Ricardo Carvalho
Cumulonimbus
Esse incêndio em 2004, as condições meteorológicas eram muito adversas, com vento de Norte e temperaturas excessivamente altas, foi na altura em que Faro registou a máxima mais alta da sua história com 44.3ºC e uma mínima de 32.2ºC, esse incêndio parou na zona de Barranco do Velho na N2. Foi um pesadelo autêntico esses dias no Algarve.
O incêndio na Grécia, faz lembrar-me a zona de Albufeira/Carvoeiro, com as casas em cima da falésia.
Em Portugal, este ano já tivemos uma prova como as coisas não funcionaram bem, no sábado passado na A12, os condutores que circulavam nessa auto-estrada fizeram inversão de marcha, porque gerou-se o pânico e é o salve-se quem puder, se ocorrer uma situação mais grave as autoridades têm que estar bem preparadas e alertadas para os perigos que um incêndio cause, porque as memórias do ano passado e este ano a Grécia está a viver, qualquer ser humano numa situação limite quer é salvar-se mesmo que isso possa causar perigo aos outros que circulam nas vias.
Estava de férias no Algarve nessa altura na zona de Quarteira e o ar era irrespirável, chovia cinza! Um calor extremo de dia, e de noite! Aliás, 2004 foi o ano que pessoalmente me marcou mais em relação a IF, nesse mesmo mês de Julho, e já depois de ter sido evacuado com a minha família da praia de Galapos na Arrábida um dia antes, ia eu a caminho de Coimbra, quando me aconteceu exatamente a mesma situação que referiste em relação às pessoas em contramão na A12, na altura aconteceu me o mesmo num incêndio perto da A1 em Torres Novas



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