Boas... Eu tenho aki na minha casa a minha avó da parte do meu pai k vive na zona da serra da estrêla, mais precisamente nas Minas da Panasqueira, e ela recorda-se de anos com muita neve, conta k num ano do céu só veio neve, assim k apareciam nuvens nevava e nada de chuva, e num outro ano k ela não se lembra qual foi em k nevou no dia 9 de Junho... A memória já vai falhando, são quase 90 anos Bela pesquisa granNevada...
Grande mês o de dezembro de 1950! Só acho estranho é Braga ter somente um dia de neve em janeiro de 1945, quando Lisboa teve nesse mesmo mês 4 dias de neve. A década de 40 foi realmente espectacular para os amantes da neve, em Lisboa para além de 1945, também nevou em 1944 (no dia de natal! ) e 1947, nas terras mais altas do interior devem ter caido grandes nevões. Por certo, fez no passado dia 8 dez anos desde o grande nevão de 1997. Nesse evento a cota não esteve própriamente baixa, mas lembro-me que nevou em Vila Real que está a menos de 500m. Para além do dia principal em que caiu o grosso do nevão durante a madrugada (a cotas mais altas), houve vários outros dias de neve durante o mês e ainda uns dias com mínimas baixíssimas. O monstro de 990 hPa! O articulo do jornal Terras da Beira referente a esse dia: A neve teima em não se ausentar da cidade mais alta. Esta terça-feira nevou praticamente em toda a região e espalhou o caos nas estradas. Desta vez, com temperaturas abaixo de zero, a situação agravou-se devido ao gelo. Um rigoroso inverno, à moda antiga, que começa a dar dores de cabeça às autoridades. «Não fica por aqui». Tinha razão um dos mais antigos comerciantes da cidade da Guarda quando, na passada segunda-feira, comentava com o TB as suas previsões sobre o tempo para os dias seguintes. Com a voz da experiência, de quem vive na cidade mais alta há quase 70 anos, Júlio Espigado deu "um tiro certeiro" e até parece que adivinhava o que estava para vir. Menos de 24 horas depois, uma autêntica tempestade de neve assolou a Guarda e toda região, fazendo esquecer os nevões que, em menos de um mês, invadiram a cidade por duas vezes. No dia 5 de Dezembro a Guarda acordara branca como nunca. Dizem os mais velhos que há mais de 20 anos não caía um nevão assim por estas bandas. Na altura foi o caos. A cidade esteve isolada, o IP5 transformou-se num verdadeiro pandemónio, as escolas fecharam, os serviços trabalharam parcialmente... Um transtorno inesperado que desencadeou um reboliço na vida quotidiana do distrito, deixando a zona urbana praticamente inactiva. Mesmo a estrutura montada pela Protecção Civil, organizada em conjunto com os bombeiros, GNR, PSP, Câmara da Guarda e Junta Autónoma de Estradas (JAE), teve que "medir forças" com a situação climatérica que, em determinados momentos, foi mais forte do que a própria massa humana. Mal refeita do maior nevão das últimas duas décadas, a cidade volta a ficar completamente branca na madruga do passado dia 2 de Janeiro. Com o ano novo chegam também as baixas temperaturas - atingindo mesmo a escala negativa - em quase toda a região do interior. Da Guarda a Bragança, passando por Viseu, Vila Real, Marão, Lousã, Caramulo, e, claro, a Serra da Estrela, o panorama foi idêntico com um manto de neve, uniforme, que durante uma semana consecutiva causou os já habituais transtornos. As situações mais delicadas verificaram-se na Guarda e em Bragança, onde a formação de gelo manteve, intacta, a camada branca de mais de meio metro de altura nas duas cidades. Os problemas repetiram-se: Escolas com férias prolongadas, acessos interditos, comércio e serviços a meio gás. Enfim, uma situação que já não era nova. O pior é que ninguém contava com mais uma "avalanche" de neve quando ainda se mantinham, um pouco por todo o interior, os vestígios do último nevão. Instalou-se, novamente, o caos. O distrito, particularmente a cidade da Guarda, acordou, na manhã desta terça-feira, com mais um intenso nevão. Um cenário igual em todo o interior, norte e centro, que em nada destuou do panorama europeu. Do caos à normalidade O dia amanheceu branco. A cidade estava praticamente deserta e os apelos, para que as pessoas deixassem as viaturas em casa, sucediam-se. As autoridades temiam o pior. Porque os perigos do piso escorregadio eram evidentes. Por isso, desde as primeiras horas da manhã de terça-feira que a prevenção da GNR e da Brigada de Trânsito levou ao encerramento de um significativo número de estradas do distrito. Ainda assim, aqui e ali, houve "chapa batida". A neve faz desta coisas: apanha os desprevenidos e vinga-se nos mais atrevidos. Por ser sempre assim é que as forças de segurança não se cansaram de aconselhar os automobilistas a ficarem em suas casas, à excepção dos transeuntes em veículos todo-o-tereno e, mesmo estes, não escaparam ao piso escorregadio junto ao cruzamento para o Bairro da Luz. Aconteceu com duas viaturas dos bombeiros da Guarda. Nada a fazer. Tanto mais que a corporação da Guarda teve que "deitar a mão" a tudo, acudindo a diversas circunstâncias como o «transporte de oxigénio para o hospital, de doentes, médicos, enfermeiros, enfim, de tudo um pouco», disse o comandante António Sequeira, lamentando, em declarações à "Antena 1", «a falta de equipamentos capazes, nomeadamente, por parte da polícia». Simultâneamente, a JAE, a Câmara, e as forças de segurança, desencadearam uma exaustiva operação de emergência, à qual se manteve sempre atento o governador civil, Ferando Lopes. Não obstante, o trabalho desta estrutura «não foi fácil», particularmente para os 30 funcionários da JAE. Com a ajuda de cinco limpa-neves e cinco espalhadores de sal-gema, os trabalhadores, tiveram «dificuldades em remover a neve devido ao gelo se já se encontrava nas estradas», explicou o responsável máximo da JAE no distrito, Alexandre Quaresma. Apesar disso, a meio da tarde já se transitava no IP5, bem como em algumas das outras estradas do distrito, onde a circulação também esteve interrompida, causando os mesmos problemas. Os contratempos causados pela neve afectaram, igualmente, as zonas de Sabugal, Vilar Formoso, Pinhel, Trancoso e Aguiar da Beira, o mesmo sucedendo em localidades dos distritos visinhos. À hora do fecho desta edição o trânsito voltava, lentamente, à normalidade, mas permaneciam os alertas das entidades responsáveis que mantinham de pé a operação desencadeada durante o dia. Na zona urbana da Guarda a situação mantinha-se mais complicada, devido à maior espessura do manto branco. Algumas artérias continuavam encerradas ao trânsito e já estava garantida a continuadade do encerramento das escolas. As aulas só não estiveram suspensas (terça-feira) na Escola Superior de Enfermagem, onde a maioria dos alunos e professores conseguiram chegar ao edifício, situado no recinto do antigo Sanatório. Paula Pinto Eu estive 2 semanas sem ir às aulas. Infelizmente não tenho quaisquer fotos desse nevão. O mês seguinte, fevereiro de 1997, esteve muito acima da média.
Neve a cotas baixas, penso que o exemplo mais notável foi o da costa algarvia em Fevereiro de 1954, mesmo em locais como Tavira e Vila Real de Santo António . Fiz umas pesquisas na Net, e encontrei estes textos dos Blogues Lembrar Tavira e A Defesa de Faro
Excelente Vince! E impressionante as acumulações de neve alcançadas, eram outros tempos! No dito blog ainda existem mais duas fotos de Faro com neve: Se os antigos moradores de Faro vissem a sua cidade no seu estado actual morriam de susto Tenho aqui também uma foto de Alvito (Beja) datada de 3/02/1954: E estas de Sintra também de Fevereiro de 1954:
Agora uma foto de Coimbra do nevão que caiu em fevereiro de 1983 em boa parte do país: Ocorreu com esta situação sinóptica:
Em Braga, desde 1987 que não neva a sério! Há quem diga que todos os anos no Sameiro cai neve, mesmo sem acumular, mas não sei se é verdade ou boato. Aqui nos Açores, a ultima vez que caíu neve foi nos anos 80. Sei que há noticias sobre isso nos jornais locais. Quando tiver algum tempo ei-de pesquisar.
Fabulosos dados e fotos , FIL e VINCE Miguel : em Braga , no Sameiro , não cai neve todos os anos , mas ano sim , ano não , cai . Claro que cai sem coalhar - apenas um aguaceiro ou dois . Não é assim tão raro como isso . Por vezes até neva em 2 ou 3 anos seguidos . Também é preciso ver que o Sameiro está a cerca de 560 ou 570 metros de altitude ... Quem mo confirma é um amigo que tenho e que trabalha lá no posto da GNR . Abraço