Biodiversidade



Pedro1993

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7 Jan 2014
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SÃO 70 AS ESPÉCIES DE AVES QUE ESTÃO A CHEGAR A PORTUGAL

As andorinhas começaram a chegar a Portugal em Janeiro, mas os cucos só estão de regresso ao país com o início da Primavera, em Março. Já o rouxinol-do-mato costuma chegar apenas em Maio, mais próximo do calor do Verão.

São cerca de 70 as espécies de aves estivais que ocorrem em Portugal, explica Carlos Godinho, coordenador do projecto Chegadas, da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).

Chegam entre o final do Inverno, como as andorinhas que se começam a ver e ouvir entre Janeiro e Fevereiro, e o final de Maio, como os rouxinóis-do-mato. Depois, quando termina o Verão e começa o Outono, rumam para locais mais quentes.

Com 68 observações registadas, são as andorinhas-das-chaminés a espécie estival que tem sido mais observada, de acordo com o último relatório publicado do projecto Chegadas, relativo a 2012. Nesse mesmo ano, seguiram-se os cucos-canoros (57), o andorinhão-preto (54), o abelharuco (53) e o milhafre-preto (48).



Andorinhões-pretos. Foto: Keta / Wiki Commons

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O rouxinol-comum chega a Portugal em Março. Foto: Freibeck / Wiki Commons

http://www.wilder.pt/seja-um-naturalista/sao-70-as-especies-de-aves-que-estao-a-chegar-a-portugal/




O casal de falcões peneireiros (falco tinnunculus) Zuzu e Margarida estão de volta à janela da sua amiga Maria.
28.03.2016 - Amadora
 
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Thomar

Cumulonimbus
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19 Dez 2007
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Recife natural gigante alberga 800 espécies e alga protegida Beleza subaquática junta-se ao valor biológico e geológico
de linha de costa submersa com sete milhas náuticas.

Por Rui Pando Gomes

É um paraíso para biólogos marinhos e mergulhadores e serve de casa a mais de 800 espécies, entre elas uma alga protegida a nível internacional.
O recife natural da baía de Armação de Pera prolonga-se por sete milhas náuticas (cerca de 12 quilómetros) e é considerado um dos maiores em Portugal.
A beleza subaquática foi apresentada recentemente na BTL - Feira Internacional de Turismo, em Lisboa, e está a ter cada vez mais procura por parte de investigadores e turistas estrangeiros. Este recife natural, segundo os biólogos marinhos, terá sido criado há cerca de 30 mil anos, após a subida das águas do mar, que cobriram toda a antiga linha de costa. "É um local com um interesse científico enorme, que continua intacto, sem nenhuma intervenção humana", explicou ao CM João Silva, biólogo do Centro de Ciência do Mar (CCMAR), instalado na Universidade do Algarve. O recife cruza debaixo de água três concelhos: vai desde o Farol de Alfanzina, no concelho de Lagoa, até à ponta da Galé, em Albufeira, ocupando toda a baía de Armação de Pera, Silves.
Recentemente foram identificadas novas espécies com valor científico, que se mistura com o interesse turístico. "A ciência e o turismo podem desenvolver actividades em conjunto, que podem contribuir para a preservação dos habitats que existem no local", garante o especialista do CCMAR. A riqueza biológica e geológica junta-se assim à beleza procurada por mergulhadores. "Já temos mais de duas mil horas de acompanhamento de equipas de investigação", revelou ao Correio da Manhã Miguel Rodrigues, da empresa de mergulho Divespot, que considera que o recife de Armação de Pera "é um paraíso para os mergulhadores e está nos cinco melhores locais de mergulho de Portugal continental".​

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/...te_alberga_800_especies_e_alga_protegida.html
 

Pedro1993

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7 Jan 2014
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VENENO MATOU 150 ANIMAIS PROTEGIDOS EM DEZ ANOS EM PORTUGAL

O veneno é uma arma usada há milhares de anos numa guerra contra os animais selvagens. De 2003 a 2014 morreram 145 indivíduos de espécies protegidas em Portugal. A lince Kayakweru morreu no mês passado. Ricardo Brandão, do Programa Antídoto, espera que não tenha sido em vão.

As razões são várias mas o resultado é sempre o mesmo. Um pouco por todo o país há veneno escondido nos campos e nas cidades e a morte surge mais ou menos rápida, mas sempre dolorosa.

De 1992 a 2014 morreram envenenados 233 indivíduos de espécies protegidas em Portugal, segundo dados do Programa Antídoto, plataforma que reúne 29 entidades para combater o uso ilegal de venenos. No topo desta lista surgem 77 grifos, 29 lobos e 21 milhafres-reais. Mas também morreram ginetas, abutres-pretos, britangos, águias-reais, águias-d’asa-redonda e cegonhas-brancas.

Nos últimos dez anos (2003 a 2014) foram registados 475 casos de envenenamento de animais em Portugal com um total de 1534 animais mortos. Destes, 145 são de espécies protegidas; 115 são espécies cinegéticas.

“Nas zonas onde há carnívoros, como o lobo-ibérico, o veneno é uma perseguição directa para proteger o gado. Isto acontece mais no Minho e em Trás-os-Montes. Já na Beira Interior e no Alentejo é mais pela gestão cinegética e os iscos são colocados para matar raposas e sacarrabos”, explica à Wilder.

Kayakweru, a fêmea de lince-ibérico encontrada morta na zona de Mértola a 12 de Março, morreu envenenada mas Ricardo Brandão acredita que o isco não era para ela. “Não tenho certezas, mas diria que neste caso, e tendo em conta a zona, há uma grande probabilidade de ter sido veneno para raposas e sacarrabos.”

http://www.wilder.pt/historias/veneno-matou-150-animais-protegidos-em-dez-anos-em-portugal/
 

Pedro1993

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7 Jan 2014
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Abate de Árvores Injustificado em Bencanta - Coimbra
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A Quercus foi surpreendida pelas notícias, em jornais regionais, que ilustram o abate de árvores em Bencanta, Coimbra, entre a linha férrea e a via rápida em frente à Escola Superior Agrária de Coimbra.

A autoria da destruição dos plátanos com várias décadas, é da Infraestruturas de Portugal (IP), sem que se conheça a devida fundamentação. Contudo, ao que sabemos que a IP não apresentou até ao momento nenhum estudo público que aferisse do perigo destas árvores para as suas estruturas. Ou seja, a IP abate árvores aparentemente estáveis e saudáveis com o argumento precário da existência de risco. Técnicos florestais, sócios da Quercus, deslocaram-se ao local e não encontraram quaisquer indícios de patologias que pusessem em causa a estabilidade das árvores. Não se conhecem, pois, razões de fundo que fundamentem a decisão de avançar com os abates.

Trata-se um princípio lamentável que em última instância levaria ao abate de todas as árvores junta a estruturas edificadas e com valor patrimonial. Se a IP identificou algum perigo para a segurança das estruturas deveria, segundo a Quercus, apenas ter efetuado uma simples poda cirúrgica que não implicasse o abate total das árvores.

Infelizmente, a IP foi excessivamente expedita e o mal já está feito: as árvores, que têm estado ali há muitas décadas, desapareceram... Aquelas árvores emprestavam beleza paisagística ao local, fornecendo sombra e oxigénio aos peões e ciclistas passantes, fornecendo abrigo a aves bem como servindo de barreira à poluição sonora e atmosférica da via rápida rodoviária contígua.

Parece, pois, manifestamente exagerada esta "guerra preventiva" às árvores. A Quercus reclamou junto da IP solicitando-lhe uma justificação oficial mas ainda não teve resposta por parte daquela. A IP apesar de ser uma entidade que no seu site afirma ter posições ambientais na prática realiza estes abates que a Quercus considera arbitrários, excessivos e infundados.

http://www.quercus.pt/comunicados/2...-de-arvores-injustificado-em-bencanta-coimbra

É assim que o nosso país vai evoluir, mas infelizmente para pior.
 
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DaniFR

Cumulonimbus
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21 Ago 2011
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Passei no outro dia na Via Rápida e fiquei bastante surpreendido com o abate desses plátanos, sem qualquer justificação.
Para quem não conhece, este plátanos estão entre a EN341( Via Rápida de Taveiro), na zona de Bencanta (mesmo em frente à Escola Agrária, onde está instalada a EMA do IPMA), e a linha do Norte

https://goo.gl/maps/BMWbh4huGfn

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O responsável pelo abate das árvores, são as Infraestruturas de Portugal (ex-REFER) que anda a fazer a renovação da linha do norte entre Alfarelos e a Pampilhosa.
Agora quero ver o que é que vão fazer àquele local, provavelmente vai ficar a ganhar silvas, em vez de aproveitarem as árvores e requalificarem o espaço.
 

Pedro1993

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7 Jan 2014
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Continua o arboricídio..
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Esse plátanos embelezavam a vista e faziam de sebe "pára vento" e o que restam ainda na foto, devem de ter o mesmo destino dos restantes, que já estão prontos a carregar, lá vai mais alguém enriquecer pelos toros de lenha.
 

frederico

Furacão
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Nos últimos anos o negócio da lenha voltou a florescer, com a moda das lareiras a lenha nas moradias mais recentes...

E ninguém pega na madeira de eucalipto nem na de pinheiro...
 

Pedro1993

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Nos últimos anos o negócio da lenha voltou a florescer, com a moda das lareiras a lenha nas moradias mais recentes...

E ninguém pega na madeira de eucalipto nem na de pinheiro...

Do que eu vejo por aqui, os restos de lenha que ficam nos eucaliptais, quando os eucaliptos são vendidos, dava para alimentar muitas lareiras e recuperadores de calor, e são poucas as pessoas que aproveitam essa lenha para se aquecerem, mas que se ficar no chão pode servir de um verdadeiro rastilho aos incendios florestais.
 

DaniFR

Cumulonimbus
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Plátanos abatidos devido à segurança dos comboios

A infraestruturas de Portugal (IP) está a abater árvores de grande porte em Bencanta, Coimbra, por motivos de segurança da via ferroviária do Norte, disse ontem a empresa. O corte de árvores junto à Linha do Norte em Bencanta «tem como único objectivo garantir as condições de segurança e circulação ferroviária», garante a empresa, depois de a Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza), como ontem noticiámos, ter considerado estes abates «arbitrários, excessivos e infundados». A existência de árvores, essencialmente plátanos, de grande porte, naquela zona, junto à ferrovia, «pela permanente ocorrência de queda de folhas e galhos na linha, representa um risco para a segurança de pessoas e bens que utilizam esta infraestrutura», sustenta a IP, numa nota de Imprensa.

Diário de Coimbra

Os plátanos já estão ali há tantos anos e nunca houve nenhum acidente relacionado com a perda de aderência dos comboios aos carris ou devido a ramos na via. Qualquer dia lembram-se de cortar as árvores da Mata Nacional do Choupal, junto à ponte ferroviária

mqjnA7E.jpg
 
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Pedro1993

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Mais uma triste notícia relacionada com o nundo animal, quando é que nós humanos começamos a mudar as nossas "pequenas" mentalidades... um dia já poderá ser tarde demais, e depois o mais certo é já não haver volta a dar.