Astronomia e Ciências Espaciais 2015

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Albifriorento disse:
Já vi uma estrela cadente, foi estranho, até porque nunca tinha visto nenhuma a entrar de sul para norte.

Já agora, alguém sabe de algum fenómeno astronómico que faça com que uma estrela pisque de forma acentuada, desapareça e depois volte a piscar de forma acentuada e depois desaparecer? Isto claro, sem deslocação aparente. Provavelmente terá sido apenas uma nuvem a passar em frente de uma estrela, mas parecia mais um avião, embora não se deslocasse.
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Não te esqueças que lá em cima também estão satélites de televisão, telecomunicações, meteo etc.. ;)
 
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Albifriorento disse:
Já agora, alguém sabe de algum fenómeno astronómico que faça com que uma estrela pisque de forma acentuada, desapareça e depois volte a piscar de forma acentuada e depois desaparecer? Isto claro, sem deslocação aparente. Provavelmente terá sido apenas uma nuvem a passar em frente de uma estrela, mas parecia mais um avião, embora não se deslocasse.
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Há muitos dias nos Açores em que as estrelas brilham erraticamente e com grande variação. Mas aqui há muita humidade e instabilidade. Desaparecer é muito relativo. As tuas condições de observação podem fazer com que a estrela desapareça (muita luz à volta reduz a acuidade visual). A estrela era muito luminosa? As mais fracas podem 'desaparecer' da visão para depois reaparecer. Há fogos florestais por perto? Podem ter causado instabilidade (fumo, partículas, etc.). Há também satélites que fazem isso, brilham, desaparecem e voltam a brilhar. Mas como escreveste que estava imóvel, é pouco provável que o seja.
 
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Orion disse:
Há muitos dias nos Açores em que as estrelas brilham erraticamente e com grande variação. Mas aqui há muita humidade e instabilidade. Desaparecer é muito relativo. As tuas condições de observação podem fazer com que a estrela desapareça (muita luz à volta reduz a acuidade visual). A estrela era muito luminosa? As mais fracas podem 'desaparecer' da visão para depois reaparecer. Há fogos florestais por perto? Podem ter causado instabilidade (fumo, partículas, etc.). Há também satélites que fazem isso, brilham, desaparecem e voltam a brilhar. Mas como escreveste que estava imóvel, é pouco provável que o seja.
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À primeira vista, parecia um avião, piscava como um avião, mas depois reparei que não se movia, depois parou e passados dois ou 3 segundos voltou a piscar intensamente, e finalmente simplesmente parou.

Ontem havia muitas nuvens, mas por volta dessa observação, eram umas dez e meia da noite, o céu estava aparentemente limpo, apenas com alguns farrapos visíveis. Quanto à luminosidade, vi esta estrela de uma janela no primeiro andar virado para as traseiras, é o único sitio onde se veêm as estrelas, da parte da frente é impossível devido à iluminação pública.

Mas provavelmente terá sido um farrapo de nuvens.
 
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Aqui está a única Perseide captada nas deficientes condições de observação de Carcavelos. Houve que fazer algum trabalho de edição para tentar eliminar a luz difusa da iluminação urbana. A janela de observação foi curta no tempo e limitada nas direcções. Foi muita sorte apanhar esta. O método usado consistiu em fazer sequências automáticas de 10 imagens consecutivas com os parâmetros de regulação indicados na foto, o que exigiu o acionamento do disparador sensivelmente de 4 em 4 minutos, devido à indisponibilidade de um dispositivo de temporização adequado. Foram realizadas cerca de duas centenas de imagens, para no fim se obter apenas esta. :dry:

Centro da Via Láctea / Sagittarius ao meio da imagem, em baixo. Rasto do meteoro na constelação Ophiuchus, azimute aproximado 233º 27' e altura 40º 22'. A estrela mais perto do rasto, do lado direito em cima, é k Oph (HIP 83000) de magnitude +3,15. O comprimento total do rasto visível é cerca de 6º de arco. O traço intermitente do lado esquerdo da Via Láctea é de um avião comercial a altitude de cruzeiro.

uvRMKPA.jpg


No detalhe identifica-se três momentos de maior incandescência:

EFsBr1a.jpg
 
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StormRic disse:
Aqui está a única Perseide captada nas deficientes condições de observação de Carcavelos. Houve que fazer algum trabalho de edição para tentar eliminar a luz difusa da iluminação urbana. A janela de observação foi curta no tempo e limitada nas direcções. Foi muita sorte apanhar esta. O método usado consistiu em fazer sequências automáticas de 10 imagens consecutivas com os parâmetros de regulação indicados na foto, o que exigiu o acionamento do disparador sensivelmente de 4 em 4 minutos, devido à indisponibilidade de um dispositivo de temporização adequado. Foram realizadas cerca de duas centenas de imagens, para no fim se obter apenas esta. :dry:

Centro da Via Láctea / Sagittarius ao meio da imagem, em baixo. Rasto do meteoro na constelação Ophiuchus, azimute aproximado 233º 27' e altura 40º 22'. A estrela mais perto do rasto, do lado direito em cima, é k Oph (HIP 83000) de magnitude +3,15. O comprimento total do rasto visível é cerca de 6º de arco. O traço intermitente do lado esquerdo da Via Láctea é de um avião comercial a altitude de cruzeiro.

uvRMKPA.jpg


No detalhe identifica-se três momentos de maior incandescência:

EFsBr1a.jpg
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Foto maravilhosa, StormRic, nem parece de facto que foi tirada no meio da cidade:thumbsup::D! Deu trabalho mas a recompensa foi ótima :palmas: No dia que eu apanhar o céu assim:rolleyes:...
 
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Mr. Neves disse:
Foto maravilhosa, StormRic, nem parece de facto que foi tirada no meio da cidade:thumbsup::D! Deu trabalho mas a recompensa foi ótima :palmas: No dia que eu apanhar o céu assim:rolleyes:...
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Obrigado :) ! Basicamente o que fiz na edição foi aumentar o contraste, diminuir as baixas luzes para escurecer o céu e aumentar as altas luzes um pouco para revelar melhor algumas estrelas menos brilhantes. Com isto o ruído tornou-se mais visível e talvez haja outro processo que funcione melhor. Mas comparado com o que saíu da câmara, totalmente poluído pela luz ambiente acrescido pelo efeito da humidade que é sempre maior por aqui, já fiquei satisfeito com o resultado.

O céu aí por Tondela deve ser mais escuro, e também mais seco embora seja uma zona baixa. Não perde pela demora ;)
 
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No próximo dia 13 haverá um eclipse solar parcial. Não será visível na Europa. O evento mais apelativo será o eclipse lunar do dia 27/28 de Setembro, sendo visível na íntegra em todo o território português. Irá coincidir com uma superlua. Uma semelhante conjuntura só acontecerá novamente em 2033. Brevemente deverá haver mais informação na imprensa portuguesa. Até lá, deixo a informação em inglês:

http://www.timeanddate.com/eclipse/lunar/2015-september-28

http://www.space.com/30427-supermoon-total-lunar-eclipse-september-video.html
 
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Alguem na zona norte viu perto das 22h40 uma bola incandescente (um meteoro?) a passar de norte para sul?
 
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