Biodiversidade

  • Thread starter Thread starter psm
  • Data de início Data de início
Registos a oeste:
Em boas fotos, como habitualmente, não posso deixar de notar a destruição na flora nativa, e perda de diversidade botânica no primeiro plano desta paisagem, causada pela espécie invasora Carpobrotus edulis. O "Chorão das praias" propaga-se cada vez mais por toda a faixa costeira ocidental, importado pela beleza perversa das suas flores e promessas falsas de suster os solos costeiros, arenosos ou de falésias.


"As metodologias de gestão e controlo usadas em Carpobrotus edulis incluem:

Medidas preventivas
Desencorajando de plantação deliberada de chorão-das-praias em jardins, a qual é feita em alguns locais por desconhecimento da legislação que o proíbe.

A educação e a sensibilização de todos os cidadãos são essenciais para impedir a disseminação de chorão-das-praias e estimular a utilização de espécies de plantas ornamentais sem potencial invasor.

Apostar no bom estado de conservação de ecossistemas dunares e restauro dos que foram alterados/ intervencionados, ajudará a evitar o estabelecimento e a expansão desta planta invasora.


Controlo físico

Arranque manual (metodologia preferencial)
. Nos substratos arenosos, onde é mais frequente, o arranque é fácil em qualquer altura. Em substratos mais compactados, o arranque deve ser realizado na época das chuvas de forma a facilitar a remoção do sistema radicular. Deve garantir-se que não ficam fragmentos de maiores dimensões no solo, os quais enraízam facilmente originando novos focos de invasão. Quando forma grandes "tapetes" torna-se mais fácil à medida que se arranca ir enrolando os "tapetes", de forma a diminuir a dispersão de pequenos fragmentos que podem enraizar e dar origem a novas plantas.
Depois de arrancados devem ser removidos para local “seguro”, onde se deixam a secar, preferencialmente cobertos com plástico preto de forma a acelerar a sua destruição/degradação. Alternativamente, podem deixar-se no local mas com as raízes voltadas para cima, sem qualquer contacto com o substrato.

Ensombramento/ mulching tem sido testado em algumas zonas (ver LIFE Ilhas Barreira) com resultados preliminares que apontam para eficácia do método em sistemas dunares, com redução do tempo de aplicação e dos custos de controlo (quando comparado com arranque), diminuindo o número de rebentos, e permitindo a recuperação de habitats altamente sensíveis."
 
Boa tarde,

Uma das vantagens da nova webcam nos Carris, PNPG, é a observação de fauna selvagem. Neste caso dois exemplares de cabra-montesa Capra pyrenaica victoriae que se aproximaram da webcam hoje, em dia de chuva.

1000029291.webp
 
E às 14h já são 4 exemplares:

são cabras.webp


Tantos anos a caminhar por lá e nunca dei de caras com estes bravios animais...
 
Um dia destes precisarão de polinizadores...se quiserem cultivos de climas mais quentes.
 
Um dia destes precisarão de polinizadores...se quiserem cultivos de climas mais quentes.
Só que os mosquitos não são exactamente polinizadores por vocação, apenas acidentalmente. Podem é começar a incentivar a utilização de insecticidas, que em geral só trazem prejuízos de vários tipos, inclusive destruir os insectos que são realmente polinizadores.
 

Fenómeno raro captado em fotografia na vizinha Espanha: um lince-ibérico branco

O “fantasma branco da floresta mediterrânica”, fotografado no início de outubro, trata-se de uma fêmea, a lince-ibérica Satureja, já conhecida do programa de recuperação da espécie na Andaluzia, mas cuja existência nunca tinha sido divulgada.

SIC Notícias

Há 12 minutos

555103640_3284622668357075_1642896568395983782_n.jpg


Ángel Hidalgo

Um fotógrafo espanhol registou pela primeira vez imagens de um lince-ibérico branco, um fenómeno extremamente raro e que está a surpreender especialistas e amantes da natureza.
O autor das imagens, Ángel Hidalgo, diz que ficou "sem palavras" quando se apercebeu da cor invulgar do animal.

"Quando percebi que era um lince-ibérico com pelagem branca como a neve e olhos penetrantes, fiquei paralisado. Não podia acreditar no que via", disse numa publicação no Facebook.

De acordo com o jornal "El País", o “fantasma branco da floresta mediterrânica” é uma fêmea, a lince-ibérica Satureja, já conhecida do programa de recuperação da espécie na Andaluzia, mas cuja existência nunca tinha sido divulgada.
Segundo os especialistas, não se trata de albinismo nem de leucismo, duas condições genéticas associadas à ausência de pigmentação, mas sim de uma alteração genética que afeta apenas parte da produção de melanina.

Apesar da tonalidade clara, Javier Salcedo, coordenador do plano de recuperação da espécie na Andaluzia, garantiu ao El País que o comportamento de Satureja não se alterou devido a esta condição. Segundo o especialista, a fêmea alimenta-se normalmente e já teve várias ninhadas.

O lince-ibérico (Lynx pardinus) é considerado uma das espécies de felinos mais ameaçadas do mundo. Depois de décadas em risco, os esforços de conservação têm permitido um aumento das populações em Portugal e em Espanha.


 
Última edição: