Seguimento Meteorológico Livre 2016

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Topê

Nimbostratus
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4 Dez 2015
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Até finais de Setembro,Outubro, mesmo que chova perto de zero no Litoral centro e sul, e sul em geral, a situação estará mais que normalizada, considerando que a media por exemplo para Setúbal de Junho-Julho-Agosto nestes 3 meses nem aos 25 mm chega, portanto até Setembro/ Outubro estará tudo perfect no que respeita á seca/ precipitação.
Continuo achar a distribuição da precipitação para distritos que conheço melhor e onde trabalho e resido, como Setúbal, Lisboa, Santarém,. Mesmo de meses onde choveu dentro ou abaixo da média o numero de dias de chuva iguais ou superiores a 1mm foram em grande numero, seguramente acima da média.
 


james

Cumulonimbus
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16 Set 2011
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Portugal poderia ter trovoadas intensas como se está a passar na Alemanha? :eek:
GUjtw9l.jpg


Quando eu era pequeno, houve uma série de trovoadas na minha zona, salvo erro em maio, tão intensas que infelizmente até faleceu uma pessoa atingida por um raio.
 

james

Cumulonimbus
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16 Set 2011
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Acredito que esta primavera tenha surpreendido e deixado um pouco o pessoal um pouco ansioso aguardar por tempo quente.
Mas sinceramente do que vejo dos modelos não vejo assim uma entrada quente e prolongada assim tão significativa. Mesmo nada de especial, tudo extremamente normal, vamos ver em Junho é natural que apareça um ou outro dia acima dos 28º graus no Litoral e perto dos 35º no interior, mal fosse que isso não aconteça. mas por o que vejo nos modelos não me parece mesmo nada de significativo. O que parece é o pessoal está desabituado do calor.
Vamos aguardar mas o atlântico continua bastante instável.Pode trazer um ou outro dia bastante quente, mas a manutenção de um padrão não tão quente como muitos desejariam.
Agora é bom referir que estamos a entrar em Junho a menos de um mês do Verão.


Continuo a achar que mesmo para as regiões mais a Sul este verão poderá trazer surpresas. O " La Nina " poderá continuar a baralhar as coisas.

Vendo os modelos, não vislumbro ( nem acredito que venha uma tão cedo ) nenhuma onda de calor.
 
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Agreste

Furacão
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29 Out 2007
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Terra
no sul e no interior a primavera acabou... vai entrar o verão ainda que tímido no interior norte.
Vamos começar a ter 30ºC e algumas noites tropicais. Tudo normal portanto.
 
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Topê

Nimbostratus
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4 Dez 2015
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Com a excepção da próxima quarta e quinta-feiras, onde teremos temperaturas quentes com valores que poderão chegar perto dos 30º graus no litoral e os 35º no interior. Basicamente nos dias restantes não se deslumbra realmente tempo quente digno de registo.
As máximas a norte do sistema montanhoso Montejunto-estrela são irrisorias.
Temos o inicio do Verão se entendermos Verão como tempo ameno e seco, mas ainda muito timido, e com ausência de ondas de calor ou grandes picos de calor,aliás temos Abris ou Maios com períodos mais quentes que o que vamos ter agora com este padrão.
 
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Topê

Nimbostratus
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4 Dez 2015
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Este padrão deve-se ao facto do Atlântico continuar muito instável e activo e a dorsal não resolve nem bloqueia, nem fica estável por longos períodos de tempo as nossas longitudes.
Muito se falou nos Media o ano passado nas alterações climáticas,do aquecimento global e das consequências para a península ibérica, embalados um pouco pelo El Nino, com meses extremamente quentes e secos em toda a Europa, foram feitas previsões de que o clima português a longo prazo( curioso darem sempre um prazo de 70,80,90 anos quando nenhum de nós vai cá estar para comprovar) iria-se tornar como o clima norte africano, prevendo que as altas pressões iriam migrar mais para norte ficando permanentemente as nossas latitudes onde a nossa temperatura média iria subir 3,4º graus e a precipitação cair para metade, previsões muito arrojadas.
O que os investigadores e os media não referiram é outro lado da moeda. E que o que sustenta o carácter estival mais quente e seco do nosso clima não é tanto a nossa latitude, nem o mediterrâneo( pois em bom rigor não somos Geograficamente um pais mediterrâneo ) é sem duvida a corrente do golfo, com o anticiclone dos Açores com bloqueios anticiclonicos duradoiros no atlântico e quando isso falha e não acontece, o nosso clima acaba por não variar muito que o Oeste Francês ou sul de Inglaterra. Basicamente temos um periodo estival seco e quente não é devido ao facto de sermos um pais da chamada orla mediterrânica mas sim devido á estabilização de anticlones duradoiros no Atlântico, basicamente as razões porque temos um clima seco durante o periodo do Verão são diferentes daquelas que acontecem na Grecia ou no sul de Itália.
Isto para dizer o quê, enquanto não surgir anticiclones potentes que provoquem bloqueios no Atlântico não teremos o Verão na sua plenitude a dorsal não consegue garantir isso. E por enquanto o Altântico continua demasiadamente instável.
 
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james

Cumulonimbus
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16 Set 2011
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Este padrão deve-se ao facto do Atlântico continuar muito instável e activo e a dorsal não resolve nem bloqueia, nem fica estável por longos períodos de tempo as nossas longitudes.
Muito se falou nos Media o ano passado nas alterações climáticas,do aquecimento global e das consequências para a península ibérica, embalados um pouco pelo El Nino, com meses extremamente quentes e secos em toda a Europa, foram feitas previsões de que o clima português a longo prazo( curioso darem sempre um prazo de 70,80,90 anos quando nenhum de nós vai cá estar para comprovar) iria-se tornar como o clima norte africano, prevendo que as altas pressões iriam migrar mais para norte ficando permanentemente as nossas latitudes onde a nossa temperatura média iria subir 3,4º graus e a precipitação cair para metade, previsões muito arrojadas.
O que os investigadores e os media não referiram é outro lado da moeda. E que o que sustenta o carácter estival mais quente e seco do nosso clima não é tanto a nossa latitude, nem o mediterrâneo( pois em bom rigor não somos Geograficamente um pais mediterrâneo ) é sem duvida a corrente do golfo, com o anticiclone dos Açores com bloqueios anticiclonicos duradoiros no atlântico e quando isso falha e não acontece, o nosso clima acaba por não variar muito que o Oeste Francês ou sul de Inglaterra. Basicamente temos um periodo estival seco e quente não é devido ao facto de sermos um pais da chamada orla mediterrânica mas sim devido á estabilização de anticlones duradoiros no Atlântico, basicamente as razões porque temos um clima seco durante o periodo do Verão são diferentes daquelas que acontecem na Grecia ou no sul de Itália.
Isto para dizer o quê, enquanto não surgir anticiclones potentes que provoquem bloqueios no Atlântico não teremos o Verão na sua plenitude a dorsal não consegue garantir isso. E por enquanto o Altântico continua demasiadamente instável.


Isto do aquecimento global faz lembrar um pouco a luta contra o terrorismo. Apesar de se saber que é um problema real, os media massacram - nos todos os dias com notícias de terroristas, de ataques falhados ( que ninguém consegue comprovar a veracidade) . No aquecimento global, é parecido, com notícias frequentes e terríveis sobre o aquecimento global, o fim do mundo que se aproxima, teorias catastróficas ( muitas de origem duvidosa) .
Não sei qual é a intenção, mas é provável que muitos ganhem com isso...

Acho que também se pode dizer que nos últimos anos, pelo menos por cá, tem sido um verdadeiro balde de água fria para os apoiantes mais fanáticos da teoria do aquecimento global.

Depois da cavalgada dessa teoria no final dos anos 90, início deste século, nos últimos anos, temos tido queda de neve a cotas baixas, anos com muita precipitação, alguns verões não muito quentes, ondas de calor mas que passam e não se eternizam. Enfim, temos tido ao fim e ao cabo o que sempre tivemos nas ultimas décadas / séculos.
Para desilusão de muitos, de uma forma geral, não me parece que nos próximos 100 anos ou por aí em diante o clima por cá vá ser muito diferente do que é agora.

Nos últimos anos também , na minha opinião, começaram a "surgir" 2 fenómenos naturais que se têm destacado ( apesar de não se falar muito, pois se calhar não há interesse) . Um são os fenómenos naturais " El nino " e " La Nina ", que têm intrigado cada vez mais os cientistas, pela capacidade de provocar mudanças climáticas mais ou menos transitórias à escala planetária num curto espaço de tempo , ao contrário do que se pensava à uns anos atrás.
O outro fenómeno é a capacidade de auto - regulação e mecanismos de compensação do clima por cá e na Europa em geral. Não tenho conhecimentos suficientes para explicar isso, mas parece - me inequívoco, na minha opinião.
 
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Topê

Nimbostratus
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4 Dez 2015
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Isto do aquecimento global faz lembrar um pouco a luta contra o terrorismo. Apesar de se saber que é um problema real, os media massacram - nos todos os dias com notícias de terroristas, de ataques falhados ( que ninguém consegue comprovar a veracidade) . No aquecimento global, é parecido, com notícias frequentes e terríveis sobre o aquecimento global, o fim do mundo que se aproxima, teorias catastróficas ( muitas de origem duvidosa) .
Não sei qual é a intenção, mas é provável que muitos ganhem com isso...

Acho que também se pode dizer que nos últimos anos, pelo menos por cá, tem sido um verdadeiro balde de água fria para os apoiantes mais fanáticos da teoria do aquecimento global.

Depois da cavalgada dessa teoria no final dos anos 90, início deste século, nos últimos anos, temos tido queda de neve a cotas baixas, anos com muita precipitação, alguns verões não muito quentes, ondas de calor mas que passam e não se eternizam. Enfim, temos tido ao fim e ao cabo o que sempre tivemos nas ultimas décadas / séculos.
Para desilusão de muitos, de uma forma geral, não me parece que nos próximos 100 anos ou por aí em diante o clima por cá vá ser muito diferente do que é agora.

Nos últimos anos também , na minha opinião, começaram a "surgir" 2 fenómenos naturais que se têm destacado ( apesar de não se falar muito, pois se calhar não há interesse) . Um são os fenómenos naturais " El nino " e " La Nina ", que têm intrigado cada vez mais os cientistas, pela capacidade de provocar mudanças climáticas mais ou menos transitórias à escala planetária num curto espaço de tempo , ao contrário do que se pensava à uns anos atrás.
O outro fenómeno é a capacidade de auto - regulação e mecanismos de compensação do clima por cá e na Europa em geral. Não tenho conhecimentos suficientes para explicar isso, mas parece - me inequívoco, na minha opinião.

James e ainda acrecento mais, considerando as ultima norma climática provisória de 1981-2010 que acrescentou mais umas décimas as médias anuais, verificamos que a média anual de temperatura para Lisboa é de 17,5º.
O engraçado é que as temperaturas medias anuais desde de 2010, nenhuma delas superou ou chegou á media de 17,5º anuais para Lisboa.
 
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Orion

Furacão
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5 Jul 2011
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Açores
Comparando o aquecimento global com a economia.

O fenómeno, polémico claro, não deve ser interpretado como o PIB nominal:

QdJjdTql.png


Mas sim como o crescimento do PIB:

z5ZUYWn.png


Não é uma onda de calor que prova o aquecimento global nem uma onda de frio que prova que não existe. Infelizmente cai-se nesse erro. É como eu dizer que não existe aquecimento global porque ainda há gelo nos pólos e porque no inverno há o crescimento da calota polar :rolleyes:

Previsões que apelam à catástrofe no curto prazo (10 anos) são irrealistas. O que está em causa é a o surgimento de um novo normal irreversível em centenas se não em milhares de anos. Mínimas e máximas tendencialmente mais altas. Ondas de calor mais frequentes. Menos frio nas regiões temperadas.

A malta do mundo desenvolvido passa um pouco ao lado dos efeitos mais perniciosos porque não tem uma economia excessivamente dependente da agrcultura e tem recursos para ir buscar água ao subsolo. Nem falo das ilhotas no meio de nenhures. No Bangladesh a intrusão de água do mar tem destruído muita terra fértil (e tem havido uma redução gradual da precipitação anual). É um país com mais de 150 milhões com uma área sensivelmente 1,5 vezes maior que Portugal. Claro que são realidades completamente impensáveis para o comum tuga. Mesmo que o homem não tenha influência e sejam apenas variações naturais do clima, os efeitos continuam a ser potencialmente devastadores. Quando as pessoas não têm emprego e muito menos perspetivas de o arranjar isso geralmente não acaba bem.

Paralelamente a isto:



cHbvy4nl.png


O El Niño não resolveu a seca. O La Niña piora a seca no sul da California. Contudo, é um estado 'rico' (na realidade está falido) e como tal tem dinheiro para ir resolvendo alguns problemas. Ainda em relação à mesma personagem:

Donald Trump says he is “not a big believer in global warming.” He has called it “a total hoax,” “bullshit” and “pseudoscience.”

But he is also trying to build a sea wall designed to protect one of his golf courses from “global warming and its effects.”

http://www.politico.com/story/2016/05/donald-trump-climate-change-golf-course-223436

Até na Austrália o tema é polémico:

Australia will break a commitment made at the Paris climate summit less than two months ago if CSIRO goes ahead with its plan to axe its research programs, one of the agency's leading scientists has warned.

John Church, a globally recognised expert on sea level rise and one of CSIRO's most decorated researchers, said organisation chief Larry Marshall had misled the public by claiming there was now less need for climate research because the problem had been "proven".

http://www.smh.com.au/environment/m...ch-criticises-csiro-cuts-20160205-gmmopl.html

Mas como as consequências não interessam...

As referências à Austrália foram apagadas de um relatório da UNESCO sobre o impacto das alterações climáticas em locais classificados como património mundial da humanidade depois de uma intervenção do governo. De acordo coma edição australiana do The Guardian, as autoridades locais invocaram o impacto negativo para o turismo da inclusão na lista da Grande Barreira de Corais, um dos principais focos de atração do país.

http://observador.pt/2016/05/27/aqu...de-corais-de-um-relatorio-de-locais-em-risco/

Termino publicando um GIF que foi viral recentemente:

 
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Topê

Nimbostratus
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Negrais
Comparando o aquecimento global com a economia.

O fenómeno, polémico claro, não deve ser interpretado como o PIB nominal:

QdJjdTql.png


Mas sim como o crescimento do PIB:

z5ZUYWn.png


Não é uma onda de calor que prova o aquecimento global nem uma onda de frio que prova que não existe. Infelizmente cai-se nesse erro. É como eu dizer que não existe aquecimento global porque ainda há gelo nos pólos e porque no inverno há o crescimento da calota polar :rolleyes:

Previsões que apelam à catástrofe no curto prazo (10 anos) são irrealistas. O que está em causa é a o surgimento de um novo normal irreversível em centenas se não em milhares de anos. Mínimas e máximas tendencialmente mais altas. Ondas de calor mais frequentes. Menos frio nas regiões temperadas.

A malta do mundo desenvolvido passa um pouco ao lado dos efeitos mais perniciosos porque não tem uma economia excessivamente dependente da agrcultura e tem recursos para ir buscar água ao subsolo. Nem falo das ilhotas no meio de nenhures. No Bangladesh a intrusão de água do mar tem destruído muita terra fértil (e tem havido uma redução gradual da precipitação anual). É um país com mais de 150 milhões com uma área sensivelmente 1,5 vezes maior que Portugal. Claro que são realidades completamente impensáveis para o comum tuga. Mesmo que o homem não tenha influência e sejam apenas variações naturais do clima, os efeitos continuam a ser potencialmente devastadores. Quando as pessoas não têm emprego e muito menos perspetivas de o arranjar isso geralmente não acaba bem.





O aquecimento global tem uma característica muito boa que é quem faz previsões quase proféticas e dogmáticas não estará cá para as comprovar

Que a temperatura média da terra tem subido sim... Mas a forma é a analise micro e não tanto macro, no outro dia os jornais noticiavam que o mês de Abril tinha sido o mais quente de sempre, pois bem uma senhora de idade perguntou-me como isso seria possível se tinha passado o mês a chover e até nevado na terra dela nas Beiras e eu ai expliquei que a noticia referia-se a nível mundial e não a nível local do pais, mas a percepção que foi dada para a opinião publica foi que o mês de Abril tinha sido o mais quente de sempre.
A questão é que existem aqui dois pesos e duas medidas, repara quando temos um ano seco e quente temos logo personalidades nacionais ligadas á comunidade cientifica nacional referirem as consequências drásticas que a península ibérica irá passar até no curto, médio prazo, quando temos um período fresco, prolongado como diz o Jorge Jesus ninguém sai da toca e ninguém vem falar ou fazer previsões catastróficas, portanto existe aqui muito de politica, mercantilismo e até algum oportunismo, onde se presta um mau serviço publico, pois além de desinformarem as populações criam alarmismos desnecessários e pior por vezes investimentos, seguros,etc,etc totalmente desenquadrados com a realidade, pois as pessoas mesmo a nivel de poder local, especialistas, técnicos começam mesmo acreditar cegamente em meras teses que no fundo nada significam, até porque não é seguro de todo que um aquecimento generalizado da atmosfera se traduza num aquecimento local no nosso territorio.
 
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vitamos

Super Célula
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11 Dez 2007
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James e ainda acrecento mais, considerando as ultima norma climática provisória de 1981-2010 que acrescentou mais umas décimas as médias anuais, verificamos que a média anual de temperatura para Lisboa é de 17,5º.
O engraçado é que as temperaturas medias anuais desde de 2010, nenhuma delas superou ou chegou á media de 17,5º anuais para Lisboa.

Uma normal são 30 anos. É uma medida climática. De 2010 a 2015 são 6 anos. Não define nada. Logo, algo normalíssimo é engraçado em que medida?
 
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