Agricultura

camrov8

Cumulonimbus
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14 Set 2008
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Oliveira de Azeméis(278m)
Obrigado. Eu sei que o figo da india tem mil e uma utilizações e que tem ganhado força no sul, e que muita gente tem apostado nesta cultura pois ao contrario doutras o figo da india tem um custo muito baixo pois dá-se bem em terrenos pobres e com pouca água. Ao contrario dos mirtilos e assim que dão uma trabalheira e tem muita coisa para correr mal
 
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Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
Afinal agricultura biológica pode ser mais poluente do que a tradicional

Um estudo publicado recentemente da revista Agriculture and Human Values defende que a agricultura biológica pode, afinal, ser mais prejudicial para o ambiente do que a agricultura tradicional. Realizada nos EUA, a investigação indica em 49 dos Estados norte-americanos a emissão de gases com efeito de estufa é maior nas explorações biológicas do que nas outras.
Julius McGee, investigador da Universidade do Oregon e autor do estudo citado pelo Observador defende que a emissão de gases com efeito de estufa é maior na agricultura biológica nos EUA.
A investigação avaliou as emissões em explorações agrícolas de 49 Estados norte-americanos entre 2000 e 2008 e indica que a opção biológica tornou-se tão lucrativa que levou a que cada vez mais produtores optem por esta via para produzir, desrespeitando, assim, o nível de emissões poluentes.
Ainda assim, é de sublinhar que, segundo o cientista, apesar das elevadas emissões de poluentes, a agricultura biológica continua a ter muitos benefícios, “uma vez que a utilização de pesticidas é reduzida ou nula.”

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=9020&bl=1
 

StormRic

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23 Jun 2014
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Póvoa de S.Iria (alt. 140m)
Um estudo publicado recentemente da revista Agriculture and Human Values

Ponho desde já em causa esta notícia por o estudo ter sido aplicado apenas aos estados norte americanos, não tem valor de referência ao nível mundial. Não são os EUA um dos países com maior produção de gases de efeito de estufa per capita? O problema está na forma como as práticas americanas em todos os domínios fazem recurso à mecanização extensiva sem olhar às questões de emissões de gases e poluentes, apliquem-se à agricultura com agroquímicos ou agricultura dita biológica.

http://www.theguardian.com/commentisfree/2015/jul/21/organic-farms-carbon-footprint-climate-change
 
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Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
Por aqui este ano está a ser muito crítico para a agricultura, nao só pela falta de água, e pelo calor que veio logo cedo, que trouxe muitas pragas, que para a fruta, legumes...
As peras, pêssegos, ameixas que ainda nao atingiram a maturação, estão ainda em cima da árvore e já está toda podre e cheias de larvas, já para nao falar que o próprio fruto praticamente nao se desenvolveu, assim como o próprio crescimento vegetativo das árvores de fruto.
Muitas árvores também já em stress hídrico, devido aos meses secos, sem chover, algumas delas já árvores adultas, que se vao libertando tudo para o chão, os frutos, depois as folhas...
Logo estes factores acabam por influenciar também no preço final dos frutos da época, na venda ao consumidor.
O ano passado tive peras rocha de bom calibre, e em abundancia, e óptimas para consumo até quase Outubro, apenas armazenadas em caixas, sem recorrer a nada artificial.
Seria bom se chuva, viesse logo cedo, ainda para o próximo mes, para atenuar alguns problemas na agricultura, o pasto também para os animais começa a escassear.
"50% da produção" de pera rocha "pode estar em causa"
Publicado a 05 AGO 15 às 08:52
É um ano atípico para os produtores de pera rocha, que estimam uma quebra na produção para quase metade daquilo que conseguiram o ano passado, "consequência de um fungo, mas também da instabilidade climatérica deste ano".

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=4715807
 

Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
Dinamarca - o primeiro país que, por lei, só terá agricultura biológica

A Dinamarca está a preparar-se para ter uma agricultura totalmente sustentável. Este é um dos projetos que o atual governo tem intenção de pôr em prática - transformar a agricultura dinamarquesa em 100% biológica.

A primeira meta, a ser alcançada até 2020 é a de se duplicar a quantidade atual de terra cultivada em modo de produção biológico. Atualmente, a Dinamarca já é o país com maior desenvolvimento e amplitude do comércio de produtos biológicos. E em 2015 pretende investir mais de 53 milhões de euros para ampliar a agricultura biológica.

A agricultura biológica na Dinamarca está à frente do seu tempo. São já quase 25 anos de existência e aplicação de leis sérias de proteção à natureza, às águas, ao uso de defensivos e outros produtos agrícolas, sendo que 97% da população conhece o seu significado e importância. É um verdadeiro recorde, assim como o facto de que a despesa total de alimentos do país é composta por 8% apenas de produtos certificados. E desde 2007, a exportação de produtos biológicos na Dinamarca aumentou em 200%.

Com esta ótica, a Dinamarca propõe-se hoje a trabalhar em duas frentes diferentes: uma delas visa aumentar a quantidade de terras agrícolas que usem agricultura biológica e o outro, estimular uma maior procura por produtos de origem comprovadamente biológica e sustentável.
Assim, serão privilegiados os produtores que quiserem investir na conversão das suas terras, da agricultura convencional para a biológica e biodinâmica e os projetos que visem o desenvolvimento de novas tecnologias para a promoção da sustentabilidade no campo.
Neste contexto, já está em marcha a ocupação de áreas antes baldias, com produção de legumes sazonais de forma biológica.

Era bom que Portugal, olha-se para o bom, que se faz noutros países da União Europeia, para aprender alguma coisa, mas nosso país só pensa sempre no lucro em primeiro lugar, e em último fica a saúde de todos nós.


http://www.agrozapp.pt/noticia/dinamarca-o-primeiro-pais-que-por-lei-so-tera-agricultura-biologica
 

Pedro1993

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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
Regime de autorizações para plantações de vinhas tem novas regras



A gestão do regime de autorizações para plantações de vinhas tem novas regras a partir de amanhã, segundo o Decreto-Lei n.º 176/2015, publicado hoje em Diário da República. O diploma entra em vigor no dia 1 de Janeiro de 2016, mas para efeitos de atribuição de direitos de replantação e de transferência de direitos entre explorações, os pedidos devem ser apresentados até 30 de Novembro de 2015.

Com as novas regras, os pedidos de emissão de direitos que se encontrem pendentes à data de 1 de Janeiro de 2016 são emitidos ao abrigo da legislação aplicável à data de submissão do pedido.

O novo Decreto-Lei estabelece os princípios e as competências relativos ao regime de autorizações para plantações de vinhas e os procedimentos administrativos para a gestão e controlo do potencial vitícola, no plantio e na cultura da vinha, qualquer que seja a categoria da sua utilização.

De acordo com o diploma, sempre que uma parcela de vinha não possua autorização de nova plantação ou de replantação ou se apresentar uma categoria de utilização diferente da autorizada, o produtor deve arrancar a vinha no prazo de quatro meses a contar da data da notificação da irregularidade. O produtor fica, ainda obrigado ao pagamento de coimas previstas pela União Europeia.

Nos casos em que o Estado tenha que garantir o arranque de plantações não autorizadas a suas expensas, as despesas são imputadas ao seu produtor e calculadas de forma objectiva, tendo em conta as despesas de mão-de-obra, a utilização das máquinas e o transporte, bem como outros custos incorridos, os quais acrescem à coima aplicável.

Por outro lado, a não comunicação ao Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) das alterações no património vitícola ou na exploração, nos termos e prazos fixados, é punível com coima cujo montante mínimo é de 150 euros e máximo de 600 euros. A negligência é punível, reduzindo-se a metade os limites máximo e mínimo das coimas aplicáveis.

Às contra-ordenações previstas no diploma é subsidiariamente aplicável o regime geral do ilícito de mera ordenação social.

O produto das coimas é distribuído da seguinte forma: 60 % para o Estado; 10 % para a entidade que elabora o auto e instrui o processo; 30 % para a entidade que aplicou a coima, a qual deve afectar um terço do montante ao financiamento das medidas de valorização do potencial vitícola e da qualidade dos produtos vitivinícolas nacionais.

Nas novas regras, compete ao IVV aplicar o regime de autorizações para plantação de vinhas; organizar e manter actualizado o ficheiro vitivinícola nacional; garantir o cumprimento das normas disciplinadoras do plantio e da cultura da vinha, com base num plano de controlo a executar pelas Direcções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP); e aplicar o regime sancionatório previsto.

http://agriculturaemar.pt/regime-plantacoes-de-vinhas-tem-novas-regras/

Seria boa ideia se fizessem isto com os eucaliptos e nao com a vinha...
 

Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Único café produzido na Europa atrai gente

A única plantação de café na Europa localiza-se em São Jorge, Açores, e tem uma produção suficiente para abastecer o Café Nunes, na Fajã dos Vimes, por onde passam pessoas "até de longe" só para provar o expresso local.

A plantação de Manuel Nunes, 63 anos, fica nas traseiras do seu café e, ao todo, tem hoje entre 350 e 400 plantas. Quando comprou o primeiro terreno, há 35 anos, havia apenas "meia dúzia", mas foi aumentando a área de plantação e todos os anos a produção aumenta.

Sem revelar em quanto anda a produção anual, Manuel Nunes diz que é o suficiente para os cafés que vende no seu estabelecimento, situado numa das mais de 70 fajãs de São Jorge, que os Açores esperam ver classificadas como Reserva da Biosfera pela Unesco em março do próximo ano.

As fajãs de São Jorge - algumas de difícil acesso -, são terrenos planos ao nível do mar numa ilha que é muito escarpada e alta. Resultaram da acumulação de detritos, na sequência de terramotos, ou de escoadas lávicas das erupções vulcânicas e os seus terrenos planos e férteis, onde existe um microclima, acabaram por ser usados pelas populações, ao longo dos séculos, para a agricultura.

As plantas de café chegaram a São Jorge pela mão de um emigrante no Brasil, no século XIX, e deram-se bem no microclima das fajãs. Apesar de haver plantas em diversas fajãs, só Manuel Nunes tem uma plantação para produção.

Segundo as suas estimativas, no verão, chega a servir 200 cafés expresso no seu Café Nunes, no coração da Fajã dos Vimes, onde conta 71 residentes permanentes.

Há pessoas que vêm "até de longe", de fora da ilha, para provar o café da fajã e, "em geral", toda a gente gosta e elogia o aroma, segundo contou à Lusa.

Todo o processo de produção do café (cultivo, colheita, secagem, escolha dos grãos e torra) é biológico, manual e familiar.

Os grãos secam ao sol e é Manuel Nunes quem trata de os debulhar, com a ajuda de uma pedra ou de um tijolo. A sua sogra, com 91 anos, escolhe os grãos e a mulher, Elvira, torra-os.

A produção, que tem aumentado todos os anos, dá para os cafés que vendem e, neste momento, sobra. Posta de parte a possibilidade para vender a outros comerciantes, Manuel Nunes não quer aumentar mais a produção e pensa em breve começar a vender saquinhos de 50 ou 100 gramas aos turistas.

Os saquinhos vão sair dos teares de madeira que estão no piso de cima do café e onde Elvira Nunes e a irmã fazem colchas de ponto alto, outra arte e produção única da Fajã dos Vimes. Neste momento, são as duas únicas tecedeiras da fajã.

Além da beleza e riqueza naturais, as fajãs de São Jorge têm costumes associados, que são únicos nos Açores: o património cultural é uma dimensão essencial para uma área ou região ser classificada como Reserva da Biosfera da Unesco, a agência das Nações Unidas para a educação e cultura.

Os saquinhos com ponto alto, levados pelos turistas, serão, à partida, a única forma de o café de São Jorge sair da Fajã dos Vimes. De resto, quem o quiser provar, terá mesmo de ir até à ilha e descer a encosta, até ao Café Nunes. A caminhada vale a pena, porque, como diz Manuel Nunes, "isto aqui é o céu".

http://www.agrozapp.pt/noticia/unic...ropa-atrai-gente-de-longe-a-ilha-de-sao-jorge
 
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Pedro1993

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7 Jan 2014
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Seca provoca "grandes quebras" na produção de azeite e castanha em Trás-os-Montes

O director regional de Agricultura do Norte afirmou hoje que se registam, nesta altura do ano, "grandes quebras" na produção de azeite e castanha em Trás-os-Montes, consequência da seca que a região atravessa.

Em declarações à agência Lusa, Manuel Cardoso disse que há uma disponibilidade muito baixa de água no solo, o que faz com haja culturas agrícolas muito afetadas, bem como a capacidade de sobrevivência de diversas variedades de plantas, sobretudo nas que foram plantadas ao longo do ano.

"A percentagem de água existente no solo em relação à capacidade de utilização das plantas ronda os 10 e os 15 por cento, o que significa que se não houver precipitação imediatamente, há a possibilidade de algumas espécies de plantas não sobreviveram, nomeadamente, a plantações novas", explicou o responsável.

As perdas na cultura do olival são para já preocupantes, estando os serviços da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte a fazer um levantamento para se perceber a respectiva quantificação dos prejuízos provocados pela falta de água nos solos, indicadores que só será possível apresentar em finais de Setembro.

http://www.dnoticias.pt/actualidade...-producao-de-azeite-e-castanha-em-tras-os-mon

Por aqui também está tudo muito seco, as oliveiras, as figueiras entres outras árvores já se encontram em stress hídrico, começando já por libertarem para o chão as suas folhas. A azeitona está muito desidratada.
 
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Pedro1993

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7 Jan 2014
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Precisa do curso de aplicação de produtos fitofarmacêuticos? A Conclusão está certificada para lhe dar formação

O curso de Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos é obrigatório a partir de Novembro de 2015, para agricultores ou outros aplicadores que utilizem Produtos Fitofarmacêuticos, sendo que o seu incumprimento pode originar coimas entre os 500 euros e 44500 euros.

Este curso confere a atribuição do cartão de aplicador, obrigatório para a aquisição e aplicação destes produtos químicos.

O curso de Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos encontra-se a ser promovido em parceria com as juntas de freguesias e junto de organizações de agricultores, trabalhadores agrícolas, profissionais e população em geral.

A Conclusão continua assim a reforçar a sua aposta em formação na área da produção agrícola e animal, apoiando o desenvolvimento da agricultura em Portugal, tal como o tem feito em anos anteriores no desenvolvimento de formação no âmbito do PRODER em todo o país.

Para estabelecimento de parcerias no desenvolvimento desta oferta formativa em juntas de freguesia, empresas e entidades de todo país, pode contactar através do telefone: 239 497 990, via e-mail:geral@conclusao.pt ou dirigir-se à delegação ou centro de formação da Conclusão mais próximo.

A Conclusão – Estudos e Formação é uma entidade certificada pela DRAPC – Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro na promoção do curso de Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos em todo o país.

http://www.noticiasdecoimbra.pt/pre...lusao-esta-certificada-para-lhe-dar-formacao/

Eu só tenho a dizer que no meu ponto de vista, esta medida já deveria de estar implementada á muitos anos no nosso país, muitos agricultores, nomeadamente os mais pequenos, nem sabem sequer se os respectivos produtos químicos que estão a aplicar é o mais indicado para a respectiva doença. Isto já para nao falar nas embalagens que depois de vazias ficam por aí deixadas ao abandono pelos terrenos.
Agora resta saber se isto tudo será bem fiscalizado, tal como os vendedores, ou os compradores...
 

MSantos

Moderação
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3 Out 2007
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Aveiras de Cima
Outra cultura que pode vir a ter sucesso num futuro próximo em Portugal é o medronheiro, já há alguns projectos em desenvolvimento na Região Centro e começam a diversificar-se as aplicações do fruto que podem ir bastante além da tradicional aguardente. Já foi realizado um estudo pela Escola Agrária de Coimbra que visa a produção de plantas melhoradas com maior e melhor capacidade de produção de fruto.
 

frederico

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9 Jan 2009
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Porto
Um dos melhores medronhais que já vi está perto da Portela do Homem.

Concordo, é uma cultura altamente desprezada que pode salvar muitas áreas do país da desertificação natural e do despovoamento. A folha do medronheiro tem propriedades medicinais, bem como o fruto.

O medronheiro foi extinto localmente em muitas regiões com a criação do montado e a plantação do pinheiro-bravo ou do eucalipto. Até no interior alentejano se pode encontrar medronheiro em bosquetes bem isolados, como pude observar perto do Alqueva. Tal como o sobreiro é uma planta muito «portuguesa», tanto aparece na serra de Cacela em pleno sotavento algarvio como na Portela do Homem num dos locais mais húmidos da Europa, ou seja, surge espontaneamente de Norte a Sul do país mesmo em locais com menos de 500 mm por ano o que é impressionante.
 

MSantos

Moderação
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3 Out 2007
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Aveiras de Cima
Um dos melhores medronhais que já vi está perto da Portela do Homem.

Concordo, é uma cultura altamente desprezada que pode salvar muitas áreas do país da desertificação natural e do despovoamento. A folha do medronheiro tem propriedades medicinais, bem como o fruto.

O medronheiro foi extinto localmente em muitas regiões com a criação do montado e a plantação do pinheiro-bravo ou do eucalipto. Até no interior alentejano se pode encontrar medronheiro em bosquetes bem isolados, como pude observar perto do Alqueva. Tal como o sobreiro é uma planta muito «portuguesa», tanto aparece na serra de Cacela em pleno sotavento algarvio como na Portela do Homem num dos locais mais húmidos da Europa, ou seja, surge espontaneamente de Norte a Sul do país mesmo em locais com menos de 500 mm por ano o que é impressionante.

Sim, o medronheiro é uma árvore/arbusto com uma incrível capacidade de adaptação e tolerância a diferentes climas e solos, é uma planta pouco exigente em relação à fertilidade do solo e permite rendimentos sem ser grandes despesas. Outra coisa que tem de ter feita (e já está a acontecer) é uma domesticação da árvore, isto é o medronheiro está presente um pouco por todo o País mas é necessário selecionar as plantas mais adaptadas e melhores produtoras para cada região.

O medronheiro tem a capacidade de recuperar solos degradados e é resistente aos fogos, pode ser plantado em consociação com o sobreiro, já que estas espécies surgem associadas naturalmente.
 
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Pedro1993

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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
Precisava de uma grande ajuda, antes que as varas todas sequem, eu tenho aqui uns pés de framboesas só para consumo de casa, mas desde a semana passada uma vara começou a secar sem razão aparente, mas agora está a alastrar ás restantes varas, nao sei o que será, na parte inferior da folha nao vi nenhum insecto que possa causar a morte prematura a elas. 6 varas estão plantadas á 1 ano e as outras 6 desde Abril deste ano.
 

Dias Miguel

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26 Jan 2015
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Portalegre
Sim, o medronheiro é uma árvore/arbusto com uma incrível capacidade de adaptação e tolerância a diferentes climas e solos, é uma planta pouco exigente em relação à fertilidade do solo e permite rendimentos sem ser grandes despesas. Outra coisa que tem de ter feita (e já está a acontecer) é uma domesticação da árvore, isto é o medronheiro está presente um pouco por todo o País mas é necessário selecionar as plantas mais adaptadas e melhores produtoras para cada região.

O medronheiro tem a capacidade de recuperar solos degradados e é resistente aos fogos, pode ser plantado em consociação com o sobreiro, já que estas espécies surgem associadas naturalmente.

A ver se não me esqueço de tirar umas fotos quando for colher uns medronhos para o fazer um belo licor. Na minha zona (Extremo Sul do Parque Natural da Serra de S. Mamede), o medronheiro está em franca expansão em áreas abandonadas. As charas (estevas) e os medronheiros conseguem sobreviver em solos pobres, onde quase mais nada aguenta o calor do verão e o frio do inverno do interior alentejano.