Acumulados de ontem, 14, terceiro dia repleto de boas surpresas, algumas até se dispensavam pelos prejuízos que causaram.
Extraordinário o acumulado de Covilhã.
O de Amares (Caldelas-CIM), 118,3 mm, coloca algumas reservas.
A estação WU de Vila Verde acumulou 87,1 mm das 0h às 0h utc. Caldelas está apenas a cerca de 5 Km a ENE.
O único ponto a favor é que se situa 100 m mais elevada, no início dos contrafortes do Gerês.
Mais a sul temos os 55,7 mm de Merelim e os 95,2 mm de Braga (CIM).
Mas... Minho é Minho.
Mapa provisório, ainda faltam estações:
Beja em três horas pulveriza o normal do mês todo, pelo dobro! Alentejo... é Alentejo.
Portalegre igualou o acumulado mensal médio normal.
Penso que não tem nenhuma das estações CIM. Também falta a de Braga CIM. A estação de Braga que falam é a de Merelim.
Acho que há um erro nos dados de Merelim, na primeira tabela colocam 124,8mm de 1 a 14 de setembro que é o que eu também tenho guardado, mas na outra tabela mais em baixo colocaram 114,9mm.
Ontem ainda ocorreu precipitação significativa, principalmente na região de Aveiro. No dia 14 a precipitação era inferior à normal para o mês de Setembro, mas com os 20mm de ontem, a região também já ultrapassou a normal.
Estou um bocadinho intrigado com o valor de Mora. Não choveu lá?
No Anexo I, onde constam os acumulados de todas as estações não há referência à estação, mas no mapa aparece um ponto a seco.
Penso que não tem nenhuma das estações CIM. Também falta a de Braga CIM. A estação de Braga que falam é a de Merelim.
Acho que há um erro nos dados de Merelim, na primeira tabela colocam 124,8mm de 1 a 14 de setembro que é o que eu também tenho guardado, mas na outra tabela mais em baixo colocaram 114,9mm.
Mora tem 10,9 mm até às 0h de dia 15. Embora mais escassos do que os das estações IPMA mais próximas (Coruche, Ponte de Sôr e Avis), vêm no alinhamento SSO-NNE que passa em Alcácer e são muito consistentes com os acumulados diários dessa estação do Sado. Não figura na tabela mas o de Alcácer sim, 15,2 mm.
As observações dos udómetros e pluviómetros eram feitas por convenção às 9h. Não havia registos electrónicos (nem computadores). Um observador meteorológico tinha que fazer essas medições quotidianamente no local. Assim é que as observações meteorológicas desde o século dezanove eram feitas a horas certas e escalonadas ao longo do dia. Os postos udométricos em particular eram visitados regularmente às 9h. Para se compararem os registos de máximos diários actuais, por exemplo, com os registos de longa data (há séries de observações que se iniciaram desde os anos 50 do século dezanove) é necessário que os períodos de observação se refiram às mesmas horas do dia.
Recentemente com as estações particulares das redes WU e Netatmo por exemplo, até a simples diferença entre as estações reiniciarem o dia às 0h legais ou às 0h utc para o registo dos acumulados, ou dos máximos e mínimos de outros parâmetros, induz erros de comparação e gráficos erróneos.
Pessoalmente, para fins de planeamento de estruturas urbanas de escoamento, por exemplo, sempre fui da opinião que os chamados "máximos em 24 horas" deviam corresponder a períodos flutuantes. E a mesma opinião para os máximos em 60 minutos ("1 hora"). Se chover 50 mm do meio dia à meia-noite e outros 50 mm da meia-noite ao meio-dia do dia seguinte, ao considerar os máximos em um dia (das 00h às 24h) o real acumulado 100 mm em 24 horas não é revelado. O mesmo raciocínio e consequência pode ser observado correntemente para os máximos horários que dão origem aos avisos: 8 mm nos últimos 30 minutos de uma certa hora e mais 7 mm nos primeiros 30 minutos da hora seguinte não fazem "acender" o aviso amarelo de um observador comum, quando na verdade caíram 15 mm em 1 hora (60 minutos ou menos). Isto é, só damos a devida atenção e valor quando vemos os acumulados caírem certinhos do minuto zero ao minuto 60 (ou num intervalo menor dentro da mesma hora) e passa-nos despercebido um acumulado que se distribuiu num período abrangendo uma mudança de dígito horário. Para os acumulados diários fazemos o mesmo erro e passam despercebidos acumulados em 24 horas que podem teoricamente atingir o dobro do maior acumulado diário que aparece numa sequência de registos diários.
Pessoalmente, para fins de planeamento de estruturas urbanas de escoamento, por exemplo, sempre fui da opinião que os chamados "máximos em 24 horas" deviam corresponder a períodos flutuantes. E a mesma opinião para os máximos em 60 minutos ("1 hora"). Se chover 50 mm do meio dia à meia-noite e outros 50 mm da meia-noite ao meio-dia do dia seguinte, ao considerar os máximos em um dia (das 00h às 24h) o real acumulado 100 mm em 24 horas não é revelado. O mesmo raciocínio e consequência pode ser observado correntemente para os máximos horários que dão origem aos avisos: 8 mm nos últimos 30 minutos de uma certa hora e mais 7 mm nos primeiros 30 minutos da hora seguinte não fazem "acender" o aviso amarelo de um observador comum, quando na verdade caíram 15 mm em 1 hora (60 minutos ou menos). Isto é, só damos a devida atenção e valor quando vemos os acumulados caírem certinhos do minuto zero ao minuto 60 (ou num intervalo menor dentro da mesma hora) e passa-nos despercebido um acumulado que se distribuiu num período abrangendo uma mudança de dígito horário. Para os acumulados diários fazemos o mesmo erro e passam despercebidos acumulados em 24 horas que podem teoricamente atingir o dobro do maior acumulado diário que aparece numa sequência de registos diários.
Também concordo, outro caso é a temperatura mínima diária, em vez de ser das 0h às 0h (que apanha o final duma noite e o início da noite seguinte) devia ser das 12h às 12h, isto assim resolveria aquelas situações onde uma noite tem uma mínima muito elevada mas depois esse valor é "apagado" do registo porque a noite seguinte, com valores mais normais, ultrapassa o mesmo antes de atingir as 0h...
Não sei, como é que o Sotavento algarvio encontra-se na mesma classe de seca que Beja, não passaram dos 5 mm excepto em Olhão e Beja teve cerca de 80 mm,a outra situação é Sagres que baixou de classe para moderada, quando só teve 10 mm.
No Algarve, esqueceram-se de Portimão (Praia da Rocha) com 38.6 mm, Tavira com 4.1 mm e Loulé com 6.8 mm. Albufeira teve falhas.
As observações dos udómetros e pluviómetros eram feitas por convenção às 9h. Não havia registos electrónicos (nem computadores). Um observador meteorológico tinha que fazer essas medições quotidianamente no local. Assim é que as observações meteorológicas desde o século dezanove eram feitas a horas certas e escalonadas ao longo do dia. Os postos udométricos em particular eram visitados regularmente às 9h. Para se compararem os registos de máximos diários actuais, por exemplo, com os registos de longa data (há séries de observações que se iniciaram desde os anos 50 do século dezanove) é necessário que os períodos de observação se refiram às mesmas horas do dia.
Recentemente com as estações particulares das redes WU e Netatmo por exemplo, até a simples diferença entre as estações reiniciarem o dia às 0h legais ou às 0h utc para o registo dos acumulados, ou dos máximos e mínimos de outros parâmetros, induz erros de comparação e gráficos erróneos.
Pessoalmente, para fins de planeamento de estruturas urbanas de escoamento, por exemplo, sempre fui da opinião que os chamados "máximos em 24 horas" deviam corresponder a períodos flutuantes. E a mesma opinião para os máximos em 60 minutos ("1 hora"). Se chover 50 mm do meio dia à meia-noite e outros 50 mm da meia-noite ao meio-dia do dia seguinte, ao considerar os máximos em um dia (das 00h às 24h) o real acumulado 100 mm em 24 horas não é revelado. O mesmo raciocínio e consequência pode ser observado correntemente para os máximos horários que dão origem aos avisos: 8 mm nos últimos 30 minutos de uma certa hora e mais 7 mm nos primeiros 30 minutos da hora seguinte não fazem "acender" o aviso amarelo de um observador comum, quando na verdade caíram 15 mm em 1 hora (60 minutos ou menos). Isto é, só damos a devida atenção e valor quando vemos os acumulados caírem certinhos do minuto zero ao minuto 60 (ou num intervalo menor dentro da mesma hora) e passa-nos despercebido um acumulado que se distribuiu num período abrangendo uma mudança de dígito horário. Para os acumulados diários fazemos o mesmo erro e passam despercebidos acumulados em 24 horas que podem teoricamente atingir o dobro do maior acumulado diário que aparece numa sequência de registos diários.
As normas climatológicas da WMO para chuva e temperatura são 18h D-1 18h D0.
Para a precipitação há outro "padrão" que é o deslizamento de 24 h (9h-9h, 10h-10h, ...) para uso local e não internacional.
Para o vento é 0h 0h.
Saiu o relatório de setembro, um mês chuvoso e ligeiramente quente. Um mês com menor amplitude térmica que o normal para variar um pouco, com máximas praticamente iguais ao normal e mínimas altinhas, e com anomalias mais positivas no litoral e mais próximas do normal ou até mesmo inferiores no interior - ambas as coisas expectáveis num mês chuvoso com mais nebulosidade que o habitual e poucas inversões
"A nível global, setembro de 2022 foi a par com 2016 o 4º mais quente de sempre. A temperatura média global em setembro foi 0.3 °C superior ao valor médio 1991-2020.
Na Europa setembro foi 0.4 °C inferior ao valor médio 1991-2020. "
E depois, quando se refere a Portugal usa-se a normal 1971-2000. Portanto, 20 anos atrasados.