Isso faz sentido. No entanto é minha convicção que se não é presente a sua localização pelo menos no passado já foi no edifício localizado à esquerda imediatamente à entrada do parque, o qual claramente tem uma guarita de Stevenson no topo: Bing Bird's Eye View >> GMaps >>
Não me parece que seja esse local, alias basta ver os dados de temperatura minima que a estação está instalada numa area de inversão, ou seja exactamente junto à estrada florestal. Apesar de os dois locais serem próximos devem ter registos de temperatura bem diferentes.
Não sei se este é o tópico adequado ou se isto deveria estar antes nos tesourinhos deprimentes... se a administração assim achar, agradeço o trabalho de mudarem. Aqui vai: Num manual escolar de Ciências Naturais do 8.º ano, no Objetivo Geral 11 (Influência das catástrofes no equilíbrio dos ecossistemas), vem a seguinte informação sobre "tempestades": «É habitual distinguir as tempestades de acordo com a área geográfica de ocorrência por: Tufão: é a nomenclatura utilizada para as tempestades de maior intensidade que ocorrem no Oceano Pacífico Noroeste (região oeste dos EUA, Japão e China). Furacão: é a nomenclatura utilizada para as tempestades no Oceano Atlântico norte (Caraíbas, região leste dos EUA e Golfo do México). Ciclones tropicais: ocorrem no sul do Pacífico e Índico.» Bem, aquela do Oceano Atlântico norte parte-me todo. E depois aquela dos Ciclones tropicais... Os tufões e os furacões também o são, não é? (a pessoas lê tanta asneira que chega a uma altura já nem consegue raciocinar). E o próprio conceito de "distinguir as tempestades..." Enfim! Isto parece-me grave. Apesar de ser informação exclusiva para o professor, a que os alunos não têm acesso, reconheço que a maior parte do professores de Ciências Naturais/Biologia e Geologia, infelizmente, não percebe nada de Meteorologia e são capazes de aceitar passivamente aquela informação e transmiti-la aos alunos... Agradeço comentário, em especial dos mais entendidos no assunto, pois sinto-me na obrigação de contactar a editora. Mas para isso quero estar 100% seguro das correções que têm que ser introduzidas. Obrigado desde já!
Eu também não gosto das definições, mas, aparentemente basearam-se na informação disponibilizada nesta página em ipma: https://www.ipma.pt/pt/educativa/fenomenos.meteo/index.jsp?page=ciclone.tropical.xml O correto seria explicar que furacão e tufão são o mesma coisa, sendo ambos ciclones tropicais (com origem na faixa de latitude dos trópicos), que evoluem de e para tempestades tropicais.
O livro está certo na generalidade*/**. E é importante abordar as diferenças não obstante serem a mesma coisa. Há coisas piores. Os EUA, por exemplo, não usam o sistema métrico. Algo muito mais significativo que a nomenclatura das tempestades. --- *Erro 1: É falso: http://www.aoml.noaa.gov/hrd/tcfaq/A3.html Tufão Cat. 1, 2 e 3; Super-Tufão Cat. 4 e 5. Há que ter em atenção que esta escala é usada pelos Japoneses e Americanos fruto do Joint Typhoon Warning Center: https://pt.wikipedia.org/wiki/Joint_Typhoon_Warning_Center Internamente os Japoneses usam outra escala: https://www.facebook.com/Okinawatyphoonpics/notes https://en.wikipedia.org/wiki/Tropical_cyclone_scales Mas para todos os efeitos os ocidentais usam a escala do JTWC. **Erro 2: E Pacífico Central
Observando a tabela que consta na seguinte ligação, consegue-se perceber como estas nomenclaturas funcionam: EN: https://en.wikipedia.org/wiki/Tropical_cyclone#Hurricane_or_typhoon PT: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclone_tropical#Classifica.C3.A7.C3.B5es_de_intensidade E nesta ligação está a explicação para a origem dos nomes: furacão (hurricane) e tufão EN: https://en.wikipedia.org/wiki/Tropical_cyclone#Origin_of_storm_terms PT: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclone_tropical#Origem_dos_termos_usados_em_ciclones_tropicais PS: Para os Wikipedia haters, certamente se encontra outras fontes com a informação, por exemplo verificando a bibliografia que deu origem ao texto colocado na Wikipedia.
Ola bom dia... Sou um bocado novata nestas coisas da meteorologia, mas como é um tópico que me interessa bastante tenho estudado por conta própria, principalmente de trovoadas. Gostaria de esclarecer algumas dúvidas sobre a formação das mesmas. Porque razão quando há a passagem de uma frente fria nem sempre há ocurrência de trovoadas? Factores necessarios para a sua formação (portugal- litoral)? Obrigada ☺
Olá Stormy. Antes de mais peço desculpa pela minha ignorância e pelo incómodo, e devo também dizer que tenho apreciado muito o trabalho que têm feito no BestWeather. Ao ler a previsão para segunda-feira fiquei sem perceber como é que o vento seco de leste consegue acentuar o gradiente de humidade na média troposfera. Porque do pouco que sei quando o vento é de leste baixa de forma drástica a humidade relativa mas isto é à superfície, em altura tem outro comportamento? Como se processa esse comportamento? O que é facto é que na segunda feira teve de haver bastante humidade relativa em altura para gerar todas aquelas células. O gradiente de temperatura que cita na previsão é o chamado gradiente adiabático certo? Mas e porque é que o vento de leste seco produz um maior gradiente adiabático? Porque o vapor de água tem a capacidade de reter mais energia e como tal a temperatura desce mais em ar mais seco? Embora não tenha a ver com a previsão em si, mas talvez com assunto em questão, quando andei a pesquisar acerca das minhas dúvidas anteriores, li que o arrefecimento adiabático do ar ocorre quando uma parcela de ar sobe e arrefece devido à sua expansão interna, que é resultado da redução de pressão. A questão aqui é perceber como é que essa expansão interna das particulas de ar provoca um arrefecimento da mesma, pelo que se me pudesse elucidar melhor a este respeito agradecia. Agradeço a atenção e o tempo perdido, e mais uma vez peço desculpa pela minha ignorância