O tempo aqui pelas redondezas a mostrar cara de mau
Exacto, tal como aqui. Essa carga de nuvens, inconsequente ao nível de precipitação, trouxe sim uma limitação da temperatura máxima.
Ontem ficou-se pelos
19,8ºC que tinham sido atingidos pouco depois das 14h.
A nordeste e leste, estão uns riscos estranhos no céu. Não lhes vejo o inicio mas parecem sair todos do mesmo ponto
São rastos de avião trazidos de longe pelo fluxo em altitude. Há dias coloquei uns vídeos a mostrarem isso mesmo. Embora os aviões usem rotas definidas, as nuvens altas produzidas pela condensação/congelação em torno das partículas expelidas pelos jactos, são arrastadas como qualquer outra nuvem alta àquela altitude e espalhadas rapidamente a milhares de quilómetros de distância. Os fluxos nesses níveis têm velocidades particularmente elevadas, especialmente se houver um jet stream (200 a 300 Km/h).
Hoje voltou o céu limpo, continua a neblina espessa matinal, apareceram alguns fractus à tarde e há nuvens baixas no horizonte marítimo a oeste, atrás das quais o sol se ocultou antes do ocaso.
Finalmente a mínima teve uma quebra acentuada, baixando dos 13º e até dos 12º,
11,8ºC por volta das 7h20.
Com o céu limpo, a máxima,
20,1ºC, recuperou ligeiramente em relação a ontem, mas ressentiu-se da subsidência da crista anticiclónica que está mesmo aqui por cima, embora enfraquecida:
Vento fraco do quadrante noroeste. Fractus nesta altura sobre Cascais denunciam a possível existência de capacete sobre a serra de Sintra.
A visibilidade para o lado de terra, Caparica, Arrábida, Cabo Espichel continua a ser má, por vezes nula durante o amanhecer, constante dos últimos dez dias de domínio anticiclónico.
A humidade tem sido a responsável, hoje variou entre
89% e 63%, mesmo assim relativamente menos húmido à tarde.