e pelas leis dos seres humanos,
em sexto lugar, para isto não ser uma república das bananas, devemos cumprir as leis da nossa constituição,
em sétimo lugar, deveríamos ter em a atenção o bem estar de qualquer ser animal, e para terminar,
a forma como criticas @Hawk este caso infeliz, leva-me a pensar que ainda estás no século passado.
 

Hawk

Cumulonimbus
Registo
26 Nov 2006
Mensagens
2,349
Local
Funchal
Esta história está muito mal contada...
Em primeiro lugar a ilegalidade da adopção de um animal selvagem,
Segundo, o veterinário que acompanhou durante 6 anos a saúde do animal sem nunca ter reportado a situação ás autotoridades competentes,
Em terceiro lugar uma denúncia anónima, ao que parece,
em quarto lugar a actuação das supostas autoridades competentes a levar um animal a morrer de desgosto pela condições deploráveis em que se encontrava,
em quinto lugar , o animal é que sofreu pela estupidez humana e pelas leis dos seres humanos,
em sexto lugar, para isto não ser uma república das bananas, devemos cumprir as leis da nossa constituição,
em sétimo lugar, deveríamos ter em a atenção o bem estar de qualquer ser animal, e para terminar,
a forma como criticas @Hawk este caso infeliz, leva-me a pensar que ainda estás no século passado.

Como referido no meu post acima, o animal não morreu "de desgosto". O animal morreu por efeito da sedação, administrada por indicação do veterinário que o acompanhou durante 6 anos. Se os animais morressem "de desgosto" então os zoos eram um cemitério.

Talvez seja do século passado porque não deixo a "onda" das redes sociais afectar o meu pragmatismo e discernimento.

Os 2 momentos errados deste caso foi a adopção proibida e a devolução à família. Se eu raptar um bebé e criá-lo bem até aos 6 anos isso significa que devo continuar com a criança porque isso é o que lhe garante o bem estar e porque sou a única família que conhece? Ninguém percebe os precedentes que se abrem quando se é permissivo com actos criminosos devido a estados de alma circunstanciais?