Foi pelo menos uma célula mais organizada que as restantes, teve um echotop nos 8-10km o que nesta altura do ano, praticamente no solstício de Inverno, é uma altura significativa

Como se compara àquela na madrugada/manhã de 14 de setembro do ano passado?(...) o dia 13 de Outubro de 1989 ficará para sempre na minha memória e até hoje nunca vi trovoada com a mesma potência que essa e com o dilúvio (...)
Devem -se ter enganado no número só pode...Acabei de receber SMS da ProtCiv agora mesmo...
Nem sei que diga...
Assim dissemos adeus aos passadiços. Um projeto bonito sim e que deixa muita pena, mas já se sabia até demais que mais tarde ou mais cedo isto iria acontecer.
Aí chegou atrasado, eu recebi às 16h10Acabei de receber SMS da ProtCiv agora mesmo...
Nem sei que diga...
Não, que eu recebi também.Devem -se ter enganado no número só pode...
Chove por aqui novamente, nevoeiro cerrado.
Essa também foi interessante. Comparar é complicado, existem situações que nos ficam na memória e outras nem por isso. Aí, em Albufeira o evento de 1 de Novembro de 2015 foi um evento mais próximo ao 13 de Outubro, e aqui foi algo banal.Como se compara àquela na madrugada/manhã de 14 de setembro do ano passado?
No Algarve ainda não vi nada comparável a outros eventos do passado. Tipo Baixa de Tavira debaixo de água, Guadiana a galgar margens em VRSA, Beliche a chegar às casas no monte do Pego, Odeleite com a barragem cheia e a descarregar, Foupana a galgar a ponte da nacional, Almargem a galgar as pontes, etc. Temos de recuar vinte anos para ver algo assim.Tenho lido com interesse o tópico Sul já que aqui pelo Minho não se passa nada para além de chuva fraca contínua e aborrecida.
Fiquei bastante surpreendido com as afirmações de alguns membros deste tópico que relatam com todo o vinco possível que "nunca vi nada assim", "situação excecional", "no futuro será ainda pior com os extremos climatológicos a piorar" etc etc.
Bastou 10 segundos na internet para descobrir uma série de cheias e inundações tão graves ou piores nas décadas passadas. Lembro-me ainda da de 1997 que matou pessoas e deixou aldeias alentejanas isolada vários dias ao ponto e apenas se lhes poder aceder.. de barco.
"
Em poucas horas, pequenas ribeiras ou linhas de
água de uma faixa de terras alentejanas, situadas
desde a área de Aljezur até à fronteira do Caia,
transformaram-se em rios caudalosos, com muita
lama e detritos que levavam tudo à sua frente -
pontes, estradas, casas, automóveis e, infelizmente,
algumas pessoas. Puderam contar-se 11 mortos
dispersos ao longo da trajectória do temporal em
território português; "
Este fenómeno humano de se focar no presente imediato e perder qualquer capacidade de relativizar as coisas é fascinante.
De notar ainda que estes fenómenos extremos são muito mais divulgados hoje do que seriam no passado. Estas cheias foram bastante localizadas como demonstra a secura que vai em certas regiões alentejanas e algarvias onde quase não choveu. É fácil perder a noção de que quase todos os anos existem fenómenos extremos algures no país. Isso acontece desde sempre e acontecerá no futuro.
A sensação de que os mesmos são "únicos" e sintomáticos de uma realidade abrangente a todo o território, isso é outra coisa.
Este dilúvio e os prejuízos materiais daqui decorrentes não são de factos "excecionais". Dependendo da escala temporal usada são até RECORRENTES e EXPECTÁVEIS. O próprio vídeo postado anteriormente do senhor de 72 anos que filmava a sua casa inundada com toda a calma demonstra que se formos para trás na história, tanto encontramos eventos semelhantes a estes como bem piores.
Agora é tratar de gerir bem a situação e esperar que não hajam mais vagas sucessivas a afectar o território.
Por vezes prefiro confiar em curiosos do que "especialistas".....amanhã tentarei visitar a exposição!Especialistas são os meteorologistas. Apenas um curioso aqui.Aparenta ter tido alguma organização. Talvez não tenha chegado a supercelular, mas complementando com o satélite, teria um updraft bem definido. Umas fotos ajudavam a perceber melhor.
Terá tido rajadas fortes associadas e precipitação também forte.