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StormRic

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Esta é de 2019:

2021:
 


tonítruo

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algarvio1980

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Acho que um furacão seria a única forma de fazer chover no Algarve, durante Julho e Agosto... :D:unsure::facepalm:
É mais provável entre Setembro a Novembro dado a zona aonde se formam. Não esqueças duma coisa, a seca acabou em 2005 no Sul, graças ao furacão Vince que passou ao largo do Algarve, ele abriu as portas para as depressões tanto que o Outubro de 2005 foi extremamente chuvoso por cá.
 

tonítruo

Nimbostratus
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Para lá se vai...
Mas seria assim tão mau?
Obviamente que um furacão com categoria superior a 1 é extremamente improvável (se não completamente impossível) devido à temperatura do mar ser demasiado fria. No fundo apenas teríamos vento forte e bastante chuva, imagino que melhoraria a situação de seca, agora é saber quanto era o estrago provocado pelo vento...
 

"Charneca" Mundial

Super Célula
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Mas seria assim tão mau?
Obviamente que um furacão com categoria superior a 1 é extremamente improvável (se não completamente impossível) devido à temperatura do mar ser demasiado fria. No fundo apenas teríamos vento forte e bastante chuva, imagino que melhoraria a situação de seca, agora é saber quanto era o estrago provocado pelo vento...
Depende da situação: a Leslie só não trouxe muita precipitação por entrar em Portugal já em fase de transição rápida (sting jet) para um sistema extratropical, no entanto chegou a atingir o território ainda em categoria 1. Se tivesse atingido zonas mais a sul, como Lisboa ou a costa alentejana, teria sido bem pior... Com as alterações climáticas, qualquer tipo de eventos que antes se consideravam impossíveis entretanto já não são para descartar, incluindo furacões com categoria superior a 1 a atingir território continental! :unsure:

Basta ver o histórico dos últimos anos, em que tivemos vários extremos deste género que antigamente eram bem raros:
2017 - furacão Ophelia (Açores) - categoria 3;
2018 - furacão Leslie (Madeira/Portugal Continental) - categoria 1;
2019 - furacão Lorenzo (Açores) - categoria 4;
2020 - tempestades tropicais Alpa (Portugal Continental) e Teta (Madeira), em setembro e novembro.

E sim, furacões com categoria superior a 1 não são para menosprezar e geralmente causam bastantes estragos - basta ver o que aconteceu na Ilha das Flores em 2019 com a passagem do furacão Lorenzo... :nugget:
 

joralentejano

Super Célula
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Depende da situação: a Leslie só não trouxe muita precipitação por entrar em Portugal já em fase de transição rápida (sting jet) para um sistema extratropical, no entanto chegou a atingir o território ainda em categoria 1. Se tivesse atingido zonas mais a sul, como Lisboa ou a costa alentejana, teria sido bem pior... Com as alterações climáticas, qualquer tipo de eventos que antes se consideravam impossíveis entretanto já não são para descartar, incluindo furacões com categoria superior a 1 a atingir território continental! :unsure:

Basta ver o histórico dos últimos anos, em que tivemos vários extremos deste género que antigamente eram bem raros:
2017 - furacão Ophelia (Açores) - categoria 3;
2018 - furacão Leslie (Madeira/Portugal Continental) - categoria 1;
2019 - furacão Lorenzo (Açores) - categoria 4;
2020 - tempestades tropicais Alpa (Portugal Continental) e Teta (Madeira), em setembro e novembro.

E sim, furacões com categoria superior a 1 não são para menosprezar e geralmente causam bastantes estragos - basta ver o que aconteceu na Ilha das Flores em 2019 com a passagem do furacão Lorenzo... :nugget:
A Leslie, no Alentejo, até deu origem a bastante precipitação devido a uma linha de instabilidade que se intensificou já em terra. Até esse dia, não tinha chovido nada de jeito, mas depois outubro acabou por ficar acima da média porque a Leslie abriu caminho a alguma instabilidade.
Claro que não desejo minimamente a passagem de um furacão por cá para nos tirar da seca, mas a possibilidade de aparecerem é cada vez maior.
Não sei se a tempestade Bárbara, que ocorreu em outubro de 2020, teve algumas caraterísticas tropicais, mas deu origem a um acumulado diário impensável em Portalegre. Aliás, muitas zonas do Alentejo superaram os 100mm. As secas são cada vez mais severas, mas os acumulados, em algumas situações também. Se essa situação não tivesse acontecido após um período mais seco, teriam havido imensos problemas. Mesmo assim, houve derrocadas e enxurradas. A partir dessa altura, o outono foi bastante generoso.
 
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