Quanto à incúria dos media nacionais e o foco na região de Lisboa, é de tal modo corriqueiro que não se torna admiração alguma... O país continua inclinado só para um lado, pelo que não admira que a água escoe toda para lá (um pouco de humor negro).
Sim, tendo em conta a situação atual e se os próximos meses continuarem com chuva, poderá fazer descargas. Hoje está a entrar imensa água, vamos lá ver onde chega. Níveis recorde diria até.
Acredito, deve haver água a correr por todo o lado tendo em conta os acumulados que estão a ser registados.
Pois, a mim disseram-me que nas notícias estavam a dizer que podia ter colapsado. Quando lá estive não parecia ter acontecido tal coisa, mas certamente terá danos.
felizmente, a parte mais activa, vai passar bem a Sul do Algarve.
A zona dos updrafts está com movimento leste. Por cá levaremos com a parte da precipitação que se expande para Norte.
agora a parte mais activa, nitidamente SCM, iria causar sérios danos...
É uma linha de instabilidade pré-frontal que se está a deslocar lentamente para leste, com deriva para nordeste. Deverá apanhar o Barlavento sobretudo, pelo que parece (mas a parte mais intensa deverá ficar a sul)...
Bom dia a todos
Sou de Lisboa mas vi esta informação que também diz respeito ao Alentejo e decidi partilhar por aqui...
Mais informações desta vez relativas a outras zonas do país, comunicado das 10.50 das Infraestruturas de Portugal...
"Em resultado das condições climatéricas adversas que se têm vindo a sentir ao longo das últimas horas, nomeadamente devido à forte e continua chuvada que tem caído na região de Lisboa, são vários os locais da rede rodoviária e ferroviária sob gestão da IP onde a circulação está suspensa devido a inundações.
Fora da região de Lisboa
EN2, Mora, corte da circulação em ambos os sentidos entre os quilómetros 469 e 471;
EN244, Avis, corte em ambos os sentidos ao quilómetro 104;
EN246, Arronches, corte da circulação em ambos os sentidos entre os quilómetros 53 e 59,5;
EN246, Elvas, corte da circulação em ambos os sentidos ao quilómetro 18;
IP2, Monforte, corte da circulação em ambos os sentidos ao quilómetro 203,1;
EN251, Monte da Barca, Couço, corte da circulação em ambos os sentidos entre Couço e Mora.
A Infraestruturas de Portugal tem as suas equipas a trabalhar no terreno, em articulação com os diversos Agentes de Proteção Civil, dando resposta imediata às várias ocorrências, com o objetivo de mitigar os seus efeitos e visando uma mais rápida reposição das condições de circulação e segurança.
Faremos a atualização desta informação sempre que se justificar.
Alertamos para a necessidade da adoção de comportamentos adequados de autoproteção, nomeadamente:
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Ter especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, evitando a circulação e permanência nestes locais;
Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
"(...) A situação em Campo Maior, Portalegre, também suscita preocupações. Várias casas estão inundadas, algumas “quase até ao teto”, bem como garagens, e em vias públicas há automóveis submersos, segundo uma fonte da autarquia."
Em Arraiolos volta a chover com alguma intensidade, já há cerca de 30 minutos. A ribeira que atravessa a zona das quintas está a alagar alguns terrenos. Várias ribeiras que são atravessadas pela Nacional 4 estão a centímetros de inundar a estrada. Esperamos que a Barragem do Divor seja beneficiada e, finalmente, atinja este inverno a cota máxima, algo que não acontece desde 1999/2000 (segundo me recordo).
Belo nome para um gato. Mas creio que incentivar um fenómeno meteorológico perigoso a buscar uma bola por cima do Algarve não é muito boa política...
Hoje cá dava para vir de barco desde Portalegre; vocês ai arriscam a ir ao Caldeirão em gôndola...