Biodiversidade

Dan

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Bragança (675m)
Estava à espera que chegasse, mas não tão cedo.
 
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MSantos

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Dito e feito. Primeiro registo oficial em Espanha e na Península Ibérica do chacal-dourado (Canis aureus). Temos uma nova espécie na Ibéria.


Diputado foral de Medio Ambiente y Urbanismo | 29 03 2023

La Diputación Foral certifica la presencia de un ejemplar de chacal dorado en tierras alavesas

Esta especie perteneciente a la familia de los Cánidos es el primer registro que se constata en la península ibérica

Vitoria-Gasteiz, 29 de marzo de 2023. La Diputación Foral ha certificado la presencia de un ejemplar de chacal dorado en tierras alavesas. Una especie Canis aureus perteneciente a la familia de los Cánidos y que es el primer registro constatado en la península ibérica. La presencia de este cánido es habitual en la Península Balcánica y desde finales del siglo pasado se ha ido extendiendo por países limítrofes, por ello, ha sorprendido su presencia en Álava. Un hallazgo fortuito y consecuencia de un desafortunado atropello.


Mais uma espécie invasora a pressionar os nossos ecossistemas...
:facepalm:
 

Pek

Cumulonimbus
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Mais uma espécie invasora a pressionar os nossos ecossistemas...
:facepalm:

No caso do chacal-dourado, não podemos falar estritamente de um carácter invasor ou alóctone porque a sua chegada à Península ocorreu de forma autónoma e natural como consequência da expansão da espécie na Europa nas últimas duas décadas a partir do núcleo original nos Balcãs.

É verdade, porém, que a sua expansão autónoma e natural para o oeste do continente tem sido favorecida pela baixa densidade de lobos, uma circunstância em que a mão humana tem tido muito a fazer. No final, uma espécie todo-o-terreno, omnívora, inteligente e altamente adaptável como o chacal aproveita as facilidades.
 

Pek

Cumulonimbus
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Outro desses fantasmas ibéricos, dos quais há poucas citações com material gráfico: o lagópode-branco (Lagopus muta). Alguns relatórios recentes (2020-2023. Enumero apenas alguns deles porque há mais do que no caso do arminho; incluo um de 2012 para caracterização de habitat e excrementos):


- Macho em Março passado (província de Huesca). 2023

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- Macho em Março passado (província de Lérida). 2023

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- Plumagem de Verão. Província de Huesca. 2022





- Grupo com plumagem de Verão. Balcón de Pineta (província de Huesca). 2022





- Verão de 2022. Vale de Benasque (província de Huesca). Habitat e plumagem típicos da estação. Machos e fêmeas

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- Macho com plumagem de Inverno. Província de Huesca. 2021





- Fêmea no período de muda de Outono com a erva já queimada pelo frio. Outubro de 2021

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- Habitat de Verão e excrementos (Benasque, província de Huesca). 2012

Ibonet-Forau-Tancao.jpg


Pino-bandera.jpg


Ibonet-Forau-Tancao2.jpg


Juan,-Marisol,-Diego,-Au.jpg


Pliegue.jpg


Posets.jpg


Remune-desde-Alba.jpg


Perdiz-nival.jpg


Fonte e boa ligação para observar também uma profusão de plantas alpinas e árcticas na zona:



- Habitat de Verão e postura (Panticosa, província de Huesca). 2021. É importante ter cuidado com os cães e com a postura.

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- Habitat primaveral na província de Huesca. 2021





- Plumagem de Verão no Maciço da Maladeta (província de Huesca). 2020





- Puigpedrós (província de Girona). Plumagem de Verão. 2020

https://twitter.com/dr_tugo/status/1268455463282184192



- Macho com plumagem de Inverno. Província de Huesca. 2020

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Mapa aproximado de distribuição em Espanha (2002). Locais confirmados de reprodução (mapa incompleto)
Lagopus_muta_m1_At_2002_web-scaled.jpg



Distribuição na Europa

Rock_Ptarmigan_Lagopus_muta_distribution_in_Europe_map.png


Tamanhos populacionais nos Pirenéus Espanhóis entre 1.330 e 2.200 casais reprodutores da subespécie pyrenaicus. Tendência estável. Esta espécie foi exterminada da Cordilheira Cantábrica no primeiro quarto do século XX principalmente pela caça.


P.S.: Habitats e altitudes (m) preferidos num estudo parcial nos Pirenéus Aragoneses Centrais (província de Huesca) (Gil, 2014).

hábitats.png


altitud.png
 
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MSantos

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Sem querer por em causa o estudo, mas na Ria formosa abundam as aves nas imediações do aeroporto de Faro, já lá vi flamingos, patos, caimões e outras aves limícolas e marinhas Não sei até que ponto as aves se conseguem acostumar com o ruido, mas aparentemente parecem seguir a sua vida próximas de aeroportos.
 

StormRic

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Sem querer por em causa o estudo, mas na Ria formosa abundam as aves nas imediações do aeroporto de Faro, já lá vi flamingos, patos, caimões e outras aves limícolas e marinhas Não sei até que ponto as aves se conseguem acostumar com o ruido, mas aparentemente parecem seguir a sua vida próximas de aeroportos.

Talvez o movimento do aeroporto de Faro seja consideravelmente menor em certas épocas enquanto Lisboa tem movimento certamente muito maior e durante todo o ano. As orientações das pistas e os ventos dominantes poderão ter influência também. As espécies a que se refere o estudo podem existir em maior número na área do Tejo. São tudo hipóteses em que pensei, mas não tenho mais conhecimentos para poder opinar sobre estas questões.
 
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