A previsão pelo site da AEMET que partilhaste sugere hoje 22 e amanha 24
O continente não está nada mau para a época.
Os Açores estão a aquecer muito na parte ocidental.
A Madeira está quentinha após uns dias mais esquesitos para a época.
"Aplicação de medidas de caracter preventivo à prática de banhos na Área Metropolitana de Lisboa.
Na sequência de relatos pontuais de comichão na pele, por parte de banhistas, após contacto com a água do mar nas praias de Santo Amaro de Oeiras e São João da Caparica, que indiciam podermos estar perante casos semelhantes aos registados nas praias de Carcavelos e da Torre, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) mantém para amanhã, 15 de Julho, as medidas preventivas adoptadas para as praias da área Metropolitana de Lisboa. Assim, é desaconselhada a prática de banhos nas quatro praias mencionadas, especialmente por parte de crianças e pessoas com maior sensibilidade, devendo ser consultados os nadadores-salvadores, nas restantes praias, em particular para comunicação de eventuais novas ocorrências.
Estas restrições têm um carácter preventivo, prevendo-se para breve a normalização da situação, que está a ser monitorizada de forma permanente e articulada entre a APA, Autarquias e Autoridade Marítima.
As entidades encarregues de efectuar as respectivas análises laboratoriais, APA, Instituto do Mar e da Atmosfera e SANEST, Empresa Intermunicipal de Saneamento da Costa do Estoril, estimam poder disponibilizar ao longo do dia de amanhã, 15 de Julho, resultados que permitam aferir a origem destas ocorrências."
Não foi a concentração de micro-algas na água do mar a causar as reacções alérgicas a dezenas de banhistas nas praias de Carcavelos, da Torre e de Santo Amaro, na Linha de Cascais, e do CDS e São João, na Costa da Caparica, em Almada. Mas a incerteza mantém-se: a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) ainda não sabe o que provocou as queixas de comichão e vermelhidão na pele registadas ao longo dos últimos seis dias. Ontem foram registados mais 18 casos na Costa da Caparica.
A mensagem da APA foi esclarecedora. "Não conseguimos detectar uma relação causal entre as microalgas e as situações de irritação cutânea verificadas", assegurou ontem, em conferência de imprensa, Nuno Lacasta, presidente da APA. Daí as "autoridades" concluírem "que se justifica o levantamento da recomendação" para a população não ir a banhos nas praias onde até agora se registaram as queixas. "Não há contaminação das águas da Grande Lisboa", garantiu.
As "dezenas de casos" de alergia - cerca de 50 registados nas praias da Linha de Cascais e dois na Costa da Caparica, desde dia 10 - são um número "insuficiente para manter a interdição", defendeu o presidente da APA. A concentração de micro-algas, explicou, deveu-se ao "calor intenso" que afectou Portugal nas últimas semanas e, "nesta zona da costa, sujeita a ventos de noroeste", fez com que os sedimentos fossem arrastados de águas profundas para a superfície do mar - um fenómeno denominado upwelling.
A prática de banhos nas cinco praias em causa "poderá ser retomada", embora, acautelou Nuno Lacasta, "ao abrigo de medidas de prevenção" como a lavagem com água doce após o contacto com a água do mar, sobretudo em "crianças e populações com maior propensão a alergias".
Mas o problema mantém-se. Face às queixas registadas ontem nas praias de São João e do CDS, na Costa da Caparica, Nuno Lacasta admitiu a "migração para Sul de um fenómeno que não se sabe exactamente o que é". O dirigente informou, contudo, que "nada mais" foi detectado nas amostras de água recolhidas "para além dos microrganismos, que não têm relação causal" com as queixas de prurido. Resumindo: alguma coisa tem provocado as alergias, só não se descobriu o quê.
O dirigente não quis "especular" acerca da possível causa das dezenas de casos de reacções alérgicas registadas pelas autoridades. "A qualidade das águas balneares da Grande Lisboa mantém-se excelente e as bandeiras azuis continuam, e bem, içadas", referiu.
A APA tem coordenado e regulado a recolha de amostras de água do mar e subsequentes análises químicas, em conjunto com as Capitanias dos Portos de Lisboa e Cascais, a Sanest (empresa de saneamento da Costa do Estoril) e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Cada amostra demora normalmente dois dias a ser analisada, revelou ainda Nuno Lacasta.
A recolha de amostras e o "processo de monitorização" vão prosseguir, a par das notas de informação diárias à população. Nuno Lacasta não quis estimar o tempo necessário até à descoberta da causa das queixas dos banhistas.
Cenário actual da costa de Cascais/ Estoril, praia do Tamariz no horizonte.
Fonte: Facebook
O registo de quase 80 casos de irritação cutânea nas praias da zona da Costa de Caparica na quarta-feira fez com que as autoridades desaconselhassem, esta quinta-feira, os banhos de mar a toda a população na margem sul do Tejo.
De acordo com o comandante Cruz Gomes, da Capitania de Lisboa, na quarta-feira registaram-se 70 casos nas praias a sul da Costa de Caparica e Fonte da Telha e oito casos em São João da Caparica.
Estas pessoas apresentaram, segundo Cruz Gomes, sintomas idênticos aos registados na semana passada na praia de Carcavelos, onde os banhos chegaram a estar interditados: «comichões e pele um pouco vermelha, mas que rapidamente desaparece com lavagem com água doce».
A Agência Portuguesa do Ambiente desaconselhou hoje os banhos a toda a população na margem sul do Tejo, recomendando também a adultos com maior fundo alérgico e crianças que não entrem no mar em São Pedro do Estoril, onde na quarta-feira se registaram 12 casos.
A mesma recomendação foi feita, de acordo com o comandante Cruz Gomes, pelo delegado de saúde regional de Lisboa e Vale do Tejo.
«Na margem norte, a única praia com limitações, e mais para os grupos vulneráveis, de fundo alérgico e também as crianças, é a de São Pedro do Estoril. Quanto à margem sul, são todas as praias, desde a Cova do Vapor até ao Cabo Espichel. Aí é desaconselhado o banho a todos os banhistas», afirmou o comandante em declarações à Lusa.
O aviso abrange as praias de São João da Caparica, Costa da Caparica, Fonte da Telha, Lagoa de Albufeira e Meco.
Perto das praias da Lagoa de Albufeira e do Meco, na Herdade do Cabeço da Flauta, inicia-se esta quinta-feira o festival Super Bock Super Rock (SBSR), onde são esperadas cerca de 30 mil pessoas por dia.
Durante o dia de hoje, a Polícia Marítima irá «ter especial cuidado em fazer a divulgação do desaconselhamento [dos banhos de mar]».
«Esta situação hoje mais restritiva, pelo menos na margem sul, resultou do elevado número de casos que se registaram ontem [quarta-feira] durante o dia numa grande percentagem das praias da Costa da Caparica e da Fonte da Telha», reforçou o comandante.
Nos casos registados na semana passada nas praias da linha de Cascais, os resultados laboratoriais mostraram que havia «uma concentração de microalgas que aumentou, mas estavam mortas».
Na segunda-feira, a Agência Portuguesa de Ambiente (APA), decidiu levantar a interdição de banhos por não ter estabelecido uma relação causal entre as situações de comichão relatadas por várias pessoas e a presença de microalgas nas águas.
Banhos voltam a ser desaconselhados nas praias do Sul do Tejo
A semana passada estive 2 dias na albufeira de Castelo de Bode. Nunca tinha ido a banhos naquela albufeira. Fiquei absolutamente fã.
A água estava um caldinho. Deu para fazer uma série de actividades dentro de água. Awesome! Recomendo!
Seria curioso saber a temperatura da água ai mas sei que no agroal a água ronda os 17 o que obviamente é um gelo