Espécies Invasoras

joralentejano

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E não é a única que vai ficar de herança... :(

Temos um conjunto de espécies invasoras que já se tornaram completamente impossíveis de erradicar, apenas se pode fazer algum controlo, se houver vontade para isso.

Se forem ao site Invasoras.pt podem aprender sobres estas espécies e até ajudar a mapear a sua distribuição! :)
O Jacinto-de-água é outra, apesar de já existir à vários anos é uma espécie que tem vindo a "ganhar terreno", no Guadiana à sua passagem por Badajoz é um grande problema principalmente no verão, mas mesmo no inverno com a falta de chuva e sem corrente para limpar também não desaparece.
 


Pedro1993

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E não é a única que vai ficar de herança... :(

Temos um conjunto de espécies invasoras que já se tornaram completamente impossíveis de erradicar, apenas se pode fazer algum controlo, se houver vontade para isso.

Se forem ao site Invasoras.pt podem aprender sobres estas espécies e até ajudar a mapear a sua distribuição! :)

Sim é verdade existe muitas mais espécies invasoras, de dificil erradicação, e mesmo para controlo como se faz no controlo da acácia, em que se faz o descasque do tronco, é preciso muita vontade e mão de obra, o que cada vez mais é mais dificil de encontar.
O site invasoras.pt recomendo pois está lá tudo o que são espécies invasoras de Portugal Continental, e está constantemente a ser actualizado.
 

MSantos

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Sim é verdade existe muitas mais espécies invasoras, de dificil erradicação, e mesmo para controlo como se faz no controlo da acácia, em que se faz o descasque do tronco, é preciso muita vontade e mão de obra, o que cada vez mais é mais dificil de encontar.
O site invasoras.pt recomendo pois está lá tudo o que são espécies invasoras de Portugal Continental, e está constantemente a ser actualizado.

É importante divulgar quais são e o perigo que representam as espécies invasoras. Infelizmente continuam a ver-se espécies invasoras plantadas em jardins e quintais, muitas vezes pelo desconhecimento do facto de estas espécies terem comportamento invasor.

Eu já utilizo a app do Invasoras.pt para mapear as espécies invasoras, sugiro que o façam também. ;)
 
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DaniFR

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Acácias na Serra da Lousã

IZyEvRS.jpg

Foto de CentroTV

gM3X8J6h.jpg

Foto de João Almeida
 

frederico

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Isto so tera solucao no futuro com uma legislacao contra as invasoras, eu sou a favor que sejam multados os proprietarios dos terrenos que tenham invasoras e nao as eliminem, pois estao a causar prejuizos potenciais aos donos dos terrenos vizinhos. Mesmo o eucalipto deve ficar na lista, defendo que so devem ser autorizadas plantacoes com uma determinada area, fora das plantacoes autorizadas o eucalipto deve ser banido. O Litoral Norte parece uma Australia, onde havia ha 150 anos carvalhos ha agora apenas eucaliptos, os parques das cidades quase so tem eucaliptos, os terrenos abandonados estao cheios desta praga, nem sequer se trata de arvores para producao.
 

MSantos

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Acácias na Serra da Lousã

IZyEvRS.jpg

Foto de CentroTV

gM3X8J6h.jpg

Foto de João Almeida

O problema é que as sacanas são bonitas, o que levem que as pessoas ainda ajudem a expandi-las mais, muitas desconhecendo que estão a espalhar uma espécie invasora. :(
 

Thomar

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E por falarem em acácias:


ESPÉCIES INVASORAS ESTÃO A COLOCAR PARQUES NACIONAIS EM PERIGO, ALERTA A QUERCUS
21/03/2017

O alerta foi lançado pela associação ambiental Quercus: as conhecidíssimas acácias australianas, principalmente a acácia-mimosa ou mimosa (Acáciadealbata) e a acácia-de-espigas (Acacialongifolia) que ocupam já milhares de hectares em Portugal, estão a ameaçar as espécies autóctones do Parque Nacional da Peneda-Gerês. A Quercus pede assim mais investimento no seu controlo e erradicação.

A chamada de atenção da associação ambiental realça que “o único parque nacional português está a perder a guerra contra as árvores invasoras de origem australiana” que deixam nos solos milhões de sementes por hectare e se mantêm viáveis durante décadas, prontas a germinar em qualquer altura, em especial após os incêndios.

Segundo a Quercus, a mimosa é uma das invasoras mais preocupantes em todo o mundo, especialmente em Portugal. Esta ocupa já mais de 1.000 hectares no Parque Nacional da Peneda-Gerês, uma área que poderá ser maior, pois não há medições actualizadas.

“Para evitar danos ainda mais sérios na biodiversidade do Parque da Peneda-Gerês, é necessária a erradicação de novos focos de invasão e, acima de tudo, o controlo ou eliminação das populações de invasoras já estabelecidas”, argumenta esta associação de defesa do ambiente. A Quercus pede assim ao Estado que aumente o investimento financeiro para combater o domínio das espécies exóticas, já que, “actualmente, o investimento no controlo das invasoras lenhosas nas áreas protegidas é quase nulo”.

Esta associação defende ainda uma aposta na educação e sensibilização e a criação de instrumentos legais que impeçam a proliferação destas espécies, que produzem muito material combustível, contribuindo para os incêndios florestais. Por outro lado, o fogo estimula a germinação das sementes desta espécie que, depois de um incêndio, “invade rapidamente as áreas ardidas”, segundo os ambientalistas.

Fonte: http://greensavers.sapo.pt/2017/03/...parques-nacionais-em-perigo-alerta-a-quercus/
 

DaniFR

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Insecto australiano usado para travar invasão das acácias

Um minúsculo insecto australiano, com dois a três milímetros, foi utilizado pela primeira vez em 2015 para ajudar a controlar as acácias-de-espigas, e, este ano, espera-se a libertação de alguns milhares por toda a costa para lutar contra essa espécie invasora. A acácia-de-espigas, uma das espécies de acácias mais frequentes em Portugal, está presente um pouco por todo o território, principalmente no litoral do Centro e Norte, onde se alastrou face ao seu «grande poder de reprodução», chegando-se a contabilizar milhares de sementes por metro quadrado ao seu redor, afirmou a investigadora do Centro de Ecologia Funcional (CFE) da Universidade de Coimbra Elizabete Marchante.

Diário de Coimbra
 
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Pedro1993

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Insecto australiano usado para travar invasão das acácias

Um minúsculo insecto australiano, com dois a três milímetros, foi utilizado pela primeira vez em 2015 para ajudar a controlar as acácias-de-espigas, e, este ano, espera-se a libertação de alguns milhares por toda a costa para lutar contra essa espécie invasora. A acácia-de-espigas, uma das espécies de acácias mais frequentes em Portugal, está presente um pouco por todo o território, principalmente no litoral do Centro e Norte, onde se alastrou face ao seu «grande poder de reprodução», chegando-se a contabilizar milhares de sementes por metro quadrado ao seu redor, afirmou a investigadora do Centro de Ecologia Funcional (CFE) da Universidade de Coimbra Elizabete Marchante.

Diário de Coimbra

Bom, resta esperar que a introdução deste tal insecto não se torne também a longo prazo, num invasor, porque tal como as espécies vegetais, este insecto depois de se habituar ao seu novo habitat, poderá não se conseguir controlar com facilidade.
Esperemos que esta experiencia foi devidamente estudada.
 
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MSantos

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Bom, resta esperar que a introdução deste tal insecto não se torne também a longo prazo, num invasor, porque tal como as espécies vegetais, este insecto depois de se habituar ao seu novo habitat, poderá não se conseguir controlar com facilidade.
Esperemos que esta experiencia foi devidamente estudada.

Foi devidamente estudada durante vários anos, para além de que o mesmo inseto já foi testado com sucesso na África do Sul onde a Acacia longifolia também é invasora. Trata-se de inseto muito especifico, só consegue completar seu ciclo de vida em exemplares de Acacia longifolia, que é o seu único hospedeiro.

Este projeto já vai no seu 3º ano de implementação, já há alguns resultados que demonstram que o inseto se está a adaptar às nossas condições e a fazer galhas nas nossas malfadadas acácias. :)
 

frederico

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O Governo esta a preparar uma nova legislacao sobre o eucalipto. Parece que os produtores contestam. Nao conheco os contornos da nova lei mas alguem do Governo esteve bem ao dizer que e possivel produzir mais ocupando menos area e que e necessario retirar o eucalipto de alguns terrenos.

"Se eu mandasse" o eucalipto seria considerado invasora e fora das exploracoes comerciais seria limitado o numero de arvores autorizadas por propriedade. As exploracoes comerciais deveriam ter um limite minimo de area. Uma medida desta natureza aumentaria muito a produtividade, pois estima-se que apenas um terco da area ocupada pelo eucalipto seja produtiva. Acabariam os pequenos produtores, que seriam obrigados a organizar-se em cooperativas, mas no fim ficariamos todos a ganhar pois o pais produziria mais com uma area de eucaliptal muito menor. E a area ardida seria muito reduzida.
 
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Pedro1993

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Quercus alerta para descontrolo da praga da vespa asiática

A Quercus alertou esta quinta-feira para o alastramento da vespa asiática para as cidades, incluindo Porto, situação que considera descontrolada e que causa um prejuízo anual de cinco milhões de euros ao país, devido às baixas na produção de mel.

Os ninhos da vespa asiática, segundo referiu o presidente da direção nacional da associação ambientalista Quercus, João Branco, são já "muitos milhares" em Portugal, e a espécie, cuja distribuição se encontrava restrita ao noroeste do país, tem alargado para outras zonas, estando já confirmada no Porto, em Coimbra, em Aveiro, na Guarda, em Leiria, em Santarém, em Castelo Branco e, em alguns casos pontuais, no Alentejo.

http://www.jn.pt/nacional/interior/...trolo-da-praga-da-vespa-asiatica-6219055.html
 

joralentejano

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Quer plantar eucaliptos? Pense duas vezes: pode dar multas de milhares de euros
A proposta de lei do Governo português estipula a existência de sanções por parte do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

A plantação de eucaliptos está a assistir cada vez mais à imposição de limites. A mais recente proposta de lei do Governo na matéria, que estabelece que “não são permitidas as ações de arborização com espécies do género eucaliptus”, pode levar a multas de milhares de euros.

De acordo com o diploma, já entregue no Parlamento, caso não se cumpra aquilo que é determinado, as coimas por parte do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas podem variar entre 1.000 e 3.740,98 euros em caso de pessoas singulares, informa o “Jornal de Negócios”.

A sanção não se aplica em duas exceções: se “as ações de arborização com espécies do género eucaliptus” não se encontrarem em áreas não agrícolas e se elas forem fruto de projetos de compensação, relativos à eliminação de povoamentos de eucalipto de igual área, concretiza o matutino.

Recentemente, o Fórum para a Competitividade apresentou um estudo de um grupo de trabalho coordenado por alguns dos maiores grupos privados nacionais ligados à agricultura e à floresta que defende o “investimento na floresta, incluindo o eucalipto, de forma a reduzir as importações”. Além das visões diferentes do papel do eucalipto na floresta nacional, prevê-se um outro foco de conflito entre o Governo e os empresários privados do setor no que respeita ao papel das autarquias na definição e fiscalização das políticas para o setor florestal português.

“Há quem ache que pode haver eucalipto em todo o lado e há quem ache que o eucalipto é um demónio. (…) Não vamos permitir que a área de eucalipto aumente, mas há muito eucalipto onde não pode estar e há terrenos onde é possível produzir o dobro”, esclareceu, no mês passado, o ministro da Agricultura ao jornal “i”.
Fonte: Jornal Económico

 

MSantos

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3 Out 2007
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Quer plantar eucaliptos? Pense duas vezes: pode dar multas de milhares de euros
A proposta de lei do Governo português estipula a existência de sanções por parte do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

A plantação de eucaliptos está a assistir cada vez mais à imposição de limites. A mais recente proposta de lei do Governo na matéria, que estabelece que “não são permitidas as ações de arborização com espécies do género eucaliptus”, pode levar a multas de milhares de euros.

De acordo com o diploma, já entregue no Parlamento, caso não se cumpra aquilo que é determinado, as coimas por parte do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas podem variar entre 1.000 e 3.740,98 euros em caso de pessoas singulares, informa o “Jornal de Negócios”.

A sanção não se aplica em duas exceções: se “as ações de arborização com espécies do género eucaliptus” não se encontrarem em áreas não agrícolas e se elas forem fruto de projetos de compensação, relativos à eliminação de povoamentos de eucalipto de igual área, concretiza o matutino.

Recentemente, o Fórum para a Competitividade apresentou um estudo de um grupo de trabalho coordenado por alguns dos maiores grupos privados nacionais ligados à agricultura e à floresta que defende o “investimento na floresta, incluindo o eucalipto, de forma a reduzir as importações”. Além das visões diferentes do papel do eucalipto na floresta nacional, prevê-se um outro foco de conflito entre o Governo e os empresários privados do setor no que respeita ao papel das autarquias na definição e fiscalização das políticas para o setor florestal português.

“Há quem ache que pode haver eucalipto em todo o lado e há quem ache que o eucalipto é um demónio. (…) Não vamos permitir que a área de eucalipto aumente, mas há muito eucalipto onde não pode estar e há terrenos onde é possível produzir o dobro”, esclareceu, no mês passado, o ministro da Agricultura ao jornal “i”.
Fonte: Jornal Económico

Já tinha publicado esta noticia ontem em outro tópico, mas já agora deixo aqui reforçado o comentário que fiz à noticia.

Tem sido gritante a substituição de áreas de pinhal por novas plantações de eucalipto aqui no Litoral Centro. Esta medida não terá qualquer resultado prático se não houver fiscalização apertada.

A grande maioria das plantações de eucalipto que estão a acontecer diariamente em Portugal são ilegais! É bom que se tenha noção disso!