Atividade Vulcânica 2022/2023

Younger Dryas

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Wessel1985

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Cinzas do vulcão Sangay no Equador afetam cerca de 1824 hectares de plantações

No passado fim-de-semana, o vulcão Sangay, localizado no Equador, gerou 122 explosões em 24 horas, emitindo uma coluna de cinzas com aproximadamente 2 km de altura.


Segundo dados do Instituto Geofísico da Escola Politécnica Nacional, foram registados 54 sinais de tremor associado a emissões de gases e de cinzas. Segundo o mesmo instituto, não há alterações na tendência da atividade do vulcão.



A coluna de cinzas gerada pelo vulcão na passada sexta-feira e no sábado, devido aos ventos dominantes no momento, dirigiu-se para noroeste, afetando cerca de 1824 hectares de áreas agrícolas da província de Chimborazo, envolvendo cerca de 3803 produtores e 6995 pecuaristas. Até ao momento, contabilizam-se danos preliminares em 23533 cabeças de gado. Para além dos efeitos nas plantações de milho, cebola, batata e pastagens, existem muitas estufas cobertas de cinzas, podendo estas a qualquer momento desmoronar. Os efeitos centraram-se nos municípios de Chunchi, Alausí, Guamote, Colta, Riobamba, Guano e Chambo. Em alguns lugares, a espessura de cinzas variou entre 3 a 4 milímetros.



O Instituto Geofísico do Equador alertou, na passada sexta-feira, sobre os possíveis efeitos da queda moderada a forte de cinzas em Chimborazo, enquanto para Bolívar, Cañar, Los Rios, Azuay e Guayas deve ser ligeira a moderada. Segundo o mesmo instituto, através da monitorização por satélite, foi possível observar a emissão de cinzas entre 900 e 1200 metros acima do nível da cratera nas direções noroeste e oeste, respetivamente.



Este fenómeno persiste desde maio de 2019, dentro do atual período eruptivo de Sangay, localizado a 5286 metros acima do nível médio do mar.

Fontes

Sapo
teleSUR


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Cinzas do vulcão Sangay em suspensão (Foto: Twitter @NoticiasQuantum in teleSUR)
 

Wessel1985

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Mauna Loa evidencia sinais de reativação vulcânica


Desde meados de setembro de 2022 que se tem registado um incremento da sismicidade no maior vulcão ativo da Terra, Mauna Loa no Havai. Com efeito, a frequência sísmica diária passou de 10-20 sismos para 40-50.

Para além da sismicidade, as estações GPS têm registado um aumento na taxa de inflação, indicando que está a ocorrer uma recarga de magma no reservatório magmático. A sismicidade, que se tem concentrado sob a caldeira Moku'āweoweo e numa região a noroeste da mesma, resulta da expansão do reservatório.

Em termos de monitorização geoquímica, as concentrações de dióxido de enxofre (SO2), sulfureto de hidrogénio (H2S) e dióxido de carbono (CO2), bem como as temperaturas das fumarolas, permanecem estáveis na zona do cume e no Cone de Enxofre na zona superior do Rift Sudoeste. As visualizações da webcam e da câmara térmica também não mostram alterações na paisagem vulcânica de Mauna Loa.

O Hawaiian Volcano Observatory do United States Geological Survey (HVO-USGS) informa que não há sinais de estar iminente uma erupção vulcânica e continua a monitorizar o vulcão Mauna Loa que está, desde setembro de 2022, no nível de alerta ADVISORY e para a aviação Amarelo.

Segundo o HVO-USGS, a última erupção no Mauna Loa, que corresponde a metade da ilha do Havai, ocorreu em 1984.






Fontes


HVO-USGS


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Mauna Loa (Foto: HVO-USGS)
 

Wessel1985

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Atividade sísmica no maior vulcão do mundo continua a aumentar

Segundo mostram os dados do United States Geological Survey (USGS), a atividade sísmica que se tem vindo a registar no maior vulcão do mundo, Mauna Loa, continua com tendência crescente. Os dados de monitorização até às 18:00 (hora UTC) de ontem, não demonstram, contudo, alterações significativas nas 24 horas antecedentes. Desde meados de setembro de 2022, o vulcão tem evidenciado sinais de reativação, conforme indicado pela atividade sísmica e inflação do cume.

No dia 12 de novembro, o USGS registou 74 sismos em torno no vulcão, o maior número registado num período de 24 horas nas últimas semanas. Embora o número tenha descido ontem, dia 13, para 45 sismos de baixa magnitude (<3,0 ML) em 24 horas, a tendência mostra que a atividade sísmica está a aumentar. Estes eventos localizam-se sob a caldeira Mokuʻāweoweo e a cerca de 6-8 km sob o flanco noroeste de Mauna Loa. Ambas as regiões têm sido historicamente ativas relativamente à sismicidade, durante os períodos de maior alteração em Mauna Loa.

As estações de GPS instaladas no cume e nos flancos do vulcão, continuam a registar um aumento na taxa de inflação desde meados de setembro. No entanto, as estações instaladas no cume do vulcão, não demonstra deformação significativa da superfície desde a passada semana.

As concentrações de dióxido de enxofre (SO2), sulfureto de hidrogénio (H2S) e dióxido de carbono (CO2), bem como as temperaturas das fumarolas, permanecem estáveis na zona do cume e no Cone de Enxofre na zona superior do Rift Sudoeste. As visualizações da webcam e da câmara térmica não mostram alterações na paisagem vulcânica de Mauna Loa na passada semana.

As alterações registadas indicam que está a ocorrer uma reativação magmática no reservatório de Mauna Loa. A entrada de magma a níveis mais profundos (>3 km) é detetada pelo aumento contínuo do movimento ascendente e da extensão registada entre as estações de GPS localizadas na superfície do solo. A movimentação de magma mais superficial (<3 km) deverá ser responsável pela inflação registada durante as últimas semanas de setembro. As localizações atuais da sismicidade e deformação, não indicam necessariamente a localização de atividade eruptiva futura.

O vulcão Mauna Loa permanece no nível de alerta ADVISORY e para a aviação YELLOW. Segundo o HVO-USGS, o aumento na atividade não sugere que a progressão para uma erupção seja certa, e não há indicações de que uma erupção esteja iminente

Fontes

HVO-USGS


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Sobrevoo do cume de Maona Loa - zona do Rift Sudoeste – 28 de outubro 2022. Foto: HVO-USGS
 

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Possível erupção no monte subaquático Ahyi alerta cientistas

O monte submarino Ahyi, localizado no Oceano Pacífico, nas Comunidades das Ilhas Marianas do Norte dos Estados Unidos da América, poderá estar em erupção, contudo, não há confirmação por parte dos investigadores por ser inacessível.

Segundo o United States Geological Survey (USGS), tudo indica que o vulcão entrou em erupção em meados do mês de outubro, quando os sensores hidroacústicos na Ilha Wake começaram a registar sinais consistentes com tal atividade. Em colaboração com investigadores no Taiti, a análise combinada dos sinais com dados de estações sísmicas em Guam e no Japão, sugere que a fonte da atividade seja no monte submarino Ahyi ou nas suas imediações.

Imagens de satélite do dia 6 de novembro mostram a descoloração na superfície do oceano no local do vulcão, como já havia sido observado em períodos de atividade anterior. Enquanto a aquisição dos sinais hidroacústicos estão em curso neste momento, o número de eventos detetados diminuiu nos últimos dias.

Embora não existam estações locais de monitorização perto de Ahyi, o que limita a capacidade de detetar e caracterizar a atividade vulcânica no local, de acordo com o USGS, atualmente não há dados que sugiram que a potencial erupção se intensifique. Contudo, as embarcações são aconselhadas a evitar a área.

A monitorização continua a ser realizada de perto com os dados disponíveis, hidroacústicos, sísmicos e de satélite. O monte submarino Ahyi é um grande vulcão, de forma cónica que se eleva até 137 metros da superfície do mar, a cerca de 18 km a SE da ilha de Farallon de Pajaros (Uracas) nas Marianas do Norte. Pertence ao Arco Vulcânico das Marianas, uma cadeia com mais de 60 vulcões ativos e que se estende por mais de 965 km a oeste e paralelamente à Fossa das Marianas, o ponto mais profundo do mundo.


Fontes

USGS
FOX NEWS

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Batimetria do monte submarino Ahyi (Susan Merle (Oregon State University/NOAA Vents Program)) in FOX NEWS)
 

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Incremento de atividade no vulcão Chaparrastique levam autoridades a suspender atividades ao seu redor


Desde o dia 15 de novembro que se tem registado um incremento da atividade no vulcão Chaparrastique, no Departamento de San Miguel, a aproximadamente 15 km a sudeste da cidade de San Miguel, El Salvador.

Até ao momento foram contabilizadas 9 explosões de pequena magnitude ao nível da cratera central, caracterizadas pela emissão de nuvens de gases e cinzas. Ontem, dia 17 de novembro, as autoridades suspenderam as atividades agrícolas, comerciais e turísticas nas proximidades do vulcão e espera-se a queda de cinzas nos municípios mais próximos.

De acordo com o diretor adjunto da Proteção Civil, Fermín Pérez, os possíveis impactos dos produtos destas explosões são ligeiros problemas de saúde para os habitantes devido aos gases emitidos, bem como interrupção e suspensão momentânea do tráfego automóvel e circulação de peões devido à queda de cinzas. Neste sentido, os habitantes dos municípios de San Jorge, Chinameca e San Rafael Oriente são aconselhados a utilizar máscaras de proteção como medida de proteção para evitar a inalação de gases que possam causar problemas respiratórios.

Tendo em conta possíveis emergências que possam ocorrer nas próximas horas, a Proteção Civil afirma que foram criadas rotas de evacuação para os habitantes das áreas próximas e que foram criados abrigos permanentes.

O vulcão Chaparrastique, também conhecido por San Miguel, com 2130 metros de altura é um dos mais ativos de El Salvador, razão pela qual tem estado sob constante vigilância desde a sua última erupção em 2013.





Fontes


teleSURtv.net
La Prensa Gráfica
Global Volcanism Program

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Explosão na cratera central no dia 16 de novembro. Foto in @MedioAmbienteSV
 

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Possível erupção no vulcão Shiveluch – Rússia


A atividade do vulcão Shiveluch, na Península de Kamchatka, no Extremo Oriente da Rússia, tem vindo a intensificar-se, colocando a hipótese de produzir uma erupção explosiva.

Segundo a equipa de Resposta a Erupções Vulcânicas de Kamchatka (KVERT), à medida que se verifica o crescimento de um domo lávico (com incandescência), a emissão de gases e explosões também acompanham este processo. Segundo a mesma fonte, caso a atividade progrida para uma erupção vulcânica, pode-se esperar emissão de cinzas até 10-15 km de altura, podendo vir a afetar o tráfego aéreo.

O Instituto de Vulcanologia e Sismologia considerou, também, que uma erupção explosiva poderá estar iminente, recomendando que se mantenha uma distância de segurança de pelo menos 15 km do vulcão.

Shiveluch, um dos maiores vulcões de Kamchatka com cerca de 3.283 metros de altura, é também um dos mais ativos da Península, com cerca de 60 grandes erupções nos últimos 10.000 anos. A mais recente grande erupção no vulcão ocorreu em 2007.





Fontes


Notícias ao Minuto


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Domo lávico no vulcão Shiveluch (Telegram - РИА Новости)