Biodiversidade

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Registos a oeste:
Em boas fotos, como habitualmente, não posso deixar de notar a destruição na flora nativa, e perda de diversidade botânica no primeiro plano desta paisagem, causada pela espécie invasora Carpobrotus edulis. O "Chorão das praias" propaga-se cada vez mais por toda a faixa costeira ocidental, importado pela beleza perversa das suas flores e promessas falsas de suster os solos costeiros, arenosos ou de falésias.


"As metodologias de gestão e controlo usadas em Carpobrotus edulis incluem:

Medidas preventivas
Desencorajando de plantação deliberada de chorão-das-praias em jardins, a qual é feita em alguns locais por desconhecimento da legislação que o proíbe.

A educação e a sensibilização de todos os cidadãos são essenciais para impedir a disseminação de chorão-das-praias e estimular a utilização de espécies de plantas ornamentais sem potencial invasor.

Apostar no bom estado de conservação de ecossistemas dunares e restauro dos que foram alterados/ intervencionados, ajudará a evitar o estabelecimento e a expansão desta planta invasora.


Controlo físico

Arranque manual (metodologia preferencial)
. Nos substratos arenosos, onde é mais frequente, o arranque é fácil em qualquer altura. Em substratos mais compactados, o arranque deve ser realizado na época das chuvas de forma a facilitar a remoção do sistema radicular. Deve garantir-se que não ficam fragmentos de maiores dimensões no solo, os quais enraízam facilmente originando novos focos de invasão. Quando forma grandes "tapetes" torna-se mais fácil à medida que se arranca ir enrolando os "tapetes", de forma a diminuir a dispersão de pequenos fragmentos que podem enraizar e dar origem a novas plantas.
Depois de arrancados devem ser removidos para local “seguro”, onde se deixam a secar, preferencialmente cobertos com plástico preto de forma a acelerar a sua destruição/degradação. Alternativamente, podem deixar-se no local mas com as raízes voltadas para cima, sem qualquer contacto com o substrato.

Ensombramento/ mulching tem sido testado em algumas zonas (ver LIFE Ilhas Barreira) com resultados preliminares que apontam para eficácia do método em sistemas dunares, com redução do tempo de aplicação e dos custos de controlo (quando comparado com arranque), diminuindo o número de rebentos, e permitindo a recuperação de habitats altamente sensíveis."