Agricultura

Pedro1993

Super Célula
Registo
7 Jan 2014
Mensagens
8,249
Local
Torres Novas(75m)
Lidl Portugal é o maior vendedor de maçã de Alcobaça


Na campanha de 2014/2015, a cadeia de supermercados alemã consagrou-se pelo quinto ano consecutivo o maior comprador, e vendedor, de maçã de Alcobaça embalada. De acordo com a Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça (APMA) «na campanha deste ano [o grupo Lidl Portugal] alcançou 2,5 milhões de quilogramas de Maçã de Alcobaça, o equivalente a 20.000.000 de maçãs, quase o dobro das vendas da campanha anterior».

A cadeia de distribuição está em Portugal há 20 anos e tem desde sempre apostado na produção nacional. Vanessa Romeu, directora de comunicação do Lidl, comenta que «sempre com a preocupação de garantir a maior qualidade e frescura, o Lidl tem apostado nos fornecedores portugueses certificados que asseguram a elevada qualidade dos nossos produtos, como é o exemplo da Maçã da Alcobaça».

O presidente da Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça, Jorge Soares, salienta que «a parceria com o Lidl tem vindo a reforçar-se e a crescer, pelo que se depreende existir cada vez mais reconhecimento dos produtores fornecedores, o que proporciona enorme motivação e estímulo para os produtores em tempos difíceis».

Para assinalar este sucesso de vendas, a partir de 12 de Outubro, a maçã de Alcobaça terá, nas lojas Lidl, uma campanha especial.

http://www.flfrevista.pt/2015/10/lidl-portugal-e-o-maior-vendedor-de-maca-de-albobaca/
 


frederico

Furacão
Registo
9 Jan 2009
Mensagens
10,319
Local
Porto
"De modo que este país da vinha e da oliveira, das frutas magníficas e das flores preciosas, podendo oferecer no grandes mercados, com antecedência de bastantes dias, os produtos mais caros e mais raros, de maior procura e consumo, vive agarrado à miséria da sua cultura de cereais. Porque não a abandonará?”".

Parece que Salazar escreveu isto...

Do trigo passámos ao pinheiro e depois ao eucalipto...
 

Pedro1993

Super Célula
Registo
7 Jan 2014
Mensagens
8,249
Local
Torres Novas(75m)
Esta semana descobri esta plataforma online, e que foi criada por um português, serve para quem está interessado em vender ou comprar os seus produtos agrícolas. Pode ser muito útil ,e acredito que ainda tem muita para crescer esta aplicação, e dará muito gente para quem quiser vender a sua produção excedente, e teja dificuldade em arranjar escoamento para a mesma.
É ainda recente pois conta apenas com 1 mes de "vida" e já conta com mais 400 produtores registados.

Um antigo bancário criou plataforma digital 'Sachar.pt' para ajudar a escoar produtos agrícolas.
http://portocanal.sapo.pt/noticia/71374/

https://sachar.pt/





Quintal Holístico é o nome do projecto desenvolvido por dois alunos da Escola Superior Agrária (ESA) de Ponte de Lima que querem por cabras a limpar florestas para prevenir e reduzir o risco de incêndio.

"A ideia surgiu há mais de um ano devido ao gosto que tenho por caprinos e pela confusão que me fazia a quantidade de fogos florestais que acontecem todos anos. Achei que podia dar o meu contributo para reduzir esse flagelo", explicou hoje à Lusa um dos autores do projecto, Filipe Gandra.

O jovem de 26 anos, natural de Barcelos, adiantou que a "ideia" começou a ganhar forma quando o amigo e colega Fábio Jácome, 29 anos, de Viana do Castelo, decidiu "associar-se" ao projecto, na vertente da gestão da floresta e da paisagem.

Filipe Gandra e Fábio Jácome, a frequentarem o mestrado em Agricultura Biológica da ESA do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) recorreram ao ‘crowdfunding' (financiamento colaborativo) para garantir os seis mil euros necessários ao arranque do projecto.
As primeiras cabras corta-mato deverão estar no terreno dentro de dois meses, em Vila Cova, uma aldeia de Barcelos.

 
Última edição:

Thomar

Cumulonimbus
Registo
19 Dez 2007
Mensagens
2,925
Local
Cabanas - Palmela (75m)
Notícia de hoje:

Trás-os-Montes. Aquecimento global obriga a transformações na agricultura
15 Out, 2015 - 12:16 • Olímpia Mairos

O castanheiro já está a ser plantado a 900 metros de altitude. É um grande indicador de que as coisas estão a mudar, com as temperaturas a subir e a precipitação média anual a descer.

Foto: Olímpia Mairos/RR

Para contornar os efeitos do aquecimento global na zona da Terra Fria Transmontana, as plantações de castanheiros em Bragança e Vinhais estão a ser feitas a 900 metros de altitude.

O presidente da ARBOREA - Associação Florestal da Terra Fria Transmontana, Abel Pereira, atribui as transformações que estão a acontecer na agricultura transmontana ao aquecimento global e às alterações climáticas das últimas décadas, de que o castanheiro é um testemunho natural.

“As alterações climáticas estão a afectar a produção e estão a fazer com que nós tenhamos castanheiros já a 900 metros de altitude, o que provavelmente há 40 anos era impossível”, afirma Abel Pereira, lembrando que, nessa altura, “acima dos 800 metros não havia castanheiro” e que “hoje há castanheiros a 900 metros”.

“O castanheiro é um grande indicador de que as coisas estão a mudar, com as temperaturas a subir e a precipitação média anual a descer”, nota o dirigente associativo.

Os dados estatísticos indicam que há 20 anos o distrito de Bragança tinha 900 milímetros de precipitação anual e hoje tem 700.

Face a estas alterações, Abel Pereira vaticina: “Onde temos castanheiro, provavelmente daqui a 40 anos teremos oliveiras”. Refere-se à cultura associada à Terra Fria Transmontana (o castanheiro) e à oliveira típica da Terra Quente, mais a sul do distrito de Bragança.

A menor precipitação leva também a “uma descida muito grande a nível de humidade dos solos”, o que implica a necessidade de regar culturas como o castanheiro, tipicamente de sequeiro.

As alterações estão a preocupar os produtores e os responsáveis por esta cultura até porque a castanha é actualmente o produto agrícola mais rentável.

O concelho de Vinhais é o maior produtor nacional de castanha, com uma produção média anual de 15 mil toneladas, que movimentam 25 milhões de euros.

Fonte: http://rr.sapo.pt/noticia/36882/tra...global_obriga_a_transformacoes_na_agricultura
 

Pedro1993

Super Célula
Registo
7 Jan 2014
Mensagens
8,249
Local
Torres Novas(75m)
A bolota mostra o seu poder

Andamos há décadas a achar que a bolota é alimento para porcos e a desperdiçar mais de metade da que existe em Portugal. Mas novos estudos mostram que aquela que no passado foi considerada o “alimento dos homens invencíveis” tem um enorme potencial: sem glúten, com alto poder antioxidante, uma gordura semelhante à do azeite e até compostos que podem ajudar ao combate de doenças como o cancro e o Alzheimer.


911126



A primeira vez que Pedro Mendes encomendou ao seu fornecedor uma saca de bolota, este perguntou-lhe se ele tinha algum porco para criar. O chef do restaurante do Hotel Marmòris, em Vila Viçosa, que queria as bolotas para as usar na sua cozinha, recordou esta história na sexta-feira perante as muitas dezenas de pessoas que se deslocaram até à Herdade do Freixo do Meio, em Montemor-o-Novo, para ouvir falar precisamente da bolota e do papel que esta pode ter na alimentação dos homens – e não apenas dos animais.

Ao fim de anos a pensar que era “o único maluco” a interrogar-se sobre por que é que não comemos mais bolota, Pedro Mendes percebeu agora que há uma série de gente interessada no assunto. Um deles é Rui Coelho, da pastelaria Landroal, no Alandroal, que também andou muitos anos a lutar pelo reconhecimento da bolota, e que levou para o encontro no Freixo do Meio alguns dos doces que criou, os já famosos pastéis de nata de bolota, mas também o pão de rala de bolota e o rançoso de bolota.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/a-bolota-mostra-o-seu-poder-1689972
 

Pedro1993

Super Célula
Registo
7 Jan 2014
Mensagens
8,249
Local
Torres Novas(75m)
Estas garrafas sabem nadar, iô!


IMG_20151020_115051-810x455.jpg


São 30.000 garrafas do melhor vinho da casa Ervideira. Um reserva tinto 2014 que será de sua graça Conde d’Ervideira Vinha da Água. Até aqui, tudo normal. A particularidade está no pormenor do estágio. Depois dos protocolares meses na madeira, este vinho foi a banhos e está agora a estagiar no fundo das águas de Alqueva.

A lagoa da marina da Amieira foi o local escolhido para submergir um lote que já descansa a 30 metros de profundidade, beneficiando da pressão, ausência de luz e temperatura constante (17 graus). Condições que prometem melhorar a qualidade do vinho, dando mais consistência, estrutura e potencial de envelhecimento.

Duarte Leal da Costa, o homem do leme da Ervideira, é irrequieto por natureza. Já fez um tinto que é branco, certificou o primeiro espumante alentejano e agora afunda os vinhos: “Estamos a recuperar uma história de séculos, em situações de naufrágio de barcos e naus que transportavam vinhos. Depois de descobertos estes vinhos apresentavam, melhorias consideráveis, sendo vinhos verdadeiramente únicos”.

IMG_20151020_122129-1024x575.jpg


Os vinhos que foram agora para estágio subaquático, numa zona delimitada da lagoa, não são os primeiros. No último ano Duarte Leal da Costa foi fazendo testes com garrafas de Conde Ervideira tinto 2008, em ciclos de 3/6/9 e 12 meses e foi provando. A ideia era perceber se esta técnica permitiria dar vida a um vinho velho. Os resultados convenceram quer Leal da Costa, quer o enólogo da casa, Nélson Rolo. O vinho de 2008, que a comunicação social teve oportunidade de provar durante um almoço, (servido diretamente sem decantar), apresentava uma vivacidade atípica para a idade.

O preço a que este vinho estará no mercado, em meados 2016 (as primeiras garrafas serão retiradas em abril) ainda não está definido, mas prevê-se que fique num intervalo entre os 15 e 20 euros: “Prevemos que este vinho esteja destinado ao sucesso, os consumidores vão querer provar a sua irreverência e inovação”, revelou o produtor.

Refira-se que esta não é uma experiência inédita em Portugal, uma vez que a Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Coa realizou vários ensaios de submersão de vinhos entre 1999 e 2005.

http://www.vidarural.pt/estas-garrafas-sabem-nadar-io/
 
  • Gosto
Reactions: StormRic e MSantos

Pedro1993

Super Célula
Registo
7 Jan 2014
Mensagens
8,249
Local
Torres Novas(75m)
As frutas de época que são anticancerígenas
Fáceis de encontrar e sem gastar muito, há frutas típicas do outono que são bons soldados na prevenção do cancro

Outono é sinónimo de castanhas, mas também de outras frutas. Vale a pena conhecê-las e diversificar as formas de consumo.

A nutricionista Ana Rita Lopes, convidada do Diário da Manhã da TVI desta quarta-feira, trouxe um cabaz cheio de frutas da época: laranjas, tangerinas, marmelos, romãs. Fruta que se encontra, por esta altura, “a um custo mais reduzido, em maior abundância, e que parece que está destinada efetivamente para a época em que aparece”. Ana Rita Lopes concretiza: “São frutas com vitamina C que nos ajudam no combate a gripes e constipações que são tão frequentes” nesta altura.

“Laranjas e tangerinas são riquíssimas em vitamina C. E, também, o dióspiro, que para além de ser [uma fruta] rica em vitamina C, é rica em caratenoides, que lhe confere esta cor alaranjada, tem poder antioxidante e poder anticancerígeno”, acrescenta a nutricionista. Neste sentido, Ana Rita Lopes destaca igualmente do cabaz a romã, “rico em antioxidantes, com baixo teor calórico e propriedades anticancerígenas, [que] tem vindo a ser estudado como fruto muitíssimo interessante”.

As calorias podem condicionar o consumo de algumas destas frutas de época, reconhece a nutricionista. É o caso do dióspiro, que “assusta pelo seu teor em açúcar, fruto que tem imenso interesse porque só existe nesta época, mas que, de forma moderada, deve ser consumido”. O mesmo acontece com as nozes ou as amêndoas, em que basta “uma mão cheia” por dia.

O marmelo também é um “fruto muito interessante”, pelas suas características “antioxidantes e fibra”. Tipicamente consumido em doce e geleia, a nutricionista adverte que “cozinhado perde propriedades”, pelo que o cosumo de qualquer “fruta fresca é sempre preferível”.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/a...e=facebook&utm_medium=social&utm_content=post


Por aqui já tenho romãs desde finais de Agosto, e ainda tenho muita quantidade delas, embora elas desde que começou a chover, começam as estalar, e estragam-se muito rapidamente, as galinhas acabam por comer essas mesmo, nao se desperdiça nada,
Também marmelos foi coisa que tive "aos montes" que transformei em marmelada, que tenho para consumir até vir os próximos marmelos do próximo ano.
Falando de diospiros, que ainda nao acabaram, mas está quase perto do fim, também tive em grande quantidade, o mesmo aconteceu com as amêndoas, em que elas tinham mais frutos, do que folhas, tenho uns bom quilos delas guardadas.
As nozes também nao me posso queixar, embora sejam de menor calibre, devido á seca.

Problemas com regime de arborização estão a degradar a floresta

A associação ambientalista Quercus alertou hoje para a existência de problemas com o novo regime de arborização, que tentou liberalizar as plantações de eucaliptos e está a provocar a degradação da floresta nacional.
Em declarações à agência Lusa, Domingos Patacho, coordenador do grupo de trabalho das Florestas da Quercus, começou por recordar que "ainda não está operacional" o sistema de informação para gestão dos projetos de arborização do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

Esta situação está, segundo o responsável, a dificultar "a pretensão dos proprietários, favorecendo o deferimento tácito (eucaliptal), o qual contraria o correto ordenamento florestal".

"Faz agora dois anos que foi aprovado o regime de arborização, a lei que tentou liberalizar as plantações de eucaliptos, e mudar um pouco a regulamentação anterior. A última nota informativa do ICNF indica que 94% das áreas das rearborizações autorizadas ou validadas foram plantadas com eucalipto", adiantou.

Segundo Domingos Patacho, este número significa que, em termos de floresta portuguesa, há uma monocultura que deverá continuar a crescer em detrimento do pinheiro, do carvalho, etc.

"Um dos casos mais graves que verificámos foi o corte de pinhal bravo prematuro na Quinta do Carregal, em Ourém. Esta Quinta foi adquirida pelo município de Ourém há 14 anos, o qual posteriormente transferiu a propriedade para a empresa MaisOurém", disse.

Contudo, segundo a Quercus, "outros que também se arrogam proprietários, sem que a titularidade fosse confirmada", iniciaram naquele local a plantação de 10 hectares de eucalipto, "convertendo o pinhal autóctone associado às más práticas florestais".

http://www.noticiasaominuto.com/pai...me-de-arborizacao-estao-a-degradar-a-floresta


 
Última edição:
  • Gosto
Reactions: StormRic e Thomar

Pedro1993

Super Célula
Registo
7 Jan 2014
Mensagens
8,249
Local
Torres Novas(75m)
A história do São Martinho: castanhas porquê?

É no dia onze de novembro, data em que foi sepultado em Tours, que se comemora o dia de São Martinho. Fique a conhecer a história.


Em Portugal, é tradição comerem-se castanhas assadas

São Martinho, ou Martinho de Tours, nasceu em cerca de 316 naantiga cidade de Savaria na Panónia, uma antiga província na fronteira do Império Romano, na atual Hungria. Filho de um comandante romano, cresceu na região de Pavia, em Itália, no seio de uma família pagã. Criado para seguir a carreira militar, foi convocado para o exército romano quando tinha quinze anos, viajando por todo o Império Romano do Ocidente.

Apesar de ter recebido uma educação pagã, foi em adolescente que Martinho descobriu o Cristianismo. Mas foi só mais tarde, em 356, depois de ter abandonado o exército que foi batizado. Tornou-se discípulo de Santo Hilário, bispo de Poitiers (na zona oeste da atual França), que o ordenou diácono e presbítero, regressando de seguida a Panónia, onde converteu a mãe. Mudou-se depois para Milão, de onde terá sido expulso juntamente com Santo Hilário. Isolado, terá passado algum tempo na ilha da Galinária, ao largo da costa italiana.


De volta à Gália, foi perto de Poitiers que fundou o mais antigo mosteiro conhecido na Europa, na região de Ligugé. Conhecido pelos seus milagres, o santo atraía multidões. Foi ordenado bispo de Tours em 371 e fundou o mosteiro de Marmoutier, na margem do rio Loire, onde vivia na reclusão. Pregador incansável, foi também o fundador das primeiras igrejas rurais na região da Gália, onde atendia tanto ricos como pobres. Morreu a oito de novembro de 397 em Candes e foi sepultado a onze de novembro em Tours, local de intensa peregrinação desde o século V.

É na data do seu enterro, três dias depois de ter morrido em Candes, que se comemora o dia que lhe é dedicado. Acredita-se que, na véspera e no dia das comemorações, o tempo melhora e o sol aparece. O acontecimento é conhecido pelo “verão de São Martinho” e é muitas vezes associado à conhecida lenda de São Martinho.

http://observador.pt/2014/11/11/historia-sao-martinho/
 
  • Gosto
Reactions: StormRic e MSantos

Pedro1993

Super Célula
Registo
7 Jan 2014
Mensagens
8,249
Local
Torres Novas(75m)


Grande produção de tomate 2015 em Portugal.
Veja o percurso que faz, antes de chegar á fábrica, para transformação.
 
  • Gosto
Reactions: Cinza

MSantos

Moderação
Registo
3 Out 2007
Mensagens
10,670
Local
Aveiras de Cima


Grande produção de tomate 2015 em Portugal.
Veja o percurso que faz, antes de chegar á fábrica, para transformação.


Muito interessante. :)

Passo muitas vezes à porta da fabrica é interessante ver um pouco do que se passa do outro lado. :)
 
  • Gosto
Reactions: Cinza e Pedro1993

MSantos

Moderação
Registo
3 Out 2007
Mensagens
10,670
Local
Aveiras de Cima
Beja: empresa investe €5 milhões no processamento e comércio de frutas

Uma empresa portuguesa vai instalar uma unidade de processamento e comércio por grosso e a retalho de pêssegos, alperces e nectarinas em Beja, no Alentejo, num investimento de cinco milhões de euros.

A unidade deverá começar a ser construída «antes do outono de 2016» para entrar em funcionamento «entre o final de abril e o início de maio de 2017», quando arrancará a campanha anual de colheita de fruta, disse João Serrano, o diretor da empresa FairFruit Portugal, subsidiária do grupo internacional Fairfruit.

Segundo o responsável, a unidade vai servir para processar, embalar e comercializar junto de super e hipermercados e retalhistas de fruta a produção de 130 hectares de pomares de frutas de caroço, nomeadamente pêssegos, alperces e nectarinas, que a FairFruit Portugal vai começar a plantar em dezembro deste ano nas freguesias de Ervidel (Aljustrel) e de Santa Vitória (Beja), no Alentejo.

A primeira produção dos pomares deverá ser colhida na campanha da fruta de 2017, quando a unidade deverá começar a funcionar, disse João Serrano, referindo que a FairFruit Portugal, no futuro, pretende plantar mais pomares de frutas de caroço no concelho de Beja.

A unidade, «em condições normais de operação económica», vai criar 20 postos de trabalho diretos e 30 indiretos durante todo o ano e cerca de 130 diretos e cerca de 300 indiretos durante as campanhas de colheita de fruta, precisou João Serrano.

O presidente da Câmara de Beja, João Rocha, disse que a unidade é «um investimento importante para o desenvolvimento económico do concelho e vai criar vários vários postos de trabalho, o que é sempre bom».

Segundo a autarquia, a unidade vai ser instalada no loteamento municipal de atividades económicas da Horta de São Miguel, em Beja, em quatro lotes de terreno com uma área total de 9.493 metros quadrados e que foram cedidos pelo município.

O protocolo para cedência dos lotes para a instalação da unidade foi assinado hoje entre a Câmara de Beja e a FairFruit Portugal, que iniciou a sua atividade de produção de frutas de caroço em 2013, em Serpa, no distrito de Beja.

Fonte: Lusa

http://www.agronegocios.eu/noticias...nidade-de-processamento-e-comercio-de-frutas/

Fico contente por ver a nossa agricultura a andar para frente! :)
 

Pedro1993

Super Célula
Registo
7 Jan 2014
Mensagens
8,249
Local
Torres Novas(75m)
Portugal recebe quase 6,5 milhões de euros de Bruxelas para a agricultura

Os montantes têm que ser pagos aos agricultores até 16 de Outubro de 2016.

http://economico.sapo.pt/noticias/p...os-de-bruxelas-para-a-agricultura_235432.html


Jovens agricultores lideram procura dos 15 mil hectares da Bolsa de Terras

A bolsa nacional de terras já integra quase 15 mil hectares de solos que são procurados especialmente por jovens agricultores, disse um responsável da entidade gestora nacional deste projeto criado há dois anos.

A bolsa nacional de terras já integra quase 15 mil hectares de solos que são procurados especialmente por jovens agricultores, disse hoje um responsável da entidade gestora nacional deste projeto criado há dois anos.

Realizado no ano passado, o primeiro concurso para conceder terrenos agrícolas e florestais, por compra ou arrendamento, “teve grande sucesso” com a apresentação de 160 candidaturas, adiantou Norberto Correia à agência Lusa.

http://observador.pt/2015/11/19/jov...ocura-dos-15-mil-hectares-da-bolsa-de-terras/

Concordo contigo MSantos, é de bons investimentos e de boas ideias é que o nosso país precisa...
 
  • Gosto
Reactions: StormRic e MSantos

Pedro1993

Super Célula
Registo
7 Jan 2014
Mensagens
8,249
Local
Torres Novas(75m)
O amendoim que cresce em Almeirim

A Quinta da Alorna está a lançar-se num novo projecto que ajudará a perceber se Portugal pode ser produtor de amendoim a uma escala maior.
Foi no início de Setembro que ouvimos falar pela primeira vez dos amendoins da Quinta da Alorna. Uma visita cujo pretexto era o vinho – estava-se então em plena vindima – terminou com um jantar no qual Pedro Lufinha, director-geral da quinta de Almeirim, contou que nesta herdade que se estende por 16 quilómetros existia, entre muitas outras coisas, uma plantação de amendoim. E disponibilizou-se imediatamente para nos avisar quando chegasse a altura da apanha do amendoim.

Mas foi preciso esperar mais um mês e meio para o momento certo. É que, ficámos a saber, a apanha do amendoim faz-se numa janela de oportunidade bastante curta, de alguns dias. Começou então uma logística algo complicada para podermos acertar datas. Tudo dependia da chuva, explicaram-nos. Até que, em meados de Outubro, chegou o telefonema avisando que era altura – esperavam-se dias com grandes chuvadas e era preciso impedir que isso afectasse a produção do amendoim.

Dentro da Quinta da Alorna, a zona ideal para o cultivo é a que se situa mais a Norte, junto ao Tejo, porque, diz Gustavo Caetano, é uma terra de aluvião, mais rica. “O amendoim dá-se bem em solos bem drenados, com areias gordas e alguma capacidade de fornecer nutrientes naturais.” Dado que “no final do ciclo o amendoim vai fazer-se dentro da terra”, a qualidade desta é fundamental.

Mas se esse é um trunfo, por outro lado há um ponto fraco nesta zona de Portugal. “Não temos as condições ideais em termos de clima”, explica Lufinha. “Precisávamos de mais um mês de clima seco.” Gustavo Caetano complementa: “O amendoim tem uma exigência de temperatura de 18 graus para arrancar o ciclo e isso só se consegue numa Primavera tardia”. Ou seja, não passa tempo suficiente entre o momento em que é semeado e o momento em que tem que ser colhido por causa do risco das chuvas.

http://fugas.publico.pt/Noticias/355446_o-amendoim-que-cresce-em-almeirim
 

Pedro1993

Super Célula
Registo
7 Jan 2014
Mensagens
8,249
Local
Torres Novas(75m)
Químicos na horta só com formação paga

A burocracia de Bruxelas continua a entrar em força. Nestes últimos dias de governo, a transposição de diretivas europeias impõe novas exigências legais no que respeita à formação dos agricultores e aplicadores de produtos fitofarmacêuticos.
É certo que havia por aí muitos abusos, com as populações a queixarem-se dos aviões andarem a pulverizar os campos do Ribatejo a poucos metros das habitações. Sem pôr em causa a necessidade de haver formação para uma boa utilização destes produtos sensíveis para a saúde humana, apenas se questiona o negócio destas formações que obrigam pequenos agricultores a desembolsar centenas de euros para poderem continuar a praticar uma agricultura de subsistência, que serve de magro complemento para as pensões de miséria.
Agora até os pequenos agricultores têm de estar munidos de um diploma que certifique a sua aptidão para fazerem o que sempre fizeram – para aplicar herbicidas ou outros produtos fitofarmacêuticos nas suas courelas. E, claro, é sempre a pagar. Nas lojas de produtos agrícolas de Santarém e Almeirim anunciam-se cursos desde os 120 aos 200 euros. A “preço de amigo” apenas encontramos na Câmara de Mação um curso a 15 euros. Certo é que as empresas formadoras certificadas não conseguem dar vazão a tantos pedidos.
“À boa maneira portuguesa guardaram para o último dia e agora não há capacidade para formar toda a gente n os prazos”, afirmam-nos na Direção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste.
Mesmo a pagar centenas de euros, vai por aí uma azáfama de formações para todos os pequenos agricultores que queiram continuar a matar as ervas daninhas e as podridões nas courelas.
A lei que regula as atividades de distribuição, venda e aplicação de produtos fitofarmacêuticos já vem de 2013, e impôs exigências legais no que respeita à formação dos agricultores e aplicadores daqueles produtos. Assim, “todos os utilizadores de produtos fitofarmacêuticos de uso profissional devem dispor de habilitação comprovada para poderem adquirir, manusear ou aplicar estes produtos”, desde o passado dia 26 de novembro. A habilitação exige a “obtenção de um certificado de formação de aplicação de produtos fitofarmacêuticos ou um curso superior ou de técnico-profissional na área agrícola”. Do mesmo modo, a lei faz caducar as habilitações obtidas há mais de 10 anos.

http://www.oribatejo.pt/2015/12/05/56832/

Vejo por aqui muitas pessoas a reclamarem, contra esta medida, mas na minha opinião esta legislação já peca por tarde.