Agora vou dar por encerrada esta maratona tempestuosa.
A todas e todos os que fizeram parte desta epopeia por necessidade, vocação ou empatia, aqui deixo uma saudação sentida. (Quase rima...)
O saldo pessoal deste desastre natural limitou-se a alguns estragos cosméticos no jardim e a um carro completamente cagado e encharcado em água salgada, mas a garagem não chegava para todos. Ou seja, ricos problemas!
Antes de sair, pergunto: Alguém tem fotos da Carolina Resende Matos, a jornalista da TVI que foi levada pela onda no Faial, toda molhada e suja? É para um amigo...
A finalizar, despeço-me com as palavras e uma foto do respectivo autor...
Addio, adieu, auf wiedersehen, goodbye!
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Fui!![]()
Carlos Antunes sublinha que “é preciso entender que este ciclone é de intensidade nunca registada nos Açores, nos últimos 140 anos. Da pesquisa que fiz na base de dados de furacões da NOAA (storm track), encontrei 45 tempestades tropicais ao todo que se tornaram furacões e que passaram na região dos Açores. Apenas um, a 26 de Setembro de 1926, passou exactamente sobre São Miguel com Categoria 2”.
E avança: “Se este atingir a região em Cat2, será o 2º nos últimos 140 anos. Se atingir com Cat3, então será o primeiro grande furação, ou seja, o mais forte desde que há registo na região. Os grandes furações são os de Categoria H3, H4 e H5 (os outros H1 e H2 são furacões menores)”.
Esta informação contrasta com a informação dada pelo responsável do IPMA, que segundo as notícias refere que “se lembra de um temporal há 20 anos” de intensidade idêntica.
Segundo o Prof. Carlos Antunes, “ele deve-se referir ao ciclone IVAN, que passou a NW das Flores a 26 de setembro de 1998. Mas o IVAN foi de Cat1 e não de Cat2, além disso, passou ao largo”.