@Ricardo Carvalho
Já se vê efectivamente algum trabalho muito positivo a ser desenvolvido por certos Municípios. São questões complicadas, que nunca serão resolvidas em 1 ou 2 anos mas sim em Décadas. É algo que já deveria ter sido feito pelos vários Governos anteriores mas infelizmente a reforma Florestal e a Desertificação do Interior nunca foram temas prioritários. Este ano, tirando o facto de estarmos a assistir a um Verão relativamente normal, verdade seja dita que tem sido feito um ataque inicial musculado e eficaz aos incêndios que têm surgido. Ainda assim, já tive a oportunidade de viajar este ano pela zona centro e continua a verificar-se algum desleixo em zonas históricamente perigosas. O concelho de Mação a exemplo disso, os Eucaliptos estão a rebentar a uma velocidade impressionante e o mato em certos pontos já atinge alturas consideráveis junto ás Nacionais.
A reforma florestal, e a desertificação já são problemas com décadas no nosso país, e foram sempre postos debaixo do tapete pelos sucessivos governos! Depois do que aconteceu o ano passado, isso não poderia voltar a acontecer! Agora claro, já sabemos que vai demorar anos! O importante é nunca nos desviarmos desse caminho, mesmo fazendo coisas de forma errada, e elas vão, e estão a ser feitas! Mas estão a ser feitas, o que já é muito em relação ao nosso passado neste tema! Mas vou esperar para ver, já que ouvi o mesmo depois de 2003 e 2005 e acabou tudo por ficar na gaveta!
Ainda à cerca de 1 mês passei na zona de Pedrogão e o cenário é igual, eucaliptos já com cerca de meio-metro, alguns bem maiores
Por Mação não conheço a realidade, mas confirmo o que tu dizes, pela voz do presidente da autarquia Vasco Estrela ontem mesmo, onde confessou que a única coisa que tem sido feita é a reconstrução das casas de primeira habitação, a floresta essa! Está por sua conta e risco
Em relação ao ataque inicial, sinceramente acho que ainda não podemos fazer isso tipo de comparações porque o DECIR ainda não foi posto verdadeiramente posto a prova, e esperamos que não o seja!