Seguimento - Incêndios 2017



Pek

Cumulonimbus
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24 Nov 2005
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Menorca
Muito obrigado pela partilha Pek!
Estou preocupado, no meu trabalho temos um colaborador que reside na aldeia de Graça, olhando para o mapa, infelizmente está dentro desse perímetro de incendio.
Tem-se feito contactos, simplesmente não atende. :(

Muchas gracias!

Madre mía, lo que cuentas es preocupante. Ojalá tu compañero se encuentre a salvo y simplemente se trate de una falsa alarma. Ánimo, fuerza y esperanza!


Adjunto un mapa detallado del incendio de Orvalho, notablemente más pequeño que los más próximos a Pedrógão Grande
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El que sale en primer plano fue jefe mío :)
 

Orion

Furacão
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5 Jul 2011
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Açores
Coincidências...

La extensión del eucalipto en territorio gallego ha sido imparable en los últimos treinta años, hasta el punto de que esta especie ocupa ahora el doble de superficie que en 1986.

En el vigente Plan Forestal -que ahora está en proceso de revisión- se estimaba que las plantaciones de este tipo de árboles alcanzarían las 245.000 hectáreas en un horizonte que llega hasta el año 2032. Sin embargo, esa cifra está ya a estas alturas superada. Según los datos de la Consellería de Medio Rural, Galicia cuenta con 425.000 hectáreas de eucaliptos -288.000 hectáreas de masas compuestas exclusivamente por esta especie y otras 145.000 mezcladas con pino y roble-.

FV

El más de millón y medio de hectáreas que han ardido desde 1976 equivalen a algo más del 55,5% del territorio gallego actual, pero la incidencia del fuego no es homogénea en toda Galicia. Una buena muestra son los datos más recientes, los del año pasado: más de la mitad de las 21.000 hectáreas quemadas, casi 11.400, se situaron en la provincia de Ourense, que concentró cuatro de los ocho grandes incendios forestales de ese año -los superiores a 500 hectáreas.

ED

Con apenas un 8% del total nacional de superficie forestal arbolada, Galicia acapara el 50% de las cortas de madera en nuestro país. En 2015, el volumen de madera con destino industrial ascendió a 8,25 millones de metros cúbicos, batiendo la marca de 2008, el otro mejor registro de toda la serie, según los datos del Clúster de la Madera de Galicia.

EE



Porque é que Ourense tem tantos incêndios? Não há muitos eucaliptos lá (aí volto aos problemas em se estabelecer uma relação direta). E porque é que na Galiza há tanto incêndio? Aparentemente pelos mesmos motivos que em PT:

Si hay que sintetizar en una sola respuesta por qué Galicia arde sin control año tras año podría utilizarse la siguiente ecuación: superficie forestal sin parangón en el resto de España + propiedad privada de esta superficie en forma de minifundios laberínticos + abandono de estas propiedades por el éxodo de las nuevas generaciones hacia zonas urbanas + cultura del fuego como herramienta tradicional gallega.
 
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mecre90

Cirrus
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26 Fev 2016
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Tomar
Agora é alguém perguntar ao autor do vídeo a que hora certa foi gravado, pode ser uma pista importante para este puzzle. Há peças que ainda não consegui encaixar, houve uma trovoada que de facto começou a chegar à zona por volta da hora referida mais acima, mas uma coisa que me intriga é que a localidade Escalos Fundeiros fica apenas a 6km a leste de Pobrais, Nordeirinho, Vila Facaia , etc, onde ocorreu o grosso da tragédia
Daí ainda não ter percebido a escala temporal de tudo, se foi nesta fase, tão cedo? ou se foi numa posterior
Cheguei a fala com quem publicou o vídeo. Este terá sido feito próximo de Proença a Nova por volta das 18h. Alguém sabe a hora aproximada das tragédias de Nogueirinho, Pobrais, e da 236-1?
 

jonas

Cumulonimbus
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14 Jul 2015
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Paredes
Continuam os dois incêndios ativos.
Parece-me que o de Pedrógão devera ser dominado brevemente...o de Gois não parece estar a ceder, a julgar pelo AFIS.
 
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Davidmpb

Super Célula
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Portalegre( 600m)/ Fundão
FIGUEIRÓ DOS VINHOS
"Isto é uma vergonha". Limpeza das propriedades discutida em Figueiró dos Vinhos
20 DE JUNHO DE 2017 - 07:04


Habitantes condenam proprietários que não fazem a limpeza dos terrenos em torno das habitações. Em vários locais, as ervas e as silvas serviram de combustível para o incêndio.
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Enquanto os incêndios ainda lavram no centro do país, vão-se discutindo temas como a falta de meios humanos e materiais, os difíceis acessos a povoações ou a falta de investimento na floresta, mas, a forma como é feita a limpeza de propriedades privadas e dos baldios também tem originado conversa entre os habitantes que viram as chamas a aproximarem-se e a destruírem casas, barracões e culturas.

João Dias, um dos habitantes que, no passado sábado teve de fugir da aldeia, indica o terreno de um dos vizinhos e aponta para as ervas altas que acabaram por contribuir para o propagar das chamas.

"O dono disto não está cá, mora ali ao pé de Figueiró", adianta, enquanto atira um lamento: "Olhe, ardeu. Ardeu".

No concelho, ao passar pelas várias freguesias e lugares, há sempre alguém que se queixa do mau estado em que alguns proprietários deixam os terrenos que rodeiam as habitações. Terrenos pouco cuidados que, muitas das vezes, são deixados quase ao abandono por quem mantém as propriedades mas decide viver noutras paragens.

Aqui, a juntar a outros elementos, as ervas e as silvas também servem de combustível para o alastrar de um incêndio. Pode não ser o principal problema, mas, apontam vários habitantes, também ajuda.

"Temos aqui duas casas que são uma vergonha, os proprietários não querem saber. Ninguém é obrigado a gostar disto aqui, mas eu só pedia respeito pelas pessoas que gostam", diz Maria de Fátima Gabriel, que, apesar de viver durante boa parte do ano em Lisboa, continua a cuidar da vegetação em torno na casa que mantém em Trespostos, na freguesia de Campelo.

Segundo Maria de Fátima, se a lei existe e se os proprietários são obrigados por lei a limpar nos 50 metros em redor das habitações, a lei deve ser cumprida: "Isto que está aqui com estas silvas é um crime", afirma, enquanto conta que, antes de fugir da aldeia, o combate às chamas foi feito com as mangueiras que normalmente são usadas para as "pequenas brincadeiras de cultivo das terras".

A menos de cinco minutos de automóvel, em Alge, Lúcio Mendes é o responsável pela Comissão de Compartes que administra os baldios de Alge, na freguesia de Campelo. Com o amigo Vítor Santos, Lúcio também discute o tema da limpeza dos terrenos privados e da gestão baldios. O trabalho da comissão, garante, tem sido bem feito.

"Nós temos de limpar os caminhos para passarem as máquinas, tratores, carros dos bombeiros, quando a água falta temos uma máquina para repor isso tudo. E isto é gerido assim", explica Lúcio, enquanto Vítor lembra que a limpeza dos terrenos privados pelos proprietários não é a melhor.

"Isso é impossível, está fora de questão", diz, defendendo, no entanto, que, no caso do grande incêndio dos últimos dias, houve outros motivos para que as chamas atingissem tamanha dimensão: "O ano passado tivemos um incêndio, mas houve aviões e bombeiros. Agora, estivemos quase 24 horas sem ninguém aparecer. O fogo é normal que aconteça todos os anos".
http://www.tsf.pt/sociedade/interio...discutida-em-figueiro-dos-vinhos-8575936.html
 
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Lousano

Cumulonimbus
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12 Out 2008
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Lousã/Casais do Baleal
tenho-vos a dizer que neste momento vejo uma grande coluna de fumo para os lados da serra do Açor, impressionante! parece que rebentou uma bomba... eu estou no fundo da Cova da Beira.

É o incêndio de Gois.

Atravessou a serra e desce para Cadafaz.

Está descontrolado e com força, sendo visível um belo pirocumulos.
 
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Fatima (320m)
Pedrógão Grande: número de feridos pelo fogo sobe para 157
Número de feridos sobe de 136 para 157. Proteção Civil acredita que incêndio na zona possa estar dominado nas próximas 24 horas. Maior preocupação agora é fogo que avança para a Lousã.
 
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Furacão
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Fatima (320m)
Número de feridos sobe para 157
O número de feridos no incêndio de Pedrógão Grande subiu para 157 pessoas, disse esta manhã o comandante operacional das operações, Vítor Vaz Pinto. Há sete feridos graves, entre os quais uma criança, quatro bombeiros e dois civis. O número de mortes mantém-se nos 64. A partir da sociedade filarmónica de Avelar, para onde foi relocalizado o posto de comando do incêndio, Vaz Pinto disse ainda que o número de pessoas assistidas está nas 403.
 
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