Continuação do dia
13 de Setembro de 2012 na Praia do Caneiro
À saída da Passagem do Poente:
A Sentinela e a Pirâmide de Alvidrar:
A passagem para Alvidrar foi experimentada e é possível com marés muito baixas, mas fica-se com pouco tempo para permanecer no local, a
Janela do Tempo é estreita. Necessita também de haver uma boa carga de areia na costa, algo que o ano passado por exemplo não existia.
Vejam, naquela ligação à página do conhecido fotógrafo Hélio Cristóvão, de onde veio a inspiração para procurar o acesso pelas falésias à Praia do Caneiro.
Na enseada de Alvidrar há um trilho relativamente pouco perigoso que acede até perto da Pirâmide.
Luz quente do poente na enseada:
E na Passagem:
Nesta primeira visita, não arrisquei subir de noite, por isso ao crepúsculo já estava cá em cima novamente:
3 Setembro 2013
Segunda visita, mas com uma janela do tempo mais estreita.
Situação calma de verão:
A praia limpinha de vestígios pela maré, o leito da cascata e a abertura a meio da falésia que dá acesso à Gruta da Manhosa vêem-se do lado esquerdo.
Rodeando mais perto da beira, vê-se no canto superior esquerdo o leito da cascata seca e ao centro a entrada da Gruta da Manhosa. Note-se na parede acima as marcas típicas da escorrência em rocha calcárea.
Aqui houve em tempos pré-históricos um arco. No canto superior direito vê-se o tosco abrigo do ninho de pescadores:
Enseada de Alvidrar:
No fim da primeira cordada, lá está a escada e o desconhecido mais além daquela parede:
Mesmo a tempo do poente:
Muita areia em 2013, o ano do verão em que se passava a seco da Praia Grande à Praia da Adraga, algo incrível.
Cavernas das Portas do Oceano, as galerias ainda mais entulhadas de areia:
Com atenção vê-se a escada de mão na falésia:
A Caverna Delicada bem atapetada de areia, intocada até ao momento, aliás como toda a praia:
Tentando entrar por uma das estreitas galerias, luz do crepúsculo no exterior e flash no interior:
O último adeus à Praia do Caneiro. Será que voltaremos a vê-la assim limpa e intocada?