Boas..
Para amanhã, especialmente de tarde, teremos mais actividade convectiva, que poderá ter algum interesse em partes do interior sul.
Sinóptica/Análise
Uma depressão marcada em todos os níveis estabelece-se semi-estacionaria a W de Lisboa.
Á superfície, fluxo de S/SE estabelece-se em todo o território, com algumas linhas de convergência a afectar partes do Alentejo e Centro/Vale do Tejo associadas a movimentos de translação do centro de circulação.
Ao longo do período, um fraco low/midlevel jet coloca-se no Alentejo, numa área de advecção quente com dewpoints mais altos a progredirem desde o Golfo de Cadiz.
Em altura, na periferia da bolsa ciclónica, um forte jet afecta essencialmente a Extremadura Espanhola, mas também partes do Interior Alentejano, nomeadamente em fase com o low/mid level jet e a advecção quente.
O forçamento dinâmico modelado é em geral fraco devido á homogeneidade da circulação em altura e á superficie, havendo no entanto algum associado a linhas de convergencia á superfície e ao efeito de divergência em altura na proximidade do jet sobre a Extremadura Espanhola.
No que toca á termodinâmica ,a advecção quente á superfície em conjunto com o ar muito frio em altura deverão gerar talvez perto de 500-600J/Kg de CAPE com TT índex em torno aos 50-55ºC, o que tendo em conta a tropopausa baixa indica uma situação de instabilidade moderada/forte concentrada nos primeiros 6-8km.
100-150J/Kg de 0-2SBCAPE indicam também um perfil bastante instável nos níveis baixos.
Em principio teremos uma situação de convecção dispersa, de caracter mais pulsante ao longo da costa, onde o shear é mais fraco.
No entanto, em partes do Alentejo Interior, a acumulação de mais energia, e a presença de uma dinâmica/shear mais favorável, deverá criar um ambiente favorável a células de ciclos de vida mais longo.
Estas células poderão gerar precipitação forte e granizo, e a sua interacção com as linhas de convergência á superfície/outflow boundaries em conjunto com o SBCAPE elevado poderá levar á génese de uma tromba ou um tornado fraco.
Por estes motivos coloco um nível amarelo para partes do interior sul, nomeadamente onde parece haver um melhor overlay entre o máximo de CAPE e shear/dinâmica.
Cinzento
- Aguaceiros/possibilidade de trovoada
Amarelo
- Aguaceiros/possibilidade de trovoada
- Granizo
- Precipitação pontualmente excessiva
- Tromba/Tornado fraco ( F0 a F1)
Para amanhã, especialmente de tarde, teremos mais actividade convectiva, que poderá ter algum interesse em partes do interior sul.
Sinóptica/Análise
Uma depressão marcada em todos os níveis estabelece-se semi-estacionaria a W de Lisboa.
Á superfície, fluxo de S/SE estabelece-se em todo o território, com algumas linhas de convergência a afectar partes do Alentejo e Centro/Vale do Tejo associadas a movimentos de translação do centro de circulação.
Ao longo do período, um fraco low/midlevel jet coloca-se no Alentejo, numa área de advecção quente com dewpoints mais altos a progredirem desde o Golfo de Cadiz.
Em altura, na periferia da bolsa ciclónica, um forte jet afecta essencialmente a Extremadura Espanhola, mas também partes do Interior Alentejano, nomeadamente em fase com o low/mid level jet e a advecção quente.
O forçamento dinâmico modelado é em geral fraco devido á homogeneidade da circulação em altura e á superficie, havendo no entanto algum associado a linhas de convergencia á superfície e ao efeito de divergência em altura na proximidade do jet sobre a Extremadura Espanhola.
No que toca á termodinâmica ,a advecção quente á superfície em conjunto com o ar muito frio em altura deverão gerar talvez perto de 500-600J/Kg de CAPE com TT índex em torno aos 50-55ºC, o que tendo em conta a tropopausa baixa indica uma situação de instabilidade moderada/forte concentrada nos primeiros 6-8km.
100-150J/Kg de 0-2SBCAPE indicam também um perfil bastante instável nos níveis baixos.
Em principio teremos uma situação de convecção dispersa, de caracter mais pulsante ao longo da costa, onde o shear é mais fraco.
No entanto, em partes do Alentejo Interior, a acumulação de mais energia, e a presença de uma dinâmica/shear mais favorável, deverá criar um ambiente favorável a células de ciclos de vida mais longo.
Estas células poderão gerar precipitação forte e granizo, e a sua interacção com as linhas de convergência á superfície/outflow boundaries em conjunto com o SBCAPE elevado poderá levar á génese de uma tromba ou um tornado fraco.
Por estes motivos coloco um nível amarelo para partes do interior sul, nomeadamente onde parece haver um melhor overlay entre o máximo de CAPE e shear/dinâmica.
Cinzento
- Aguaceiros/possibilidade de trovoada
Amarelo
- Aguaceiros/possibilidade de trovoada
- Granizo
- Precipitação pontualmente excessiva
- Tromba/Tornado fraco ( F0 a F1)