Lince-Ibérico (Lynx pardinus)

Seattle92

Nimbostratus
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Resumen temporada de cría 2012

En el pasado año 2012 se produjo un incremento del número de hembras que quedaron gestantes tras las cópulas, un aumento del tamaño medio de las camadas así como de la tasa de supervivencia de cachorros. En total fueron 44 los cachorros nacidos en los diferentes centros de cría en cautividad.
07/03/2013

Si hay un aspecto que resuma los resultados obtenidos en la temporada de cría de 2012 en el Programa de Conservación Ex-situ (PCES), es la ostensible mejora de los parámetros demográficos registrados hasta la fecha (ver tabla adjunta). En el pasado año 2012 se produjo un incremento del número de hembras que quedaron gestantes tras las cópulas, un aumento del tamaño medio de las camadas así como de la tasa de supervivencia de cachorros. Es por ello que en esta temporada el éxito reproductor ha sido prácticamente el doble que la temporada anterior de 2011, produciéndose un total de 44 cachorros. De las 28 hembras emparejadas 24 (85.7%) copularon y 21 (87.5%) quedaron gestantes. En total han sido 17 camadas que han salido adelante, destacando el elevado número de camadas cuádruples: un total de 7 en 2012 frente a las tan sólo 2 registradas en los siete años previos de reproducción. De estos 44 cachorros, un alto porcentaje están siendo preparados para poder ser liberados al medio natural en este año 2013 y el resto, pasarán a formar parte de la población cautiva como reposición.

...

Esta temporada hay que destacar los excelentes resultados del Centro Nacional de Reprodução del Lince Ibérico de Portugal, donde han salido adelante 17 cachorros así como el buen comienzo del Centro de Cría de Granadilla que en su primera temporada reproductora han logrado el nacimiento de los primeros cachorros.

...
http://www.lynxexsitu.es/index.php?accion=detalle_noticias&id=51#lince

Parece que os 17 linces nascidos em Silves em 2012 sempre sobreviveram.

É uma autentica vergonha o site do ICN do centro de Silves (http://linceiberico.icnb.pt) não ter notícias atualizadas há cerca de um ano. É inexplicável termos de procurar sites espanhóis para nos darem este tipo de informações.

Quantos linces existem em Silves afinal? Quantos foram enviados para Espanha? Não tinham indicado que no Inverno iam libertar os primeiros animais em Portugal? Mudaram de ideias porquê? Nada, não se sabe absolutamente nada.
 


Seattle92

Nimbostratus
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22 Set 2010
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Foram menos do que o ano passado. E dessas 15 algumas podem nem sobreviver as próximas semanas.

Acho que todos os partos programados já aconteceram. Ontem estavam à espera do último.
 

boneli

Nimbostratus
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12 Jan 2008
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Braga. Lomar
Agentes da Guardia Civil espanhola encontraram o cadáver de uma cria de lince Ibérico na Reserva Biológica de Doñana, no Espacio Natural, onde desde há vários anos que não se encontrava esta espécie.

O cadáver, de acordo com fontes ecologistas, foi encontrado na Lagoa de Santa Olalla, arredores de Almonte em Huelva, e tinha uma idade de entre uma e três semanas.

Ainda que, até ao momento, sejam desconhecidas as causas da morte, e se aguardem os resultados da necrópsia, tudo indica que a cria terá falecido por malnutrição.

O coordenador da World Wildlife Foundation em Doñana, Juanjo Carmona, indicou à Efe que a localização deste cadáver volta a colocar em cima da mesa a possibilidade do Lince Ibérico criar uma população na Reserva Biológica de Doñana, algo que “não ocorria há bastante tempo”.

Na opinião de Carmona, o facto de se poder estar a verificar uma recolonização da área por parte do Lince Ibérico significa que a população de coelho bravo e do próprio felino se encontram a regressar aos seus habitats de distribuição histórica.

Ao mesmo tempo, Juanjo Carmona indica que a cria encontrada morta será, muito provavelmente, a cria que não foi capaz de sobreviver de uma ninhada provavelmente de maiores dimensões, o que “não é pouco comum quando nascem três ou quatro crias, e que a mãe abandone alguns deles”.

Por sua vez, o porta voz da Ecologistas en Acción em Doñana, Juan Romero, incidiu na importância desta má notícia, pois “nos relembra um pouco do que significa a preservação e conservação desta espécie, e que esta tenha voltado a colonizar um local onde antes tinha desaparecido”.

Constatada a possibilidade de regresso desta espécie de felino à região, torna-se necessário que sejam levados a cabo actos de restauração e recuperação de habitat.


http://www.projectolynx.com/blog/20...adaver-de-cria-de-lince-na-reserva-de-donana/
 

boneli

Nimbostratus
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frederico

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Não conheço essa zona da Serra Morena, fica no extremo nordeste da Andaluzia, perto de Jaén. Gostaria de por lá passar este Verão.

Mas conheço o sector ocidental da serra e é uma amostra daquilo que deveria ser a serra do Caldeirão. Tem castanheiros, carvalhos (Quercus canariensis e Quercus pyrenaica), sobreiros e azinheiras, em extensos bosques!

Faz-me confusão por que motivo foram feitas extensas monoculturas de pinheiro-manso em concelhos como Alcoutim ou Castro Marim! Tanto dinheiro desperdiçado! A região não precisa desta reflorestação maciça, basta criar condições para que a flora natural prospere. E para quem quiser posso mostrar pequenos bosquetes em áreas abrigadas que são a prova disso.

O castanheiro já esteve presente na serra de Tavira e de Cacela e há condições para voltar a algumas zonas da serra. Tal como há para o regresso do Quercus canariensis.

A desmatação é muito antiga e a serra teve a machadada final com as campanhas do trigo, quando «esteve toda cultivada». E agora com as monoculturas estão a estragar aquele que poderá ser um futuro habitat para o lince-ibérico.

Acredito num possível corredor ecológico desde a Costa Vicentina até à Serra Morena, passando por Monchique, pelo Caldeirão e pelo Parque do Vale do Guadiana. Vejo um problema, as reservas de caça. Conheço quem faça controlo de predadores, quem seja pago para isso em reservas de caça turística. O meu pai conta que participou numa caçada há cerca de 20 anos e que um dos colegas do ignóbil «desporto» matou um lince, no concelho de Alcoutim, perto do Vascão.
 

Blooder.PT

Cirrus
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Amora (19m)
Não conheço essa zona da Serra Morena, fica no extremo nordeste da Andaluzia, perto de Jaén. Gostaria de por lá passar este Verão.

Mas conheço o sector ocidental da serra e é uma amostra daquilo que deveria ser a serra do Caldeirão. Tem castanheiros, carvalhos (Quercus canariensis e Quercus pyrenaica), sobreiros e azinheiras, em extensos bosques!

Faz-me confusão por que motivo foram feitas extensas monoculturas de pinheiro-manso em concelhos como Alcoutim ou Castro Marim! Tanto dinheiro desperdiçado! A região não precisa desta reflorestação maciça, basta criar condições para que a flora natural prospere. E para quem quiser posso mostrar pequenos bosquetes em áreas abrigadas que são a prova disso.

O castanheiro já esteve presente na serra de Tavira e de Cacela e há condições para voltar a algumas zonas da serra. Tal como há para o regresso do Quercus canariensis.

A desmatação é muito antiga e a serra teve a machadada final com as campanhas do trigo, quando «esteve toda cultivada». E agora com as monoculturas estão a estragar aquele que poderá ser um futuro habitat para o lince-ibérico.

Acredito num possível corredor ecológico desde a Costa Vicentina até à Serra Morena, passando por Monchique, pelo Caldeirão e pelo Parque do Vale do Guadiana. Vejo um problema, as reservas de caça. Conheço quem faça controlo de predadores, quem seja pago para isso em reservas de caça turística. O meu pai conta que participou numa caçada há cerca de 20 anos e que um dos colegas do ignóbil «desporto» matou um lince, no concelho de Alcoutim, perto do Vascão.

Gostei de (quase) tudo ;) mas a ultima frase so de ler ate me vem a comida á boca... Enfim...
 

frederico

Furacão
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Segundo o meu pai este ano houve uma mortalidade elevada nos coelhos, na serra de Tavira e na zona de Alcoutim. Diz que não há de momento alimento suficiente para reintroduzir o lince na zona.
 

Blooder.PT

Cirrus
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Amora (19m)
Segundo o meu pai este ano houve uma mortalidade elevada nos coelhos, na serra de Tavira e na zona de Alcoutim. Diz que não há de momento alimento suficiente para reintroduzir o lince na zona.

Pois acredito foi uma zona muito fustigada pelos incendios do ano passado os coelhos ja de si teem N problemas juntamente com os incendios é mesmo um forte abalo á populaçao de coelhos daquela zona da serra algarvia.

Sabe como se encontram as populaçoes de coelho bravo da zona de barrancos e mertola? Essa zona pode bem vir a ser o futuro habitat dos nossos lindos linces :)

Um abraço e continuaçao de bons posts caro frederico como sempre!