Lince-Ibérico (Lynx pardinus)

Seattle92

Nimbostratus
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População de lince-ibérico na Andaluzia passou de 94 para 312 animais em nove anos
12.03.2012
Helena Geraldes

Na Andaluzia, a população de lince-ibérico, o felino mais ameaçado do planeta, mais do que triplicou nos últimos nove anos, existindo hoje 312 animais, revela o censo de 2011 realizado pelas autoridades espanholas.

O censo do lince-ibérico (Lynx pardinus) de 2011 registou um aumento de 13% em relação aos 275 linces registados no ano anterior e um aumento de 231% em relação aos 94 animais detectados em 2002, segundo dados citados pela agência Europa Press.

De momento existem na Andaluzia as populações de Andújar-Cardeña, Guadalmellato, Guarrizas e Doñana-Aljarafe e em todas elas o número de animais aumentou. As autoridades destacam o caso da população de Doñana-Aljarafe, onde o número de exemplares duplicou nos últimos anos, passando dos 41 linces de 2002 para 88 em 2011. Esta população “poderá estar a sair da sua crítica situação”, acreditam os especialistas, segundo os quais existe um novo núcleo populacional, na província de Sevilha, onde vivem 14 animais.

Além do número de indivíduos, as autoridades andaluzas revelam que também aumentou o número de fêmeas (em idade reprodutiva e com território), exemplares dos quais depende em grande medida o potencial reprodutor da espécie em liberdade. Em 2011 existiam 76 destas fêmeas, acima das 27 registadas em 2002. No ano passado foram detectadas 86 crias de lince em liberdade.

A Junta de Andaluzia já está a reintroduzir linces na região de Guadalmellato e Guarrizas e assinou protocolos de colaboração com 169 proprietários e sociedades de caçadores que permitem gerir os habitats em 180.840 hectares de terrenos.

O projecto Iberlince (de 1 de Setembro de 2011 a 31 de Agosto de 2016) - orçado em 34 milhões de euros e com financiamento do programa Life+ - quer aumentar o número das duas populações reprodutoras do planeta para 70 fêmeas na Serra Morena e 25 em Doñana. Além disso, o projecto, proposto pela Junta de Andaluzia, quer estabelecer quatro novas populações de lince, com cinco fêmeas cada uma, em locais onde a espécie já existiu.

“Este projecto pretende recuperar a distribuição histórica do lince-ibérico nas regiões da Andaluzia, Castela-La Mancha, Estremadura espanhola e em Portugal”, segundo o resumo do projecto. O objectivo é identificar áreas com recursos naturais suficientes para a posterior reintrodução da espécie. Portugal, através do Instituto para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), vai responsabilizar-se por acções no valor de 3,6 milhões de euros a que corresponde uma comparticipação nacional de 1,4 milhões.
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1537474
 


Seattle92

Nimbostratus
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Nasceram sete crias de lince-ibérico no centro de Silves
22.03.2012
Helena Geraldes

Sete crias de lince-ibérico, uma das espécies-símbolo da luta contra a extinção de animais, nasceram no início de Março no Centro de Reprodução de Lince-ibérico em Silves. Uma acabou por morrer e as outras seis estão bem de saúde.

A época de partos em Portugal foi inaugurada com Biznaga, uma fêmea que deu à luz três crias a 5 de Março, segundo informações do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB). “Duas das crias foram abandonadas uma hora após o nascimento, pelo que está a ser tentada a sua sobrevivência com amamentação artificial e incubadora”, de acordo com uma nota do instituto. Hoje pesam cerca de 400 gramas cada uma. A terceira cria acabou por morrer passadas 48 horas, apesar de a fêmea ter “demonstrado cuidados parentais normais”.

Biznaga, com seis anos, foi mãe pela primeira no ano passado e deu à luz duas fêmeas, depois de 64 dias de gestação. Mas Biznaga acabou por abandonar as crias poucas horas depois, algo normal para as fêmeas primeiriças. Os animais acabaram por não resistir.

Além de Biznaga, este ano, outra fêmea foi mãe no início deste mês. A 6 de Março foi a vez de Castañuela dar à luz quatro crias. “Apesar de serem muito raros partos com número tão elevado de crias, esta fêmea mostra grande dedicação e demonstra estar a cuidar adequadamente de toda a sua prole, que segue com actividade e ritmos de lactação normais”.

A temporada de cria 2011/2012 começou em Dezembro e só terminará em Abril. Em Silves foram formados nove casais, pelo que se esperam mais novidades para breve. Além das parelhas Biznaga e Drago e Castañuela e Fado foram formados os casais Fresa e Eon, Flora e Foco, Fruta e Fresco, Era e Fauno, Espiga e Calabacin e Azahar, Enebro, Erica e Gamma. As datas previstas para os partos estendem-se até a primeira semana de Abril, segundo o Programa ibérico de reprodução em cativeiro para esta espécie.

A população residente do Centro de Reprodução de Lince-ibérico em Silves conta, de momento, com 18 linces (nove fêmeas e nove machos): 13 dos que inauguraram o centro em 2009, três foram transferidos no final de 2010 e dois transferidos no final de 2011.

A rede ibérica dos cinco centros de reprodução em cativeiro – Silves, El Acebuche, La Olivilla, Granadilla e Gerez – conta esta época de reprodução com um total de 28 casais. E já há uma história de sucesso para contar. Pela primeira vez, uma equipa de um destes centros (El Acebuche, em Doñana) recuperou uma cria que tinha sido abandonada pela mãe, Boj, através sete dias em cuidados intensivos numa incubadora, e conseguiu que a progenitora a aceitasse de volta.

A reprodução em cativeiro é uma solução de fim de linha para tentar evitar a extinção do lince-ibérico (Lynx pardinus). O objectivo é reforçar com estes animais as duas únicas populações em estado selvagem, em Doñana e na Serra de Andújar, na Andaluzia. Para este ano, o programa de conservação espanhol pretende reintroduzir na natureza entre 14 e 15 linces nascidos em cativeiro, nomeadamente nas populações silvestres de Guadalmellato (Córdova) e Guarrizas (Jaén).
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1538988

Vamos ver se é desta que escapa alguma
 

Seattle92

Nimbostratus
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Nasceram mais 12 crias de lince-ibérico em Portugal
03.04.2012
Helena Geraldes

Nasceram nos últimos dias mais 12 crias de lince-ibérico em Portugal, um número inédito no centro nacional de reprodução que luta para evitar a extinção desta espécie de felino. Com um total de 17 crias, Silves é hoje o centro ibérico com mais nascimentos.

Das 12 crias, apenas uma não sobreviveu, informa o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB). Os onze animais estão a ser amamentados naturalmente, no interior das caixa-ninho, pelas fêmeas Fresa, Flora e Fruta. Os progenitores são Éon, Foco e Fresco.

Normalmente as ninhadas desta espécie têm dois animais mas desta vez, tiveram quatro. As três ninhadas resultam do emparelhamento de animais com três anos de idade que já nasceram em cativeiro, a maioria no centro de reprodução El Acebuche, no Parque nacional espanhol de Doñana, no Sul de Andaluzia.

A juntar a estas 11 crias, o centro de Silves cuida de outras seis que nasceram no início de Março. Segundo o ICNB estas continuam bem de saúde. “Os registos da videovigilância das caixas-ninho revelam que Castañuela, a fêmea que tinha parido quatro crias no início de Março, mantém os cuidados parentais adequados. Segue também positiva a amamentação artificial pelos técnicos do CNRLI, das duas crias da Biznaga, que pesam agora já cerca de 800 gramas”.

A temporada de partos prolonga-se durante o mês de Abril. Até agora, segundo a agência Europa Press, já nasceram 40 crias: 17 em Silves, 11 no centro de La Olivilla, nove em El Acebuche e três em Granadilla.

A reprodução em cativeiro é uma solução de fim de linha para tentar evitar a extinção do lince-ibérico (Lynx pardinus). Esta ferramenta de apoio ao programa de recuperação da espécie no seu habitat natural tem como objectivo conservar o máximo de variabilidade genética existente actualmente na natureza (85%) durante um período de 30 anos. Para isso é preciso que o programa de reprodução em cativeiro conte com, pelo menos, um núcleo reprodutor de 60 animais (30 machos e 30 fêmeas).

Os cinco centros ibéricos tentam ainda ter um número suficiente de animais para a sua reintrodução nas áreas de distribuição histórica da espécie. A primeira vez que nasceram linces em cativeiro foi em 2005 e desde então o número de crias tem vindo a aumentar, à excepção de 2010 (oito crias) por causa da doença renal crónica que afectou os animais. No ano passado sobreviveram 25 crias (12 machos e 13 fêmeas).

No total, a população de linces em cativeiro era, em 2011, de 96 animais (49 machos e 47 fêmeas).

A próxima fase da conservação ex-situ da espécie é preparar animais nos centros para a libertação na natureza. A 14 de Fevereiro de 2011, Grazalema e Granadilla – nascidas no centro de reprodução de La Olivilla – tornaram-se nos primeiros linces-ibéricos nascidos em cativeiro a ser libertados na natureza. Em Novembro desse ano, Granadilla estabeleceu o seu território na zona de reintrodução de Guarrizas; Grazalema foi encontrada morta em Agosto numa jaula para controlo de predadores em Castela-La Mancha.

Este ano, em Janeiro, já foram libertados 11 linces na zona de Guadalmellato, em Córdova e em Guarrizas. As informações disponíveis até agora indicam que estão a adaptar-se bem à liberdade.
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1540565

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Brigantia

Cumulonimbus
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Balance positivo de la temporada de cría del lince ibérico
Enviado por Natura Hoy en Lun, 02/04/2012 - 09:19

El Programa de Conservación Ex-Situ del Lince Ibérico hace balance de la temporada de cría 2012 y, hasta el momento, ha registrado el nacimiento de 45 cachorros del felino más amenazado del planeta, de los que sobreviven actualmente 40, aunque se espera que hasta primeros de mayo se vayan sucediendo más partos tanto en cautividad como en el medio natural.

Fue el Centro de Cría El Acebuche, en Huelva, el encargado de acoger el primer parto de lince de la temporada, con tres nuevos cachorros de la hembra 'Boj' y del macho 'Damán'. En cuanto a las hembras que podrían parir durante los próximos treinta días, éstas se encuentran en El Acebuche y Silves, donde hay dos, en La Olivilla, cuatro, y una en cada centro restante, Granadilla y en Jerez.

Estos datos contrastan positivamente con los del año pasado, cuando fueron 18 las parejas que se reprodujeron en total, con un saldo final de 25 cachorros de los cuales 16 han sido entrenados durante su primer año de vida por los técnicos de los centros de cría para ser liberados en el medio natural andaluz. EP
http://www.naturahoy.com

Está a ser um ano fantástico.

Vamos ver como correm os próximos meses.
 

Seattle92

Nimbostratus
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Avaliado estatuto de conservação do lince-ibérico, para uma situação melhor
30.04.2012
Helena Geraldes

A saída do lince-ibérico da lista das espécies criticamente em perigo de extinção está a ser ponderada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), devido aos esforços de conservação na Andaluzia. Se o estatuto mudar, o lince-ibérico passará para espécie em perigo de extinção.

Os três pilares da conservação do lince-ibérico – a população selvagem, a reintrodução de animais na natureza e o programa de reprodução em cativeiro – estão a registar uma evolução "espantosa", disse neste domingo à agência espanhola Europa Press o suíço Urs Breitenmoser, co-presidente da UICN e que, nesta organização, é presidente do grupo de especialistas em felinos. Este perito esteve nos últimos dias em Espanha para avaliar o que está a ser feito para travar o desaparecimento do felino mais ameaçado do planeta, o Lynx pardinus.

Desde 2002, o lince-ibérico está classificado como criticamente em perigo de extinção na Lista Vermelha da UICN. A redução drástica das populações de coelho-bravo, a sua principal presa, por causa de duas doenças, a mixomatose (surgida na década de 1950) e a febre hemorrágica viral (década 1980), é apontada como a maior ameaça ao lince. Mas não a única. A sua situação é explicada ainda pela destruição do habitat - o matagal mediterrânico -, pela perseguição directa e por atropelamentos.

Urs Breitenmoser contactou no terreno com os técnicos de conservação da espécie. “Estou realmente satisfeito com o trabalho que está a ser feito na Andaluzia”, disse este especialista, que também é investigador da Universidade de Berna e trabalha na conservação do lince-ibérico desde 2001. Por isso, anunciou, a UICN “está a ponderar a possibilidade de baixar a categoria de protecção do lince-ibérico de ‘criticamente em perigo para ‘em perigo’ de extinção”.

O último censo, de 2011, estima que vivem em liberdade 312 linces-ibéricos em Espanha, mais 37 animais do que no ano anterior e mais 218 do que em 2002, ano em que apenas restavam 94 linces.

Para Urs Breitenmoser, é “especialmente significativo” que as duas grandes populações deste felino, em Doñana-Aljarafe e na Serra Morena (Andújar-Cardeña), estejam a crescer há alguns anos e que as áreas de reintrodução em Córdova (Guadalmellato) e Jaén (Guarrizas) estejam a perfilar-se como zonas que, “em breve, possam acolher mais linces”.

O especialista destacou ainda o papel “tão importante” do programa de reprodução em cativeiro ex situ, que está a reforçar as populações naturais.

Nem tudo está feito

Urs Breitenmoser preferiu não adiantar mais informações sobre a questão, dado que ainda é preciso analisar todos os dados científicos. No entanto, salientou que não gostaria de ser mal interpretado, uma vez que uma espécie ‘em perigo de extinção’ ainda corre riscos. “O trabalho feito não é senão uma pequena parte do que ainda nos falta fazer”, disse, referindo-se especialmente ao apoio da sociedade à conservação do lince. Na sua opinião, as populações humanas precisam de perceber que este projecto oferece possibilidades de progresso e desenvolvimento, porque a conservação de uma espécie única no mundo “também pode criar postos de trabalho”. Em tempos de dificuldade económica é “ainda mais importante que nunca” que a sociedade receba mensagens positivas, como esta. “É importante que as pessoas falem de Espanha não só como o país que acolhe a selecção que ganhou o Mundial de Futebol”, disse Urs Breitenmoser. A conservação do lince-ibérico “é uma grande oportunidade para dar uma imagem de Espanha excelente a todo o mundo”.

Ainda assim, considera que a possibilidade de baixar o estatuto de ameaça era algo “impensável” há dez anos, quando “todos sonhávamos com esta possibilidade”.

Em Portugal, a espécie está virtualmente extinta. De momento avançam vários projectos de recuperação do habitat natural do lince, entre os quais na região de Moura/Barrancos e na Serra da Malcata. Na outra vertente, na conservação ex situ, o Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro para o Lince-Ibérico, na Herdade das Santinhas, em Silves, inaugurado em Maio de 2009, recebeu o primeiro animal a 25 de Outubro de 2009. Era a Azahar, uma fêmea cujo nome quer dizer "flor de laranjeira". Actualmente, vivem em Silves 18 linces (nove fêmeas e nove machos). Este número ainda não inclui as 17 crias que nasceram nesta época reprodutora.

As categorias em causa:

Criticamente em Perigo: quando se considera que a espécie enfrenta um risco de extinção na Natureza extremamente elevado.

Em Perigo: quando se considera que a espécie enfrenta um risco de extinção na Natureza muito elevado.

Segundo a UICN, a atribuição de um estatuto de ameaça assenta na avaliação de cinco critérios: redução da população (no passado, presente e futuro); dimensão da distribuição geográfica e fragmentação, declínio ou flutuação; efectivo populacional reduzido e fragmentação, declínio ou flutuação; população muito pequena ou distribuição muito restrita e análise quantitativa do risco de extinção
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1544163
 

Brigantia

Cumulonimbus
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Linces ibéricos avistados nos últimos meses em Salamanca


Pastores, praticantes de caminhada e cientistas avistaram nos últimos meses alguns linces ibéricos no sul da região de Salamanca, em Espanha, onde pode viver cerca de uma dezena de casais desta espécie em perigo de extinção.

A última vez que foram avistados foi no inverno, a menos de um quilómetro da cidade de Béjar, segundo disse à agência EFE um dos investigadores especialistas no estudo do lince ibérico, Jesús Garzón.

Um jovem que acabava de realizar uma caminhada viu um lince, que estava em cima de uma rocha, à entrada de Béjar, referiu.

De uma forma científica, através de amostras de excrementos, comprovou-se que o lince ibérico também frequenta uma zona da Serra de Béjar, próxima da região de Cáceres.

Nos últimos anos, as populações vizinhas da área natural de El Rebollar, a sudoeste de Salamanca, também referiram a presença do lince ibérico.

Segundo os especialistas, vários casais de linces ibéricos deslocam-se na zona do triângulo entre El Rebollar, Serra de Gata (Cáceres) e a Serra da Malcata, já em Portugal.

Jesús Garzón recordou que o Governo espanhol vai desenvolver um projeto para apoiar a recuperação do lince ibérico, o felino mais ameaçado do mundo.

O projeto vai utilizar fundos comunitários e será realizado entre 2014 e 2020, abrangendo a Andaluzia, Estremadura, Castilla-La-Mancha, Madrid e Leão
© Diário de Notícias


:thumbsup::thumbsup::thumbsup:
 

Seattle92

Nimbostratus
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Mas que grande notícia. :thumbsup:

Aí está um excelente local para os Espanhóis libertarem alguns dos animais que têm em cativeiro. Não se pode "gastar os cartuchos" todos na Andaluzia.
 

lreis

Cumulus
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Ainda há uns tempos, falei nos linces da Serra da Malcata e da Serra de Gata, mas quase ninguém ligou a isso...

Boa noticia de facto.
Estas informações realçam algo já várias vezes conversado: a possibilidade de ainda existirem algumas populações "perdidas" pela peninsula ibérica.
A propósito disto, pergunto-vos se se lembram de um relato que veio para os jonais,há cerca de 10 anos (+/-), de que teria sido morto um lince na região das dunas de Mira. A coisa parecia bastante uma caricatura tal era o grau de inverosemilhança, a meu ver.
Não me lembro deste relato ter suscitado à época grande discussão, mais que não seja no sentido de se apurar então que animal foi de facto morto (atropelado? a tiro?...).
Entretanto, tempos mais tarde, voltaram-me a falar do assunto, de forma encriptada e na realidade o assunto pareceu-me que ficou mal esclarecido.
Alguém se lembra deste assunto, e o que no final aconteceu?
 

DMigueis

Cumulus
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22 Jun 2011
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Boa noticia de facto.
Estas informações realçam algo já várias vezes conversado: a possibilidade de ainda existirem algumas populações "perdidas" pela peninsula ibérica.
A propósito disto, pergunto-vos se se lembram de um relato que veio para os jonais,há cerca de 10 anos (+/-), de que teria sido morto um lince na região das dunas de Mira. A coisa parecia bastante uma caricatura tal era o grau de inverosemilhança, a meu ver.
Não me lembro deste relato ter suscitado à época grande discussão, mais que não seja no sentido de se apurar então que animal foi de facto morto (atropelado? a tiro?...).
Entretanto, tempos mais tarde, voltaram-me a falar do assunto, de forma encriptada e na realidade o assunto pareceu-me que ficou mal esclarecido.
Alguém se lembra deste assunto, e o que no final aconteceu?

Em Mira????? :surprise:
 

lreis

Cumulus
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Sim, Mira, é de facto caricato.
Esta referência não vos diz nada? Lembrei-me disto e perguntei-vos podia ser que alguém soubesse algo.
A única pulga atrás da orelha, foi que a coisa foi relatada por técnicos com algum conhecimento destas matérias e eu lembro-me de ver uma nota na imprensa, sem contudo, se esclarecer que animal era de facto.
Nada substancial (aparentemente).
 

DMigueis

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Sim, Mira, é de facto caricato.
Esta referência não vos diz nada? Lembrei-me disto e perguntei-vos podia ser que alguém soubesse algo.
A única pulga atrás da orelha, foi que a coisa foi relatada por técnicos com algum conhecimento destas matérias e eu lembro-me de ver uma nota na imprensa, sem contudo, se esclarecer que animal era de facto.
Nada substancial (aparentemente).

Lá presas para o lince naquela zona há, coelho e lebre...

Não tinha ouvido falar nisso, até porque nessa altura eu queria era jogar à bola xD