Estados Bálticos - Maio/Junho 2016

David sf

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Como não há duas sem três, volto a repetir o Leste da Europa como destino de férias, depois de ter passado no verão passado na ex-Jugoslávia e neste inverno na Polónia. Durante essa viagem à Polónia estive até à última para incluir uma visita à Ucrânia, para passar em Chernobyl, mas achei melhor não me arriscar na Ucrânia em pleno inverno e em situação politica atribulada e acabei por estender essa viagem para Norte e incluir a região de Gdansk (e não me arrependi). Também cheguei a pensar visitar a Lituânia, mas achei melhor juntar todos os Estados Bálticos numa só viagem. Mas ficou “decidido” que as duas próximas viagens seriam aos Estados Bálticos e à Ucrânia.

Tendo duas semanas de férias resolvi fazer ainda melhor. Juntar as duas viagens numa só, passando semana e meia nos Estados Bálticos - Estónia, Letónia e Lituânia, com passagem em Helsínquia - e 4 dias em Kiev, com visita a Chernobyl.

Este tópico é referente apenas aos Estados Bálticos, abrirei mais tarde um para a Ucrânia, por se tratar d ealgo completamente diferente.

1 – Tallinn

Cheguei ao pequeno e agradável aeroporto de Tallinn a meio da tarde, e através de transportes públicos (primeiro autocarro, depois eléctrico) chego ao meu hotel em cerca de 45 minutos. Pouso as malas e sigo para o magnífico Centro Histórico medieval.

O Centro Histórico de Tallinn está dividido em duas zonas: a zona mais alta, Toompea (Colina da Catedral), que é a zona onde estão os edifícios mais notáveis da cidade (religiosos e de Estado) e a zona mais baixa, a “Old Town” em si.

Tallinn pertenceu durante muitos anos à Liga Hanseática, algo que se nota na arquitectura do Centro Histórico, com várias semelhanças com as cidades do Norte da Alemanha e da Polónia.

Vista desde Toompea para a “Old Town”:

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Catedral de Santa Maria, inicialmente Católica posteriormente convertida em Luterana:

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Catedral Alexander Nevski, Ortodoxa:

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Outras vistas de Toompea:

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A torre Kiek in de Kok (apesar de em inglês soar a outra coisa, significa em alemão “espreitar a cozinha”, porque desde ela podiam ver-se as cozinhas das casas vizinhas):

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Após a passagem na Kiek in de Kok, entra-se na “Old Town”:

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Bastante afectada durante a II Guerra Mundial:

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No centro da Old Town fica a Praça Raekoja:

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Onde se situa a farmácia mais antiga do mundo:

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O primeiro dia não deu para mais, e nos dois dias seguintes visitei Helsínquia e Narva o que não me deu tempo para explorar o que faltava da cidade. Já sabendo disto, marquei a viagem para Riga apenas a maio da tarde, para ter toda a manhã do último dia em Tallinn para visitar os vários pontos de interesse fora do Centro Histórico.

O primeiro ponto de paragem foram os jardins do Palácio Kadriorg, onde actualmente também se situa o Palácio Presidencial:

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E o Palácio de Kadriorg:

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Junto a estes jardins está situado o moderníssimo Museu KuMu, de arte moderna:

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Em Tallinn (e também na Estónia) é bem notada a influência soviética (algo que não notei tanto nos outros dois Estados Bálticos). A maior parte dos edifícios de influência soviética estão em parcial abandono, mostrando a clara rejeição por parte dos estonianos por esta parte da sua História.

A principal grande construção de origem soviética é o Linnahall. Localizado bem perto do Centro Histórico, serviria de base para as competições de vela durante os Jogos Olímpicos de 1980 (realizados em Moscovo, mas por esta cidade não ter acesso fácil ao mar, Tallinn foi a escolhida para albergar as provas de vela). Neste complexo situava-se uma sala de espectáculos e várias infraestruturas de apoio. Hoje está praticamente ao abandono:

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Vistas para o centro histórico, desde o Linnahall:

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E para a zona da prisão Patarei:

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Outro local macabro é a Prisão Patarei. Construída ainda durante o Império Russo foi utilizada pelos nazis, durante a sua breve ocupação da Estónia, e posteriormente pelo KGB como prisão política:

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A visita da prisão custa 3 euros, e o mais interessante é que os visitantes andam livremente pelo edifício. Quando os soviéticos abandonaram o edifício deixaram todo o material para trás, inclusive material médico e de escritório, o que dá uma aura ainda mais estranha à visita.

Durante os primeiros anos de independência, o edifício ficou ao abandono, tendo sido vandalizado, o que se nota bem durante a visita.

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A Sala de enforcamento:

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A Sala de operações, na ala médica:

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Alguns graffitis antigos:

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E, apesar de dizerem que o vandalismo já não acontece, há certas inscrições que pela sua actualidade, provam o contrário:

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Outro marco da presença soviética é o Hotel Viru. Este era o único hotel de Tallinn onde os estrangeiros eram autorizados a pernoitar. Após a independência, foi descoberto que havia várias escutas no hotel, sendo que um dos pisos servia apenas para uso dos agentes do KGB encarregues dessas escutas. Hoje o hotel realiza visitas guiadas a estas salas, mas no dia em que eu lá fui já não havia lugares disponíveis:

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O hotel Viru fica localizado na zona mais moderna da cidade:

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Outro local interessante fora do centro é a região de Maarjamae, onde se situa o monumento aos mortos da II Guerra Mundial. Durante este período Tallinn foi muito afectada, primeiro durante a invasão nazi e depois durante a reconquista soviética.

Monumento aos mortos na II Guerra Mundial:

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Cemitério alemão:

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Vista para a cidade desde a área do monumento:

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Um “cemitério” de estátuas do tempo soviético nas traseiras museu de Maarjamae, em obras de expansão, para poder albergar as referidas estátuas:

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Em Tallinn, para evitar estacionamento indevido no passeio, os habituais pinos foram substituídos por pássaros em betão:

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O eléctrico, a atravessar uma zona verde mesmo no centro da cidade:

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Nesta altura do ano é difícil para quem não está habituado a dormir com muita luz, poder fazê-lo em Tallinn. Ninguém nesta região sabe o que são estores, e às 22:30 ainda era dia claro, e esta era a vista desde a janela do meu quarto para Toompea:

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E o Sol nascia às 4, sendo esta a vista desde a janela do meu quarto às 5 da manhã, já dia claro:

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2 – Helsínquia

No 2º dia fui a Helsínquia, capital da Finlândia. A distância entre Tallinn e Helsínquia é de aproximadamente 80 km, que se fazem numa viagem de duas horas, por cerca de 20 € em cada sentido. Há várias companhias que fazem esta viagem, escolhi a Tallink, pelos melhores horários e por terem os barcos com melhor aspecto.

E de facto, o barco era um espectáculo, parecia um iate de cruzeiros, em que nos pisos mais baixos, em vez de quartos tinha estacionamento para carros e camiões. Nos pisos de cima havia vários restaurantes, supermercado, salas de jogos e de espectáculos, e no terraço uma fantástica esplanada.

Comprei os bilhetes na véspera e cheguei ao terminal de Tallinn com cerca de uma hora de antecedência, como recomendado pela menina que me vendeu os bilhetes:

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Saída de Tallinn:

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A esplanada do terraço do barco:

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Fotos do interior do barco:

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À chegada, os passageiros que andavam espalhados pelo barco, amontoam-se junto à porta de saída:

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À chegada a Helsínquia, o primeiro “monumento” que se pode ver é este, bem junto ao terminal de ferries:

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Comprei, por 8 euros, um bilhete intermodal de 24 horas para me deslocar na cidade. O terminal onde chegam os barcos da Tallink situa-se bastante longe do centro da cidade, e o tempo não era muito (cerca de 7 horas), pelo que era uma compra fundamental.

A primeira paragem foi na Temppeliaukiom Kirkko (Igreja na Rocha), uma das mais recentes atracções da cidade. Trata-se de uma Igreja construída no interior de uma formação rochosa:

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O ponto mais movimentado da cidade é a Praça do Mercado, de onde saem barcos turísticos para visitar as ilhas em torno da cidade ou simplesmente para uma “sightseeing tour” em torno de Helsínquia. É também aqui que se situa o principal mercado a céu aberto hoje muito voltado para os turistas:

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Existem várias bancas a vender comida, nesta foi onde almocei, um menu “degustação” que incluía salmão grelhado, peixinhos ainda mais pequenos que os nossos jaquinzinhos, salsichas de rena e vários vegetais:

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Próximo à Praça do Mercado situa-se a Catedral Uspenski:

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E mais para o interior a Catedral (Dom) de Helsínquia, o principal postal de visita da cidade:

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O seu interior:

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Em frente ao Dom, a Praça do Senado:

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A Estação de comboio de Helsinquia :

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Mais vistas da cidade, havia muita gente na rua e nos parques a aproveitar o Sol e a temperatura agradável:

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E, por fim, como a Finlândia é o país dos 1000 lagos, aqui ficam as fotos de um deles, bem no centro da cidade:

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O magnífico Pôr-do-sol, que dura várias horas, durante o regresso a Tallinn:

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A chegada a Tallinn:

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3 – Narva

Para além da capital, queria visitar uma outra cidade na Estónia, como aliás faço sempre em qualquer país. Visitar apenas a capital não permite sentir totalmente o país que se visita e a ida a outra cidade permite também percorrer as paisagens e as localidades de menor dimensão ao longo do caminho.

Escolhi a cidade de Narva, não por que me parecesse a mais bonita – essa seria Tartu – mas por me parecer a mais interessante. Narva fica localizada na fronteira com a russa, é banhada pelo rio com o mesmo nome que é a fronteira natural entre Estónia e Rússia, e manteve, muito, as características soviéticas. Esta zona da Estónia é habitada maioritariamente por russos, e é muito pouco ocidentalizada, ao contrário de Tallinn que em 90% se poderia confundir com uma cidade alemã.

Para fazer a viagem Tallinn – Narva, escolhi a Lux Express, pagando cerca de 20€ pelo bilhete ida e volta, parando na volta em Sillamae, uma cidade que durante a ocupação soviética albergou os trabalhadores das minas de urânio localizadas nesta região, e que era uma cidade fechada – ninguém sem autorização saía ou entrava, não constando sequer nos mapas da região.

Como já referi, o autocarro tinha vários “luxos”, como entretenimento de bordo e máquina de bebidas quentes. Também havia uma revista de bordo, do tipo das que têm as companhias aéreas:
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A (monótona) paisagem do Norte da Estónia:

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À chegada a Narva chovia torrencialmente – foram uns raros 10 minutos de chuva – nunca mais apanhei chuva nos países bálticos, e estive 11 dias por lá:

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O ex-libris da cidade, o Castelo Hermann:

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No interior do castelo, onde está sediado o Museu da cidade, existe uma feira medieval, onde se podem comprar recordações dessa época feitas manualmente:

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A cidade, com 50 000 habitantes, parecia deserta. Sendo um dia de semana a uma hora normal (cerca do meio dia) intrigou-me, onde andariam as pessoas?

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Um prédio de arquitectura claramente soviética:

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Um ”zoo” de pedra, no passeio marginal ao rio Narva:

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A fortaleza de Ivangorod, do lado russo da fronteira:

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A ponte que faz a ligação entre os dois países:

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Uma vista para o lado russo:

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A estação de comboio de Narva, também ela decadente:

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Gostei bastante das horas que passei em Narva. Uma cidade onde se sente ainda o ambiente soviético, decadente, mas por outro lado tranquilo e agradável, sem as hordas de turistas que já se notam em Tallinn e Helsínquia.
 

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A paragem seguinte foi em Sillamae. Se em Narva se nota alguma decadência, aqui esta é total. Deu-me pena um velhinho sentado na rua principal a ver passar as pessoas. O problema é que as pessoas não passavam. Durante cerca de 10 minutos, só passei eu. Toda a cidade parece morta.

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O mar Báltico que banha esta cidade:

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Têm uma maneira muito peculiar de escrever em francês:

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A paragem de autocarros de Sillamae:

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4 – Visita a Tallinn de manhã e viagem para Riga

Após ter passado a manhã a terminar a visita a Tallinn, como já mostrei anteriormente, almocei, fui buscar as coisas ao hotel e dirigi-me até ao terminal de autocarros de Tallinn, para viajar para Riga, capital da Letónia. A viagem demoraria cerca de 4 horas e meia e custou-me cerca de 15 euros na Lux Express.

A viagem é uma seca, a paisagem é monótona, quase todo o tempo a ver pinheiros, que pareceram ter sido plantados de propósito à beira da estrada, pois só se estendiam até uns 10 a 15m desde a berma. Provavelmente, o objectivo era que os condutores não se distraíssem com a paisagem, mas na minha opinião, se olhassem mais para a paisagem, sempre evitavam a quantidade de ultrapassagens suicidas a que eu assisti nesta viagem.

Chegada a Riga, perto das 20h, no terminal situado bem perto do centro.

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De onde se pode ver o antigo hangar de zepelins, hoje transformado em mercado:

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O Palácio da Ciência de Riga, extremamente parecido, mas em menor dimensão, como de Varsóvia:

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Apanho o eléctrico para o apartamento que aluguei, a cerca de 5 km do centro, mas muito bem servido de transportes. Em menos de 15 minutos estou lá

5 – Riga

A capital da Letónia é uma cidade fabulosa. Um paraíso para quem gosta de arquitectura, com um conjunto vastíssimo de edifícios em Art Nouveau que são Património Mundial da UNESCO.

Dá ideia de que Riga, ao contrário de Tallinn e de Vilnius, foi sempre ao longo da História uma cidade rica. No início do século XX era a 3ª maior cidade do Império russo, só atrás de Msocovo e São Petersburgo.

O Centro Histórico é relativamente pequeno, mas bastante interessante e muito bem conservado. Riga, também pertenceu durante muitos anos à Liga Hanseática, logo teve forte influência das cidades do Norte da Alemanha, e isso nota-se bastante no edificado do Centro Histórico:

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Edifícios conhecidos como “Os três irmãos”, dizem que são os 3 edifícios mais antigos da cidade:

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Junto à catedral existe uma escultura dos Quatro Músicos de Bremen oferecida por uma artista alemã durante a Perestroika: os músicos estão atrás da cortina de ferro, mas começam a inclinar-se para sair:

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Existe a superstição de que tocar nos animais da escultura dá sorte, e quanto mais alto estiver o animal em que se conseguir tocar, maior sorte dá:

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Ainda há outros animais no Centro de Riga:

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Pensei ir ao Museu das Ocupações (Nazi e Soviética) mas estava fechado para obras – acabei por ir ao de Vilnius. No entanto, considero que o edifício que alberga o Museu está completamente desenquadrado da envolvente, estragando um pouco aquela praça:

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Uma pérola pouco conhecida de Riga é o Museu da Medicina Paul Stradins, onde se conta a História desta ciência:

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O primeiro microscópio electrónico utilizado na Letónia:

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O mais espantoso neste Museu é a exibição do espólio particular de alguns investigadores, desde fetos retirados do útero, órgãos humanos e experiências científicas muito pouco convencionais.

Fetos:

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Pulmão saudável:

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Pulmão de um fumador:

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O cão com duas cabeças, utilizado para o estudo de transplantes em animais. Este exemplar viveu durante quatro dias e foi realizado pelo grande especialista soviético em transplantes, Vladimir Demikhov:

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Como já referi, a grande concentração de edifícios em Art Nouveau é definido pela UNESCO como Património Mundial. Em toda a cidade, mesmo nos bairros mais afastados, podem ver-se exemplares deste tipo arquitectónico, mas a maior concentração está presente nas Ruas Elizabeta e Alberta:

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Fora do centro, para além dos edifícios em Art Nouveau, a cidade é extremamente agradável. Fotografia de uma Igreja fora do centro:

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Diversos espaços verdes:

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Na antiga sede do KGB, conhecida como a Corner House por a entrada se situar numa esquina, existe uma exposição sobre a polícia política no tempo da ocupação soviética e uma homenagem a todos os que foram mortos, torturados ou deportados:

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Riga é atravessada pelo rio Daugava:

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Na margem esquerda, durante muitos séculos pouco habitada, começam a aparecer edifícios modernos, como a Biblioteca Nacional:

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Também na margem esquerda, foi erigido oMonumento à vitória soviética na II Guerra Mundial:

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E é onde se situa a estação de Tonrakalns, de onde os judeus eram deportados para campos de concentração durante a ocupação nazi:

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6 – Sigulda e Parque Natural do rio Gauja

Situada a cerca de 50 km de Riga, Sigulda é uma pequena cidade que serve de base para explorar o Parque Nacional do rio Gauja. Para fazer o percurso entre Riga e Sigulda há várias opções, comboio, autocarro ou Marshrutka. Como o meu plano passava por começar o dia no castelo de Turaida, situado a 5 km de Sigulda e terminar nesta cidade, fazendo o percurso a pé ao longo do parque natural, apanhei a Marshrutka em Riga até Turaida, uma vez que os autocarros e o comboio não servem esta localidade.

A Marshrutka, bem velhinha, era conduzida por alguém com simpatias políticas estranhas, como atesta a suástica pendurada no tecto:

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Ao fim de cerca de uma hora de viagem chego a Turaida, um castelo construído no seculo XIII pela Ordem de Livónia e que significa Jardim de Thor (deus nórdico):

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O castelo foi recentemente renovado, havendo uma exposição sobre esta renovação no interior da torre principal:

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Um detalhe interessante do sistema de aquecimento do castelo, com um “forno” central na fotografia abaixo, que permitia aquecer todas as divisões através de um sistema de canalizações:

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No interior do castelo, era dada a oportunidade aos visitantes de praticar Arco e Flecha, mediante pagamento:

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Em redor do castelo existe um parque bem agradável, com o colorido característico da primavera:

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Saio de Turaida a caminho de Sigulda, atravessando o parque natural, com paragem na Gruta Gutmanis, onde existe uma das várias nascentes existentes no vale:

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Algumas inscrições de visitantes, muitas com mais de 100 anos:

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O leito de cheia do rio Gauja, com várias lagoas:

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Optei por atravessar o vale de teleférico, para poder ver tudo do alto. Este é o maior teleférico dos países bálticos com um comprimento de cerca de 1 km. Mas para lá chegar necessitava subir os mais de 400 degraus entre o leito de cheia e a linha de cumeada:

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O Castelo de Turaida desde o teleférico ao longe:

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E o teleférico deixa-me em Sigulda, uma cidade que aparenta ter uma qualidade de vida excepcional, mais uma vez existem muitos espaços verdes ideais para se aproveitar o domingo quente e soalheiro:

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O novo Castelo de Sigulda, onde está instalada a Câmara Municipal:

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A Estação de comboio de Sigulda:

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Um relógio na Praça da Estação:

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Voltei a Riga de comboio, uma viagem de cerca de uma hora a preço muito acessível, cerca de 2 euros:

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7 – Siauliai

Apesar de se situar na Lituânia, Siauliai (que significa cidade do Sol) fica mais próximo de Riga do que de Vilnius, pelo que visitei esta cidade desde a capital letã. A cidade de Siauliai é conhecida pela Colina das Cruzes, situada a cerca de 10 km do centro da cidade, onde existem vários milhares de cruzes. É um local de peregrinação pelo menos desde meados do século XIX e resistiu à ocupação soviética, sendo um dos principais símbolos da luta dos lituanos contra a ocupação. A quantidade de cruzes impressiona até um ateu como eu.

Para lá chegar fiz uma viagem de minibus numa companhia local, com um conforto bastante aceitável.

Chegado a Siauliai deparei com o caos que domina a maior parte das cidades lituanas. Comparando com a tranquilidade letã, parecia a América do Sul. Trânsito, barulho e grande desorganização. Apanhei logo o Taxi até à Colina das Cruzes (existe a opção de apanhar autocarro e fazer 3 km a pé, mas não tinha tempo para isso):

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Um “olho Illuminati”:

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Volto a Siauliai, para almoçar e dar umas voltas na cidade, que globalmente é desinteressante. O terminal de autocarros:

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O Ginásio Municipal:

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A Igreja principal da cidade:

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A rua pedonal da cidade:

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A área mais interessante da cidade fica localizada junto ao lago, onde existe uma estranha escultura de uma raposa:

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E um monumento junto ao lago:

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8 – Riga - Vilnius

Tendo viagem marcada para cerca do meio-dia aproveitei a manhã para fazer um último passeio pela belíssima Riga. A viagem para Vilnius demora cerca de 3 horas e meia e custa cerca de 12 euros pela Lux Express. Tive a sorte de apanhar um autocarro excepcional, com um espaço para as pernas enorme, cerca de dois palmos entre os meus joelhos e o banco da frente!

Chego a Vilnius cerca das 16 horas e a primeira impressão é terrível. A praça da Estação está cheia de autocarros antiquíssimos parados no trânsito, há barulho, pedintes, um ambiente típico das grandes cidades do 3º mundo. Impressionou-me o contraste com a quase germânica Riga.

Vou colocar a mala no hotel (tal como em Riga ficava a 5 km do centro, mas em Vilnius mercê do trânsito caótico demoro uma hora a percorrer essa distância) e volto ao centro da cidade. Tinha planeado esta tarde e a manhã do dia seguinte para visitar a capital lituana.

Vilnius tem um centro histórico pequeno mas potencialmente interessante, ao estilo do de Riga, mas o estado de conservação é muito pior, existem muitos edifícios em ruína, muitos necessitam pintura e estão graffitados. Acresce a isto que os carros em Vilnius são uma praga, andam em todo o lado. Lembram-se deste senhor, antigo autarca de Vilnius?



Pois a mim apetecia-me fazer o mesmo.

Começo a visita ao centro histórico em frente ao Museu Nacional e com a Torre Gediminas em segundo plano:

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No fundo dessa rua situa-se a Catedral, em estilo clássico:

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Há muitas Igrejas em Vilnius, aqui a Igreja de Santa Ana e respectivo Mosteiro:

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Mais imagens do Centro Histórico:

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A Praça do Município:

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Encontrei em Vilnius um restaurante português chamado Galo do Porto. Estive lá e achei fraco, comi o tal “Galo do Porto” que me custou os 12 euros aí mencionados, somados de 3 euros para um arroz de açafrão e 4 euros para uma garrafa de água – de longe a mais cara que bebi nas minhas férias. O Galo do Porto não era mais do que um frango assado no espeto, o arroz de açafrão era tudo menos português e vinha acompanhado de uma salada totalmente báltica, com muito pepino e cebola roxa:

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A Universidade de Vilnius (Universitetas em lituano):

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A principal rua da cidade, com muito comércio, a Rua Gediminas:

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Um dos bairros de Vilnius, habitado essencialmente por artistas e pessoal alternativo, proclamou há uns anos a sua independência. Esse Estado chama-se Uzupis:

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Tem Constituição própria, exposta em diversas línguas (mas não em português):

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A praça central do pequeno “Estado”, com o Anjo de Uzupis no centro:

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Uma Rua de Uzupis:

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Um Baloiço numa ponte sobre o rio que faz de fronteira de Uzupis:

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Vince

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23 Jan 2007
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peixinhos ainda mais pequenos que os nossos jaquinzinhos

Deve ser espadilha, vende-se em Portugal congelada como substituto da ilegal Petinga, sardinha muito jovem (os jaquinzinhos são carapaus muito jovens) e vem precisamente desses países, tenho até um saco disso no meu congelador. Cá é popular frita, aí nesses países costuma ser fumada.
Desconheço se não será ilegal a captura de pequenos espécimes no Mar Báltico ou se é subproduto de outras pescas que não se pode evitar.

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O mais espantoso neste Museu é a exibição do espólio particular de alguns investigadores, desde fetos retirados do útero, órgãos humanos e experiências científicas muito pouco convencionais.

Em Coimbra num museu da Universidade que já não me recordo bem qual existe um freakshow parecido, com fetos, siameses, animais com várias cabeças ou muitas patas, etc.

Obrigado pela reportagem, espectacular como sempre, dá muito prazer ler e ver.
 
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David sf

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No centro de Vilnius existe o Museu das Ocupações (nazi e soviética), na antiga sede do KGB. Dá grande destaque à ocupação soviética, com a homenagem às pessoas deportadas e aos presos políticos. Relativamente ao Holocausto nazi apenas uma sala. Houve vários grupos lituanos que apoiaram o regime nazi.

Memorial à entrada do museu:

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Antiga prisão:

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A sala dedicada ao Holocausto:

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Um Certificado de bom aproveitamento escolar exposto no museu:

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Fora do centro visitei a Torre de TV de Vilnius. O seu topo é o ponto mais alto dos três países bálticos. Durante a luta pela independência, em 1991, as forças soviéticas dispararam mortalmente sobre a população que protegia a torre de TV, que os soviéticos tentavam controlar, numa altura em que a Lituânia já havia declarado unilateralmente a independência e a URSS ainda não a havia aceite. Houve 13 mortos:

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Homenagem aos mortos de 1991:

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Também com uma exposição na base da torre sobre os eventos desse 13 de janeiro de 1991:

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Vistas desde o alto da torre:

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Onde existe um restaurante giratório:

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Desde o meu hotel, uma fotografia de um evento de balões de ar quente, com vários nos céus da cidade:

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9 – Trakai

Depois de passar a manhã deste dia a visitar Vilnius, e de ter almoçado no restaurante pseudo-português, passei a tarde em Trakai, localidade situada a 25 km de Vilnius, onde existe uma fortaleza no meio do lago. É local de veraneio de vários habitantes de Vilnius. Aqui respira-se alguma tranquilidade:

O Castelo de Trakai:

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Toda a localidade se estende ao longo do lago:

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Viajei entre Vilnius e Trakai de autocarro. A viagem é barata, cerca de 3 euros, mas a maior parte dos autocarros que fazem este percurso estão em muito mau estado de conservação. Fotografia do terminal de autocarros de Trakai:

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David sf

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10 – Druskininkai

Situada muito próximo das fronteiras com a Bielorrússia e a Polónia, Druskininkai é a mais agradável das cidades que visitei na Lituânia. Estância termal, bastante utilizada pelas elites soviéticas, está magnificamente implantada no meio de um pinhal.

A viagem de cerca de duas horas é feita num autocarro antigo, mas com razoável conforto:

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O grande ex-libris da cidade é o Grutas Park, um parque temático construído por um milionário que recolheu várias estátuas e outros artigos de propaganda soviética, espalhando-os num parque no meio do pinhal. Há também um zoo com avestruzes, cabras e lamas e outras diversões para os mais novos.

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Alguns queixam-se que este parque é uma homenagem à União Soviética e ao comunismo. Estranho essa interpretação, fechar estátuas de Lenine no pátio das avestruzes não me parece que se possa chamar de “homenagem” ao fundador da União Soviética.

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Espalhadas pela região existem vários “totens” em madeira, o que dá uma atmosfera mística a alguns locais da cidade. Este museu, localizado no meio do pinhal e com vários destes “totens”, transportaram-me para um ambiente místico, senti-me em Twin Peaks:

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No centro da cidade, próximo ao terminal de autocarros, existe também um lago, no meio de uma atmosfera bastante tranquila:

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David sf

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11 – Kaunas

A cerca de 100 km de Vilnius situa-se a segunda maior cidade da Lituânia, e sua antiga capital. A viagem dura cerca de hora e meia em marshrutkas confortáveis. Na viagem de ida paguei 6 euros, na de volta paguei 5, porque o motorista não passou recibo, ficou com o dinheiro para ele próprio.

Kaunas, não sendo uma cidade excepcional, tem uma rua pedonal extremamente agradável.

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No centro da cidade situa-se o “cadáver” do Hotel Panorama, que ficou por terminar com o colapso da União Soviética. Já houve planos para o demolir, para terminar a sua construção, mas até agora nada foi feito:

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12 – Vilnius - Kiev

Apanho o autocarro para o aeroporto de Vilnius, situado bem próximo do centro. O edifício construído durante a época soviética tem a sua piada.

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O terminal de partidas é recente e tem as condições adequadas.

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Apanho o meu vôo para Kiev, operado pela Ukraine Airlines. Digo que foi o meu pior vôo com bom tempo, a maneira de pilotar ucraniana deixou muito a desejar, já fiz aterragens mais suaves no meio de temporal do que esta com céu limpo e sem vento.

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Sobre a Ucrânia, contarei tudo em tópico próprio (http://www.meteopt.com/forum/topico/ucrania-kiev-e-chernobyl-junho-2016.8794/).
 
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MSantos

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