Águas do Tejo e do Douro foram descendo
Inundações Depois da subida das águas do rio Tejo ter deixado a população de Reguengo de Alviela isolada ao início da noite de sexta--feira, a tendência de redução dos débitos de água a partir das barragens espanholas fazia prever uma ligeira descida das águas na bacia do Tejo ao longo do dia, segundo fonte da Proteção Civil.
Face às previsões, o Centro Distrital de Operações de Socorro de Santarém esperava reabrir o acesso à povoação de Reguengo do Alviela. Não obstante, a assistência às populações foi garantida, pois o camião dos bombeiros de Pernes conseguiu aceder à aldeia.
Mantêm-se submersas as zonas baixas de Constância e de Vila Nova da Barquinha e, na bacia do Sorraia (Coruche), as estradas municipal 1456, entre Benavente e a Recta do Cabo, e a de Meias e as pontes de Escusa, Amieira (caminho municipal entre a EN114-3 e a EN119) e do Rebolo (caminho municipal entre a EN114-3 e a EM515).
No Peso da Régua, o caudal do Douro começou a "baixar lentamente", depois de sexta-feira ter inundado o bar e a loja de artesanato na zona do cais. O comandante dos bombeiros da Régua, António Fonseca, disse à Lusa que os voluntários continuam de prevenção, já que os períodos de chuva mais intensa ao início da tarde poderiam contribuir para uma nova subida do nível das águas.
Para atingir a zona do cais, sublinhou o comandante dos bombeiros locais, o nível das águas do rio Douro tem de subir cerca de dois metros. Os donos dos estabelecimentos estão a retirar máquinas, mobiliário e equipamentos.
DN