Aquecimento Global

trovoadas

Cumulonimbus
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3 Out 2009
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loule-caldeirao
“Eu não quero lixo, quero ‘bollycaos’ embrulhados em sacos de papel”. Milhares de estudantes em greve em defesa do planeta

https://24.sapo.pt/atualidade/artig...s-concentrados-em-lisboa-em-defesa-do-planeta

A frase está mal, sendo o bollycao embrulhado em saco de plástico ou saco de papel faz lixo na mesma. Vamos ver, o lixo que a malta vai deixar no chão. :rolleyes:

Deixem lá, os bollycaos se querem melhor ambiente, não comprem telemóveis, PS4 que utilizam plástico, não vão ao MC Donald's, não comam pizza, andem a pé ou de bicicleta, isso já não querem. :lol:

Isto é uma greve "cool" fica bem e é sempre um dia de baldar às aulas e fica-se com um fim de semana prolongado.

Quando vou à praia no Verão, são precisamente essa malta nova que deixa o lixo na praia e ai de alguém dizer alguma coisa, que ainda é insultado ou até agredido.
Grande hipócrisia desta malta! Ainda não vi ninguém tomar medidas concretas e "sacrificarem-se" um pouco. É tudo do bom e do melhor e nada tem valor. Para mim isso é um circo com muito palhaço!
 


algarvio1980

Furacão
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21 Mai 2007
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http://www.snmportugal.pt/

Bom, aqui onde moro, nem em 2100 o mar chega cá.:D Mas, Olhão é o concelho do Algarve mais afectado com cerca de 10000 pessoas afectadas.

Em 2100, o Aeroporto de Faro está parcialmente debaixo de água. :D
 

algarvio1980

Furacão
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Olhão (24 m)
Há 2.000 anos, o clima na Europa mudou (e a culpa foi dos Romanos)

https://zap.aeiou.pt/clima-europa-mudou-culpa-romanos-260226

Ainda vai aparecer um estudo, em que vão dizer que a culpa foi dos dinossauros. :D
Na volta, ainda vão descobrir, que o clima da Terra sempre foi mudando ao longo da sua longa história. :rolleyes:
 
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Orion

Furacão
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5 Jul 2011
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O artigo diz que a atividade humana interfere com o clima/padrões meteorológicos de forma não uniforme. Paralelamente, isto interage com as variações naturais do clima.

Não estou a perceber. De que forma é que a teoria foi invalidada? E desde quando é que o artigo fornece informações até agora desconhecidas?

Há 2000 anos atrás a madeira/carvão representava a principal fonte de energia fóssil. Se a reduzida população mundial da altura, com as reduzidas emissões associadas, já influenciava os padrões meteorológicos, que inferências se pode tirar da atual? :intrigante:

Annual-World-Population-since-10-thousand-BCE-for-OWID-768x478.png
 
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camrov8

Cumulonimbus
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14 Set 2008
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ora não sou maluquinho da negação continuo mas temos de saber discernir o que o homem esta a influenciar, nos estamos a sair de uma era glaciar é natural que o clima aqueça,
mas não esta a aquecer onde a "populaça" pensa Março foi quente ouvi uma pita muito preocupada que Março esta a ser quente e tudo o mais veio Abril e cumpriu o ditado,
são os pólos que estão a aquecer é normal já existiram eras em gelo nos pólos, agora como chalaça nem somos os piores uma das maiores extinções em massa foi causada pelo
evolução dos primeiros seres fotossinteticos que inundaram o planeta com o segundo elemento mais oxidativo que existe o oxigénio
 
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bandevelugo

Cumulus
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3 Jan 2008
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O artigo diz que a atividade humana interfere com o clima/padrões meteorológicos de forma não uniforme. Paralelamente, isto interage com as variações naturais do clima.

Não estou a perceber. De que forma é que a teoria foi invalidada? E desde quando é que o artigo fornece informações até agora desconhecidas?

Há 2000 anos atrás a madeira/carvão representava a principal fonte de energia fóssil. Se a reduzida população mundial da altura, com as reduzidas emissões associadas, já influenciava os padrões meteorológicos, que inferências se pode tirar da atual? :intrigante:

Annual-World-Population-since-10-thousand-BCE-for-OWID-768x478.png

O problema com estes silogismos é que não explicam a forte redução da temperatura entre o ano 1300 (c. 400 milhões de humanos entretidos em atividades pré-industriais) e o final do século 19 (1 650 milhões)...

By the way, a "madeira/carvão" não é propriamente uma "energia fóssil"... embora os romanos já usassem o carvão mineral de forma massiva, em especial na Bretanha e na Germânia...
 
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joralentejano

Super Célula
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21 Set 2015
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O manto de água que gelou o mundo
A 13 de Junho, a Gronelândia perdeu 2 mil milhões de toneladas de gelo, aproximadamente 712 mil quilómetros da superfície — ou seja, oito vezes a superfície de Portugal. Este é um problema global, não conhece fronteiras, e todos em sociedade e individualmente somos chamados a agir.

Há casos em que as imagens podem mesmo substituir as palavras. As notícias sobre o ambiente, o aquecimento global e a urgência de acção ao nível climático multiplicam-se. Todos os dias ouvimos algo sobre economia circular, o drama dos microplásticos ou como o Árctico está a derreter. Até que aparece uma fotografia que nos faz engolir em seco e petrificar porque por fracções de segundo temos uma imagem real de tudo aquilo que lemos e que inconscientemente guardamos na caixinha do futuro.

Sim, não precisei sequer de dizer para que soubessem de que imagem vos falo — a fotografia dos cães de trenó a caminharem sobre um manto de água outrora gelada, tirada pelo cientista dinamarquês Steffen M. Olsen, no passado dia 13 de Junho, no noroeste da Gronelândia.

A imagem é realmente tremenda e podia fazer parte de qualquer cenário dantesco ou até tornar-se uma obra de poesia épica camoniana. O buzz foi brutal, tornou-se num trending topic no Twitter e demais redes sociais. Por todo mundo milhares de milhões de pessoas viram, comentaram e partilharam a imagem. Ainda assim, torna-se importante, mandatório até, que se tente compreender o que afinal está na base daquela fotografia.

Para os cientistas esta situação não é totalmente inesperada, mas antecipou-se ao previsto. Embora este não seja um acontecimento isolado, nunca tinha sido visto tanto gelo derretido antes de Julho. É verdade que o Verão está aí, mas nesta região da Terra as temperaturas máximas em Junho costumam ser de 3,2 graus Celsius e não temperaturas entre os 15 e os 17 graus Celsius, como registados pela estação meteorológica mais próxima do aeroporto de Qaanaaq, no noroeste da Gronelândia. Este aumento de temperatura resultou num derretimento de gelo atípico. Só nesse dia, 13 de Junho, a ilha perdeu 2 mil milhões de toneladas de gelo, aproximadamente 712 mil quilómetros da superfície — ou seja, oito vezes a superfície de Portugal.


Mas como aconteceu tudo isto? Existiu uma massa de ar quente que se deslocava do sul, que em simultâneo com uma alta pressão atmosférica criou estas condições quentes e ensolaradas. Tal provocou uma baixa cobertura de nuvens e diminuição da neve, o que torna a superfície de gelo mais vulnerável à radiação solar. Debaixo de todo aquele lago de água estava ainda uma camada de gelo a derreter, com uma espessura de 1,2 metros, o que permitia que os cães se deslocassem. Já noutras áreas, a água é drenada pelas fissuras no gelo, o que impede que se acumule em tanta quantidade à superfície, como explica o cientista dinamarquês.

Além de tudo isto, a cada novo Verão prevê-se que o gelo continue a diminuir de forma galopante. A cada Inverno que passa forma-se uma nova camada de gelo. O grande problema é que é cada vez menos espesso e mais vulnerável. E este é um ciclo que não tem fim. Esta fotografia veio, mais uma vez, mostrar que já não se fala só de previsões e que tudo está acontecer diante dos nossos olhos (ou dos nossos feeds).

Urge perceber, interiorizar, que o futuro é mesmo hoje. Este é um problema global, não conhece fronteiras, e todos em sociedade e individualmente somos chamados a agir, com toda a responsabilidade política, social e geracional.

Fonte: Público