Seguimento - Incêndios 2017

Toby

Nimbostratus
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Sobre o que poderia ter sido feito para minimizar a catástrofe que ocorreu, para além de tudo o que já sabemos e repetimos todos os verões sobre prevenção, limpeza, ordenamento, há um aspecto que gostaria de salientar e que pouca gente ainda referiu: é importante sensibilizar as populações das diversas aldeias espalhadas pelas nossas florestas para adoptarem medidas de autoprotecção em caso de incêndio.
É praticamente impossível os bombeiros chegarem a todo o lado, muitas vezes estas aldeias ficam totalmente isoladas durante os incêndios. As autoridades municipais deveriam em cada uma destas localidades estabelecer um plano de autoprotecção específico, de acordo com as características de cada localidade, de modo a que os seus habitantes se possam proteger. Algo tão simples como a escolha de um local seguro onde toda a gente se possa proteger. Em muitas aldeias as igrejas são construídas em materiais não inflamáveis, localizam-se em zonas centrais e conseguem albergar todos os habitantes.
E assim evita-se que muitas pessoas se aventurem em estradas perigosas que deveriam estar cortadas, tanto pela segurança das pessoas que lá circulariam, como para facilitar o deslocamento dos meios de combate aos incêndios.

PS: Ridículo o papel do PR e do PM. Quantos meios foram necessários desviar do combate ao incêndio, para que eles pudessem chegar ao local em segurança? E para quê? É o espelho do último ano e meio de política pimba, que parece do agrado dos eleitores portugueses...

Completamente exatamente: qualquer passa pela educação (válido também para a poluição…)
Mas antes de educar/sensibilizar a população, é necessário fazer este trabalho com o camara municipal!
Lá o trabalho é enorme…
J’espère que cette tragédie va faire bouger les "habitudes"

Bom dia a todos
 
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luismeteo3

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Fatima (320m)
Sobre o que poderia ter sido feito para minimizar a catástrofe que ocorreu, para além de tudo o que já sabemos e repetimos todos os verões sobre prevenção, limpeza, ordenamento, há um aspecto que gostaria de salientar e que pouca gente ainda referiu: é importante sensibilizar as populações das diversas aldeias espalhadas pelas nossas florestas para adoptarem medidas de autoprotecção em caso de incêndio.
É praticamente impossível os bombeiros chegarem a todo o lado, muitas vezes estas aldeias ficam totalmente isoladas durante os incêndios. As autoridades municipais deveriam em cada uma destas localidades estabelecer um plano de autoprotecção específico, de acordo com as características de cada localidade, de modo a que os seus habitantes se possam proteger. Algo tão simples como a escolha de um local seguro onde toda a gente se possa proteger. Em muitas aldeias as igrejas são construídas em materiais não inflamáveis, localizam-se em zonas centrais e conseguem albergar todos os habitantes.
E assim evita-se que muitas pessoas se aventurem em estradas perigosas que deveriam estar cortadas, tanto pela segurança das pessoas que lá circulariam, como para facilitar o deslocamento dos meios de combate aos incêndios.

PS: Ridículo o papel do PR e do PM. Quantos meios foram necessários desviar do combate ao incêndio, para que eles pudessem chegar ao local em segurança? E para quê? É o espelho do último ano e meio de política pimba, que parece do agrado dos eleitores portugueses...
Discordo em absoluto! O que seria se o poder político máximo não estivesse presente no local com uma tão grande tragédia. E isso aconteceria com outro qualquer governo ou presidente!
 
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luismeteo3

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Sandinha, Gois evacuada! Situação grave, incontrolável e a evoluir rápidamente devido aos fortes ventos sempre a mudar de direcção!
 
Editado por um moderador:

dahon

Nimbostratus
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1 Mar 2009
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Já é visível a coluna de fumo e o pyrocumulus a partir de Viseu do incêndio de Góis.
A qualidade não é a melhor mas é o possível com o zoom da câmera do telemóvel.
812f8740f047c1c97d983558f50852bf.jpg
4ad0bfe8837e4846314c7b64cb6a095e.jpg
 
M

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Preparemo-nos... com a secura que os solos apresentam este ano, arde tudo como pólvora... acho que estes são apenas os primeiros incendios devastadores que vamos ter... oxalá seja um feeling errado, mas...
 
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Duarte Sousa

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8 Mar 2011
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Loures
Caríssimos,

de modo a manter este seguimento minimamente limpo e "agradável" para a leitura, tomei a liberdade de reduzir o tamanho de letra de alguns títulos de notícias que foram aqui postadas, bem como minimizar o conteúdo a bold do membro @luismeteo3. Para salientar uma informação importante não é necessário colocar tudo a bold.

Obrigado pela compreensão.
 

luismeteo3

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Costa pede esclarecimento urgente sobre não encerramento da EN 236-I

O primeiro-ministro pediu esclarecimento urgente sobre o funcionamento da rede de SIRESP no incêndio de Pedrógão Grande e sobre os motivos da ausência de encerramento da estrada nacional 236-I, onde ocorreu um elevado número de mortes.

Este despacho, ao qual a agência Lusa teve acesso, referente a três das circunstâncias por apurar em relação às consequências trágicas do incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, foi assinado por António Costa na segunda-feira.

De acordo com o primeiro-ministro, “sem prejuízo da avaliação global que terá lugar no termo das operações ainda em curso, há três questões relativas à tragédia ocorrida em Pedrógão Grande no passado sábado” que entende “necessário esclarecer desde já”.

“Houve no local circunstâncias meteorológicas e dinâmicas geofísicas invulgares que possam explicar a dimensão e intensidade da tragédia, em especial no número de vítimas humanas, sem paralelo nas ocorrências de incêndios florestais, infelizmente tão frequentes em Portugal”, começa por questionar o primeiro-ministro.

António Costa pergunta depois se é passível de confirmação que “houve interrupção do funcionamento da rede SIRESP (Rede Nacional de Emergência e Segurança)”.

“Porquê, durante quanto tempo, se não funcionaram as suas próprias redundâncias e que impacto teve no planeamento, comando e execução das operações, como se estabeleceram ligações alternativas?”

“Porque não foi encerrada ao trânsito a Estrada Nacional (EN 236-I), foi esta via indicada pelas autoridades como alternativa ao IC 8 já encerrado e foram adotadas medidas de segurança à circulação nesta via?”, pergunta ainda o líder do executivo.

“Para rápido esclarecimento determino que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P., a Autoridade Nacional de Proteção Civil e a Guarda Nacional Republicana respondam, respetivamente, às três questões”, especifica o primeiro-ministro.

O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 130 feridos, segundo um balanço provisório divulgado na segunda-feira.

Lusa