Ou então, arranjar uma garagem nem que seja da vizinha, como canta o Quim Barreiros.

Quando era puto lembro-me do meu pai de manhã levar uma garrafa de água e com uma espátula retirar, o meu pai tem um amigo que deitou água quente no vidro ficou logo safo do gelo e do vidro, mas depois inventou que tinha sido os marginais que fizeram aquilo para a seguradora accionar a quebra de vidros.
Como aqui não há garagem da vizinha, tenho de me desenrascar de outra forma.

Pelo menos tapando os vidros, não é necessário estar a acordar mais cedo para ir tirar o gelo, estar a apanhar frio enquanto o tiro e estar a mexer em água para congelar as mãos.

Outra desvantagem de utilizar água é que, se as temperaturas estiverem muito baixas, volta a congelar rapidamente. Em 2021, num dos dias em que houve aquelas geadas descomunais, tive de sair cedo e estavam -5ºC, esqueci-me de meter qualquer coisa a tapar e não dava conta do gelo.
Relativamente a esse amigo, ficou logo com o problema do gelo resolvido.

Nunca se deve fazer isso porque as grandes diferenças de temperaturas vão originar a quebra do vidro.
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Entretanto por aqui, a temperatura vai andando num sobe e desce, mas nota-se claramente o grande potencial da inversão. O facto de a vila estar numa encosta e não ao nível do rio faz sempre a diferença na inversão.
O mesmo não acontece, por exemplo com Ponte de Sor, pois a cidade está ao nível do rio.
-0,3ºC por lá.
Aqui agora estão
0,5ºC, a descer rapidamente porque o vento desapareceu.