Biodiversidade

Pek

Cumulonimbus
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Camurças (Rupicapra pyrenaica) na área de Tobazo-Tortiellas-Paso del Pastor (Pirenéus Aragoneses Ocidentais, província de Huesca) ontem:




Poder ver este animal maravilhoso tão bem é fantástico, mas o drone está claramente a perturbá-los e eles estão desconcertados e confusos.
 


Pek

Cumulonimbus
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Novo documentário altamente recomendado sobre a floresta protegida de Pardomino (extremo sul da Cordilheira Cantábrica, província de Leão), um lugar pouco conhecido, longe do público em geral até agora. Filmado com câmaras automáticas com a vida íntima dos animais da floresta.

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Teaser:





Teaser em inglês:





P.S.: Mais informação: https://www.facebook.com/bichoprods
 
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belem

Cumulonimbus
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Sintra/Carcavelos/Óbidos

Pek

Cumulonimbus
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24 Nov 2005
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Devido à escassez de citações com material gráfico, tenho estado a dar uma rápida olhada a alguns relatórios recentes (2020-2023) de um dos mamíferos mais esquivos e menos seguidos da fauna ibérica: o arminho (Mustela erminea).


- 2020





-2021





-2022. Talvez o melhor registo de todos, incluindo um vídeo. Isoba (província de Leão)







-2023




E o registo mais recente de todos, deste mesmo mês de Março em Somiedo (província das Astúrias). Com o casaco já mudado para o tipo de Verão, apesar da quantidade de neve. Isto não é o mais comum, tipicamente em Espanha são completamente brancos entre Novembro e Abril, e com um casaco completamente de Verão entre Junho e Outubro. No entanto, existem diferenças de acordo com as regiões e em algumas zonas cantábricas o casaco de Inverno é reduzido ao período entre o final de Novembro e o início de Março. Muda e casacos intermédios e de transição entre Outubro e Dezembro e entre Março e Junho, dependendo do território.

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Mapa aproximado de distribuição em Espanha (2007). É um mapa incompleto e desactualizado, mas serve como uma aproximação.

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P.S.: Adiciono o mapa de distribuição potencial e comprovada. Mais uma vez, este é um mapa aproximado e parcialmente teórico, sem conhecimento real de muitas populações e com dados insuficientes.

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A distribuição em Portugal ocorre sobretudo a norte do Douro, principalmente no extremo norte, na raia com Espanha. No entanto, em 2003 foi encontrado um cadáver em Montemuro, indicando a presença da espécie também a sul. (Anexo a ficha da espécie no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal)
 

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Nimbostratus
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27 Fev 2010
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-2023

E o registo mais recente de todos, deste mesmo mês de Março em Somiedo (província das Astúrias).
Muito giro! Só vi uma vez a espécie, no verão, entre a aldeia de Valle de Lago e o Lago del Valle, precisamente em Somiedo.
 

Pek

Cumulonimbus
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Muito giro! Só vi uma vez a espécie, no verão, entre a aldeia de Valle de Lago e o Lago del Valle, precisamente em Somiedo.

:thumbsup: Sem dúvida, Somiedo parece ser um lugar ideal para a espécie e para a sua observação.
 

Gates

Cumulus
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16 Mar 2018
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Desculpem a extensão da peça mas como nem todos conseguem aceder, partilho o texto completo.
Vale a pena consultar o jornal, as fotos também estão interessantes.

https://www.publico.pt/2023/03/12/a...stores-beira-portugal-sera-vao-voltar-2041822


Descoberto o rasto de castores perto de Portugal. Será que vão voltar?

Os castores estão extintos em Portugal há vários séculos. A descoberta de vestígios da sua actividade num rio espanhol poderá mudar este cenário num futuro próximo. Mas antes é preciso monitorizar.

Ainda não se avistou nenhum indivíduo, mas encontraram-se provas da actividade de castores nas margens do rio Tormes, em Espanha, cerca de oito quilómetros antes de o curso de água desaguar no Douro, que ali serve de fronteira. Ou seja, pertíssimo de Portugal, mais especificamente da aldeia de Bemposta, no distrito de Bragança. A espécie Castor fiber, o castor-europeu, terá desaparecido do país no século XV. Por isso, a possibilidade de haver uma população desta espécie à beira da fronteira abre portas para o retorno dos castores num futuro próximo.

“Os primeiros vestígios de castores que se encontraram foram durante o Verão de 2022”, conta ao PÚBLICO Teresa Calderón, por e-mail. A bióloga, doutorada na área da biodiversidade, é a primeira autora de um artigo recente publicado na revista científica Histryx: the Italian Journal of Mammalogy, onde se descreve pela primeira vez a descoberta destes vestígios, noticiada há poucos dias pela Wilder, um site noticioso sobre natureza e ambiente. Entre os outros co-autores do artigo está Alfonso Balmori de la Puente, biólogo e investigador no Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos e da Rede de Investigação em Biodiversidade e Biologia Evolutiva (Cibio-Inbio).

“Fui eu que mostrei pela primeira vez os vestígios, depois voltei a visitar o local com vários dos co-autores do artigo para fazer uma prospecção à zona e procurar por mais”, acrescenta Teresa Calderón, que neste momento não está associada a nenhuma instituição. O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) confirmou ao PÚBLICO que “tem conhecimento da publicação que refere a presença do castor próximo da fronteira”.

Uma das fotografias do documento mostra um salgueiro (Salix atrocinerea) derrubado com as marcas típicas dos dentes dos castores, que transformam os troncos de árvores em superfícies aguçadas como a ponta de um lápis. Uma segunda fotografia revela outra árvore com a casca roída e algumas marcas dos dentes de castor.

Os investigadores encontraram ainda “vegetação ripícola forrageada em regiões cercadas por água”, lê-se no artigo. Mas o animal ou os animais responsáveis pelos vestígios mantêm-se esquivos.

“Não cheguei a ver nenhum indivíduo”, afirma Teresa Calderón. “Mas, a julgar pela quantidade de árvores roídas e a quantidade de casca que lhes faltava, diria que há muito poucos, poderá inclusive haver apenas um indivíduo isolado naquela zona.” Nesse caso, a possibilidade de se estabelecer uma população ali fica muito reduzida.

"Engenheiros de ecossistemas"
Os castores são animais herbívoros que podem medir 80 centímetros de comprimento e pesar 30 quilos. Depois da capivara, são os maiores mamíferos roedores do mundo. Vivem em ambientes fluviais e têm o corpo adaptado à vida aquática. Além da espécie europeia, que se estende até à Ásia, existe o castor-americano (Castor canadensis), original da América do Norte (mas que foi introduzido na Patagónia, no Sul da América do Sul, e na Finlândia na primeira metade do século XX).

Uma das características mais importantes destes animais é a capacidade de construírem barragens nos cursos de água a partir de troncos, galhos e lama. “Os ecologistas referem-se frequentemente aos castores como ‘engenheiros de ecossistemas’ por causa da sua capacidade de alterar as paisagens onde vivem”, lê-se na entrada da enciclopédia Britannica sobre estes roedores.

As barragens, construídas a jusante da toca dos castores, servem tanto para impedir predadores de viajarem rio adentro como para criar um ambiente fluvial de águas mais profundas, onde os castores podem nadar à vontade.

Ao mesmo tempo, há efeitos benéficos mais alargados associados a estas pequenas barragens. “Os impactos ecológicos são extraordinários”, explica ao PÚBLICO Francisco Álvares, biólogo especialista em mamíferos, que não esteve ligado à descoberta dos vestígios de castores.

“Há um aumento da biodiversidade dos rios, uma diminuição dos poluentes, a qualidade da água aumenta e o risco de cheias diminui”, resume o investigador, que também pertence ao Cibio-Inbio. Um artigo publicado em 2020 mostrava também que cursos de rio habitados por castores nos Estados Unidos não eram afectados pelos incêndios, tornando-se um refúgio para outras espécies de animais.

Por tudo isto, os castores podem ser “muito importantes para a resiliência às alterações climáticas”, acrescenta Francisco Álvares.

Extinção e recuperação
No entanto, estes animais chegaram a estar perto da extinção. A caça por causa da carne, da pele, que era considerada um luxo, e também do castóreo – um composto que estes roedores segregam, que era usado como antiespasmódico e afrodisíaco – e a degradação dos habitats foram exercendo cada vez mais pressão no roedor. No final do século XIX, existiam apenas pequenas bolsas do mamífero em alguns países da Europa.

Em Portugal, “é de crer que a pressão da caça e a desflorestação, intensas no século XV, tenham representado o dobre de finados para espécies frágeis como o castor”, explica o paleontólogo Miguel Telles Antunes, num artigo de 1989 com o título Castor fiber na gruta do Caldeirão. Existência, distribuição e extinção do castor em Portugal, que relata os vestígios fósseis do castor em grutas portuguesas, as marcas que o mamífero deixou na toponímia do país e as últimas referências deste animal em documentos portugueses.

Mas ao longo do século XX o Castor fiber foi recuperando o território perdido na Europa, quer através da expansão natural, quer através da introdução oficial e não oficial de animais em territórios onde eles tinham sido extintos. A estimativa actual é de que existam 1,5 milhões de castores-europeus. Neste momento, a espécie não está ameaçada de extinção.

Em 2003, o animal voltou a habitar a Península Ibérica após uma libertação ilegal de 18 indivíduos da espécie Castor fiber vindos de outros países da Europa. Os animais foram libertados no rio Aragão, um afluente do Ebro, no Norte de Espanha.

Na altura, o Governo espanhol considerou os castores uma espécie invasora introduzida ilegalmente e tentou acabar com aquela população, depois de ter tido uma aprovação especial da Comissão Europeia, relata o artigo de Teresa Calderón. Mas não teve sucesso. “Em 2018, a Comissão Europeia considerou o castor uma espécie historicamente nativa. Como consequência, o Ministério do Ambiente de Espanha declarou o castor como sendo uma espécie protegida”, lê-se naquele artigo.

Caso se venha a verificar a expansão para território nacional, será monitorizada a sua área de ocorrência, dispersão e densidade populacional, será investigada a sua origem e características populacionais e, com base nestas informações, será elaborado um plano de acção para a espécie
ICNF
Entretanto, a população inicial espanhola multiplicou-se, espalhou-se pela bacia hidrográfica do Ebro e já saltou para as bacias do Tejo e do Douro, colonizando alguns lugares. No entanto, a distância entre a população que se conhece no rio Douro e os vestígios descobertos no Verão passado no rio Tormes são superiores a 300 quilómetros. Por isso, os investigadores querem descobrir como os castores apareceram no rio Tormes.

Introdução ilegal
“Não podemos excluir a hipótese de uma colonização natural”, avança Teresa Calderón. “No entanto, também sugerimos que a introdução por parte do ser humano é outra hipótese, já que a população que está mais perto daquela região se encontra a várias centenas de quilómetros, na cabeceira do rio Douro.”

Segundo a investigadora, os castores não costumam percorrer tantos quilómetros de uma só vez e não foram detectados vestígios da actividade destes roedores entre o Tormes e as populações já conhecidas, que habitam a cabeceira do rio Douro. Por isso, a hipótese de ter sido feita uma nova introdução de indivíduos é a mais consistente.

“Tem havido mais episódios da introdução de indivíduos sem autorização, tanto em Espanha como noutros países europeus”, contextualiza a bióloga. “Há colectivos que tentam reconstruir os ecossistemas naturais. Apesar de haver uma boa intenção de se fomentar a biodiversidade, estas acções devem ser sempre acompanhadas de estudos prévios e do conhecimento da administração que gere o território.”

Francisco Álvares considera a introdução ilegal uma “iniciativa condenável”, já que não se cumprem as boas práticas de introdução de espécies preconizadas pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, sigla em inglês). Essas práticas passam pela sensibilização da população local, com o objectivo de evitar conflitos futuros, pela garantia de que os animais introduzidos estão saudáveis e apresentam uma boa variabilidade genética, evitando a consanguinidade, e por assegurar que o novo habitat escolhido é realmente adequado à espécie.

“No caso do rio Tormes, que apresenta um vale encaixado com galeria ripícola pouco extensa, a presença dos castores poderá levar a um impacte significativo no bosque ribeirinho”, argumenta Francisco Álvares. “Além disso, encontram-se numa área confinada e limitada por ‘barreiras’, entre o canhão do rio Douro e a barragem do rio Tormes, o que no seu conjunto poderá condicionar a viabilidade dos indivíduos libertados.”


Mas Teresa Calderón considera a região “excepcional pela protecção que proporciona” ao castor e às outras espécies que vivem ali. Além de as margens do rio Tormes serem de difícil acesso, a bióloga recorda que a região faz parte do Parque Natural das Arribas do Douro, que é também uma Zona de Protecção Especial, ao abrigo da Directiva Aves, e Zona Especial de Conservação, ao abrigo da Directiva Habitats, no contexto da Rede Natura, uma rede ecológica criada pela União Europeia para o espaço comunitário.

A caminho de Portugal?
Resta saber o que vai acontecer aos castores na região. “Seria importante saber quantos indivíduos existem ali. Se é um indivíduo solitário ou se é uma família. De onde são provenientes. Se houver juvenis, saber se se dispersaram. Para que parte do rio. Quais são os seus hábitos na nova área, tão distante das zonas que já ocupam em Espanha”, enumera a bióloga.

E quando é que poderiam chegar a Portugal? “No caso de se formar uma população reprodutora, os juvenis poderiam chegar facilmente ao rio Douro e ampliarem a sua distribuição pelos afluentes [do Douro] em Portugal”, responde-nos a investigadora, adiantando que, se os castores tiverem chegado naturalmente ao Tormes, “poderia haver já algum indivíduo em território português”.

Mas por cá ainda não há notícias deste roedor. “Nunca foram avistados castores, nem encontrados vestígios da espécie na região Norte de Portugal”, assegura o ICNF em resposta a uma série de questões colocadas pelo PÚBLICO. Segundo o instituto, o programa de monitorização de mamíferos que existem por todo o país e que inclui o Parque Natural do Douro Internacional torna “possível detectar a expansão da espécie para território nacional, caso esta venha a ocorrer”.

No entanto, o ICNF diz não conseguir fazer uma estimativa de quando a espécie irá recolonizar Portugal ou se isso vai realmente acontecer.

“Não há ainda informação sobre a densidade, origem e viabilidade do núcleo cujos vestígios foram agora encontrados, e destas características depende a probabilidade de expansão”, adianta o ICNF. “Caso se venha a verificar a expansão para território nacional, será monitorizada a sua área de ocorrência, dispersão e densidade populacional, será investigada a sua origem e características populacionais e, com base nestas informações, será elaborado um plano de acção para a espécie.”

Para Francisco Álvares, a possível vinda de castores para Portugal seria uma notícia positiva para a biodiversidade. “É mais uma espécie, é mais um elemento”, diz o biólogo. “Mas tem de ter condições para existir.”


Uma das primeiras coisas que será necessário confirmar é se os indivíduos do rio Tormes pertencem à espécie europeia ou se, numa hipótese mais remota, alguém introduziu castores norte-americanos, lembra o biólogo português. Nesse caso, estaríamos perante uma espécie exótica e os procedimentos teriam de ser outros, avisa o ICNF, com a captura e a esterilização de “todos os exemplares”.

“Realizar estudos genéticos proporcionaria mais pistas sobre a origem desta população”, diz, por sua vez, Teresa Calderón, explicando que a dificuldade de aceder às margens do Tormes dificulta para já a monitorização da população. “Pouco a pouco, vamos avançando no conhecimento desta população fronteiriça.”

Francisco Álvares está em contacto com os investigadores espanhóis e explica que o Cibio-Inbio está disponível para realizar “as análises genéticas” aos castores. A bióloga espanhola confirma: “Estamos em contacto. Ao ser uma localização fronteiriça, a melhor abordagem é, sem dúvida, a colaboração entre ambos os países.”
 

Pek

Cumulonimbus
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Um projecto de reintrodução que não é muito conhecido, mas que está em curso há um par de anos nas Astúrias e Cantábria. A Associação GREFA, em colaboração com os governos das Astúrias e Cantábria e o Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico, está actualmente a desenvolver o chamado Projecto Águia-Rabalva (Haliaeetus albicilla) em Pimiango (Astúrias), cujo objectivo é libertar 100 águias de 2021 a 2026 em território espanhol, a fim de estabelecer uma futura população reprodutora da espécie em Espanha. Até à data, foram introduzidos 7 exemplares em 2021, e outros 17 em 2022, todos eles procedentes da Noruega e ainda fora da idade de reprodução, que só atingem aos 5 anos de idade, a fim de favorecer a sua adaptação ao meio ambiente e a criação de laços com este para evitar a sua dispersão. Já se formaram dois casais entre os indivíduos libertados.

Imagens de várias águias-rabalvas libertadas, na Ria de Tina Mayor (Astúrias-Cantábria).

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A águia-rabalva «Papón», libertada em 2022, voa sobre a Ria de Tina Mayor, perto do ponto de libertação.

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A águia-rabalva é a águia com a maior envergadura de asas do mundo. Habita uma vasta gama de zonas húmidas, desde margens de mar rochosas a grandes rios e pântanos. A sua dieta é também muito ampla, embora geralmente baseada em peixes, que captura vivos, moribundos ou mortos. Também consome aves marinhas, mamíferos, carniça e descartes de peixe. Constrói os seus ninhos tanto em falésias marítimas como em árvores.

Finalmente, deve ser acrescentado que existe alguma controvérsia com certos grupos de biólogos e cientistas da conservação que questionam o carácter autóctone da espécie. Oficialmente, existem registos de reprodução no passado (século XIX e antes) e da sua presença nas costas ibéricas e baleares. A sua população reprodutora está incluída na Lista de espécies extintas em todo o ambiente natural espanhol, uma circunstância que poderá mudar no futuro se a espécie se consolidar como reprodutora.

Resumindo, temos uma nova espécie ibérica.
 

Pek

Cumulonimbus
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Muito giro! Só vi uma vez a espécie, no verão, entre a aldeia de Valle de Lago e o Lago del Valle, precisamente em Somiedo.

Mais um arminho (Mustela erminea) destas semanas de 2023 em Somiedo (província das Astúrias)

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Pek

Cumulonimbus
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Dito e feito. Primeiro registo oficial em Espanha e na Península Ibérica do chacal-dourado (Canis aureus). Temos uma nova espécie na Ibéria.


Diputado foral de Medio Ambiente y Urbanismo | 29 03 2023

La Diputación Foral certifica la presencia de un ejemplar de chacal dorado en tierras alavesas

Esta especie perteneciente a la familia de los Cánidos es el primer registro que se constata en la península ibérica

La Diputación Foral certifica la presencia de un ejemplar de chacal dorado en tierras alavesas

Vitoria-Gasteiz, 29 de marzo de 2023. La Diputación Foral ha certificado la presencia de un ejemplar de chacal dorado en tierras alavesas. Una especie Canis aureus perteneciente a la familia de los Cánidos y que es el primer registro constatado en la península ibérica. La presencia de este cánido es habitual en la Península Balcánica y desde finales del siglo pasado se ha ido extendiendo por países limítrofes, por ello, ha sorprendido su presencia en Álava. Un hallazgo fortuito y consecuencia de un desafortunado atropello.



Localização exacta

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