Olá Iceberg:
Entrei há pouco tempo e só agora reparei na pertinência desta já ansiã questão: Não é fundamental aferir o valor lido no barómetro se só se pretende perceber as variações da pressão atmosférica. De facto, nas "estações meteorológicas decorativas" há sensores de pressão que assinalam as descidas e as subidas rápidas, associando umas e outras a agravamento e a melhoria do estado do tempo. O programa é análogo ao da mudança de côr do 'galo previsor' e à saida ou recolhimento numa casinha de um bonequinho mas aqui, o que se evidencia é a alteração da humidade relativa do ar, apontando céu limpo ou no segundo caso, nebulosidade e ocorrência de chuva. A necessidade de trabalhar o valor lido no barómetro (que indica cruamente o peso de uma coluna de ar sobre o sensor) será só para dizer com rigor a PA actual no local. Esse valor nem servirá para comparações com outros locais, a não ser que se consulte uma tabela onde se cruza a altitude do local (distância até ao NMM) com a temperatura do ar àquela hora. Então, sim, ficamos com o valor da PA como se a nossa casa estivesse ao nível do mar e poderemos inscrevê-lo num mapa juntamente com os valores de outras localidades e traçar as linhas de 995, 1000, 1005, 1010hPa, etc. Outro caso onde é imprescindível fazer essa adaptação é na aeronáutica, onde os altímetros dos aviões (o mais frequente é terem dois) são regulados ou com a PA na pista ou com a PA que se sentiria na pista se esta estivesse ao nível do mar. O IM disponibiliza essas tabelas na biblioteca mas não as consulte sem saber a que altitude está o seu sensor de PA. As tabelas, depois, referem-se à temperatura do ar do ambiente do barómetro, pois a pressão do ar é função da temperatura...
Zerrui