já repararam no cape das 12 para o dia 3 de Agosto a entrar no sotavento algarvio e percorrer a parte interior do país até ao norte, senão fugir parece que vai haver animação nos primeiros dias de Agosto [/URL][/IMG]
Ignorem este meu comentário. A DANA ainda lá está bem visivel, mas já não às 18h de 2ªf onde estava a ver, mas pelo menos fica algum ar frio da vaguada, aka, cavado ou vale depressionário. http://85.214.49.20/wz/pics/avnpanel1.gif Interessante. Tal como o frame seguinte: E o seguinte em França Mas a 240h isto é tudo vaporware...
Bem, isto vai para aqui um cenário para 2 e 3 de Agosto que vale a pena guardar no forum antes que o GFS mude de ideias pois ainda faltam 200 horas e até lá a este ritmo sabe-se lá onde vai parar, o mais certo é em nada, ou seja, acabamos mas é com o AA em cima Como se não bastasse este cenário irreal, mal acaba uma entrava logo outra no dia 6, desta vez pelo noroeste:
Boas Vince! Ora bem, olhando aqui para o teu topico parece que ate la as coisas se manterem teremos uma bela "sopa"...calor te prometido e ainda por cima da-se uma aproximação de um sistema depressionario nesses dias e bem provavel que haja condiçoes para ocorrencia de trovoadas (tipicas de Verao)...so espero que isso de nalguma coisa.....farto desta monotonia de tempo! Hasta!
Parece que a saida das 06z a coloca sobre Portugal. Ainda assim a previsão de precipitação é pequena. Shot at 2007-07-25 Quanto ao CAPE: Shot at 2007-07-25 Vamos ver no que dá. Pelo menos mais fresquinho durante umas horinhas
A ultima saída confirmou a primeira do dia 1 de Agosto mas a 2ª adiou-a dois dias, lá para 7 de Agosto e também fracota. A primeira também é menos instável que anteriormente, a avaliar por aquilo que o Minho ontem explicou sobre a imagem dos 300hPa e do Jet. No último frame das 384 horas, 10de Agosto mete já mais outra a caminho. Ou seja, há aqui um padrão interesante em que o GFS insist, pelo que se tudo se mantiver teremos certamente algumas trovoadas ao longo da toda a 1ª e mesmo 2ª semana de Agosto, mas provavelmente dispersas e não muito potentes. Vamos aguardar ... 1 de Agosto 7 de Agosto 10 de Agosto CALOR Sábado e Domingo (baseado no run das 00z)
boas amigos eu penso que estes centros baixas pressões que aparecem no gfs não são reais pois na altura quando tive aulas com o meteorologista Costa Alves ele disse que no verão devido as características da península os gfs põem consecutivamente baixas pressões sobre nós mas esses centros são de origem térmica. mas vou tentar pesquisar mais concretamente o que digo pois já não me lembro muito bem o que ele disse pois já foi a um tempinho reparem que em 29 julho temos o T em cima de nós e a precipitação é nula
Oi spiritmind. Agradecia que fosses checkar então essa informação pois tenho tido realmente muitas duvidas sobre o assunto do qual pouco percebo, ainda ontem tive que pedir ajuda ao Minho para me explicar umas coisas. De qualquer forma, acho que aquilo que disseste não é muito contraditório em relacção ao que eu penso sobre o assunto. Talvez seja apenas um problema de terminologia, se não for então é boa ideia corrigirem-me o engano, é para isso que o Forum é bom. A ideia que eu tenho é que elas não são de facto depressões no sentido clássico, à superficie, são baixas baixas pressões em altura e precisamente de origem térmica. E elas distinguem-se bem no mapa 500 hPa e no do Jet aos 300 hpa. Quando estão a formar-se vêm-se muito bem na imagem de vapor de água. No IR e Visivel no inicio são quase imperceptiveis, mas mais em baixo estão algumas imagens que ajudam a perceber no satélite alguns sinais das diversas fases. No mapa do 300 hPa: Elas nascem devido ao efeito do Jet, que começa a criar uma área de vorticidade positiva. No mapa do 500 hPa: Essa vorticidade da imagem anterior leva a que o ar suba e arrefeça, baixando também a pressão, em relacção ao ar envolvente. E isto apenas nos niveis altos, sem qualquer feflexo na superficie. A "figura" tipica é a do Omega invertido. Que neste caso em questão do dia 1 de Agsto é um Omega muito alargado e disperso. Quanto mais proximas estiverem as iso's e maior for o gradiente, mais poderosa e explosiva é a baixa. O que não é o caso desta. É o que em inglês se chama Upper level low. Que tem várias fases, sendo o mais conhecido o cut-off low, que é o que normalmente os espanhois chamam de DANA ou nós por vezes de Gota Fria, mas esse assunto já foi discutido noutro tópico e é um pouco confuso. No caso destas baixas em altura de que estamos a falar para os próximos dias, elas são é muito fracas e não chegam a esta fase de estarem isoladas, como o Minho ontem explicou. As várias fases: Upper level trough stage: É a fase inicial em que está ligada à "vaguada" como dizem os espanhois, trough os ingleses ou vale depressionário/cavado em português (já uma vez surgiu essa dúvida aqui no forum, pois o termo português não é muito utilizado ao contrário do que lá fora, que estão sempre a falar no assunto) Tear-off stage: A fase da lágrima ou gota, em que a baixa se torna mais pronunciada/vincada em relacção ao cavado. Cut-off stage: A fase em que está completamente isolada e se torna muito forte, que é aquilo que os espanhois chamam de DANA e que aparentemente cá se chama se calhar não muito bem de Gota fria (como foi discutido no tópico da DANA) Dissipação: A fase de dissipação, em que habitualmente é absorvida pelo cavado/vale depressionário. Quanto ao GFS. O GFS se as põe lá é porque são bem reais. Podem é ser fracas ou inofensivas e nunca passarem da primeira fase, mas de qualquer forma são sempre um evento para seguir com atenção pois são um pouco imprevisiveis, e mesmo fracas ajudam a que surga uma ou outra trovoada, pois o ar mais frio nos niveis altos favorece fortemente as correntes ascendentes/convecção. Claro que isso depois depende do gradiente térmico específico em determinado local. Esta baixa do dia 1 a entrar pelo NW do país tem determinado efeito, se entrasse pelo sul o seu efeito era muito mais poderoso porque no sul está muito mais calor acumulado nesses dias do que no NW. Quanto à precipitação, ela normalmente ocorre nas bandas laterais/frontais, em especial na NW, mas às vezes tb centro se este tiver nuvens convectivas/CB's. E claro, pode ocorrer nas zonas onde se formarem células convectivas e respectiva trovoada, mesmo que já bastante afastadas do centro. E se vires bem, o GFS está a pôr precipitação precisamente naquilo que provavelmente serão as bandas frontais quando as puderemos ver no satélite. É pouca, porque é fraca, mas a precipitação está lá. Se afinal não for nada disto e eu estiver enganado, agradeço que me esclarecam.
Olá! No caso dos mapas que o Vince colocou é efectivamente uma DANA em formação e não uma depressão térmica. Pela simples razão de que a depressão está reflectida nas camadas altas da atmosfera como é possível ver nos ventos a 300hPa e na espessura a 500hPa. Caso fosse de origem térmica não tinha absolutamente repercussão para cima dos 850hPa. Tal como o Vince escreveu, a virulência da DANA está dependente do corte total do Jet e é o que parece acontecer entre quarta para quinta-feira.... Tear-off stage Cut-off stage No entanto, temos efectivamente a formação de uma baixa térmica na terça-feira devido ao intenso calor (>25ºC a 850hPa) Mapa 500hPa/superfícies Mapa Temp. a 850hPa
ora cá esta uma boa explicação do minho pelos vistos ambos tínhamos razão é para estas coisas que o fórum serve pois assim estamos sempre a aprender
Bem plo que vi nos modelos.....tiraram mais algum calor....Lisboa chegar aos 40ºC ja nao chega....opahhhhh Mas assim numa geral e provavel que atinga os 36ºC/37ºC a volta disso.. No interior e que estao lixados!
Obrigado Minho pelas explicações. Esse 2º diagrama do Jet nem tinha reparado nele, era mesmo um cut-off como vem nos livros. Infelizmente, não vamos poder seguir esta interessante discussão na prática. Mais um run, mais uma suavização das coisas pelo menos para nós, com ela a passar mais a norte e a ser absorvida rapidamente. O GFS estava nisto sozinho e agora parece que começa a aproximar-se dos outros modelos. Diferenças entre os 2 modelos: ECMWF / Dia 31/1/2 00z (run 00z) GFS / Dia 31/1/2 00z (run 00z) Spaghetti do GFS 500hPa / 1 de Agosto 00z (run 00z) MADEIRA Estava aqui muito preocupado com o nosso amigo Rog na Madeira, pois tem uma sopa cor de rosa de quase 30°C aos 850hpa dentro de dias, mas aquilo na Madeira é outro mundo A temperatura aos 2m nem pestaneja ... NOTA IMPORTANTE: Quando fizerem citações no Forum não incluam/repitam as imagens nas citações, pois isso torna a leitura muito confusa especialmente em tópicos com muitas imagens como é este das previsões. A mesma coisa com o texto, citem apenas as partes relevantes se o texto citado por acaso for longo. Está a ser preparado um conjunto e regras e boas práticas como esta para o Forum que será publicado quando estiver pronto.
A última saída das 6z confirma o dito no post anterior, o GFS já se reencontrou com os outros modelos e o seu próprio ensemble. Portanto assunto DANA já sem grande interesse. Agora é seguir o calor. Obviamente com a situação assim tão diferente no NW, o norte vai finalmente ver algum calor digno desse nome, principalmente no próximo Domingo. Sábado e Domingo (baseados na saída das 00z)
"No se esperan cambios destacables en la situación meteorológica. Se mantiene el predominio de la estabilidad con la definitiva entrada de las altas presiones desde el anticiclón de las Azores hasta la Península que entre hoy y mañana se extenderán en forma de cuña anticiclónica hacia el Oeste del continente europeo. No obstante, sobre el interior peninsular seguirán formándose bajas presiones relativas debido al fuerte calentamiento solar. En niveles altos de la troposfera se mantienen o refuerzan ligeramente las condiciones de estabilidad. Con esta situación se esperan condiciones propias de la época estival con cielos despejados y formación de brisas en las zonas costeras sobre todo del Mediterráneo. Durante los próximos días se irán reforzando progresivamente tanto las altas presiones en superficie, que se irán extendiendo en forma de cuña anticiclónica hasta Europa y el Mediterráneo occidentales, como la estabilidad en altura con la entrada de una masa de aire cálido y seco por el Sur de la Península procedente del Norte de África que favorecerá un progresivo ascenso de las temperaturas. En consecuencia, es previsible que durante los próximos días las temperaturas vayan en progresivo ascenso dándose una situación de fuerte calor en prácticamente toda la Península propia de la época estival. Esta situación estable y calurosa se mantendrá al menos hasta inicios de la próxima semana, no siendo hasta el Martes cuando podría iniciarse un descenso en las temperaturas con la llegada de aire más fresco en niveles altos al acercarse una vaguada relativamente fría al Noroeste peninsular." CEAMET